Relatório Final II Seminário Semestral de Gerenciamento da Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde Rede RM



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Transcrição:

Relatório Final II Seminário Semestral de Gerenciamento da Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde Rede RM Data: 28 de agosto de 2007 Local: OPAS - Brasília

I - PARTICIPANTES Adriana Mitsue Ivama Assessoria Técnica ASTEC/ANVISA adriana.ivama@anvisa.gov.br Ana Paula Coelho Teixeira Assessoria de Planejamento APLAN/ANVISA anapaula.teixeira@anvisa.gov.br Antônia Maria de Oliveira Machado Hospital São Paulo UNIFESP/EPM amachado-labc@dhsp.epm.br Carlos Emílio Levy Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP celevy@fcm.unicamp.br Cíntia Faiçal Parenti Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos - GIPEA/GGTES/ANVISA cintia.parenti@anvisa.gov.br Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques Diretoria Colegiada ANVISA dicmp@anvisa.gov.br Eduardo Medeiros Universidade Federal de São Paulo edubala@netpoint.com.br Eduardo Pinheiro Guerra Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública CGLAB/SVS/MS eduardo.guerra@saude.gov.br Eliane Blanco Nunes Gerência de Tecnologia da Organização em Serviços de Saúde GTOSS/GGTES/ANVISA eliane.nunes@anvisa.gov.br Flávia Freitas de Paula Lopes Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde -GGTES/ANVISA flavia.freitas@anvisa.gov.br Leandro Queiroz Santi Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos - GIPEA/GGTES/ANVISA leandro.santi@anvisa.gov.br

Marina Baquerizo Martinez Comitê Técnico Assessor para Uso Racional de Antimicrobiano e Resistência Microbiana - CURAREM mbmartin@usp.br Marisa de Moraes Lisboa Gerência de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda, de Publicidade, de Promoção e de Informação para produtos sujeitos a Vigilância Sanitária GPROP/ANVISA marisa.lisboa@anvisa.gov.br Marta Luiza Damasco de Sá Assessoria de Planejamento APLAN/ANVISA marta.damasco@anvisa.gov.br Maysa Beatriz Mandetta Clementino Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde INCQS maysa.mandetta@incqs.fiocruz.br Valeska de Andrade Stempliuk Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS/OMS valeska@bra.ops-oms.org

II OBJETIVO O II Seminário Semestral de Gerenciamento da Rede RM teve como objetivo avaliar as atividades realizadas no primeiro semestre de 2007, reunindo críticas e sugestões dos membros da coordenação nacional e de diversos colaboradores da rede. III METODOLOGIA As atividades programadas para o primeiro semestre de 2007 foram apresentadas, divididas em sete objetivos específicos estabelecidos no Projeto Monitoramento e Prevenção da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde. Este projeto é realizado por meio de Termo de Cooperação 37 entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA e a Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS, em parceria com a Coordenação Geral dos Laboratórios de Saúde Pública CGLAB/SVS/MS. Os participantes receberam um questionário para avaliação das atividades, de acordo com a relevância, pontos positivos e negativos. A relevância foi avaliada utilizando a escala: 1 nada relevante, 2 pouco relevante, 3 relevante, 4 muito relevante, 5 não se aplica. Além disso, o questionário continha espaço para avaliação qualitativa global do projeto (desempenho, gerencial e de impacto). Para cada atividade prevista, foram fornecidas informações sobre a data de execução, número de profissionais envolvidos e resultados atingidos. III RESULTADOS Apresentaremos abaixo, para cada atividade prevista para o primeiro semestre, o resultado de avaliação de relevância, as sugestões e críticas dos participantes e os encaminhamentos. A pontuação apresentada no tópico relevância é a média das pontuações dos participantes do seminário (excluindo as notas iguais a 5 não se aplica). Desta forma, o resultado final pode variar entre 0 e 4, de acordo com o grau de relevância..

