Projeto Voto Jovem na Escola
Composição do Pleno 2013/2014 Desembargadores Eleitorais: Des. José de Ribamar Froz Sobrinho Presidente Des. Antonio Pacheco Guerreiro Júnior Vice-Presidente/Corregedor Clodomir Sebastião Reis Diretor da EJE-MA José Eulálio Figueiredo de Almeida Ouvidor Alice de Sousa Rocha Eduardo José Leal Moreira Daniel Blume Pereira de Almeida Régis Richael Primo da Silva Procurador Regional Eleitoral
PALAVRA DO PRESIDENTE A JUVENTUDE ROMPENDO FRONTEIRAS Ao estabelecer um ritmo mais acelerado do que a dinâmica natural do processo histórico, a juventude vem rompendo fronteiras há pouco consideradas intransponíveis. O espírito irreverente dos jovens é a sua principal motivação para assumir bandeiras memoráveis e de grande alcance cultural, político e econômico. A sua vocação transformadora fortalece as esperanças de construção participativa de sociedades verdadeiramente livres, desenvolvidas em padrões sustentáveis, solidárias e justas. Nas democracias representativas, a exemplo da que vivenciamos e precisamos consolidar, o voto, tanto quanto um direito, pode ser um instrumento a favor do bem-comum. Utilizado com acerto, o voto é capaz de significar a realização de sonhos acalentados diuturnamente por milhões de brasileiros e, de modo particular, de maranhenses. O uso equivocado do voto, sem a menor dúvida, não só produz decepção para o eleitor, como atinge gravemente o conjunto da população, frustrando suas esperanças de uma vida melhor, mais digna, mais feliz. O jovem que completar 16 anos, até o dia 7 de outubro do próximo ano, terá a oportunidade (até o dia 9 de maio) de valer-se de uma importante ferramenta para utilizar, como agente ativo, na construção de seu futuro e de colaborar na edificação da sociedade almejada. Além dos jovens em referência, todos aqueles que ainda não dispõem do seu título de eleitor poderão adquiri-lo, alistando-se na seção eleitoral mais próxima de onde mora, apenas portando um documento de identidade e um comprovante de residência. E feliz exercício de cidadania! Desembargador Raimundo Cutrim Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão
SUMÁRIO Palavra ao Eleitor... 4 Noções de Direito Eleitoral... 6 O Direito à Participação... 9 Eleitor Consciente... 13 Por Dentro das Urnas Eletrônicas... 17 O que é Biometria... 20 Ouvidoria... 22 O Processo de Votação... 23 Preferência para Votar... 25 Procedimentos para Votação... 26 Votar sem o Título de Eleitor... 27 Fiscalização... 28 Perguntas Frequentes... 29 Bibliografia... 33
Noções de Direito Eleitoral Quem pode votar? Todas as pessoas que têm título eleitoral e que não deixaram de votar ou justificar o voto nas três últimas eleições estão aptas a votar. O voto é obrigatório para as pessoas entre 18 e 70 anos. O voto é facultativo, isto é, não obrigatório, para: os analfabetos; os maiores de setenta anos; os maiores de 16 e menores de 18 anos. Não podem votar aqueles que não se inscreveram como eleitor, tiveram o título cancelado ou suspenso. 6
Quem pode ser votado? Qualquer cidadão brasileiro alfabetizado que apresentar seu alistamento eleitoral. O candidato deve ser indicado por seu partido político no período determinado por lei durante o ano eleitoral. O candidato deverá ter a idade mínima de 18 anos para se candidatar a vereador, 21 para deputado e prefeito, 30 para governador e 35 para senador e presidente da República. O candidato deve comprovar seu domicílio eleitoral, que é o endereço onde mora. 7
O que acontece se o cidadão não votar? Quem não puder votar deve justificar sua ausência. Caso não o faça, ou se a justificativa não for aceita pelo Juiz Eleitoral, deverá pagar multa. Quem não tem a prova de que votou, de que se justificou ou de que pagou a multa não poderá inscrever-se em concurso público, obter passaporte ou carteira de identidade, renovar matrícula, conseguir empréstimos em bancos e uma série de outras restrições. Quem deixar de votar em três eleições seguidas terá seu título cancelado. (Contituição Federal; Código Eleitoral arts. 7º, 8º e seguintes) CIDADÃO 8
O Direito à Participação No Brasil, o direito à participação é assegurado às crianças e aos adolescentes, principalmente a partir da Constituição Federal de 1988. Outro documento que garante esse direito é o Estatuto da Criança e do Adolescente, elaborado a partir de muito debate dentro dos movimentos sociais ligados à infância e à adolescência. Em uma dimensão internacional, as Nações Unidas adotaram a Convenção sobre os Direitos da Criança, que é um conjunto de princípios sobre os direitos humanos das crianças disseminado em vários países do mundo. 9
