PROCEDIMENTO EPI MÍNIMOS NA ÁREA PORTUÁRIA. Todas as entidades cujos colaboradores executem trabalhos na área portuária.



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Transcrição:

Página: 1 de 5 SUMÁRIO: APLICAÇÃO: Definição dos Equipamentos de Protecção Individual (EPI) mínimos a usar nos vários locais das áreas portuárias dos Portos de Leixões e Viana do Castelo. Todas as entidades cujos colaboradores executem trabalhos na área portuária. DISTRIBUIÇÃO: Todos os trabalhadores das entidades a quem se aplica este procedimento. 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Na Política de Sustentabilidade da APDL um dos compromissos definidos é a promoção e incentivo da segurança no trabalho, em todas as actividades que se realizem na área portuária. Para a concretização deste compromisso é fundamental o envolvimento activo dos stakeholders directos, ou seja, dos concessionários e colaboradores que desempenham a sua actividade, ou se deslocam, aos Portos de Leixões e de Viana do Castelo. No sentido de dar resposta a este propósito, com a colaboração dos stakeholders directamente envolvidos, foi elaborado o presente procedimento que estabelece os Equipamentos de Protecção Individual (EPI) mínimos a utilizar nos vários locais da área portuária. 2. DEFINIÇÕES E SIGLAS Para efeitos do presente Regulamento, considera-se: Equipamentos de protecção individual (EPI) Siglas Utilizadas: EPI - Equipamentos de protecção individual SHST Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua saúde (artº 3º do Decreto-Lei nº 348/93, de 1 de Outubro). Neste conceito também se engloba o vestuário vulgar de trabalho e uniformes desde que os mesmos possuam características de alta visibilidade. 3. CARACTERÍSTICAS DOS EPI Todo o EPI deve: a. Estar conforme com as normas aplicáveis à sua concepção e fabrico em matéria de SHST. b. Ser adequado aos riscos a prevenir e às condições existentes no local de trabalho, sem implicar por si próprio um aumento de risco. c. Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador. d. Ser adequado ao seu utilizador e constituir, sempre que tecnicamente possível, o mínimo embaraço ou obstáculo aos seus movimentos e destreza. e. Ser de uso individual (salvo em casos excepcionais, onde se deverá garantir a salvaguarda das condições de saúde e higiene de cada trabalhador). f. Ser compatível com o tipo de trabalho e com outros EPI que seja necessário utilizar em simultâneo. g. Estar limpo e em bom estado de conservação. h. Sempre que possível, ter a identificação da empresa (sobretudo o vestuário de alta visibilidade). As entidades devem assegurar que os seus trabalhadores: a. Utilizam os EPI apenas para a finalidade a que se destinam e de acordo com a natureza das actividades desenvolvidas, bem como dos factores de riscos existentes. b. Cumpram as determinações sobre o uso adequado, guarda e conservação dos EPI. c. Têm os EPI em boas condições de limpeza e utilização.

Página: 2 de 5 4. DESCRIÇÃO DO Os EPI mínimos que devem ser utilizados aquando da deslocação às diferentes zonas dos Portos de Leixões e Viana do Castelo estão definidos nas tabelas seguintes. Convém salientar que, em função das tarefas a executar, podem ser necessários outros EPI previstos na legislação vigente. Por outro lado, deverão ser atendidas as regras específicas existentes nas zonas concessionadas de cada Porto e o tipo de actividades a desenvolver. Tabela 1 - Porto de Leixões Tabela 2 - Porto de Viana do Castelo REFª ÁREA / LOCAL DE OPERAÇÃO PORTUÁRIA EPI INDICADOS (mínimo) REFª Via de cintura portuária (VCP) --- Área Portuária, restantes locais TCN, Terminal de Contentores Norte B - C ÁREA / LOCAL DE OPERAÇÃO PORTUÁRIA Via de circulação interna e externa Área Portuária, restantes locais Doca de Recreio Doca 1 Norte, Terminal RO-RO A Porto Comercial Doca 1 Norte, Carga Geral Doca 2 Norte, Carga Geral Doca 4 Norte, Terminal Cerealífero (Carga Geral ) G D E Cais do Bugio Cecisa Galp TCS, Terminal de Contentores Sul F Secil Doca 2 Sul, Carga Geral Doca 1 Sul, Carga Geral K H - I Porto de pesca/ Armazéns de Aprestos West Sea / Enerconpor Doca 1 Sul, Terminal de Cimentos J Lankorst Euronete Molhe Sul, Terminal Multiusos - contentores Molhe Sul, Terminal Multiusos - carga geral Terminal Petroleiro Molhe Sul, REPSOL e Melaços Escritórios de apoio à actividade portuária Edifício da Portaria única (*) A verificar M L Edifício Administrativo Edifício Pilotos EPI INDICADOS (mínimo) (*) A verificar (*) A definição dos EPI deve ser articulada com a entidade concessionária. -- Terminal de Cruzeiros Doca 1 Norte, Terminal de Passageiros Marina -- Esta informação encontra-se mapeada nas Figuras 1 e 2, que se encontram em anexo. Legenda: Vestuário de alta visibilidade Protecção obrigatória da cabeça Colete Salva-vidas Protecção obrigatória dos pés Protecção obrigatória dos ouvidos Protecção individual obrigatória contra quedas

Página: 3 de 5 5. TRABALHADORES ABRANGIDOS Este procedimento abrange a totalidade dos trabalhadores que desenvolvem a sua actividade no porto de Leixões e de Viana do Castelo (trabalhadores dos terminais, trabalhadores portuários, agentes de navegação, prestadores de serviços externos, peritagem e superintendência, fornecedores de mantimentos e combustíveis, etc). No entanto, existem situações particulares para as quais apenas será obrigatória a utilização de vestuário de alta visibilidade, nas áreas de operação portuária assinaladas a amarelo, desde que as pessoas não intervenham na operação. Alguns exemplos de situações particulares são agentes de navegação, despachantes, camionistas, bem como as entidades oficiais (polícia marítima, polícia judiciária, alfândega, GNR, SEF, capitania, sanidade de fronteiras, etc.). Os eventos oficiais a realizar nos portos (dia do porto, visitas oficiais, inaugurações, etc.) terão regras específicas, a definir caso a caso. 6. CONTROLO Dentro das áreas concessionadas, o controlo do uso dos EPI adequados deverá ser efectuado pelo concessionário, sem prejuízo da intervenção da APDL, ou de outros agentes da autoridade com competência legal nesta matéria. Fora das áreas concessionadas esse controlo é efectuado pela APDL. A não utilização dos EPI mínimos definidos no presente procedimento determina o afastamento do trabalhador até que esteja devidamente equipado. O incumprimento reiterado do presente procedimento implicará a interdição de acesso ao recinto portuário, sem prejuízo de outra acção disciplinar. A não utilização ou a recusa de utilização dos EPI definidos constitui violação do dever de obediência e é passível de procedimento disciplinar por parte da respectiva entidade patronal. As situações de não conformidade detectadas por qualquer entidade a quem se aplique o presente procedimento, devem ser de imediato comunicadas à APDL, que tomará as devidas diligências.

Página: 4 de 5, ANEXO 7. ANEXO I FIGURA 1 (MAPA DO PORTO - LEIXÕES)

Página: 5 de 5, ANEXO 8. ANEXO II FIGURA 2 (MAPA DO PORTO VIANA DO CASTELO)