Objetivo geral: Aumentar a efetividade da assistência à saúde, por meio do uso racional de antimicrobianos e da detecção tempestiva, prevenção e controle da emergência e disseminação da resistência microbiana em serviços de saúde no país. Objetivo específico (1): Conhecer e monitorar o perfil de resistência microbiana hospitalar no Brasil, possibilitando a melhoria da regulação e vigilância sanitária de serviços de saúde. Prazo Resultado 1.1: Informações sobre o perfil de resistência microbiana hospitalar no Brasil Atividades: 1.1.2 B - Realização de curso básico "Medidas de Prevenção e Controle da Resistência Microbiana e Programa de Uso Racional de Antimicrobianos em Serviços de Saúde" 1.1.3 - Análise das informações da resistência produzidas pela rede de monitoramento (coordenações) Análise dos dados de Controle Interno da Qualidade da Rede de Monitoramento da Resistência Microbiana Análise dos dados de Resistência Microbiana da Rede RM Análise dos dados de Resistência Microbiana e suas interfaces Análise dos dados do Inquérito dos Laboratórios de Microbiologia dos Hospitais com 10 ou mais leitos de UTI e dos Hospitais Sentinelas Análise dos dados da Avaliação do Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar - Estudo de prevalência das infecções hospitalares em unidades de terapia Intensiva em Hospitais com 10 ou mais leitos de UTI Análise dos dados de Consumo Humano de Antimicrobianos 1.1.4 - Apoio aos eventos científicos das áreas relacionadas ao tema Situação Atual 30/01/07 Realizado contrato UNIFESP em -5/07 Relevância 3,8 28/02/07 Realizado 3,8 28/02/07 Realizado 3,9 28/02/07 Não realizado 3,6 30/03/07 Realizado 3,5 30/03/07 Não Realizado 30/03/07 Não Realizado 3,0 3,4 - I Jornada de Infecção Hospitalar Fúngica do Estado de Mato Grosso 1.1.5 - Avaliação do projeto Reuniões Bimensais coordenação da Rede RM 1.1.6 - Impressão dos certificados dos eventos promovidos pela Rede RM Todo semestre Todo bimestre Realizado 2,9 Realizado 3,6 Não realizado 3,0

COMENTÁRIOS: 1.1.2-B - Para os cursos a distância seria interessante discriminar exatamente o público alvo a quem se destina. - Ampliar os cursos on line e as vagas para os cursos. - Ampliar o número de vagas do EAD e cobrar carta de apresentação do gerente da instituição. - Aumentar o número de vagas e repetir o curso à distância. - Criar critérios que direcionem e pré-selecionem os candidatos. 1.1.3 - Dos pontos destacados pelo Dr. Cláudio para incentivar o envio dos dados, o que considero mais importante como estratégia motivadora é o feed-back da informação: * Divulgação de listagem de todos os laboratórios com status quanto ao envio. * Divulgação para toda rede quanto aos dados enviados passíveis de tabulação e os não passíveis, no sentido de levantar a discussão sobre a necessidade de padronização de planilhas para envio dos dados. - Avaliação do fluxo de envio de resultados qualidade / perfil. - Padronização mínima das planilhas. - Enviar avaliação crítica dos resultados do controle de qualidade interno, anexo aos resultados. - Ampliar o contato personalizado via telefone com os não notificantes. - Deve haver cobrança para que todos os laboratórios enviem o controle (dados). - Sugestão de notificação de não envio de relatórios e prazos de envio. - E-mail definindo prazo de entrega. - Vincular o envio dos dados microbiológicos e epidemiológicos ao financiamento da Rede de Hospitais Sentinela ou outras formas de financiamento relacionadas ao Ministério da Sáude. - Pensar em mecanismos para estimular o banco de microrganismos LACEN? ou todos. - Implementar a preservação dos isolados hospitalares, para a realização de certificação fenotípica e epidemiológica. - A análise dos dados de controle interno proporciona uma avaliação real dos laboratórios envolvidos e a perspectiva de aprimoramento do controle da qualidade. - Divulgação da lista dos 33 laboratórios que enviaram os dados. - Qualificar a análise de dados com participação de comitê técnico para ampliar o grupo de análise. - Fornecer relatórios individuais aos notificantes. - Complexidade do serviço e perfil de resistência - poderia ser mais trabalhada a caracterização para comparar com outros perfis. Poderiam ter uma forma de apresentação dos resultados comparando o perfil de cada serviço ao conjunto para dar feed back aos notificantes. - A análise dos dados do Estudo de prevalência de IH em UTIs está muito atrasado e provavelmente perderá seu impacto pela desatualização dos dados. - Estimular farmácia clínica para favorecer a mensuração dos consumos. - Sobre a inclusão de dados de consumo de antimicrobianos, sugiro convidar as instituições que já participam. - Trabalho conjunto com a GGSAN e GGCOS sobre antimicrobianos em saneantes e cosméticos.

