RESOLUÇÃO Nº 1.186. b) outros títulos nominativos, mantidos sob a forma escritural na instituição financeira emissora/aceitante;



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1 RESOLUÇÃO Nº 1.186 O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada nesta data, tendo em vista o disposto no art. 3º, 2º, do Decreto-lei nº 1.494, de 07.12.76, no art. 7º, 2º, do Decreto-lei nº 1.641, de 07.12.78, no art. 3º do Decreto-lei nº 2.027, de 09.06.83, e nos arts. 43, incisos I, II e III, e 51 da Lei nº 7.450, de 23.12.85, com as modificações introduzidas pelo art. 16 do Decreto-lei nº 2.284, de 10.03.86, e pelo art. 1º do Decreto-lei nº 2.287, 23.07.86, R E S O L V E U: I - Estabelecer que, para efeito do disposto no art. 7º do Decreto-lei nº 1.641, de 07.12.78, o valor dos "rendimentos reais" produzidos por títulos de crédito e depósitos a prazo fixo com ou sem emissão de certificados, com juros nominais prefixados, será igual ao rendimento nominal total do título ou depósito. II - Fixar em 25% (vinte e cinco por cento) a alíquota do Imposto de Renda na fonte incidente sobre o valor dos "rendimentos reais", de que trata o item anterior. III - Fixar em 25% (vinte e cinco por cento) a alíquota do Imposto de Renda na fonte prevista no art. 39, 1º, da Lei nº 7.450, de 23.12.85, com a redação dada pelo art. 1º do Decreto-lei nº 2.287, de 23.07.86. IV - As alíquotas previstas nos itens II e III desta Resolução serão reduzidas para 15% (quinze por cento) quando o beneficiário do rendimento se identificar, nas seguintes situações: a) depósitos a prazo, sem emissão de certificado, e títulos nominativos, não transferíveis por endosso; b) outros títulos nominativos, mantidos sob a forma escritural na instituição financeira emissora/aceitante; c) debêntures nominativas, mantidas sob a forma escritural em instituição autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários a prestar este serviço; d) títulos registrados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) ou na Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP). V - Não será permitida a emissão física dos papéis referidos nas alíneas "b" e "c" do item anterior ou a baixa do registro dos títulos na CETIP, quando beneficiados com alíquota reduzida. VI - A redução da alíquota do Imposto de Renda na fonte prevista no item IV deste Normativo aplicar-se-á aos rendimentos produzidos por títulos emitidos e por depósitos efetuados a partir da vigência desta Resolução e, em relação a títulos e depósitos com taxas flutuantes (variáveis), a partir do primeiro reajuste das referidas taxas após essa mesma data.

2 VII - O resgate dos depósitos e títulos previstos nas alíneas "a" e "b" do item IV desta Resolução, será efetuado obrigatoriamente por crédito em conta corrente mantida pelo investidor em instituição financeira, sociedade corretora ou sociedade distribuidora, ou mediante cheque cruzado, nominativo, para depósito obrigatório em conta do investidor. VIII - Definir como operação financeira de curto prazo a aquisição e subseqüente transferência ou resgate de títulos ou valores mobiliários, efetuado em prazo igual ou inferior a 56 (cinqüenta e seis) dias, ressalvadas as operações: (LBC); a) de aquisição e subseqüente transferência ou resgate de Letras do Banco Central b) nas quais intervenha, como parte vendedora, instituição financeira, sociedade de arrendamento mercantil, sociedade corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários; c) de resgate de aplicações próprias das instituições citadas na alínea anterior. IX - Fixar as seguintes alíquotas do Imposto de Renda na fonte incidente sobre os rendimentos das operações referidas no item anterior: Prazo entre a aquisição e...alíquota do a transferência ou resgate...ir na fonte até 28 dias...60% de 29 a 42 dias...50% de 43 a 56 dias...45%. X - Fixar em 40% (quarenta por cento) a alíquota do Imposto de Renda na fonte incidente sobre o ganho de capital auferido na cessão ou liquidação de títulos, obrigações ou aplicações de renda fixa. XI - Havendo incidência do Imposto de Renda na fonte em operações financeiras de curto prazo, não incidirá o imposto de que trata o item anterior. XII - Excluir da incidência do Imposto de Renda na fonte os rendimentos produzidos por depósitos a prazo realizados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil em bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento e sociedades de crédito imobiliário, observados os termos do item III da Resolução nº 1.102, de 28.02.86, e do item I da Resolução nº 1.111, de 19.03.86. XIII - Excluir da incidência do Imposto de Renda na fonte, previsto no art. 40 da Lei nº 7.450, de 23.12.85, o ganho de capital auferido por instituições financeiras, sociedades de arrendamento mercantil e sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários na cessão ou liquidação de títulos, obrigações ou aplicações de renda fixa. XIV - A exclusão prevista no item anterior somente se aplicará a cessões e liquidações de títulos, obrigações e aplicações realizadas mediante: a) crédito dos respectivos valores em conta de reservas no Banco Central ou em conta corrente mantida pela instituição beneficiária em instituição financeira, sociedade corretora

