Classes climática, ambiental e de comportamento ao fogo



Documentos relacionados
Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento

Autotransformador 3Ø á Seco MANUAL DE INSTRUÇÕES

Análise dos requisitos da parte 4 da NBR para vedações internas de drywall ABNT INSTITUTO DE ENGENHARIA DIVISÕES TÉCNICAS

MRE485T01A MÓDULO ENDEREÇÁVEL DE COMANDO A RELÊS.

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas

Capítulo IX. Carregamento de transformadores

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO CADINHO DE SOLDA MODELO TS agosto de 2012

CATÁLOGO TÉCNICO COBRE

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A LÂMPADAS LED COM DISPOSITIVO DE CONTROLE INTEGRADO 30 de junho de 2015

APARELHOS DE ILUMINAÇÃO ELÉTRICA E ACESSÓRIOS

Segurança em Caldeiras e Vasos de Pressão NR 13.

Entidade Setorial Nacional Mantenedora

Painel Isolamento Térmico. Recomendações de segurança para sistemas de PU com agentes de expansão

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo

INSTRUMENTAÇÃO EM PROCESSOS INDUSTRIAIS

Instalações Elétricas de BT I. Odailson Cavalcante de Oliveira

5. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL PARA SERVIÇOS AUXILIARES Isolamento em papel-óleo Isolamento a gás

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC

Na Fogo Montanha todo o cuidado que colocamos nos nossos equipamentos parece-nos sempre pouco. O detalhe é o que nos distingue.

1 Transformadores de Corrente

Sobre Sisteme de Iluminação de Emergência

Esquemas de ligação à Terra em baixa tensão

Certificação do Controlo da Produção das Centrais de Betão

Resistência térmica de contato

PROPRIEDADES COLIGATIVAS PARTE 2

RESULTADO DO LEVANTAMENTO DE DADOS DE MONITORAMENTO DA EMISSÃO ATMOSFÉRICA EM PROCESSOS DE QUEIMA DE DERIVADOS DE MADEIRA

LISTA DE EXERCÍCIOS de TERMOMETRIA E CALORIMETRIA PARA P1 DE FÍSICA 1 BIMESTRE 2 ANO.

78 mm. 73,5 mm. 90,5 mm Secção do conexão mm 2 16 Montagem Permitida. Medida Dimensional. Largura. Profundidade. Profundidade com manopla

TRANSFORMADORES DE MEDIDA

Resolução da Prova de Química Vestibular Inverno UPF 2003 Prof. Emiliano Chemello

Especificação Disjuntores Baixa Tensão

Selo de Segurança para Medição de Cliente

1. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA PELO MÉTODO DO PAQUÍMETRO NORMA: NBR 7809:2006

QUÍMICA REVISÃO 1 INTERATIVIDADE. Unidade IV. Reações químicas e cálculo estequiométrico.

IT INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Volumetria de Neutralização Ácido-Base

A.L. 0.1 RENDIMENTO NO AQUECIMENTO

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1

Emax 2 O Disjuntor Aberto Inteligente de Baixa Tensão Acessório: Bobina de abertura e fechamento YO / YC / YO2 / YC2

Átomos & Moléculas. Definição: é uma porção de matéria que tem propriedades bem definidas e que lhe são característica.

14/01/2010 CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CAP. 3 ESTUDOS DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS CAP.3 ESTUDO DE CASOS. Mário C.G. Ramos

MANUAL DE INSTRUÇÕES 6 a Edição 07/2007. HipER-1. Fonte para Soldagem Submarina.

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

Moldura: construída em policarbonato branco com aditivo anti-uv. Não amarela com o tempo, mantendo a luminária sempre com aspecto de nova.

ANEXO X. Especificações Técnicas. Concorrência nº. 003/2011

Revisado em 18/11/2008

Edição Data Alterações em relação à edição anterior. 2ª 15/02/2007 Retirado o tubulete da caixa de muflas do medidor.

Parecer. À Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental, 13 de abril de 2011

ÍNDICE DE REVISÕES DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

Edição Data Alterações em relação à edição anterior. 2ª 15/02/2007 Retirado o tubulete da caixa de muflas do medidor.

Edição Data Alterações em relação à edição anterior. 2ª 15/02/2007 Retirado o tubulete da caixa de muflas do medidor.

PREPARATIVOS PARA A NOVA LEGISLAÇÃO SOBRE EFICIÊNCIA E ROTULAGEM ENERGÉTICAS

NORMA TÉCNICA PARA RECEBIMENTO DE BENS DE INFORMÁTICA PELA METODOLOGIA DE INSPEÇÃO POR ATRIBUTOS. Referência: NT-AI Data: 17/04/2.