1.1.5 - Sugestão de participação da APLAN nas reuniões bimestrais da coordenação da Rede RM. Auxilia a manter a área atualizada sobre o andamento do projeto. - Fortalecer mecanismos para continuidade da rede. ENCAMINHAMENTOS: 1 Ampliação do número de vagas do curso à distância. 2 Para os próximos processos de seleção do curso à distância, deve ser exigida carta de indicação do chefe do profissional, além de documentação comprovando cargo e formação. No caso das VISAs, os coordenadores deverão indicar os profissionais a serem capacitados. 3 Padronização das planilhas de controle interno da qualidade. 4 - Enviar avaliação crítica dos resultados do controle de qualidade interno, anexo aos resultados. 5 Estímulo às notificações por meio de listagem de notificantes e de contatos telefônicos. 6 Discussão presencial com os participantes da Rede RM sobre a importância da notificação (será realizada no simpósio em outubro). 7 Os dados de perfil de sensibilidade serão analisados por comitê de especialistas antes da divulgação. 8 Relatório individual por hospital, comparando com os dados globais. 9 Manutenção de cepas (banco de cepas) da Rede RM com fenótipos menos usuais, pelos LACEN. 10 Estimular os hospitais da rede a elaborarem regimento de banco de microrganismos. 11 Avaliar possível forma de vinculação das notificações com alguma forma de financiamento (Rede Sentinela ou outra). 12 Os dados do estudo de prevalência de infecção hospitalar devem ser analisados com cuidado, tendo em vista a metodologia do trabalho e defasagem de tempo. Deverá ser avaliado por comitê técnico antes da divulgação. 13 Discutir no Simpósio Brasil Argentina a inclusão de notificação de dados de consumo de antimicrobianos (pré-definidos) por DDD na Rede RM.

Objetivo específico (2): Elaborar mecanismos para melhoria da qualidade dos dados e da emissão de laudos microbiológicos Resultado 2.1: Dados microbiológicos com qualidade Prazo Situação Atual Relevância Atividades: 2.1.1 Impressão de módulos manual de microbiologia Revisão dos módulos atuais e elaboração de três novos módulos 30/04/07 Não realizado 3,7 2.1.3 Estabelecimento da rede de 30/03/07 Não Realizado 4,0 referência laboratorial para o diagnóstico e monitoramento de resistência microbiana de organismos prioritários em serviços de saúde. 2.1.4 Fornecimento de cepas ATCC 30/03/07 Realizado 4,0 2.1.5 Aquisição e atualização dos manuais de do Clinical and Laboratory Standarts Institute A depender da procuradoria Realizado 05/07 3,9 COMENTÁRIOS: 2.1.1 - Aumentar a disponibilidade do manual para todas as instituições de saúde. 2.1.3 - Sugestão de melhoria da comunicação entre ANVISA/LACEN e a Rede, pois muita informação é perdida. 2.1.4 - Anexar manual de manutenção do liófilo das cepas de referência. - Criar mecanismo para fortalecimento das redes de referência LACEN para trabalhar com as cepas. - Levantamento sobre a distribuição e utilização das cepas de referência. 2.1.5 - Após a disponibilização do CLSI, iniciar o novo contrato. - Sugere-se a elaboração de normas técnicas. - Estabelecer critérios e padrões nacionais para padronização dos laboratórios. - Parceria com a SBM para publicação pela ANVISA dos critérios para identificação microbiológica. - Especialistas em microbiologia deveriam fazer normas técnicas e atualizações.

