UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ



Documentos relacionados
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

CONSTA TAMBÉM: Modelo de currículo (para casos de o pesquisador não ter o Lattes ou Vítae).

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 046 / 2011

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 040 / 2011

Quanto aos objetivos TIPO DE PESQUISA

PROGRAMA DE APOIO A PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAS FACULDADES INTEGRADAS EINSTEIN DE LIMEIRA PAPIC- EINSTEIN

VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO PARECER CONSUBSTANCIADO Nº. 068/2011

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

CNPq CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ

CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO RECÉM-NASCIDO. Dra. Nivia Maria Rodrigues Arrais Pediatra - Neonatologista Departamento de Pediatria - UFRN

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador:

INFORMAÇÕES PARA S UBSÍDIAR POLÍTICAS DE S AÚDE

REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO. Estágio no exterior para alunos em intercâmbio

REGULAMENTO ESTÁGIO DE VIVÊNCIA I, II E III

Processo Seletivo. Para atuar em Equipe NASF. Vaga em Aberto e Formação de Cadastro Reserva

Normas para apresentação dos trabalhos

REGIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ANEXO I FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS EM CONSONÂNCIA AO EDITAL Nº 01/2015

Art. 2º A responsabilidade pelo cumprimento desta Instrução Normativa é da Gerência de Recursos Humanos ou equivalente.

Análise da assistência prestada ao binômio mãe e filho: do pré-natal até 01 ano de vida.

I FÓRUM DE PEDIATRIA DO CFM

CIÊNCIA E INFORMAÇÃO APOIO A PROGRAMAS DE CONSERVAÇÃO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senadora LÚCIA VÂNIA I RELATÓRIO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN COM GASTROSQUISE E ONFALOCELE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS FACULDADE DE FILOSOFIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO MESTRADO

Normas Gerais para Projetos de Pesquisa

Inquérito ao Emprego 2013

CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

EDITAL DO EMPREENDA ADMINISTRAÇÃO ULBRA TORRES

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa

Disposições preliminares

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE FARMÁCIA

Lição 5 Medidas Descritivas Medidas de Dispersão

Regulamento Interno Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Artes Visuais - Licenciatura e Bacharelado

Especialização em Fisiologia do Exercício - NOVO

PRODUÇÃO CIENTÍFICA DOS PESQUISADORES DA UEL, NA ÁREA DE AGRONOMIA: TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS DE 2004 A 2008.

ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Centro Universitário de Araraquara UNIARA

Avaliação dos resultados e demais produtos entregues pela empresa IMPOM Pesquisas e Inteligência Competitiva Ltda. relativos à pesquisa

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

NUTRIÇÃO NO PLANO NACIONAL DE SAÚDE Contributo da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica (APNEP)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

TOLERÂNCIA ZERO À NÃO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: TRABALHANDO COM MULTIPLICADORES. Vânia Montibeler Krause Coordenadora SCIH -HSC

EDITAL DO PROCESSO DE ADESÃO VOLUNTÁRIA À PARTICIPAÇÃO NO PROJETO DE CONSULTORIA PARA CERTIFICAÇÃO ISSO 9001 NA APAC DE NOVA LIMA

EDITAL INTERNO FAP Nº 001/2015 DISPÕE SOBRE A INSCRIÇÃO E SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE EM PSICOLOGIA/FAP

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE-FESURV FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL DE ESTÁGIO

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria de Acompanhamento Econômico Coordenação Geral de Transportes e Logística

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

PROJETO DE PESQUISA FINALIDADE TEMA ESCOLHA DO PROFESSOR ORIENTADOR GUIA SEGURANÇA NA COLETA DE MATERIAIS ESPAÇO PARA FICHAMENTOS

PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial

1 O Seminário do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Civil da UTFPR, Campus Pato Branco

Mestrados Profissionais em Ensino: Características e Necessidades

Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar. GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009

O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:

