VIVAT Newsletter 82. Conselho Diretor. Secretário. Administração Executiva. VIVAT Int l Rep. em Geneva. Contribuíram com esta Edição Tradutores

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Transcrição:

777 UN Plaza, E 44 TH St., #6F, Nova York, NY 10017 Tel: +16464870003; Email:viny@vivatinternational.org. www.vivatinternational.org VIVAT Newsletter 82 Janeiro - Março 2020 Conselho Diretor Maria T. Hörnemann, SSpS Budi Kleden, SVD Eleonora Cichon, SSpS Guy Mazola, SVD Antonio Neves, CSSp Gretta Fernandes, SSpS Daisuke Narui, SVD Queridos leitores, Bem-vindos à 82ª Edição do VIVAT Newsletter e Feliz Páscoa. Esta edição é bem "pequena" porque recebemos poucas histórias das bases. Iniciamos com a 58ª Sessão da Comissão de Desenvolvimento Social das Nações Unidas que aconteceu em Nova York em fevereiro de 2020. O VIVAT organizou um evento paralelo no qual a Ir. Maria Theresia Hörnemann, SSpS, presidenta do VIVAT Internacional, foi uma das palestrantes/assessoras. Outras três histórias são provenientes de Roma sobre a atividade anti-tráfico realizada por membros do VIVAT e outras pessoas; da Hungria sobre o apoio à comunidade cigana afetada pela Covid-19; e da Indonésia sobre os membros do VIVAT que celebraram o Natal e o Ano Novo com sobreviventes do HIV/AIDS, em Flores. Esta edição termina com Programa de Educação sobre o ODS 14: Preservação da vida aquática. Obrigada por sua contribuição e sempre esperamos por suas próximas histórias. Nesta edição: 58ª Sessão da Comissão sobre Desenvolvimento Social das Nações Unidas...P. 2 Vigília e Missa...... P. 4 Distribuição de Alimentos em tempo de Covid-19...P. 5 Celebração do Natal e do Ano Novo... P. 7 Apresentação dos ODSs (parte 15)... p.9 Secretário Daisuke Narui, SVD Administração Executiva Helen R. Saldanha, SSpS Robert Mirsel, SVD VIVAT Int l Rep. em Geneva Andrzej Owca, CSSp Contribuíram com esta Edição Tradutores Bakoma Dadjomgou, SVD Espanhol Irmãos do Sagrado Coração (SCJ) Francês Stela Martins, SSpS Português CONTATO: Nova Iorque Genebra +1 646 487 0003 +41 022 796 991 E-mail: viny@vivatinternational.org www.vivatinternational.org

58ª Sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social (CSocD58) A CSocD58 ocorreu de 10 a 19 de fevereiro de 2020, na sede da ONU em Nova York e deliberou sobre o tema prioritário: "Sistema de habitação acessível e proteção social para todos para enfrentar a falta de moradia". Como sabemos, a Comissão para o Desenvolvimento Social (CSocD) é uma comissão funcional do Conselho Econômico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas que conta com 46 membros eleitos. Desde a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social em Copenhague, em 1995, o CSocD tem sido um importante órgão da ONU, responsável pelo acompanhamento e implementação da Declaração e do Programa de Ação de Copenhague. Leia: (https://www.un.org/development/desa/dspd/u nited-nations-commission-for-socialdevelopment-csocd-social-policy-anddevelopment-division/csocd58.html)) Este ano, sendo o 75º aniversário da ONU e o 25º aniversário da Declaração de Copenhague sobre o Desenvolvimento Social, o foco da Comissão sobre a falta de moradia é um passo bem-vindo. Pela primeira vez, a ONU considerou a falta de moradia como um problema político geral. A sociedade civil, especialmente as organizações religiosas, desempenharam um papel muito importante para levar esse tema à ONU. Nossa força está nas experiências de base. Nossa defesa está enraizada nessas realidades e nos longos anos de trabalho com o povo. A falta de moradia é um

