ENASERV 2015 TRATOU DAS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS RELACIONADAS AO COMÉRCIO EXTERIOR DE SERVIÇOS

www.sindicomis.com.br Ano 29 - nº 259 - São Paulo/SP - Maio/15 Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC ENASERV 2015 TRATOU DAS QUESTÕES TRIBUTÁRIAS RELACIONADAS AO COMÉRCIO EXTERIOR DE SERVIÇOS Evento promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil foi realizado na sede da FECOMERCIO SP e teve apoio do SINDICOMIS/ACTC A 6ª edição do Encontro Nacional do Comércio Exterior de Serviços ENAServ 2015 aconteceu no dia 8 de abril, no auditório da FE- COMERCIO SP, em São Paulo, com o tema geral Agenda Estratégica para o Comércio Exterior de Serviços. O ENAServ 2015 foi promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil AEB, em parceira com a Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com apoio da FECOMERCIO SP e do SIN- DICOMIS/ACTC. Haroldo Silveira Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC e do Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP, foi o mediador do tema Questões Tributárias Relacionadas ao Comércio Exterior de Serviços, debatido no 3º Painel. Participaram também o advogado Carlos Eduardo Garcia Ashi- Carlos Eduardo Ashikaga, Haroldo Piccina e Jane Pinho na apresentação do painel sobre a questão tributária no comércio exterior de serviços kaga, membro do comitê jurídico da Associação Brasileira das Empresas de Comércio Exterior (Abece); e Jane Alcanfor de Pinho, Ex-Coordenadora do Mercado Externo da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC, consultora e sócia da Dalston Consultoria. Ashikaga ressaltou a importância das empresas estarem atualizadas com relação aos acordos internacionais para evitar a bitributação. As empresas que detêm essa informação fazem economia, gerando lucro, disse. O advogado afirmou também que, para evitar a bitributação, o Brasil tem acordos com países como Espanha, França, Itália, Japão, Argentina e Índia, além de acordo de reciprocidade com os Estados Unidos e o Reino Unido, o que reduz o imposto de renda de empresas exportadoras. No 4º painel foi discutido o Comércio Exterior de Serviços Jurídicos e Arbitragem, com as presenças do advogado Cláudio Alberto Eidelchtein, secretário-geral da Comissão de Di- Haroldo Piccina ressaltou a importância do ENAServ 2015 e agradeceu à AEB pelo convite para participar do evento reito Aduaneiro e secretário adjunto da Comissão de Direito Portuário e Marítimo da OAB/SP; do advogado Rodrigo Marchioli, membro do Centro Brasileiro de Arbitragem Marítima (CBAM); e de Ana Lúcia Pereira, ouvidora do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (Conima). Na cerimônia de encerramento do ENAServ 2015, Haroldo Piccina agradeceu ao Presidente José de Castro o convite para participar de evento tão importante para o segmento de serviços: A Federação do Comércio é a casa do comércio e serviços e, em nome do Presidente Abram Szajman, agradecemos à AEB por mais uma vez ter escolhido esta casa para realizar o ENAServ 2015. O SIN- DICOMIS/ACTC estará sempre ao lado da AEB na luta deste segmento que é determinante na sustentação do crescimento econômico do nosso País, encerrou Piccina. Fonte: www.enaserv.com.br