AUDITORIA INTERNA Secretaria de Educação

RESOLUÇÃO CADM 05/11, DE 28 DE MARÇO DE 2011

Edital para Concurso de Pôsteres do Portal de Periódicos da Capes (ano 2015)

Perturbações do Desenvolvimento

PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº /2012 Ticket s nº , e Revisado e atualizado em 21/11/2013

CRONOGRAMA DE TRABALHO DE CURSO DE 2016

Introdução. Ou seja, de certo modo esperamos que haja uma certa

UFRN/CCSA DCC CONSTRUINDO O SEU TCC PASSO A PASSO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE - CSS

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DO DIREITO DA FIB

EDITAL PPGENDO - 001/2016

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

O QUESTIONÁRIO NA PESQUISA CIENTÍFICA Anivaldo Tadeu Roston Chagas Mestre em Administração pela USP e professor da Universidade Católica de Campinas

EDITAL Nº 001/2015 ACESSO POR TRANSFERÊNCIA CURSO DE MEDICINA ENTRADA

CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA

ORIENTAÇÕES SOBRE CURSOS E ATIVIDADES DE EXTENSÃO DA USP

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Qualificação: Assistente Administrativo

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IT Instrução de Trabalho

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DE DOUTORADO

PCMSO. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL Em conformidade com o artigo 168 da CLT, lei 6514 de 22/12/77 e NR-7 de 30/12/94.

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DE DOUTORADO

Chamada MCTI/CNPq N 01/2016 Universal. Perguntas Mais Frequentes (FAQ)

MANUAL DE PROCESSOS EME01 - INTERNAR PACIENTE DO PRONTO SOCORRO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS

NORMAS DE ATRIBUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO TRANSPORTE ESCOLAR

Plano de Ensino PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA - CCE0292

Transcrição:

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP DADOS DO PROJETO DE PESQUISA Título da Pesquisa: A Dor em recém-nascidos e lactentes em uma Unidade de Terapia Intensiva Pesquisador: Eniva Miladi Fernandes Stumm Área Temática: Versão: 2 CAAE: 10728012.3.0000.5350 Instituição Proponente: Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ DADOS DO PARECER Número do Parecer: 177.690 Data da Relatoria: 21/12/2012 Apresentação do Projeto: Trata-se de projeto de trabalho de conclusão de curso de Enfermagem da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI. A pesquisa se caracterizará como um estudo quantitativo, descritivo, analítico, transversal, buscando responder a seguinte questão: quais os resultados obtidos com o uso de uma escala de avaliação de dor em neonatos e lactentes assistidos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica? A coleta de dados está prevista para ocorrer nos meses de janeiro e fevereiro de 2013; a análise dos dados, a apresentação do TCC e a entrega da versão final ocorrerá em março; a elaboração de artigo científico deverá ocorrer nos meses de março, abril e maio de 2013. Métodos: 1. Caracterização da Pesquisa A pesquisa a ser realizada caracteriza-se como quantitativa, descritiva, analítica, transversal. 2 População e amostra Participarão da pesquisa todos os recém-nascidos pré-termos, termos, pós-termos e lactentes, internados na UTINP, no período de coleta de dados, que ocorrerá nos meses de janeiro e fevereiro de 2013. Serão excluídos aqueles em que o responsável legal não concordar em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Estima-se que esse número seja em torno de 20 crianças.