O que diz cada documento: CONSTITUIÇÃO FEDERAL É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Cap. VII Art. 227) O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos. (Cap. IV Art. 14) 10
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (Art. 4º) 11
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA Os Estados Partes (países membros das Nações Unidas) assegurarão à criança que estiver capacitada a formular seus próprios juízos o direito de expressar suas opiniões livremente sobre todos os assuntos relacionados com a criança, levando-se devidamente em consideração essas opiniões, em função da idade e maturidade da criança. (Art. 12) A criança terá direito à liberdade de expressão. Esse direito incluirá a liberdade de procurar, receber e divulgar informações e ideias de todo tipo, independentemente de fronteiras, de forma oral, escrita ou impressa, por meio das artes ou por qualquer outro meio escolhido pela criança. (Art. 13) (CARTILHA DO PROJETO ELEITOR DO FUTURO TSE, 2003) 12
Eleitor Consciente Como posso participar das Eleições? Examine as propostas dos candidatos. Fiscalize a campanha e denuncie as irregularidades. Escolha com atenção os seus candidatos. Vote consciente! 13
Como posso escolher meu candidato? Procure conhecer a história do seu candidato; Observe se o candidato está preocupado com os problemas da comunidade, se participa de organizações comunitárias e busca o progresso de sua cidade; Não vote em candidato que oferece presentes em troca de voto; Escolha um candidato que tenha boas propostas, que saiba ouvir as opiniões da comunidade, propor leis que alcancem o interesse de todos e defenda melhorias para a sociedade. (CARTILHA PROJETO ELEITOR CONSCIENTE 2008) 14
Vale a pena vender o meu voto? Não! Não vale a pena trocar seu voto por dinheiro nem por favores oferecidos por candidatos, porque isso é um crime muito grave previsto no Código Eleitoral. Tanto quem compra quanto quem vende o voto podem ser punidos com até quatro anos de prisão e pagamento de multa. Além disso, o eleitor que vende seu voto pode até ganhar uma vantagem naquele momento, mas o prejuízo para ele e para toda a comunidade será muito maior quando o político estiver no poder. Com toda certeza, o candidato que compra votos não é confiável e certamente tentará recuperar o dinheiro que gastou em sua campanha desviando recursos públicos. (CARTILHA PROJETO ELEITOR CONSCIENTE 2008) 15
A participação do eleitor termina no dia das Eleições? Não! O eleitor deve fiscalizar os políticos eleitos, ficar de olho no que está acontecendo no seu bairro e na sua cidade, apresentar sugestões aos políticos que ajudou a eleger, através de e-mail, telefone ou reunião com grupos de moradores e com eles mesmos. (CARTILHA PROJETO ELEITOR CONSCIENTE 2008) 16
Por Dentro das Urnas Eletrônicas As urnas eletrônicas são equipamentos desenvolvidos pela Justiça Eleitoral, cujos programas e sistemas informatizados são resguardados por assinaturas digitais, que asseguram a autenticidade e integridade das informações. Além disso, as urnas recebem lacres físicos que garantem a proteção contra qualquer violação. A Justiça Eleitoral garante a segurança das urnas eletrônicas. Esses equipamentos ficam sob a guarda dos tribunais regionais eleitorais e começam a ser preparados pelos técnicos da Justiça Eleitoral uma semana antes das eleições. Primeiramente, todas as informações que estão armazenadas são apagadas. Depois, inicia-se o novo carregamento do sistema, com os aplicativos da eleição, a tabela dos candidatos, a indicação dos municípios, zonas e dados dos eleitores de cada seção. (CARTILHA PROJETO ELEITOR CONSCIENTE 2008) 17
As Urnas Eletrônicas são seguras contra Hackers? Sim! São absolutamente seguras porque não são conectadas em linha telefônica nem em rede de computadores (Internet). Os computadores utilizados para a transmissão dos BUs são de propriedade exclusiva da Justiça Eleitoral. Qualquer acesso externo é barrado por meio de firewall (um dos mecanismos que fazem a defesa de um computador). (CARTILHA PROJETO ELEITOR CONSCIENTE 2008) 18