3 ou sociedade distribuidora, ou ainda, mediante cheque cruzado, nominativo, para depósito obrigatório em conta da beneficiária; b) manifestação escrita da instituição possuidora de títulos, obrigações ou aplicações ao portador, declarando sua titularidade. XV - Ficam excluídos da base de cálculo do Imposto de Renda na fonte de que tratam o art. 7º do Decreto-lei nº 1.641, de 07.12.78, e o art. 39 da Lei nº 7.450, de 23.12.85, os rendimentos e o deságio concedido na primeira colocação de: a) títulos públicos, emitidos a partir da vigência desta Resolução; b) Títulos da Dívida Agrária (TDA), emitidos a partir da vigência desta Resolução; c) Obrigações do Tesouro Nacional (OTN), de que trata a Resolução nº 1.075, de 26.12.85, e outros títulos públicos a elas equiparados, emitidos antes da vigência desta Resolução. XVI - Excluir da base de cálculo do Imposto de Renda na fonte de que trata o art. 7º do Decreto-lei nº 1.641, de 07.12.78, o deságio concedido na primeira colocação de debêntures nominativas - não transferíveis por endosso, escriturais ou registradas e negociadas na CETIP -, sem cláusula de repactuação, com prazo mínimo de 1 (um) ano, emitidas a partir da vigência desta Resolução. XVII - O disposto no item anterior aplicar-se-á às debêntures de que trata o Decreto-lei nº 2.133, de 26.06.84, a partir da primeira repactuação ocorrida na vigência desta Resolução, desde que adaptadas às condições estabelecidas no item anterior. XVIII - Fica reduzida para 15% (quinze por cento) a alíquota do Imposto de Renda na fonte incidente sobre o ganho de capital auferido, a partir de 01.10.86, na cessão ou liquidação: a) dos títulos mencionados nas alíneas "a" e "b" do item XV desta Resolução; b) das debêntures de que trata o item XVI desta Resolução; c) das debêntures com taxas flutuantes, sem cláusula de repactuação, quando atendam às condições fixadas na alínea "b" do item IV desta Resolução. XIX - O ganho de capital auferido na cessão ou liquidação de Letras do Banco Central permanece sujeito à alíquota de 40% (quarenta por cento), devendo a Secretaria da Receita Federal baixar normas para efeito de excluir, na apuração da base de cálculo, os rendimentos do título. XX - Excluir da incidência do Imposto de Renda, na fonte e na declaração, os rendimentos brutos produzidos a partir de 01.10.86, pelas Letras do Banco Central (LBC), limitados ao valor resultante da aplicação, sobre o valor nominal da Letra, da taxa média de juros definida na alínea "f" do item I da Resolução nº 1.124, de 15.05.86, correspondente ao período de permanência do título com o alienante.

4 XXI - Nas operações compromissadas, disciplinadas pela Resolução nº 1.088, de 30.01.86, a exclusão prevista no item anterior, limitar-se-á ao resultado líquido positivo apurado pela instituição habilitada. XXII - Excluir, a partir de 01.10.86, da incidência do Imposto de Renda na fonte o deságio concedido na primeira colocação das Letras do Banco Central (LBC). XXIII - A remuneração de operações de financiamento realizadas em bolsas de valores, inclusive as encerradas antecipadamente, está sujeita à incidência do Imposto de Renda na fonte, na forma dos itens VIII, IX, XI e XVIII, desta Resolução. XXIV - Consideram-se operações de financiamento para efeito do disposto no item anterior aquelas constituídas por compra à vista ou a futuro e venda a termo ou a futuro, realizadas pelo mesmo comitente e tendo por objeto ações da mesma espécie, classe, forma e companhia emissora, nas condições que vierem a ser determinadas pela Secretaria da Receita Federal, observado o seguinte: a) na apuração da base de cálculo do imposto serão excluídos os custos incorridos para obtenção da remuneração; b) o imposto incidirá quando do vencimento ou encerramento antecipado da operação nos mercados a termo e futuro de ações nas bolsas de valores e será retido na data da sua liquidação financeira, junto às bolsas; c) são contribuintes do imposto os vendedores nos mercados a termo e futuro de ações nas bolsas de valores, beneficiários dos rendimentos; d) são responsáveis pela retenção do imposto e pelo seu recolhimento as instituições autorizadas a operar no mercado de valores mobiliários e que tenham recebido diretamente a ordem de venda a termo ou a futuro. XXV - Ressalvadas as operações realizadas através da CETIP e as operações compromissadas, de que trata a Resolução nº 1.088, de 30.01.86, realizadas através do SELIC, nas cessões e liquidações de títulos, obrigações e aplicações de renda fixa será obrigatória a apresentação e retenção do documento de negociação pela instituição adquirente, liquidante ou resgatante, sendo que sua falta implicará no arbitramento do ganho de capital ou de curto prazo, de acordo com normas a serem baixadas pela Secretaria da Receita Federal. XXVI - O Banco Central do Brasil, a Secretaria da Receita Federal e a Comissão de Valores Mobiliários, no âmbito de suas respectivas competências, poderão adotar as medidas necessárias à execução do disposto nesta Resolução. XXVII - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos os itens nºs VIII e IX para aplicações efetuadas a partir de 01.10.86. XXVIII - Ficam revogados o item V da Resolução nº 103, de 10.12.68, as Resoluções nº 451, de 16.11.77, nº 503, de 20.12.78, nº 531, de 18.04.79, nº 1.077, de 26.12.85, nº 1.112, de 19.03.86, nº 1.155, de 23.07.86, e nº 1.166, de 25.07.86, e a Circular nº 1.053, de 06.08.86, bem como ficarão revogadas, a partir de 01.10.86, as Resoluções nº 1.106, de 04.03.86, e nº 1.125, de 15.05.86.

5 Brasília-DF, 4 de setembro de 1986 Fernão Carlos Botelho Bracher Presidente Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.