fenômeno global e, portanto, precisa de uma abordagem multilateral. Os dois pontos de advocacia apresentados pela sociedade civil foram, uma definição global acordada internacionalmente e a mensuração da falta de moradia. Muitos Estados Africanos, especialmente Madagascar, desempenharam um papel crucial na deliberação desse tema, antes e durante a Comissão. Os eventos paralelos realizados ao longo da comissão também analisaram a gama de manifestações e questões relacionadas a moradores em situação de rua, famílias sem-teto, mulheres, crianças, mudanças climáticas, juventude, conflitos, desastres e migração. O Fórum da Sociedade Civil foi realizado em 14 de fevereiro de 2020. Consistia em painéis e sessões interativas. Ele aprofundou as questões em relação ao tema prioritário. Como todos os anos, a Declaração foi submetida à Comissão. (Link: https://ngosocialdevelopment.files.wordpress.com/20 20/01/csocd58_civilsocietydeclaration.pdf). O VIVAT trabalhou em equipe com outras ONGs através do comitê de ONGs sobre o Desenvolvimento Social (ONG CSocD) e o Grupo de Trabalho sobre o combate à falta de moradia (WGEH). Em 19 de fevereiro de 2020, a ONU aprovou a resolução definindo a situação da falta de moradia e pedindo aos países que a mensurem, ou seja, os principais pontos de defesa que a sociedade civil havia apresentado. https://undocs.org/e/cn.5/2020/l.5). A resolução define a falta de moradia não apenas como uma falta de moradia física, mas como uma inter-relação com a pobreza, a falta de emprego produtivo, a falta de infraestrutura e outras questões sociais. No entanto, a tarefa agora é se engajar nos níveis nacional e local. As resoluções aprovadas serão tomadas para aprovação pela Assembleia Geral em setembro de 2020. O VIVAT apresentou uma Declaração por escrito citando algumas práticas na base (https://undocs.org/e/cn.5/2020/ngo/27). No dia 17 de fevereiro de 2020, o VIVAT também apresentou uma declaração oral pela Ir. Rose Therese Nolta, SSpS com recomendações para uma definição global e coleta de dados. O VIVAT organizou um evento paralelo especial sobre migração e falta de moradia realizado em 18 de fevereiro de 2020. Além disso, VIVAT

copatrocinou dois eventos paralelos. Um foi organizado pelas Missões Salesianas que se concentrou na falta de moradia juvenil realizado em 19 de fevereiro, e o outro foi sobre a vinculação da desigualdade e da falta de moradia, realizado em 11 de fevereiro de 2020. URL webtv: 1. CSocD 58 pode ser visto na webtv: http://webtv.un.org/search?term=csocd 58&sort=date 2. Fórum da Sociedade Civil 2020: http://webtv.un.org/search/part-1-civil- society-forum-58th-session-of-the- commission-for-social-development- csocd58/6132710885001/?term=csocd5 8&sort=date e http://webtv.un.org/search/part-2-civilsociety-forum-58th-session-of-thecommission-for-social-developmentcsocd58/6132742560001/?term=csocd5 8&sort=date Helen Saldanha, SSpS VIVAT Internacional Vigília de Oração e Marcha: "Juntos contra o Tráfico Humano" Todos os anos, em 8 de fevereiro, a Igreja Católica celebra a festa de Santa Josephine Bakhita. A União dos Superiores e Superioras Gerais dos Institutos Religiosos definiram este dia como o Dia de Oração e Conscientização contra o Tráfico Humano. Desde 2015 este dia é celebrado em muitas partes do mundo visando a crescente conscientização contra o tráfico de pessoas e rezar pelas vítimas.

Uma vigília para o Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas foi realizada na Basílica de Sant'Antônio, Roma, em 8 de fevereiro de 2020. A igreja estava lotada. A maioria era mulheres religiosas que moram em Roma. Cerca de 40 membros do VIVAT participaram da vigília. No dia 9 de fevereiro, cerca de 35 membros do VIVAT participaram na marcha: "Juntos contra o tráfico humano em Roma. Acreditamos que essa ação de conscientização é essencial para mudar a sociedade e motivar mais pessoas a se unirem na luta contra a escravidão moderna. O VIVAT Internacional está comprometido em enfrentar o problema do tráfico humano tanto em nível local quanto internacional. Visite o site do VIVAT para conhecer as ações concretas. http://vivatinternational.org/blog/2019/08/ http://vivatinternational.org/blog/2019/07/ /strengthening-connections-to-end-humantrafficking/ /joint-oral-statement-on-trafficking-inpersons/ Distribuição de alimentos em tempo de Covid-19 JPIC/VIVAT Pastoral com os ciganos da Hungria Todo o mundo está sofrendo com a Covid-19. Na Hungria desde 16 de março, o governo decidiu parar todas as atividades: creches, escolas e universidades. Da mesma forma, em convergência com as medidas tomadas pelas autoridades, a Conferência dos Bispos decidiu tomar algumas medidas, como por exemplo, celebrar missas sem a presença da assembleia. Com essas medidas, a maioria das pessoas assiste a missa através das mídias sociais, pela TV ou internet. Podemos perceber o quanto as mídias sociais são importantes para divulgar a Boa Notícia, o Evangelho. Tivemos a mesma percepção no último workshop de comunicação dos promotores de JPIC.