Palavra do Presidente Palavra do Presidente Sindicalismo moderno E sta edição do SINDICOMIS ACONTE- CE é especial para nós do SINDICO- MIS/ACTC, porque ela mostra a participação intensa das entidades em diversos eventos da área de comércio exterior, no mês de abril, como o ENAServ e a INTERMODAL. Não é só isso, participamos também do Congresso Nacional dos Sindicatos Patronais, onde trabalhamos representando nossas entidades e a Federação do Comércio. A combatividade faz parte das tradições de nossas entidades, desde sua fundação. Hoje, um de nossos maiores compromissos com associados e filiados está na busca de soluções para seus problemas junto a autoridades de todas as esferas, por todo o País. Para isso, nos engajamos em diversas lutas, abraçamos várias bandeiras, sempre em nome de facilitar e desonerar as atividades ligadas ao comércio exterior. A prova da importância do setor é a quantidade de eventos de alta qualidade que vêm se avolumando no País. Participar como moderador no ENAServ é uma grande responsabilidade, mas também é motivo de muito orgulho, porque mostra o reconhecimento do trabalho incansável das entidades. Visitar a INTERMODAL, buscando novas parcerias para o Sindicato, faz parte de nosso trabalho. A compensação imediata é encontrar os diretores do SINDICOMIS/ACTC e rever amigos e empresários de comércio exterior, todos discutindo o cenário atual e quais as perspectivas a curto e médio prazo. A preocupação é grande. O ajuste fiscal que se discute no Congresso já está visivelmente em andamento, com duras consequências para toda a economia. A retração no comércio exterior é clara, configurando um cenário voltado apenas às negociações de commodities, o que não sustenta as necessidades do comércio exterior brasileiro. Caíram exportações e importações, mas o governo parece desconhecer esta realidade, pois nem se dirige aos setores envolvidos para mostrar os planos para a retomada do comércio externo. As empresas buscam saídas, mas estas dependem da condução da economia. A questão não é mais discutir a existência da crise, mas sim até quando ela vai e com que intensidade. Na última semana ocorreu um recuo no câmbio adverso e um ligeiro freio no desemprego, mas não sabemos se foi momentâneo, ou se já temos efeitos da crise reduzidos. O governo também não sabe, ou finge não saber, escondido em um silêncio quebrado apenas por pérolas proferidas por quem não entende nada do assunto ou palavras de tênue esperança do ministro Levy. É óbvio que enquanto não ocorrer um fato novo qualquer, os investimentos ficarão paralisados, mantendo o País estacionado, o que não é nada bom para quem vive de cargas se movimentando pelo mundo, que é o nosso caso específico. Presidente: Haroldo Silveira Piccina; Vice-Presidente: Luiz Antonio Silva Ramos; Diretoria: Laércio Anjos Fernandes, Regynaldo Mollica, Sérgio Ricardo Giraldo; Secretário Geral: José Emygdio Costa; Suplentes: Milton Lourenço Dias Filho; Diretoria: Antonio Cloves Ferreira Franco, Fernando Manuel Ferreira Gomes Dos Reis, Ricardo Messias Sapag, Marco Antonio Guerra, Nelson Masaaki Yamamoto; Conselho Fiscal: Darcy Franzese, André Gobersztejn, Francisco Catharino Uceda; Suplentes: Paulo Alexandre Balsas Ferreira; Conselho Fiscal: Reinaldo Braz Postigo; Representantes Junto Á Fecomércio: 1º Delegado Efetivo: Haroldo Silveira Piccina, 2º Delegado Efetivo: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Delegado Suplente: Regynaldo Mollica, 2º Delegado Suplente: José Emygdio Costa. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: actc@sindicomis.com.br. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Projeto Gráfico Salve! Design & Media Tel/fax.: (11) 6601-7868. Impressão Artgraphic. As opiniões expressas nos artigos dos articulistas convidados podem não coincidir com as opiniões do SINDICOMIS/ACTC. 2 Maio/15

Comitê Comércio Técnico Exterior e Fiscal Enaserv cresce em importância com aumento do interesse em exportação de serviços ENAServ 2015 reuniu representantes do governo e do setor de exportação de serviços de São Paulo O MDIC quer ser a casa das empresas exportadoras de serviços, afirmou Renata Alves de Oliveira Carvalho, coordenadora-geral de Mercado Externo da Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC, na abertura do ENAServ 2015, destacando as especificidades das exportações de serviços que precisam ser discutidas e sobre como o governo federal está trabalhando no Plano Nacional de Exportações. Rodrigo Azeredo Santos, do Ministério das Relações Exteriores, falou da busca por mercados e parcerias que agreguem valor ao setor de serviços, que o Brasil pode prestar nos mercados interno e externo. O fluxo do comércio de serviços no Brasil cresceu acima do de comércio de bens e isso mostra a importância do país se tornar mais competitivo nesse setor, afirmou. No encerramento do evento, José Augusto de Castro, presidente da AEB, ressaltou a importância do evento e do interesse na criação de uma agenda positiva para a exportação de serviços. Segundo ele, em 2014 o evento recebeu 900 inscrições contra 1.325 este ano. Esse crescimento mostra o interesse do comércio exterior brasileiro na busca de alternativas e de compensação econômica, principalmente o setor de exportação de serviços. Hoje esse segmento mais importa do que exporta, e nós temos condições de crescer mais em exportações, destacou. As palestras apresentadas no evento podem ser acessadas no site www.enaserv.com.br. Durante o evento, Fabio Faria apresentou o site comemorativo dos 45 anos da AEB. O Vice-presidente fez um resumo da trajetória da entidade, desejando vida longa para a AEB e que venham outros 45 anos em prol da competitividade no comércio exterior. Haroldo Piccina (esq.), Presidente do SINDICOMIS/ACTC, Renata Carvalho, Coordenadora de Mercado Externo do MDIC, José de Castro e Fabio Faria, respectivamente Presidente e Vice-Presidente da AEB, no encerramento do ENAServ 2015 Fonte: www.enaserv.com.br Maio/15 3

