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Atividade integrativa O trabalho de doutrinação só é possível em clima de total doação, de empatia, de profundo e sincero amor fraterno.(...) Não há nele espaços para meias-verdades, fingimentos inocentes, indiferença ou comodismos. Se me fosse pedido o segredo da doutrinação, diria apenas uma palavra: AMOR! Hermínio de Miranda (1) 2
Terapia da palavra e da oração OBJETIVOS Compreender, psicologicamente, a dor dos enfermos que ignoram a doença em que se debatem, apontando-lhes o rumo e despertandoos para uma visão mais alta e otimista da vida.(2) (3) Aconselhar, com sabedoria, induzindo os Espíritos imperfeitos ao arrependimento. 3
ASPECTOS POSTURAIS Olhos abertos Distância segura (4) Tom de voz moderado (5) (6) Trabalhar a escuta do Espírito (se necessário) (7) Relacionar-se com o médium (6) (8) (9) Não tocar no médium (6) 4
ABORDAGEM ADEQUADA Entender o sofredor qual familiar querido (10) Usar vocabulário claro, lógico, oportuno e conciso (11) Dar poucas informações (12) Empregar adequadamente a energia (13) Propor a prece a Espírito receptivo, orando com ele (14)(15) 5
ABORDAGEM INADEQUADA Discurso de eloqüência formal ou divagação (16) Atitudes violentas, pieguismo inoperante ou doçura sistemática (17) Impaciência, desapreço (10) Comportamento reacionário (18) 6
Conceito (19) Terapias energéticas Toda contribuição energética do médium em transe a favor do Espírito comunicante Funções / Benefícios (19) CHOQUE ANÍMICO Desintoxicação Debilitação / sono Sensações agradáveis Catarse posterior Constrição Angústia Asfixia contínua Desestruturação ideoplástica 7
PASSES (20) (21) Sonoterapia OBJETIVOS Recomposição emocional (médium e/ou comunicante) Interrupção da comunicação Indução à regressão de memória Desmontagem de ideoplastias TÉCNICAS Dispersivos + Revitalização Dispersivos apenas Revitalização: longitudinais lentos ou imposição Opções de ações variadas no centro cerebral Rotativos anti-horários no centro cerebral Acréscimo 8
Conceito Terapia sugestivas Estado alterado de consciência entre a vigília e o sono Exemplos HIPNOSE (22) 1 Caso 2 Caso Após esvaziada a agressividade, conduzir o sofredor ao sono: Durma, durma...o sono far-lhe-á bem; procure tudo esquecer; hoje é novo dia... Aliviar ao que sofre dores acerbas: Estamos lhe aplicando este medicamento; a dor logo aliviará. 9
HIPNOSE - continuação (22) 3 Caso Conter e advertir o rebelde, usando energia: A rebeldia ante o Poder Divino te enlouquece. Urge cercear-te a teu próprio benefício. Agora, você não mais falará, a fim de que possa refletir; pronto; cessou... 4 Caso Despertar o atordoado para a realidade do presente: Observa... O que o amigo vê nesta sala?! 10
REGRESSÃO DE MEMÓRIA ESPIRITUAL (23) 1 Caso Desvelar a situação de desencarnado: Conduzindo ao autodescobrimento; ou Preparando a descoberta posterior; ou Assistindo os necessitados a remorrerem 2 Caso Desvelar fatos de outras existências: Instigando o Espírito a fim de obter-lhe o consentimento. 11
EXERCÍCIOS DE DOUTRINAÇÃO EXERCÍCIO Nº 1 ESPÍRITO: Oh, deixa-me desabafar! DOUTRINADOR: De nada adiantaria... ESPÍRITO: Oh, por que, por quê?! DOUTRINADOR: Não insista. Procura esquecer; esquecer para que os tormentos íntimos não lhe avassalem o coração. Esqueça... 12
EXERCÍCIO Nº 2 (24) ESPÍRITO: Não posso perdoar-me. Sou um covarde. Quinze anos depois, consumido pelo remorso, suicidei-me, para fugir... DOUTRINADOR: Jesus disse: nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá. É Ele quem o ajuda, neste momento. Pense, agora, somente na sua reabilitação. 13
