História e Cultura das Artes Módulo IV A Cultura da Catedral A ARQUITECTURA GÓTICA PORTUGUESA
ÍNDICE O Gótico Introdução da Arte Gótica em Portugal Séc. XII-XIII: Arte Gótica em Portugal Séc. XIII-XIV: O Gótico Inicial Séc. XIV-XV: O Florescimento do Gótico Bibliografia
Gótico - estilo arquitectónico caracterizado pela forma ogival das abóbadas e dos arcos. O estilo gótico distingue-se: Esteticamente, procurou-se uma leveza, verticalidade e uma abundante e natural luminosidade interior. Fonte: Cadernos de História da Arte nº5 - Porto Editora Tecnicamente, surgiram várias inovações, como a introdução abundante dos vitrais, nas rosáceas e janelas que percorriam toda a fachada, permitindo a iluminação natural das naves.
Introdução da arte gótica em Portugal Três importantes particularidades da arquitectura gótica portuguesa: O seu desenvolvimento tardio, pelo facto da situação de guerra e pela exiguidade de recursos que o reino dispunha na altura para investir numa arte cara e sofisticada. Uma arte monástica e rural e não episcopal e urbana, pois foi a mando de abades e monges que se construíram as igrejas monásticas que serviam os seus mosteiros e conventos. A maior simplicidade e pobreza do gótico português que, embora seguindo, nos princípios técnicos e estéticos, o gótico internacional de origem francesa, se apresentou sempre prolixa e rica.
Séc. XII- XIII- Arte gótica g em Portugal Construção da Abadia de Alcobaça: Possui características arquitectónicas como barroco, o românico e o gótico g inicial. Encontramos nesta construção elementos pertencentes ao gótico, g como a rosácea que permite uma grande luminosidade natural no interior, dando uma sensação de profundidade e verticalidade. Fonte: Cadernos de História da Arte nº5 Porto Editora Impulso das abóbadas badas suportadas pelos pilares com colunas adossadas aos muros laterais dotados de contrafortes exteriores.
Construção do Claustro da Sé de Coimbra: Arcadas de duas alas, apenas com piso térreo, t com era comum no período gótico. g No seu interior ressalta a sua robustez, com cruzeiros volumosos a saírem dos maciços dos pilares e de mísulas m apoiadas em colunelos adossados à parede interior. Os fechos dos arcos estão a alturas desiguais, impedindo o lançamento amento da espinha. Fonte: Caderno de História da Arte nº5 - Porto Editora
Séc. XIII-XIV XIV-O O gótico g Inicial Sé de Évora Fonte: Cadernos de História da Arte nº5 Porto Editora De fundação românica, denuncia-se por: Grandes rosáceas donde a luz brota a jorros. As suas torres são desiguais devido ao volume e à morosidade da obra. Janelas e terminações cónicas e escamadas dos seus torreões.
Convento de Santa Clara a-velha em Coimbra: Fonte: Cadernos de História da Arte nº5 Porto Editora Uma das poucas obras desta época que se encontra totalmente abobadada. Nas paredes laterais rasgam-se amplas frestas de dois lumes e três rosáceas, introduzindo uma luminosidade interior. Parece baixa e comprida, de tipo românica, mas tem uma elevação muito superior á comum das outras igrejas, apenas se encontra soterrada.
Séc. XIV-XV-O florescimento do gótico Mosteiro da batalha Na nave central da igreja é possível visualizar a estrutura geométrica das rosáceas, no seu interior o que sobressai é o esplendor dos vidros policromados. A iluminação interior ampliou os espaços, clarificando as volumetrias, dando uma impressionante sensação de verticalidade e profundidade. Fonte: Cadernos de História da Arte nº5 Porto Editora Distingue-se o corpo longo da igreja, de três naves, transepto e cabeceira tripla. Fonte: Cadernos de História da Arte nº5 Porto Editora
BIBLIOGRAFIA Cadernos de História de Arte nº5 _ Porto Editora
Questionário: Em que período está compreendida a arquitectura gótica em Portugal: séc. XV até XVII séc. XVI até XVIII séc. XII até XV A arquitectura gótica portuguesa definia-se como: Episcopal e urbana Monástica e rural Monástica e urbana
Um dos elementos inovadores da arte gótica são as rosáceas, que permitem uma grande luminosidade interior. Dando-nos uma sensação de: Profundidade e verticalidade Rudeza e espessura Horizontalidade e exuberância O corpo da igreja do Mosteiro da Batalha, distingue-se por: Uma nave, transepto e cabeceira tripla Três naves, transepto e cabeceira tripla Três naves e cabeceira simples