Recém-nascidos pré-termo são aqueles que possuem idade gestacional inferior a 37 semanas e baixo peso, menor que 2.500 g constituem um grupo de risco devido à maior probabilidade de morbimortalidade. A prematuridade pode ser classificada em: pré-termo limítrofe, com idade gestacional de 35 a 36 semanas, pré -termo moderado, com idade gestacional de 31 a 34 semanas e pré-termo extremo, com idade gestacional 30 semanas. (VIEIRA E LINHARES, 2011). Tamez e Silva (2010) classificam o pré-termo aqueles bebês que nasceram com menos de 37 semanas de gestação, a termo, os que nasceram entre 37 e 42 semanas de gestação e pós-termo, os com mais de 42 semanas de gestação. A Sociedade Brasileira de Pediatria define "lactente" o bebê que se encontra no período de 1 mês a 1 ano de idade (12 meses); o termo "criança" ao grupo de 1 a 8 anos de idade. 3. Local da Pesquisa A pesquisa será realizada em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, da Associação Hospital de Caridade de Ijuí, na cidade de Ijuí, Rio Grande do Sul. Para uma maior compreensão do leitor foi feita uma breve caracterização da cidade, do hospital e da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. 4. Instrumentos de coleta de dados Pretende-se utilizar como instrumentos os seguintes: dados de identificação e sociodemográficos das crianças, os quais serão obtidos diretamente dos prontuários dos pacientes. Ressalta-se que o fato de obter dados nos prontuários das respectivas crianças, sujeitos da pesquisa, requer um Termo de Sigilo dos Pesquisadores. Além desse instrumento, será utilizada a Escala NIPS - Neonatal Infant Pain Scale, utilizada por Guinsburg et al (1997). A mesma foi protocolada e é utilizada pelos profissionais em uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital particular do município de São Paulo, por ser considerada a que melhor avalia a dor por dimensões múltiplas, em um estudo desenvolvido por Crescêncio, Zanelato e Leventhal (2009). Os dados que se pretende obter das crianças pesquisadas são os seguintes: idade gestacional, sexo, tipo de parto, apgar, peso, motivo da internação na UTINP; acesso venoso, sondagens, ventilação assistida; uso de antibioticoterapia, de vasopressores e de sedativos. A Escala NIPS refere-se à avaliação da dor das crianças pesquisadas, tomando por base os seguintes parâmetros comportamentais e fisiológicos: expressão facial, choro, respiração, braços, pernas e estado de consciência. A escala comportamental de dor NIPS foi desenvolvida por Lawrence e cols., em 1993, para avaliação da dor em RN. Utilizada para avaliação da dor em neonatos a termo e prematuros. Seu escore total pode variar de zero a sete (com pontuação de zero, um e dois). Para a pontuação

obtida têm-se os seguintes significados: zero, sem dor; um e dois, dor fraca; três a cinco, dor moderada; e seis a sete, dor forte. (FREITAS, PEREIRA E OLIVEIRA, 2012). 5. Período de coleta de dados/procedimentos Os dados referentes à pesquisa serão coletados nos meses de janeiro e fevereiro de 2013. Ressalta-se que os dados de identificação e sociodemográficos das crianças internadas serão coletados pela pesquisadora, já o uso da Escala NIPS será feito pela pesquisadora e pelos profissionais de enfermagem (enfermeiras e técnicos de enfermagem) que atuam na respectiva unidade. Os referidos profissionais serão orientados previamente, pela pesquisadora, com o objetivo de familiariza-los com o uso da Escala de Dor, em uma reunião da equipe de enfermagem da referida unidade. Essa ação se faz necessária pela periodicidade do uso da referida Escala, que será de 2 em 2 horas. Ressalta-se que a realização dessa pesquisa foi previamente socializada com a enfermeira coordenadora da respectiva unidade, a qual demonstrou interesse pela realização da mesma, o que se considera positivo para a sua viabilização. 6 Análise dos dados A referida etapa será realizada com o uso de estatística descritiva e auxilio do software estatístico SPSS. Segundo Gil (1999, p.168) a analise de dados implica em estabelecer categorias, codificar, tabular, analisar as estatísticas dos dados, avaliar as generalizações obtidas com os dados, inferências causais e interpretações dos dados. Assim será utilizada estatística descritiva, sendo os dados apresentados em forma de tabelas, figuras e medidas descritivas da escala (média, desvio padrão e coeficiente de variação), favorecendo a visualização e interpretação do leitor. Os dados serão apresentados em forma de tabelas e figuras. Serão construídas distribuições conjuntas de frequência e observadas, simultaneamente, duas variáveis do estudo, isto é, representação das variáveis em tabelas cruzadas, favorecendo identificar, com maior clareza, a relação entre as mesmas. Será realizado o teste p Qui-quadrado ( 2 ) para verificar a existência de associação entre as variáveis estudadas e analisadas. 7. Considerações éticas. Por se tratar de uma investigação com pessoas, foi solicitado à direção da Associação Hospital de Caridade de Ijuí - RS, autorização para realização da coleta de dados, a qual foi concedida. Após