- Incluir no próximo edital de pesquisa tema relacionado à avaliação de métodos de determinação do perfil de sensibilidade, comparados com CLSI. ENCAMINHAMENTOS: 1- Estímulo a pesquisas (edital de setembro) voltadas ao tema avaliação de métodos de determinação do perfil de sensibilidade. 2- Avaliar a médio prazo, a elaboração de normas técnicas de acordo com a realidade brasileira, que deve ser realizada por grupo de especialistas em microbiologia. 3- Definição do(s) laboratório(s) de referência para resistência microbiana (CGLAB). 4- Temporariamente, as cepas de referência passarão a ser encaminhadas do INCQS para os LACEN de acordo com o número de hospitais do estado, de forma que não seja necessário o repique no LACEN. 5- As cepas de referência serão acompanhadas de protocolo de manutenção em glicerol para manipulação das cepas liofilizadas. 6- Avaliar (junto com CGLAB e INCQS) as dificuldades encontradas pelos LACEN no repique e distribuição das cepas de referência, para adoção das medidas cabíveis, e breve retorno ao fluxo inicialmente determinado. 7- Iniciar novo contrato com CLSI, assim que manuais forem disponibilizados.

Objetivo específico (3): Implementar Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde Resultado 3.1: Rede Nacional de Monitoramento da Resistência Microbiana em Serviços de Saúde Atividades: 3.1.3 Cooperação Internacional com a Rede de Monitoramento da Resistência da OPAS e da OMS. Simpósio BRAx ARG de Resitencia Microbiana 3.1.4 Realização de seminários semestrais de gerenciamento da Rede de Resistência Microbiana. 3.1.5 Retro-alimentação de informações para notificantes, para outras áreas da ANVISA e para outras instituições governamentais e não governamentais de saúde no país publicações periódicas trimestrais dos resultados da rede. 3.1.6 Boletim de divulgação sobre uso racional de antimicrobianos e controle de resistência microbiana. Prazos Situação Atual 30/03/07 Em realização 22/10/07 Relevância 3,7 15/05/07 28/08/07 3,9 15/04/07 04/07 4,0 25/04/07 08/07 4,0 3.1.7 Gestão técnica do conteúdo dos Fóruns na Comunidade Virtual: CURAREM e Resistência Microbiana. 30/05/07 30/05/07 2,9

COMENTÁRIOS: - Trocar a comunidade virtual por um hot site redirecionar o contrato (um ou mais especialistas para responder as perguntas). - Investir na qualidade das atualizações das informações na home page da Rede RM. - Atividades pertinentes e muito importantes. - Criar hot site que hospede diversas informações com espaço para fórum, etc. - É fundamental a retro-alimentação pois, se cada um visualiza sua participação, se torna um estímulo. - Aprimoramento dos mecanismos de gestão da rede/comitê executivo ou gestor, no sentido de buscar a sustentabilidade após conclusão do projeto. ENCAMINHAMENTOS: - Os fóruns Resistência Microbiana e do CURAREM serão instintos, e substituídos por um hot site vinculado ao site da ANVISA. - Contratar equipe para responder as perguntas e manter o hot site.