As informações sobre a situação da Covid-19 no país, em 31 de março, foram apresentadas da seguinte forma: 492 pessoas foram infectadas pelo vírus e estão em hospitais, 37 pessoas foram curadas e 16 faleceram. O Papa Francisco, em 28 de março, pediu-nos para rezar por aqueles que estão passando fome neste tempo de pandemia. Há duas semanas, o governo anunciou o lockdown e restringiu a movimentação. Em nossa paróquia aqui em Köröm, mais de 80% das pessoas são ciganas. Nessa situação de pandemia, muitos regressaram da Áustria e da Alemanha. Eles estão em quarentena. Uma de nossas casas paroquiais foi colocada à disposição por duas semanas para este propósito. Muitos ciganos encontram-se em dificuldade para lidar com essa realidade chegando ao ponto extremo de não conseguirem, por eles mesmos, ajuda de outras pessoas. Com a ajuda local e de nossos benfeitores e amigos da Áustria, em grande parte, distribuímos comida e máscaras para as famílias mais pobres. Desta forma, através da pastoral com os ciganos, estamos tornando vivo o evangelho entre as famílias. Estamos próximos delas e rezando ao Senhor para ajudá-las durante este tempo difícil. Padre Albert Ngamba, SVD Vice-coordenador da JPIC/VIVAT Hungria

Celebrando o Natal e o Ano Novo com sobreviventes do HIV/AIDS Uma história de Maumere, Indonésia No sábado, 4 de janeiro de 2020, mais de 40 sobreviventes do HIV/AIDS das ilhas de Flores e Lembata, Nusa Tenggara Leste, na Indonésia, se reuniram para celebrar o Natal e o Ano Novo. Eles são membros do Grupo Peer Support (KDS), que é uma associação de sobreviventes do HIV/AIDS. A maioria dos presentes eram mulheres e crianças; havia apenas cinco homens adultos. Eles vieram de todo o Distrito de Sikka usando transporte público ou transporte privado, ou seja, motocicletas. O evento que aconteceu no Centro de Pesquisa de Religião e Cultura Candraditya, em Maumere, na Ilha das Flores, começou por volta das 10h com canções natalinas; seguido por eventos de jogos organizados por 4 irmãs do mosteiro franciscano do distrito de Nita. Juntamente com elas estava o Padre Robert Mirsel, SVD, Codiretor Executivo do VIVAT International e o Padre John Prior, SVD, conselheiro permanente dos transeuntes. Este momento de encontro reuniu sentimentos de