autorização por essa instância, o projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa - CEP da Unijuí, com vistas à avaliação. Imediatamente, após aprovação do mesmo, será realizada a coleta de dados. Serão observados todos os preceitos éticos que envolvem uma pesquisa com pessoas, conforme Resolução 196/96 do Ministério da Saúde. Ressalta-se que os dados de identificação e sociodemográficos dos recém nascidos e lactentes, bem como dados referentes a aplicação da Escala NIPS, serão guardados por um período de cinco anos e após incinerados. Pretende-se também publicar os resultados obtidos com a pesquisa, em forma de artigo científico, em periódicos da área da saúde. Objetivo da Pesquisa: Objetivo geral - Avaliar a dor de recém-nascidos e lactentes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica por meio da aplicação de uma escala validada. Objetivos específicos - Caracterizar as crianças pesquisadas com as seguintes variáveis: idade gestacional, sexo, tipo de parto, apgar, peso, motivo da internação na respectiva unidade; acesso venoso, sondagens e ventilação assistida. - Caracterizar as crianças pesquisadas quanto ao uso de antibioticoterapia, de vasopressores e de sedativos. - Avaliar a dor de neonatos e lactentes com a aplicação da escala NIPS (Neonatal Infant Pain Scale), conforme as seguintes variáveis: expressão facial, posição das pernas e braços, choro, respiração e estado de alerta. - Associar a dor da criança com procedimentos técnicos realizados: punção venosa, aspiração oro traqueal, teste de glicemia capilar periférico, punção lombar, dentre outros. Avaliação dos Riscos e Benefícios: Riscos: Quanto ao uso da Escala, os riscos estão relacionados a possíveis erros na própria aplicação, mas para minimizá-los, os profissionais de enfermagem que atuam na respectiva unidade serão previamente esclarecidos, treinados e acompanhados, sequencialmente, pela pesquisadora. Os recém-nascidos somente serão observados pelas pesquisadoras e demais membros da equipe de enfermagem quanto a parâmetros fisiológicos e comportamentais que evidenciam presença de dor, segundo a escala da NIPS.