Objetivo específico (5): Melhorar a solicitação, interpretação dos resultados dos exames microbiológicos e prescrição de antimicrobianos. Resultado 5.1: Interpretação de resultados microbiológicos para auxiliar na prescrição racional de antimicrobianos Atividades: 5.1.1: Capacitação do profissional do serviço de saúde voltada para a qualidade da prescrição de antimicrobianos 5.1.2. Publicação de manual técnico Interpretação de resultados do teste de susceptibilidade aos antimicrobianos Prazo Situação Atual Relevância 30/01/07 Período de Inscrição: 19/11/07 a 20/01/08 Período de Realização: 18/02/08 a 18/04/08 15/08/07 Manual em revisão 4,0 4,0 COMENTÁRIOS: - Rever o número de manuais impressos - aumentar para 15.000 a 20.000. - Para distribuição dos manuais, sugiro a participação das sociedades e associações. - Para completar todas as etapas do exame microbiológico, sugiro incluir um manual de coleta (conservação / transporte) que não está contemplado no manual de microbiologia. - Enviar os manuais via correio para as secretarias de saúde estaduais e municipais com ofício explicando que as cópias enviadas deverão ser distribuídas aos hospitais e postos de saúde. - Distribuição pelos conselhos: sensibilização dos conselhos para distribuição junto com os jornais periódicos que são enviados aos profissionais de saúde. ENCAMINHAMENTOS: 1 Ampliar o número de impressos. 2 Para distribuição, contar com parceria das sociedades, secretarias de saúde e conselhos.

Objetivo específico (6): Melhorar a efetividade do uso de antimicrobianos na assistência à saúde. Resultado 6.1: Profissionais dos serviços de saúde capacitados para o uso racional de antimicrobianos Prazo Situação Atual Relevância Atividades: 6.1.1 Realização do II seminário nacional da Rede RM para discussão da emergência e controle da disseminação da resistência microbiana no país. 30 de maio Em realização 22/10/07 3,8 COMENTÁRIOS: - É importante a programação técnica, seguida das discussões específicas. ENCAMINHAMENTOS: - Organizar evento com programação técnica, seguida das discussões específicas sobre metodologia e notificação da Rede RM. - Realizar reunião com as coordenações estaduais durante o evento.

Objetivo específico (7): Fomentar o desenvolvimento das Coordenações Estaduais da Monitoramento da Resistência Microbiana. Atividade Extra: Oficinas regionais, realizadas em março e abril de 2007. Prazo Situação Atual Relevância Março e Realizada 3,7 abril/ 2007 COMENTÁRIOS: - As oficinas deveriam ocupar espaços de eventos já existentes, quando possível. - Reorganizar o planejamento dos planos estaduais da Rede RM. - Avaliar oficina de monitoramento. - Divulgar as experiências dos estados que estão mais avançados no plano. - Estabelecer periodicidade permanente (pelo menos semestral), com momentos de avaliação do que foi realmente implantado. - Divulgar documento sobre os planos estaduais recebidos. ENCAMINHAMENTOS: - Programar oficinas periódicas com as coordenações estaduais. - Divulgar as experiências dos estados que estão mais avançados no plano, e documento sobre os planos estaduais recebidos.