fraternidade e sofrimento e foi uma oportunidade para apoiar e fortalecer-se mutuamente. Na ocasião, Wigis, a coordenadora do KDS, recebeu vários membros que tinham acabado de aderir ao grupo e os encorajou a estar sempre presentes na reunião mensal do KDS. Ela também lembrou aos sobreviventes para não se envolverem em comportamentos sexuais desviantes, o que faz com que o HIV/ AIDS se propague para outras pessoas. Wigis ressaltou a importância de proteger a própria vida e a vida dos outros através da permanente prevenção da propagação do HIV/AIDS e do uso rotineiro dos medicamentos disponíveis. Até o momento, eles estão tomando a medicação recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é uma combinação de medicamentos antirretrovirais para pessoas que iniciam o tratamento do HIV. As três drogas são TDF (tenofovir), 3TC (lamivudine) ou FTC (emtricitabina) e EFV (efavirenz). Este evento conjunto de Natal foi acompanhado por um almoço e danças que, mais uma vez, foram motivadas pelas Irmãs Franciscanas. Os alimentos e as bebidas foram fornecidos pelos próprios sobreviventes e foram apreciados por todos. O encontro foi muito animado e encerrou-se às 14h com fotos do grupo. Uma segunda reunião acontecerá no início deste ano, em 21 de fevereiro de 2020. Anteriormente, em 19 de dezembro de 2019, esse grupo havia realizado um recolhimento e confissões no Advento. O recolhimento foi conduzido pelo Padre João Prior, SVD com o tema: "Entre o Deus de João Batista e o Deus de Jesus: Um Deus que pune e um Deus que ama" baseado nas leituras do tempo do advento. O recolhimento também incluiu a partilha sobre a experiência de Deus dos participantes e confissão. Este grupo de apoio foi formado no início dos anos 2000, quando o HIV / AIDS começou a se propagar na região do NTT, especialmente na região do Distrito de Sikka. Em resposta, várias partes interessadas, incluindo o governo local do Distrito de Sikka, vários médicos e membros da SVD da Província de Ende, os quais também são membros do VIVAT Internacional, tomaram a iniciativa de ajudar os sobreviventes reunindo-os mensalmente. O objetivo é prevenir a propagação da doença, ajudar os sobreviventes a obter tratamento e realizar a conscientização social para que os sobreviventes não sejam discriminados e estigmatizados na sociedade. Agora, o grupo de apoio recebe medicamentos e assistência financeira do governo local, da Província de Ende (SVD) e do Fundo Global. Este recurso visa principalmente mobilizar os sobreviventes para participar de reuniões conjuntas todos os meses. Naturalmente, há necessidade de maior financiamento para empoderá-los economicamente. Por Robert Mirsel, SVD VIVAT International

Apresentação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Parte 15) ODS 14: Conservação e uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável METAS E INDICADORES 14.1. Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e poluição por nutrientes 14.1.1. Índice de eutrofização das águas costeiras e índice de densidade de detritos plásticos flutuantes. 14.2. Até 2020, gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, inclusive fortalecendo sua resiliência, e tomar medidas para sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos. 14.2.1. Proporção da Zona Econômica Exclusiva nacional gerenciada com base no uso de abordagens ecossistêmicas. 14.3. Minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive por meio do reforço da cooperação científica em todos os níveis 14.3.1. Acidez marinha média (ph) medida em um conjunto representativo de estações de coleta. 14.4. Até 2020, regular efetivamente a captura e acabar com a sobrepesca, a pesca ilegal, não reportada e não regulamentada e as práticas de pesca destrutivas e implementar planos de manejo com base científica, a fim de restaurar populações de peixes no menor tempo possível, pelo menos a níveis que possam produzir rendimento máximo sustentável como determinado por suas características biológicas. 14.4.1. Proporção da população de peixes dentro de níveis biologicamente sustentáveis. 14.5. Até 2020, conservar pelo menos 10% das áreas costeiras e marinhas, de acordo com a legislação nacional e internacional, e com base nas melhores informações científicas disponíveis. 14.5.1. Cobertura de áreas protegidas em relação às áreas marinhas. 14.6. Até 2020, proibir certas formas de subsídios à pesca que contribuam para a supercapacidade e a sobrepesca, eliminar os subsídios que contribuam para a pesca ilegal, não reportada e não regulamentada e abster-se de introduzir novos subsídios, reconhecendo que o tratamento

especial e diferenciado, adequado e eficaz, para os países em desenvolvimento e os menos desenvolvidos deve ser parte integrante da negociação sobre subsídios à pesca da Organização Mundial do Comércio. 14.6.1. Progresso dos países no grau de implementação de instrumentos internacionais visando combater a pesca ilegal, não registrada (declarada) e não regulamentada. 14.7. Até 2030, aumentar os benefícios econômicos para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e para os países menos desenvolvidos a partir do uso sustentável dos recursos marinhos, inclusive por meio de uma gestão sustentável da pesca, da aquicultura e do turismo. 14.7.1. Pesca sustentável como uma proporção do Produto Interno Bruto de pequenos Estados insulares em desenvolvimento Estados, de países menos desenvolvidos e todos os países. 14.A Aumentar o conhecimento científico, desenvolver capacidades de pesquisa e transferir tecnologia marinha, levando em conta os Critérios e Diretrizes da Comissão Oceanográfica Intergovernamental sobre a Transferência de Tecnologia Marinha, a fim de melhorar a saúde dos oceanos e aumentar a contribuição da biodiversidade marinha para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento, em especial os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos. 14.A.1. Proporção do orçamento total de pesquisa destinado à pesquisas no campo da tecnologia marinha. 14.B. Proporcionar acesso para os pescadores artesanais de pequena escala aos recursos e mercados marinhos. 14.B.1. Progresso dos países em relação ao grau de aplicação de um marco legal/ regulatório/ político/ institucional que reconheça e proteja os direitos de acesso para a pesca de pequena escala. 14.C. aprimorar a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos, implementando o direito internacional como refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que fornece o marco legal para a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos, conforme registrado no parágrafo 158 do Futuro Que Queremos. 14.C.1. Número de países com progressos na ratificação, aceitação e implementação por meio de marcos legais, políticos e institucionais, de instrumentos relacionados ao oceano que implementam o direito internacional, tal como refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, para a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos. PROGRESSO DO OBJETIVO 14 EM 2019 A acidificação dos oceanos é causada pela absorção de CO2 atmosférico pelo oceano, o que altera a composição química da água do mar. Observações de longo prazo da acidificação dos oceanos nos últimos 30 anos mostraram um aumento médio da acidez de 26% desde os tempos pré-industriais, e nesse ritmo, prevê-se um aumento de 100 a 150%