Benefícios: No que tange aos benefícios do uso da mesma, são visíveis, pelo fato de se obter dados fidedignos da presença de dor, o que justifica o uso de analgésicos e medidas não farmacológicas para o alivio da mesma, ciente de que ela é um sinal vital. Além disso, promoverá educação da equipe de enfermagem, para que ocorra a avaliação da dor no período neonatal, com as escalas disponíveis e validadas, a fim de garantir a excelência e segurança no cuidado do paciente. Comentários e Considerações sobre a Pesquisa: Foi somente durante a década de 1980 que os clínicos e pesquisadores começaram a avaliar o impacto da avaliação e do tratamento da dor em bebês. E ainda assim levou anos para que a avaliação e o tratamento da dor de lactentes se tornassem generalizados e, no entanto infelizmente, ainda não são universais no contexto médico atual (GRÉGOIRE e FINLEY, 2008). Em se tratando de Unidades de Terapia Intensiva Neonatais - UTINs, somente nos últimos anos intensificaram-se os estudos a respeito do reconhecimento, avaliação e tratamento da dor em recémnascidos (RNs), com ênfase na importância dos profissionais de saúde, atuantes nessas unidades, reconhecerem as alterações comportamentais e fisiológicas que desencadeiam a dor no RN. Além disso, os familiarizar para utilizarem instrumentos de avaliação e mensuração da dor confiáveis e validados. Em um estudo desenvolvido por Paixão et al (2011) buscou-se apreender a percepção da equipe de enfermagem a respeito da dor do recém-nascido (RN). Constataram que o RN é capaz de sentir estímulos dolorosos e que a equipe de enfermagem percebe a dor neles, na maioria das vezes, através do choro. No entanto, a expressão facial e o ato do neonato de retrair-se também foram percebidos como características para identificar a dor. Destaca-se que não foi relatada nenhuma medida ou utilização de escala para mensuração de dor, o que torna evidente a dificuldade de mensurar e avaliar a dor em RN, que se constitui em um obstáculo no tratamento adequado da dor em terapia intensiva. Além disso, a falta de escalas ou medidas para mensuração de dor em RN demonstrou déficit de conhecimento desses dispositivos pela enfermagem aliada a necessidade de preparar os profissionais de enfermagem para avaliar sistematicamente a dor utilizando instrumentos padronizados. Silva et al (2011) ao desenvolverem uma pesquisa referente a dor na criança internada e a percepção dela pela equipe de enfermagem, demonstram que a avaliação da dor na criança é um desa fio para os profissionais de saúde, pois implica em conhecimento cientifico aliado a avaliação adequada e registros no prontuário da criança. Este conduz a providências de alívio da dor, que não necessariamente exige medida farmacológica. Entretanto, cabe destacar na pesquisa

a inexistência de instrumento de avaliação da dor, de modo que o uso dele poderá orientar a assistência de enfermagem à criança com dor. Diante disso, salientam a necessidade de estudos voltados a dor na criança, que abordem o tratamento, avaliação, treinamento contínuo da equipe de enfermagem visando garantir uma assistência humanizada Existem os problemas relacionados à avaliação e ao tratamento da dor, como o déficit de profissionais para atuar nessa área, falta de vínculo dos profissionais que atuam com os RNs e com as famílias deles, dificuldade no processo de avaliação e na conduta a ser tomada diante da dor, a falta de cooperação por parte dos médicos, até mesmo a prescrição inadequada de analgésicos. Assim, tornam-se necessárias reflexões e condutas sobre a formação dos enfermeiros e profissionais de nível médio atuantes em neonatologia quanto à identificação, avaliação, tratamento e prevenção da dor. Daí, a importância e a necessidade de mais estudos sobre o tema, bem como a criação e a implementação de protocolos relacionados ao assunto. (OLIVEIRA et al 2010). Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória: É apresentada a Folha de Rosto, devidamente assinada, o Projeto de Pesquisa com os currículos da Orientadora e da aluna pesquisadora, a autorização para a realização da pesquisa, devidamente assinada pela Gerente de RH do HCI, o orçamento detalhado, o cronograma com os passos da pesquisa, a Escala de Avaliação de dor NIPS, O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE, o Termo de Sigilo dos Pesquisadores, a Ficha de Campo (instrumento para coleta de dados) e relatório (resumo da pesquisa). Recomendações: As recomendações foram atendidas. Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações: As recomendações foram atendidas. Porém são apontadas como sugestões: - Esclarecer no TCLE que os recém-nascidos e neonatos somente serão observados pela pesquisadora e demais membros da equipe de enfermagem quanto a parâmetros fisiológicos e comportamentais que evidenciam presença de dor, segundo a escala NIPS. - Alterar no Relatório (PB_RELATÓRIO_DE_PESQUISA_107280.pdf) o número de sujeitos participantes da pesquisa de 100 para 20 sujeitos, conforme alterado no Projeto de Pesquisa.

Situação do Parecer: Aprovado Necessita Apreciação da CONEP: Não Considerações Finais a critério do CEP: O Comitê de Ética em Pesquisa acompanha o parecer do relator. IJUI, 19 de Dezembro de 2012 Assinador por: Karla Renata de Oliveira (Coordenador)