S Notícias Fecomercio Notícias Fecomercio Conselho de Serviços da FECOMERCIO: balanço e perspectivas Noboru Takarabe, Assessor Econômico do Conselho de Serviços situou a importância do segmento de serviços em São Paulo ão Paulo representa 42,3% de toda a receita do setor de serviços do País, enquanto o setor varejista representa 29,8%. A receita do setor encerrou com uma alta de 5,7% em 2014, mas a inflação fechou o período em 6,86%, o que é preocupante. Há hoje no Estado 431.208 empresas e 83.860 são de serviços prestados às empresas. Um dado importante é que no serviço de correio e entregas são 140.458 empresas, número que cresceu muito em função das compras via internet. Em média, as empresas possuem 10 funcionários e têm um rendimento anual médio de R$ 22 mil (dados de 2012). Atualmente, estamos em forte desaceleração. Em 2013, estávamos acima dos 8% e, em 2014, perto do 6%. A desaceleração foi mais forte a partir de junho do ano passado e o emprego formal também desacelerou. Pela primeira vez, desde 2007, a massa salarial nominal registrou crescimento de menos de dois dígitos. A realidade é que estamos com baixo crescimento, inflação elevada e juros altos. O setor de serviços tem uma característica que é a relevância da prestação de serviços prestados às empresas. Com o fraco desempenho da economia e o aumento dos custos, as empresas são levadas a cortar gastos. Haroldo Piccina, presidente do Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP e do SINDICOMIS/ACTC, ressaltou a crise que estamos passando com um governo totalmente desarticulado, desgastado e sem credibilidade. Sobre a situação política, o Assessor Legislativo, Fúlvio, descreveu o panorama: demora na reforma ministerial; queda na popularidade de Dilma e a dificuldade de reação do governo. A base de sustentação do governo está totalmente desestruturada, isto dificultará a aprovação do ajuste fiscal. A coordenação política é um dos pilares de qualquer governo e foi terceirizada para Michel Temer. Em suma, Dilma realiza uma renúncia branca. Esta era a única saída que restava à presidente. Parece-me que o PMDB está aproveitando a oportunidade e construindo uma agenda própria para 2018, finalizou o Assessor. 4 Maio/15

E Notícias Sindicato Notícias Sindicato Comitê realizou palestra sobre Operador Econômico Autorizado - OEA m 15 de abril, os diretores do SINDICOMIS/ACTC, Regynaldo Mollica e José Emygdio Costa, receberam em reunião do Comitê, Antônio Russo Filho, bacharel em economia e em direito, que trabalhou por 33 anos como Auditor Fiscal da Receita Federal, exercendo suas atividades nas Alfândegas de Manaus (7 anos) e do Porto de Santos (26 anos). A reunião foi presidida por Regynaldo Mollica. Russo apresentou o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado OEA, que consiste na certificação dos intervenientes da cadeia logística que representam baixo grau de risco em suas operações, tanto em termos de segurança física da carga quanto ao cumprimento de suas obrigações aduaneiras. No período de 2009 a 2014, Russo trabalhou nas equipes de desenvolvimento do projeto de OEA, programa implantado em dezembro de 2014, pela IN-RFB nº 1521, baseado nas diretrizes de segurança e cumprimento da OMA (Organização Mundial das Aduanas), visando agilizar a liberação das exportações, garantindo maior segurança. Atualmente o auditor presta consultoria aduaneira nas atividades de logística de comércio exterior, voltada à gestão, operação, controle e segurança de cargas. O Programa Brasileiro de OEA é de adesão voluntária e a Receita espera atingir a meta de 50% das declarações de exportação e de importação, registradas por empresas certificadas OEA, até 2019. Neste ano, a Receita certificará somente as empresas intervenientes na cadeia logística no fluxo de exportação. Em sua apresentação, Russo ressaltou que 64 países já implantaram a certificação OEA, entre eles, estão a Antônio Russo Filho (esq.), Regynaldo Mollica e José Emygdio Costa, Diretores do SINDICOMIS/ ACTC, na reunião do Comitê Técnico Argentina e o Uruguai. Por conta disso precisamos correr atrás, afirmou o consultor. Estiveram presentes ao evento mais de 50 empresas do setor. Se você perdeu esta oportunidade, acesse a palestra no site do SINDICOMIS/ACTC. Maio/15 5

H Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato INTERMODAL SOUTH AMERICA COMEMOROU 20 ANOS DE HISTÓRIA Evento é o maior e mais importante das Américas para os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior aroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC, esteve na Intermodal, onde visitou estandes, conversou com os diretores das entidades e firmou parceria com o Guia Marítimo: O SINDICOMIS/ACTC estão buscando novos parceiros para poderem oferecer serviços e produtos a seus associados. O Guia Marítimo é um dos grandes produtos que atende às necessidades de nossos associados, afirmou Piccina. Martin Von Simson, um dos idealizadores da Intermodal, contou um pouco da história do Guia Marítimo, que começou com a fundação da Editora Update, dirigida aos executivos do comércio exterior brasileiro, desafiando paradigmas em 1992. Em seguida nasceu o Guia Marítimo, a ferramenta do Comércio Exterior. Em 1995, relatou Martin, veio o desafio maior: sediar uma importante feira e conferência para um setor tão específico e não acostumado a expor. Assim nasceu a Intermodal South America, que tornou-se a maior e mais importante feira de conferência de logística em comércio exterior do mundo. Vamos trabalhar juntos para poder oferecer aos associados do SINDICOMIS e da ACTC produtos e serviços que possam melhorar a performance das empresas do segmento afirmou Martin. Em breve, o SINDICOMIS/ACTC anunciará a seus associados novidades desta parceria. Haroldo Piccina (esq.) e Martin von Simson firmaram parceira importante para o setor de comércio exterior 6 Maio/15

Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato André Gobersztejn (esq.) e Nelson Cajado com Haroldo Piccina na Intermodal 2015 ALLINK TRANSPORTES INTERNACIONAIS A ALLINK é considerada uma das melhores empresas de NVOCC, conquistando vários prêmios no setor. Esta conquista reflete todo o empenho da empresa nestes últimos anos para ser reconhecida como o melhor NVOCC do mercado brasileiro. Haroldo Piccina esteve no estande da ALLINK e falou do orgulho do SINDICOMIS/ACTC em ter em sua Diretoria empresários tão dedicados como André Gobersztejn e Nelson Cajado. Haroldo Piccina esteve com Laércio Anjos Fernandes no estande da CUSTOM CUSTOM COMERCIO INTERNACIONAL A CUSTOM é uma empresa moderna, totalmente informatizada, atuando desde 1997, com a finalidade de trazer ao mercado um novo conceito de prestação de serviços de comércio exterior. Prover nossos clientes do melhor serviço em assessoria de comércio exterior, visando à realização de seus negócios de importação e exportação com a máxima qualidade e segurança, afirmou Laércio Anjos Fernandes, diretor da empresa, na visita de Haroldo Piccina em seu estande. Nádia Hashem Ribeiro e Haroldo Piccina no estande da KN na Intermodal 2015 KUEHNE+NAGEL SERVIÇOS A Kuehne + Nagel é uma empresa forte, estável e independente. A rede global de logística, sistemas de TI de ponta, experiência em casa e excelente serviço ao cliente é a prova da nossa dedicação para ser o líder de mercado. Esses atributos colocaram-nos na vanguarda da nossa indústria, e nós posicionados para continuar aumentando o alcance de nossas soluções e serviços ao cliente, relatou Nádia Ribeiro, diretora da KN. Maio/15 7