Tem como alguém descobrir em que candidato eu votei? Não! Ninguém tem como saber em que candidato você votou, a não ser que você espontaneamente revele o seu voto. Nem mesmo os juízes, mesários ou técnicos da Justiça Eleitoral têm como saber em que candidato o eleitor votou. (CARTILHA PROJETO ELEITOR CONSCIENTE 2008) 19
O que é Biometria A palavra biometria vem do grego: bios (vida) metron (medida). Designa um método automático de reconhecimento individual baseado em medidas biológicas (anatômicas e fisiológicas) e características comportamentais. O uso de ferramentas biométricas proporcionou aos sistemas de segurança total confiabilidade. Todo sistema biométrico é preparado para reconhecer, verificar ou identificar uma pessoa que foi previamente cadastrada. O cadastramento biométrico que será efetuado pela Justiça Eleitoral, os dados serão coletados por um scanner de alta definição. Nas eleições gerais de 2010, 1.136.140 eleitores cadastrados puderam votar em urnas eletrônicas com leitor de identificação biométrica, que reconhece as impressões digitais dos eleitores. Para as eleições de 2012, o TSE pretende ter habilitado 10 milhões de eleitores para votar utilizando essa nova tecnologia, recadastrando em um pri- 20
meiro momento, já em 2011, 6.154.816 eleitores. Com o sistema, o Brasil poderá criar o maior banco de dados de imagens de impressão digital existente no mundo. A expectativa é que até 2018 todos os municípios do país tenham urnas com leitores biométricos. Os eleitores mal notaram as mudanças na hora de votar. Isso porque a urna biométrica informatizou um procedimento operacional: a liberação das urnas não mais é feita pelos mesários, mas, sim, pela leitura das impressões digitais do próprio eleitor. É a tecnologia a serviço da segurança do voto e da transparência do processo eleitoral. (TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL) 21
Ouvidoria No TRE-MA, a ouvidoria foi criada para atuar na defesa dos direitos e das garantias fundamentais do cidadão, promovendo o aperfeiçoamento contínuo dos serviços prestados pela Justiça Eleitoral, por meio do recebimento de reclamações, denúncias, críticas, sugestões e elogios. O papel fundamental da Ouvidoria consiste, dessa forma, em aproximar a sociedade da Justiça Eleitoral, permitindo que haja uma participação popular cada vez mais ativa na Administração Pública. www.tre-ma.jus.br 0800 098 5000 TRE-MA 22
O Processo de Votação Serão admitidos a votar os eleitores cujos nomes estiverem incluídos no caderno de votação e no cadastro de eleitores da seção, constante da urna eletrônica. Poderá votar o eleitor cujo nome não figure no caderno de votação, desde que seus dados constem do cadastro de eleitores da urna. Mas o eleitor deverá estar com um documento oficial de identificação com foto. O voto é obrigatório nos dois turnos. Porém o eleitor que não votou no primeiro turno deve justificar a ausência e votar normalmente no segundo. O eleitor poderá levar uma cola, contendo o nome e o número de seus candidatos escolhidos, para facilitar na hora do voto. Mas é proibido ao eleitor portar aparelho de telefonia celular, máquina fotográfica, filmadora, equipamento de radiocomunicação, ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto. 23
Na seção eleitoral estará afixada a lista completa com os nomes e números dos candidatos. É só consultá-la. O voto do analfabeto é facultativo. Porém, caso queira votar e não saiba assinar, será colhida a impressão digital do seu polegar direito no caderno de votação. Assim, basta pressionar o número dos candidatos da sua preferência e, em seguida, a tecla verde [CONFIRMA]. Além disso, será permitido o uso de instrumentos que auxiliem o eleitor analfabeto a votar, não sendo a Justiça Eleitoral obrigada a fornecê-los. CIDADÃO 24
Preferência para Votar Candidatos. Juízes e seus auxiliares. Servidores da Justiça Eleitoral. Promotores eleitorais. Policiais militares em serviço. Eleitores maiores de 60 anos, enfermos, portadores de necessidades especiais, grávidas e lactantes. 25
Procedimentos para Votação O eleitor, na sala de votação, deverá: apresentar seu título de eleitor ou documento de identificação, com foto; assinar no caderno de votação ou colocar sua impressão digital; votar na cabina, assegurando o direito de segredo do voto; retornar à mesa receptora de votos para receber seu título de eleitor ou documento de identificação e o comprovante de votação. 26