EXERCÍCIO Nº 2 - continuação (24) ESPÍRITO: No entanto, tenho que desabafar. A calúnia que engendrei com um inocente não tem desculpa. DOUTRINADOR: Nenhum ato danoso ao semelhante é imperdoável segundo a Lei de Deus, que enseja a todos arrependimento e oportunidades de reparação. O único obstáculo para a sua reabilitação é você não se perdoar. 14
EXERCÍCIO Nº 2 - continuação (24) ESPÍRITO: O maior castigo que o criminoso, qual o sou, experimenta é o da consciência culpada. O fardo mais pesado que conheço é o do remorso. DOUTRINADOR: Não se martirize tanto. Autoflagelação moral diante da consciência culpada não resolve o drama íntimo de ninguém. 15
EXERCÍCIO Nº 2 - continuação (24) ESPÍRITO: Por favor, deixa-me falar mais um pouco... Tão logo constatei que o cianureto que ingeri lavrara-me um incêndio do estômago ao cérebro, minha desdita converteu-se em agonia superlativa, pois deparei-me com o desafeto junto ao meu leito de agonia, acusando-me. DOUTRINADOR: desagradáveis...durma. Durma... Agora chega de lembranças 16
EXERCÍCIO Nº 3 (25) ESPÍRITO: Por que a violência?!... Até quando os bons utilizarão força para atender seus objetivos?... DOUTRINADOR: O mau uso do livre arbítrio complica o destino do imprevidente conclamando-o ao despertar da consciência, com amor ou através do sofrimento. Assim, não estamos utilizando de violência, mas de uma terapia para a sua felicidade. ESPÍRITO: (Gargalhada de mofa). DOUTRINADOR: Compreendemos a alucinação que o domina e tendo-a em vista é que nos acercamos de você, compadecido. 17
EXERCÍCIO Nº 3 - continuação (25) ESPÍRITO: Não sou eu quem merece compaixão, mas ela, que é criminosa. Estou recorrendo à justiça do desforço a que têm direito todas as vítimas. DOUTRINADOR: Infelizmente a palavra justiça é usada por muitos de forma incorreta (...) A única justiça real é a que promana de Deus, que a inseriu nos códigos do amor. ESPÍRITO: Eu sou a vítima. Não tenho direito a justiça? DOUTRINADOR: Certamente, e esta lhe será feita pela Vida. Não por você, que se encontra cego da razão e com responsabilidade também nas ocorrências que foi envolvido. 18
EXERCÍCIO Nº 3 - continuação (25) ESPÍRITO: Engana-se! Amei a desgraçada com devoção. Que me ofereceu em troca, além do adultério e do homicídio...? Será que alguém pode avaliar o rio escaldante de lágrimas e dor que tenho vertido? DOUTRINADOR: Não ignoramos e por isso aqui estamos tentando reverter o seu caudaloso curso. ESPÍRITO: Jamais a perdoarei... DOUTRINADOR: Por que postergar a ocasião de ser feliz...já imaginou a hipótese de haver sido coresponsável pelas ocorrências de que se diz vítima? 19
EXERCÍCIO Nº 3 - continuação (25) ESPÍRITO: Não acredito que lhe devesse nada, porquanto a amava. DOUTRINADOR: O amigo usa o verbo amar como autodefesa e acusação. O verdadeiro amor encontra-se acima e além das conjunturas de tempo e lugar, sem nada exigir. É provável que você cobiçasse-lhe o corpo, a companhia, as sensações... 20
EXERCÍCIO Nº 3 - continuação (25) ESPÍRITO: E quer, em razão disso, que a perdoe? A infame utilizava-se da minha posição e fortuna para desfrutá-las sem sequer retribuir-me com o mínimo de dignidade. DOUTRINADOR: Não é essa a questão em análise. O que nos importa são seus sofrimentos, que devem cessar. 21
EXERCÍCIO Nº 3 - continuação (25) ESPÍRITO: Desejo maltratá-la..., conflitá-la... levá-la à morte. DOUTRINADOR: Morte, no entanto, é vida. Imaginemos que você o conseguisse... Com o sacrifício ela se depuraria... Se você a perdoar é provável que lhe distenda braços maternos, acolhedores... Assim os sentimentos se sublimam no amor. 22
EXERCÍCIO Nº 3 - continuação (25) ESPÍRITO: Renascer nos braços da assassina? DOUTRINADOR: Não; da mulher que você amou e que se converterá em mãe abnegada... ESPÍRITO: Não sei, não sei! Estou muito confuso. Nunca pensei num desfecho dessa ordem. Não sei... 23