Notícias Fecomercio Notícias Fecomercio FECOMERCIO SP avalia principais impactos jurídicos do Projeto de Lei da Terceirização Texto apresentado pelos deputados como aprovado poderá sofrer alterações com a aprovação ou rejeição das emendas e destaques C om o intuito de enriquecer o debate sobre do Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que propõe a regulamentação completa da terceirização das atividades das empresas, questão de extrema relevância econômica e social para o Brasil, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FECOMERCIO SP) anunciou os principais impactos jurídicos da regulamentação da terceirização no mercado de trabalho. Recém-aprovado na Câmara Federal, na forma de emenda substitutiva global, o texto tem seus pontos positivos na medida em que contribui com o fim da insegurança jurídica hoje vigente, mas também contém normas que podem dificultar a vida das empresas. Como pontos positivos, o texto aprovado que poderá sofrer alterações com a aprovação ou rejeição das emendas e destaques apresentados pelos deputados, estão: a possibilidade de o empresário decidir quais setores da empresa serão terceirizados, a exigência da garantia financeira do cumprimento das obrigações trabalhistas relativas aos trabalhadores terceirizados na assinatura do contrato de terceirização e a retenção de um valor adicional na fatura sempre que a prestadora de serviço não comprovar os recolhimentos das obrigações trabalhistas e fiscais dos trabalhadores terceirizados. Dois pontos do texto aprovado no último dia 8 de abril merecem atenção, pois podem dificultar a vida das empresas contratantes e contratadas. Uma delas é a previsão de a contratante efetuar diretamente o pagamento dos salários, os recolhimentos fiscais e previdenciários e o depósito do FGTS sempre que a prestadora dos serviços não comprovar o recolhimento dessas obrigações. A Federação destaca a possibilidade de a empresa tomadora do serviço não possuir acesso aos registros dos trabalhadores terceirizados, o que inviabilizará o pagamento direto por parte da contratante, e sugere, nessa hipótese, que o projeto preveja a simples retenção dos valores com base na média dos recolhimentos feitos até então, com sua liberação mediante a apresentação das guias devidamente recolhidas pela prestadora. O outro ponto é a possibilidade de a tomadora do serviço poder terceirizar parcela de qualquer uma de suas atividades. O texto pode abrir ensejo à definição pela Justiça do Trabalho de um porcentual máximo de trabalhadores que possam ser terceirizados pelas empresas, retornando ao cenário atual de insegurança jurídica. A Entidade sugere a alteração da expressão parcela de suas atividades, com previsão expressa de que as empresas contratantes 8 Maio/15

Notícias Fecomercio Notícias Fecomercio possam terceirizar qualquer área ou setor de suas atividades, eliminando esse risco. fazer a retenção dos valores não recolhidos pela prestadora. Tanto as empresas contratantes como as prestadoras de serviços terão de reavaliar suas atividades, incluindo os contratos em vigor, para saber quais serão os novos custos que terão a partir da vigência da nova Lei, já que o texto aprovado na Câmara aponta um prazo de 180 dias para adaptação dos contratos vigentes. Isso traria implicações como a garantia contratual do cumprimento das obrigações e encargos trabalhistas, mediante depósito em dinheiro, seguro-garantia ou fiança bancária, sendo o ônus da empresa contratada, a comprovação pela contratada de aptidão para o desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto do contrato e a previsão de fiscalização, pela tomadora, do cumprimento pela contratada das obrigações trabalhistas decorrentes do contrato (pagamento de salários, recolhimentos mensais do FGTS e da contribuição previdenciária, concessão das férias etc.), sob pena de responsabilidade solidária em relação às obrigações trabalhistas, exigindo o envio mensal pela contratada à contratante, juntamente com a fatura dos serviços prestados, de cópia das guias de recolhimento dessas obrigações, caso contrário a tomadora poderá, ao pagar a fatura, Por fim, o texto aprovado prevê a garantia contratual obrigatória e poderá, inclusive, citar a retenção na fonte de vários tributos, ocasionando a diminuição do valor líquido das faturas, um prejuízo para as empresas prestadoras de serviços, e o aumento de despesas administrativas para as tomadoras, já que muitas delas principalmente as de grande porte, terão de criar áreas de controle para gerenciar os contratos de terceirização, já que a exigência de objeto social único fatalmente aumentará o número de empresas contratadas. A Entidade ainda enfatiza as vantagens da regulamentação, que não pode ser confundida com a precarização do trabalho, no que diz respeito à modernização de processos, aumento de eficiência, atualização tecnológica decorrentes da organização dos processos produtivos em redes, em que etapas de produção são executadas por empresas terceirizadas especializadas, incentivando a qualificação profissional, a geração de mais empregos, produção eficiente e, proporcionalmente, o aumento da renda. Fonte: FECOMERCIO SP Maio/15 9