FUSÍVEIS TIPO ROLHA E TIPO CARTUCHO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

Concretagem da Laje de Fundo do Poço Sul da Estação Vila Prudente Lote 8 da Linha 2 Verde do Metrô de São Paulo METRÔ DE SÃO PAULO

MANUAL DE INSTRUÇÕES DA ESTAÇÃO DE SOLDA MODELO TS-920

Apêndice B. Efeitos dos poluentes atmosféricos relacionados principalmente à saúde

CABO OPTICO CFOA-AS : ABNT

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Conforto e qualidade na pressão certa

ANÁLISE DE FALHAS DE COMPUTADORES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CLIENTE: UNIFACS UNIVERSIDADE SALVADOR DISCIPLINA DE EXPRESSÃO GRÁFICA E PROJETOS ELÉTRICOS

A UEAF marca 1 modelo 1.1, proporciona corte e coagulação em saídas monopolares ou bipolares.

Metodologia Para Avaliação da Vida Útil Remanescente dos Cabos Tipo PILC MT da AES Eletropaulo

ESTRUTURAS DE MADEIRA

GUIA PARA A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE DE PRODUTOS SANEANTES

IMPUGNAÇÃO 1 PREGÃO 09/2016

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO

Protecção das instalações eléctricas.

CLIMATIZADOR EVAPORATIVO MANUAL DO USUÁRIO

Secretaria da Administração

EXPERIÊNCIA 9 DIODOS SEMICONDUTORES E CURVAS CARACTERÍSTICAS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Qualidade de Produto. Maria Cláudia F. P. Emer

MF.513.R-2 - DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE CO2, DO EXCESSO DE AR E DO PESO MOLECULAR DO GÁS SECO, EM CHAMINÉS

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

Ruído IPT DEM/DITT/DEC

ILUMINADOR A LED PARA SEMÁFORO DE PEDESTRE. Sumário

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

Como especificar um TTA: Conceitos e dúvidas mais frequentes.

Objetivos da disciplina:

SIRENE SEM FIO EXTERNA STK 116 SIRENE SEM FIO EXTERNA STK

NORMA DE TRANSMISSÃO UNIFICADA NTU-013 INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO TÉCNICA DE FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Briquetes produzidos com resíduos

Suporte Técnico Web Energy

PROPRIEDADES FÍSICAS (massa específica, massa unitária, inchamento) Profa. Dra. Geilma Lima Vieira

Manual de Operação e Instalação

EMULSÃO ANTI-ESPUMANTE

SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 CAMPO DE APLICAÇÃO. Esta Norma se aplica a Dimel e aos Órgãos delegados da RBMLQ-I. 3 RESPONSABILIDADE

PROGRAMA NACIONAL DA QUALIDADE DA MADEIRA COMPENSADOS DE MADEIRA TROPICAL E PINUS PNQM-CT E PNQM-CP

Objetivo: Levantamento de pontos da curva temporizada

UMC CURSO BÁSICO DE ENGENHARIA EXERCÍCIOS DE ELETRICIDADE BÁSICA. a 25º C e o coeficiente de temperatura α = 0,004Ω

Periodicidade da inspeção de dispositivos de segurança PSV

FIRE PROTECTION Escritório Central São Paulo, SP:

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

Transcrição:

Classes climática, ambiental e de comportamento ao fogo Apesar de ainda não ser uma exigência usual no Brasil, a tendência é que os fabricantes nacionais de transformadores secos encapsulados em epóxi tenham que fornecer certificados de adequação dos seus produtos a requisitos climáticos, ambientais e de comportamento ao fogo citados nas normas internacionais. Este estudo baseou-se nas seguintes fontes: IEC 60076-11 Dry-Type Transformers Projeto da ABNT 003:014.014-001/11 Transformadores de potência Parte 11: Transformadores do tipo seco - Especificação NT-031.001 Norma Técnica Comtrafo Classificação climática, ambiental e comportamento ao fogo Catálogo: Trihal cast resin dry type transformers Test results according to the standard HD 464 S1 (France Transfo Grupe Schneider) Catálogo: Trihal Transformateur sec enrobe (France Transfo Grupe Schneider) O documento oficial a ser seguido em um ensaio é a norma IEC citada, ou similares, contudo o texto da mesma é árido e muitas vezes de difícil interpretação. Para facilitar o entendimento dos conceitos abordados segue abaixo uma tradução do material publicado pela France Transfo, e, na sequência, o anexo A do projeto de norma da ABNT que trata do assunto. Quanto a este projeto de norma, cabe ressaltar que: É baseado na IEC 60076-11; Ainda está em fase de aprovação; Quando publicada a norma será a ABNT NBR 5356-11 Não identificaram laboratório nacional com capacidade de realizar estes ensaios, razão pela qual o anexo é somente informativo. Catálogos da France Transfo Tanto para transmissão como para distribuição o transformador é uma parte vital na instalação elétrica. Para a segurança da instalação e tranquilidade dos usuários, temos que ser capazes de contar com a resistência do transformador com relação ao que possa ocorrer durante sua vida: incidentes na rede, grandes variações de carga, ambiente agressivo, etc. No projeto de qualquer transformador seco deve-se tomar em conta as condições de armazenagem e operação (umidade, condensação, poluição e temperatura ambiente). Isto pode ou não incluir inflamabilidade ou melhor ainda auto-extinção quando submetido a chamas externas, e a emissão de gases tóxicos no evento de pirólise ou combustão.

