PARECER TÉCNICO LU 001/16 Data Vistoria: 19/04/2016 Município: Maximiliano de Almeida - RS Técnicos: Ilton Nunes dos Santos, Vilso Silvestro, Paula Cristina Pomorski e Dienifer Bombana Hora: 9:50 h 1. IDENTIFICAÇÃO: EMPREENDEDOR: Nome: Adelmo Luiz Caranhato CPF/CNPJ: 597.960.810-91 Endereço: Linha Navegantes Município: Maximiliano de Almeida - RS EMPREENDIMENTO: Localização: Linha Navegantes Cidade: Maximiliano de Almeida/RS Coordenadas Geográficas: S -27º 40 15,0 ; W -051º 51 00,3 DA ATIVIDADE: Atividade: Agroindústria Familiar de Embutidos Área construída em m 2 : 90,00 Área da propriedade em m 2 : 75.000 2. PARECER COM VISTAS À CONCESSÃO DE LICENÇA ÚNICA: Atividade de porte mínimo, com grau de poluição baixo. Somos de parecer favorável a concessão da Licença Única/Renovação, para a Atividade de Agroindústria Familiar de Embutidos (Suínos), com área construída de 90,00 m 2, Atividade de Impacto Local, desde que sejam atendidas as condições e restrições a seguir:
Com as condições e restrições: 1. Este documento autoriza a emissão da Licença Única/Renovação, conforme Resolução CONAMA 385 de 27 de dezembro de 2006, para uma Agroindústria Familiar de Embutidos (Suínos), visando uma capacidade produtiva máxima mensal de 500 Kg de salame, 800 kg de cortes nobres, 250 kg de morcilha e 200 kg de torresmo; 2. Quando houver a necessidade de reformas ou ampliação da agroindústria, deverá ser requerido o licenciamento e a localização deverá estar de acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e FEPAM; 3. A construção encontra-se fora de áreas de preservação permanente, conforme Art. 4º da Lei Federal nº 12.651, de 25/05/2012, alterado pela Lei Federal nº 12.727 de 17/10/12; 4. Toda a área de recebimento, manipulação das matérias-primas e as áreas de processamento deverão ser impermeabilizadas, com previsão de drenagem para o sistema de tratamento de efluentes líquidos industriais, de modo a evitar a contaminação do solo; 5. Deverá ser mantido o registro do empreendimento em algum órgão de fiscalização referente a produtos alimentícios; 6. O empreendimento deverá constar de sistema de tratamento dos efluentes líquidos domésticos e industriais sempre em perfeito estado de funcionamento; 7. Os efluentes líquidos industriais a serem gerados, após o tratamento, deverão atender aos padrões de emissão, conforme Resolução CONSEMA nº 128/2006, para o lançamento em corpos hídricos ou infiltração no solo; 8. A empresa deverá recolher separadamente o soro, dando-lhe tratamento e destinação adequados, não podendo ser enviado ao sistema de tratamento de efluentes líquidos industriais, nem ser lançado em corpos hídricos; 9. Os efluentes gerados pela atividade deverão passar primeiramente pela caixa de gordura e esta deverá ser limpa periodicamente. Também deverá ser realizada uma limpeza geral no empreendimento, organizando e descartando corretamente o que não é utilizado na atividade, bem como limpeza ao redor da fábrica; 11. Quanto aos efluentes líquidos: 11.1. A empresa não poderá lançar efluentes líquidos industriais em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos ou no solo sem o prévio licenciamento do órgão competente; 11.2. A caixa de gordura deverá ser limpa periodicamente; 11.3. Os efluentes líquidos industriais, gerados na lavagem de pisos e equipamentos, após o tratamento, poderão ser infiltrados no solo, desde que atendidas as especificações da NBR 7229 da ABNT;
11.4. Os esgotos sanitários deverão ser convenientemente tratados e dispostos de acordo com a NBR 7229 e NBR 13969 da ABNT; 12. Quanto às emissões atmosféricas: 12.1. Os níveis de ruídos gerados pela atividade industrial deverão estar de acordo com a NBR 10.151, da ABNT, conforme determina a Resolução CONAMA nº 01, de 08/03/1990; 12.2. As atividades exercidas pela empresa deverão ser conduzidas de forma a não emitir substâncias odoríferas na atmosfera em quantidades que possam ser perceptíveis fora dos limites de sua propriedade; 12.3. Não poderá haver emissão de material particulado visível para a atmosfera; 12.4. A empresa deverá manter os equipamentos de processo, assim como os de controle de emissões atmosféricos operando adequadamente, para garantir sua eficiência, de modo a evitar danos ao meio ambiente e incômodo à população; 12.5. Os equipamentos e operações passíveis de provocarem emissões de material particulado deverão ser providos de sistema de ventilação local exaustora e equipamento de controle eficiente, de modo a evitar emissões visíveis para a atmosfera; 13. Quanto aos resíduos sólidos industriais: 13.1. A empresa deverá verificar o licenciamento ambiental das empresas para as quais seus resíduos são vendidos e/ou doados e atentar para o seu cumprimento, pois, conforme o Art. 8º, da Lei Estadual nº 9.921, de 27/07/93, a responsabilidade pela destinação adequada dos mesmos é da fonte geradora, independente da contratação de serviços de terceiros; 13.2 Manter pelo período de 3 (três) anos, cópia das notas fiscais dos resíduos vendidos, para fins de fiscalização; 13.3. Fica proibida a queima, a céu aberto, de resíduos sólidos de qualquer natureza, ressalvadas as situações de emergência sanitária, conforme parágrafo 3º, Art. 19 do Decreto Estadual nº 38.356, de 01/04/98; 13.4. As lâmpadas fluorescentes usadas deverão ser armazenadas íntegras, embaladas individualmente em papel ou papelão de origem e acondicionadas de forma segura para posterior transporte a empresas que realizem sua descontaminação; 13.5. A empresa deverá segregar, identificar, classificar e acondicionar os resíduos sólidos gerados para a armazenagem provisória na área da empresa, observando as NBR 12.235 e NBR 11.174 da ABNT, em conformidade com o tipo de resíduo, até posterior destinação final dos mesmos; 13.6. Colocar bombonas devidamente identificadas de acordo com a categoria dos resíduos na área de armazenamento dos resíduos para que ocorra a correta separação. As bombonas devem ser armazenadas em lugar seco e coberto, para que não percam o seu valor comercial;
13.7. A empresa deverá manter à disposição da fiscalização, comprovante de venda de todos os resíduos sólidos que forem vendidos e comprovante de recebimento por terceiros de todos os resíduos que forem doados com as respectivas quantidades, por um período mínimo de 3 anos; Com vistas à renovação da Licença Única, o empreendedor deverá apresentar: 1 requerimento solicitando a renovação da Licença Única; 2 cópia da Licença Única; 3 o formulário para indústrias devidamente preenchido e atualizado em todos os seus itens; 4 cópia do Alvará de Localização e Funcionamento; 5 relatório fotográfico; 6 ART do responsável pela produção e do responsável pelo Licenciamento Ambiental, podendo ser o mesmo; 7 atendimento ao item da licença, quanto aos efluentes líquidos industriais apresentar análise dos efluentes; 8 cópia do registro do SIM; 3. FOTOS
São José do Ouro, 22 de Abril de 2016 Ilton Nunes dos Santos Técnico em Agropecuária CREA 61769 Vilso Silvestro Engenheiro Agrônomo CREA SC 3.927-D Paula Cristina Pomorski Tecn. Ambiental CRQ 05201718 Dienifer Bombana Engenheira Ambiental CREA RS 191552