Objetivo específico (8): Fomentar o desenvolvimento de estudos e pesquisas que subsidiem a implementação de estratégias de prevenção e controle específicos. Resultado 8.1: Estudos e pesquisas que subsidiem a implementação de estratégias de prevenção e controle específicos Prazo Situação Atual Relevância Atividades: 8.1.1 Realizar estudos por meio de parcerias com as instituições. 21/06/ 07 Realizado. Contratos sendo realizados 3,4 COMENTÁRIOS: - Buscar interface com a Copesq/APLAN. - Preparar os temas para subsidiar o Plano Diretor de Pesquisa. - Provocar demandas para o CNPQ. - Rede RM deve focar área de pesquisa? Contatar o CNPQ ou FAPESP ou FAPERJ ou FAPEMIG. - Obter informações junto ao CNPQ sobre os critérios de seleção de pesquisadores para avaliar as pesquisas inscritas para seleção. - Convidar para reunião com CNPQ representantes da ANVISA, grupo de pesquisadores e sociedades. - Acho que deve continuar apoiando pesquisas além de buscar parcerias. - Fazer parceria com o CNPQ para projetos temáticos na área de resistência microbiana, prevenção e controle e infecção hospitalar. - A utilização de conhecimento de possíveis parcerias é fundamental. - Implementar convênios com órgãos de fomento para maior divulgação do tema vigilância sanitária. ENCAMINHAMENTOS: - Agendar reunião com CNPQ, com presença de representantes da ANVISA, grupo de pesquisadores e sociedades. - Provocar demandas e estabelecer parcerias com o CNPQ e órgãos de fomento estaduais.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO COMENTÁRIOS: - A Rede RM vem desenvolvendo atividades e apresentando um significativo desempenho no que se refere à geração de dados e capacitações em relação ao tema resistência microbiana no Brasil. O projeto é arrojado e a equipe está de parabéns, pelo esforço e principalmente pela qualidade dos resultados apresentados. Resultados estes que representam dados inéditos em relação à resistência microbiana no Brasil. - As atividades e o desempenho são bastante satisfatórios. Apenas, acredito serem fundamentais chamadas para consciência e responsabilidades dos hospitais envolvidos. Há necessidade sim de reavaliação do fluxo, mas ele apenas não será suficiente se as instituições não entenderem o seu papel no contexto da rede. - A Rede vem crescendo e solidificando sua estrutura e ampliando os objetivos. O trabalho tem sido produtivo e muito vem coordenado. - Regularidade das ações: o projeto parece estar caminhando de maneira constante com a maioria de suas atividades realizadas a tempo. Produtividade: apesar de pequena equipe envolvida no projeto, aparenta estar superando suas próprias possibilidades. Uma ampliação na equipe talvez não aumentasse tanto essa produtividade, porém, aliviaria bastante a sobrecarga da equipe que parece estar atuando no limite.

AVALIAÇÃO GERENCIAL COMENTÁRIOS: - Acredito ser necessária uma proposta de reflexão se as instituições têm condições de permanecer na rede. Não no sentido punitivo, mas sim com o objetivo de resolver problemas para que o fluxo de informações e resultados sejam mais eficazes. - O relacionamento com as instituições participantes tem sido excelente, porém é necessário criar ferramentas que fortaleçam o vínculo, principalmente da Rede Sentinela. Exemplo: vincular o envio dos dados fundamentais de resistência e infecção hospitalar ao financiamento e à relação com o Ministério da Saúde. Incluir estes dados como fundamentais para a gestão da instituição. - Parece carecer de maior fortalecimento na relação interinstitucional, principalmente em relação aos estados e municípios, fator fundamental para a auto-sustentabilidade do projeto. Importantíssimo o fortalecimento da relação interinstitucional com os LACEN. Aspectos facilitadores: promoção de encontros, presenciais ou por meio de internet. Utilização intensiva dos meios de comunicação disponíveis.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO COMENTÁRIOS: - Inicialmente devemos investir na adesão e qualidade das informações, depois será automática a necessidade de políticas públicas para gerenciar e criar estratégias a partir dos dados reais e confiáveis. - Os dados fornecidos pelas instituições precisam ser gerenciados e com retroalimentação para as instituições parceiras. Os dados terão importante impacto para o desenvolvimento de políticas públicas. - O projeto é bastante positivo. Acho que estamos no caminho certo, uma vez que se envolve mudança cultural. A sociedade está habituada a projetos que não têm continuidade. - Potencial enorme de desenvolvimento de políticas públicas que depende de efetiva produção de informação sobre resistência microbiana e sua comunicação aos profissionais de saúde e à população.