Uma nova norma europeia para transformadores secos cobre estes aspectos. Em adição aos testes dielétricos usuais, a norma HD 464 S1 (1988) 1 define novos testes para demonstrar resistência a três tipos de condições agressivas: ambiental, climática e fogo. Cada categoria com vários níveis de performance. Fabricantes devem agora indicar nas placas de identificação do transformador seco as classes para as quais eles são adequados; compradores podem solicitar relatórios de ensaios realizados de acordo com esta norma. Para os usuários, esta é uma garantia real da disponibilidade e confiabilidade do transformador. Os transformadores Trihal 2 são classe C2, E2 e F1 e certificados por relatórios de ensaios executados de acordo com a HD 464 S1. Classes climáticas C (Climatic) Elas são definidas com relação a qual a mínima temperatura ambiente à qual o transformador pode ficar exposto. Classe C1: Operação em temperaturas ambiente abaixo de -5 0 C; Transporte e armazenagem em temperaturas ambiente abaixo de -25 0 C; Instalação interna. Classe C2: Operação, transporte e armazenagem em temperaturas ambiente abaixo de -25 0 C; instalação externa. Classes ambientais E (Enviromental) Elas são definidas em função da condensação e umidade existente no ambiente de instalação do transformador. Classe E1: Instalação seca e limpa; sem condensação ou poluição. 1 O catálogo da France Trafo cita a norma HD 464 S1 (1988) em lugar da IEC 60076-11 (2004), mas aparentemente as normas são equivalentes. 2 Trihal é a marca dos transformadores secos encapsulados em epóxi da France Trafo.

Classe E2: Condensação ocasional e/ou poluição limitada. Classe E3: Condensação frequente e alta poluição, ou combinação de ambas. Classes de comportamento ao fogo F (Fire) Elas são definidas em relação aos riscos de incêndio e, portanto, em relação à segurança das pessoas e bens. Classe F0: Nenhum risco especial ao fogo deve ser considerado. Classe F1: Risco ao fogo existe e uma inflamabilidade limitada é aceitável. A autoextinção do fogo deve ocorrer dentro de 60 minutos após o início do teste especial conforme apêndice Z.C.3 na página 5 da HD 464 S; os materiais devem ser livres de halógenos; a emissão de substâncias tóxicas e fumaça espessa devem ser reduzidas a um mínimo. Classe F2: Os requisitos da Classse F1 devem ser atendidos. Além disto, o transformador deve ser capaz de operar por um tempo definido, acordado entre o fabricante e o comprador, quando submetido a um fogo externo. Descrição dos ensaios Os testes foram realizados em um transformador de 630 kva. Teste C2a (conforme anexo ZB.3.2.a da norma) Choque térmico O transformador foi colocado por 12 horas em uma sala climatizada onde a temperatura ambiente foi inicialmente reduzida a -25 0 C (±3 0 C) em 8 horas. O transformador foi submetido a inspeção visual seguida de testes dielétricos (testes de tensão aplicada e induzida a 75% dos valores nominais) e medições de descargas parciais. O nível de descargas parciais é crítico para a confiabilidade do transformador encapsulado em epóxi. A norma HD 538.1-S1 estabelece valores iguais ou menores a 20 pc. O resultado para o transformador ensaiado foi 2 pc. Nenhuma descarga externa ou falha interna ocorreu durante os testes dielétricos.