Votar sem o Título de Eleitor O eleitor, mesmo sem a apresentação do título de eleitor, poderá votar, desde que apresente documento oficial com foto que comprove sua identidade (carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente, como certificado de reservista, carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação com foto). Não será admitida a certidão de nascimento ou casamento como prova de identidade. 27
Fiscalização Aos candidatos registrados, seus advogados, delegados e fiscais cabe: fiscalizar a votação, formular protestos e fazer impugnações. Cada partido ou coligação pode nomear, para cada mesa receptora de votos, dois fiscais que devem atuar um de cada vez. Os fiscais podem atuar em mais de uma seção. 28
Perguntas frequentes Qual a diferença entre votar nulo e votar em branco? O voto em branco ocorre quando o eleitor escolhe a opção da tecla de cor branca [BRANCO] e confirma na urna eletrônica. Já o voto nulo é aquele que não corresponde a qualquer numeração de partido político ou candidato regularmente inscrito. Tanto o voto nulo como o em branco não são considerados na soma dos votos válidos. Em quais casos o voto é nulo? O voto será nulo se o eleitor digitar um número de candidato ou partido inexistente e apertar a tecla verde [CONFIRMA]. Para evitar esse problema, leve anotados os números dos seus candidatos. 29
Qual a consequência se você votar nulo? Votar nulo representará a vitória do candidato que obtiver mais votos válidos. Assim, você poderá favorecer um candidato não desejado por você pelo abandono da sua oportunidade de escolher conscientemente o seu representante. A não participação no processo eleitoral poderá acarretar uma realidade política prejudicial a todos. Deixei de votar em três eleições consecutivas. Como regularizar a minha situação? Dirija-se ao seu cartório eleitoral e solicite a regularização. Será cobrada uma multa, arbitrada pelo juiz eleitoral, referente a cada turno de eleição em que você deixou de votar, e, após a apresentação do comprovante do pagamento, você receberá a Certidão de Quitação Eleitoral. 30
Se sou eleitor de uma cidade onde há segundo turno, mas vou viajar para uma cidade onde não há segundo turno, como justifico minha ausência? Mesmo onde não há eleição, serão instaladas mesas receptoras de justificativa eleitoral. O eleitor deverá comparecer aos locais destinados ao recebimento das justificativas com o formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral preenchido, com seu título de eleitor ou qualquer documento oficial de identificação. O que acontece com o eleitor que votar ou tentar votar por outro eleitor? Responderá por crime eleitoral cuja pena, nesse caso, é de até três anos de reclusão. 31
Como faço para pagar a multa por não ter votado? Você deve comparecer a qualquer cartório eleitoral, onde será gerada a Guia de Recolhimento da União (GRU), com a discriminação do valor da multa. 32
Bibliografia BRASIL. Constituição (1988). Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002. ONU. Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de 1989. Código Eleitoral arts. 07, 08 e seguintes. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Cartilha Projeto Eleitor Consciente Participação efetiva nas Eleições 2008. Brasília: 1. ed. Escola Judiciária Eleitoral, 2008. Disponível em http://www.tse.jus.br/eje/arquivos/infor- mativos/projetoeleitorconsciente/eleitor- Consciente.pdf. Acesso em 2 de agosto de 2010. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Programa Eleitor do Futuro Aprendendo a ser cidadão. Brasília: 1.ed. Escola Judiciária Eleitoral, 2003. Disponível em http://www.tse. gov.br/eje/arquivos/cartilha_prof.pdf. Acesso em 2 de agosto de 2010. 33
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Boletim Informativo da Escola Judiciária Eleitoral do TSE Eleições 2010. Brasília. Disponível em http://www.tse.gov.br/eje/html/bieje. html. Acesso em 2 de agosto de 2010. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Cartilha Perguntas e Respostas Eleições 2010. Brasília. Disponível em http://eleicoes2010. jus.br/. Acesso em 18 de maio de 2011. 34
Membros da Comissão: Ana de Lourdes Serra Sousa Ana Karina Fialho Gandra Bezerra Antoniette Conceição de Mª F. Coelho Edson Cunha do Nascimento Júnior Egídio de Carvalho Ribeiro Júnior Fabiana Silva Ribeiro Fabíola Susana Macedo Coelho Natanael de Paula Sousa Revisor Gramatical Prof. Jáder Cavalcante Projeto gráfico, capa e edição de imagens: Natanael de Paula Sousa 35
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