31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais Empresários do Comércio, Serviços e Turismo abrilhantaram o 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais Empresários presentes no evento demonstraram otimismo em tempos de crise O s empresários do comércio de bens, serviços e turismo brasileiros são especialistas em crise e, em um momento difícil para a economia do País, são de fundamental importância para se chegar a cenários melhores, com otimismo e muito trabalho. Este foi, em linhas gerais, o tom da abertura oficial do 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNSP), realizado em 15 de abril, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá, Maceió (AL). Abertura do 31º Congresso Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Crédito: Max Medeiros Só se fala em crise, mas os empresários são mestres em crise. Os senhores convivem com a legislação mais paternalista do mundo, afirmou o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, ao se dirigir a um auditório lotado de empresários. Gil Siuffo, vice-presidente Financeiro da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), destacou que o momento é de trabalho e perseverança. Estamos aqui diante de todos os sindicatos do País, num momen- to difícil que atravessamos. Vamos ser otimistas, convocou Siuffo, que representou o presidente da Confederação, Antonio Oliveira Santos, no evento. Siuffo destacou, ainda, a batalha dos empresários pela regulamentação da terceirização, que já dura 11 anos e teve a votação adiada para o dia 22 de abril. O presidente do Sindilojas Arapiraca entidade organizadora do CNSP, Wilton Malta, destacou as inovações desta edição do evento, como as Rodadas de Conhecimento, espaço para apresentação de práticas bem-sucedidas dos sindicatos que promove a troca de informações para adaptar experiências nas entidades, independentemente da localidade. Temos a oportunidade de reunir sindicatos de todo o País para discutir assuntos de interesse e nos atualizarmos. Que este seja um momento de aprendizado e fortalecimento das nossas atividades sindicais. Crédito: Max Medeiros Haroldo Piccina (esq.), Presidente do SINDICOMIS/ ACTC, e José Larocca, do SINDILAV, participaram ativamente do Congresso Haroldo Piccina, Presidente do SINDICOMIS/ ACTC e do Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP, de onde também é Vice- Presidente, disse: A nossa expectativa é grande para que possamos tirar proveito e levar para São Paulo as boas ideias apresentadas nesse Congresso, que possam fortalecer os sindicatos patronais de todo Brasil. 10 Maio/15

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Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato HAROLDO PICCINA FOI NOMEADO MEMBRO EFETIVO DA COMISSÃO DE DIREITO ADUANEIRO DA OAB-SP Presidente do SINDICOMIS/ACTC foi nomeado para colaborar com a OAB na análise de pautas sobre comércio exterior O Presidente da Comissão de Direito Aduaneiro da OAB-SP, Dr. Augusto Fauvel Moraes, nomeou Haroldo Piccina como membro efetivo da Comissão, contando com sua experiência para contribuir com a entidade na discussão de temas do comércio exterior. Uma das bandeiras de Fauvel é a criação de Vara especializada em Direito Aduaneiro, pois observa-se um desconhecimento sobre as matérias, o que gera muitos problemas para empresas do segmento de comércio exterior. A Comissão vem debatendo as falhas no Siscomex Carga e multas do Siscoserv e, na última reunião, em março deste ano, discutiu aspectos controversos das IN-RFB 228/02 e a IN RFB 1.169/2011, para uma futura manifestação em audiências públicas realizadas pela Receita Federal. Piccina afirmou: É uma honra integrar esta Comissão de Direito Aduaneiro da OAB-SP e espero estar à altura da expectativa dessa importante Comissão, que busca um diálogo permanente com as autoridades governamentais, visando a melhoria em nossa legislação aduaneira, tão necessária para o desempenho de nossas funções. DB SCHENKER RECEBE PRÊMIO VALORES EM AÇÃO DA APM TERMINALS DE ITAJAÍ Empresa ganha prêmio de destaque por serviços de Desembaraço Aduaneiro A s empresas que atuam no desembaraço aduaneiro em Itajaí com melhor desempenho no último trimestre de 2014 foram homenageadas pelo Prêmio Valores em Ação, da APM Terminals. A DB Schenker recebeu o troféu de 1º lugar. O concurso mede o desempenho das empresas em processos de importação, premiando aquelas que menos apresentaram pendências. Além disso, há também uma menção honrosa, que reconhece a empresa que mais contribuiu com novos negócios para a APMT. De acordo com Ricardo Arten, Diretor Superintendente da APM Terminals Brasil, a premiação tem a finalidade de estimular a excelência profissional do setor das comissárias de despachos, a partir do reconhecimento das empresas que se destacaram pelas boas práticas empregadas na observação das normas de segurança, e dos profissionais que contribuíram para a valorização e o desenvolvimento de novos negócios. Os despachantes são extremamente importantes, assim como nossos clientes finais, pois atuam de forma decisiva na escolha do terminal que movimentará as mercadorias. O Prêmio Valores em Ação contribui para reforçar esta essencial relação de confiança entre a APM Terminals, os despachantes e seus clientes em comum, destaca. Fonte: Schenker do Brasil 12 Maio/15