Teste C2b (conforme anexo ZB.2.2.b da norma) Choque térmico As bobinas do transformador foram alternadamente imersas em dois tanques. Um contendo água em ebulição (> 96 0 C), e outro contendo água gelada (< 5 0 C). A operação foi repetida 3 vezes. Cada imersão por no mínimo 2 horas. O tempo de transferência entre os tanques foi menor do que 2 minutos. Idem ao ensaio anterior. Teste E2a (conforme anexo ZB.2.2.a da norma) Condensação O transformador permaneceu por mais de 6 horas em uma câmara climatizada com temperatura controlada, para obter-se condensação. A umidade foi mantida acima de 93% por vaporização contínua de água. Dentro do período de 5 minutos a partir do final da vaporização o transformador foi submetido, dentro da câmara, a um teste de tensão induzida com 1,1 vezes a tensão nominal por 15 minutos. Nenhuma descarga externa ou falha interna foi observada.

Teste E2a (conforme anexo ZB.2.2.a da norma) Umidade O transformador permaneceu em uma câmara climatizada por 144 horas com uma temperatura mantida a 50 0 C (±3 0 C) e umidade relativa a 90% (±5%). No final deste período, o transformador foi submetido a ensaios de tensão aplicada e induzida a 75% do valor de norma. Não ocorreram descargas externas ou falhas internas. Teste E2b (conforme anexo ZB.2.2.b da norma) Condensação e umidade O transformador foi imergido na água a temperatura ambiente por um período de 24 h. No período de 5 minutos após a retirada da água, o transformador foi submetido a um teste de tensão induzida com 1,1 vezes a tensão nominal por 15 minutos. Nenhuma descarga externa ou falha interna ocorreu. Então, após a secagem do transformador, ele foi submetido a ensaios de tensão aplicada e induzida com 75% dos valores de norma. Nenhuma descarga externa ou falha interna ocorreu. Ensaios de resistência ao fogo O teste de comportamento ao fogo do sistema de revestimento do transformador é constituído de ensaios nos materiais e de um ensaio F1 de acordo com a norma francesa NF C 52-726. Ensaios nos materiais Testes em amostras da resina de revestimento foram realizados em laboratórios independentes. Produtos de decomposição A análise e a dosagem dos gases produzidos pela pirólise do material foram realizadas segundo as disposições da norma NF X 70.100 idênticas às da norma UTE C 20524. As pirólises foram efetuadas a 400, 600 e 800 0 C em amostras com aproximadamente 1 g. Este ensaio é realizado pelo Laboratoire Central Préfecture de Paris.

Resultados do ensaio A tabela abaixo mostra as proporções médias (em massa de gás/massa do material) obtidas a partir dos resultados de três ensaios efetuados a 400, 600 e 800 0 C. A indicação NS significa que os resultados são muito próximos ao limite de sensibilidade, e, portanto, pouco precisos e insignificantes. A indicação O significa que os gases são ausentes ou que sua quantidade é inferior à sensibilidade do equipamento de ensaio. Produtos de decomposição: conteúdo de gás/temperaturas 400ºC 600ºC 800ºC Monóxido de carbono CO 2,5% 3,7% 3,4% Dióxido de carbono CO2 5,2% 54,0% 49,1% Ácido clorídrico HCI sob forma CI- 0 NS NS Ácido bromídrico HBr sob forma Br- 0 0 0 Cianeto de hidrogênio HCN sob forma CN- 0 NS NS Ácido fluorídrico HF sob forma F- 0 0 0 Dióxido de enxofre SO2 0.2% 0,17% 0,19% Monóxido de nitrogênio NO 0 NS NS Dióxido de nitrogênio NO2 0 NS NS Nenhum componente como ácido clorídrico (HCl), cianeto de hidrogênio (HCN), ácido bromídrico (HBr), ácido fluorídrico (HF), dióxido de enxofre (SO2) ou aldeído fórmico (HCOH) foram detectados. Teste F1 (conforme anexo Z.C.3 da norma) Fogo Uma bobina completa de um transformador foi colocada em uma câmara descrita na IEC 332-2 (aplicável a cabos elétricos) ver figura 1. O teste iniciou quando o álcool no tanque (inicialmente no nível de 40 mm) foi inflamado e quando um painel radiante de 24 W foi ligado. O teste teve duração de 60 minutos de acordo com a norma.

A elevação de temperatura foi medida durante o teste, e, de acordo com a norma, manteve-se abaixo ou igual a 420 0 C. Com t = 45 min: A elevação de temperatura foi de 85 0 C (abaixo de 140 0 C, e de acordo com a norma) ver figura 2. Com t = 60 min: A elevação de temperatura foi de 54 0 C (abaixo de 80 0 C, e de acordo com a norma) ver figura 2.