até o final do século, com sérias consequências para a vida marinha. Para alcançar o desenvolvimento sustentável da pesca, as populações de peixes devem ser mantidas em um nível biologicamente sustentável. Análises revelam que a proporção das populações mundiais de peixes marinhos que estão dentro dos níveis biologicamente sustentáveis caiu de 90% em 1974 para 66,9% em 2015. Em dezembro de 2018, mais de 24 milhões de km2 (17,2 %) de águas sob jurisdição nacional (0-200 milhas náuticas de uma fronteira nacional) estavam incluídas em áreas protegidas, um aumento significativo de % em 2015 e mais que o dobro da extensão protegida em 2010. O percentual médio global de cada área chave para a biodiversidade marinha incluída por áreas protegidas aumentou de 31,2% em 2000 para 44,7% em 2015 e para 45,7% em 2018. A pesca ilegal, não declarada e não regulamentada continua sendo uma das principais ameaças à pesca sustentável, aos meios de subsistência daqueles que dependem dela e aos ecossistemas marinhos. Foi desenvolvido um marco de instrumentos internacionais que aborda diferentes aspectos da gestão da pesca. A maioria dos países tem adotado medidas para combater a pesca ilegal e tem adotado um número crescente de instrumentos de controle da pesca na última década. Um exemplo é o Acordo relativo às Medidas do Estado do Porto para prevenir, deter e eliminar a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, o primeiro acordo internacional vinculativo para combater a pesca ilegal, que entrou em vigor em junho de 2016. O número de Estados que se tornaram partes no Acordo aumentou rapidamente e chegou a 58 em fevereiro de 2019. A pesca de pequena escala está presente em quase todos os países, representando mais da metade da produção total em média, tanto em termos de quantidade quanto de valor. Para promover o acesso dos pescadores de pequeno porte a recursos produtivos, serviços e mercados, a maioria dos países tem desenvolvido marcos regulatórios e institucionais específicos. No entanto, mais de 20% dos países têm um nível baixo a médio de implementação desses marcos, particularmente na Oceania e na Ásia Central e do Sul. Fonte: PNUD com base no "Relatório do Secretário-Geral, Edição Especial: progressos em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável": https://www.undp.org/content/undp/en/home/sust ainable-development-goals/goal-14-life-belowwater.html.

PRÓXIMOS EVENTOS 13-24 de abril de 2020 19ª Sessão do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas (UNPFII), UNHQ Nova York. 10 a de junho de 2020 13ª Sessão da Conferência dos Estados Partes da CRPD CALENDÁRIO DOS DIAS INTERNACIONAIS DA ONU Abril: 7: Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio de Ruanda; Dia Mundial da Saúde 22: Dia Internacional da Mãe Terra 24 30: Semana Mundial de Imunização 25: Dia Mundial de Combate à Malária Maio: 3: Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 8 9: Tempo de Recordação e Reconciliação pelos que perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial 15: Dia Internacional das Famílias 17: Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de informação 21: Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento 25 31: Semana de Solidariedade com os Povos dos Territórios Não-Autônomos Junho: 1: Dia Global dos Pais 4: Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão 5: Dia Mundial do Meio Ambiente 8: Dia Mundial dos Oceanos : Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil 17: Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca 19: Dia Internacional para a Eliminação da Violência Sexual em Conflito 20: Dia Mundial do Refugiado 26: Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura