O PESCADOR E O GÊNIO



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Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSA O 5 Ọ ANO EM 2014 Disciplina: PoRTUGUÊs Prova: desafio nota: O PESCADOR E O GÊNIO Havia uma vez um pescador muito velho e muito pobre que vivia com sua mulher e seus três filhos. Todos os dias, ele jogava sua rede no mar apenas quatro vezes e sempre conseguia colher alguns peixes para o seu sustento. Mas houve um dia em que ele jogou a rede por três vezes, sempre clamando o nome de Deus, e das três vezes só conseguiu retirar das águas um burro morto, um pote velho e algumas garrafas. Na quarta vez em que jogou sua rede, sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade, conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão. O pescador se alegrou, pois pensou que poderia vender a garrafa por um bom preço. Mas, sentindo que ela estava muito pesada, resolveu abri-la para ver o que continha. Com sua faca forçou o chumbo, virou a garrafa para baixo e agitou-a para ver o que ia sair. Mas não saiu nada. O pescador colocou-a na areia e então começou a sair de dentro dela uma fumaça, que foi se avolumando até chegar às nuvens e foi tomando a forma de um gigante, que o pescador percebeu logo que era um gênio. Morto de medo, ele começou a tremer. E tinha razão para ter medo, porque o gênio saudou-o e disse: Alegra-te, pescador, que vais morrer e podes escolher de que maneira! O pescador, apavorado, tentou acalmar o gênio: Mas por que queres me matar, se fui eu que te tirei do fundo do mar, fui eu que te tirei de dentro desta garrafa onde estavas preso? O gênio então contou ao pescador a sua história. Há mil e oitocentos anos, no tempo do rei Salomão, ele, o gênio, se havia revoltado contra o rei e, como castigo, havia sido preso nesta garrafa e atirado no fundo do mar. 1

Durante cem anos, ele havia jurado que faria rico para sempre aquele que o libertasse. Cem anos se passaram e o gênio permaneceu na garrafa. Durante mais cem anos o gênio jurou: Darei a quem me libertar todos os tesouros da terra. Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar: Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer. O pescador implorou de todas as formas que o gênio o perdoasse, pois, dizia ele, desta maneira, encontrarás quem te perdoe. Mas o gênio não se deixou comover. Aí o pescador teve uma ideia: Já que eu vou morrer mesmo, quero que me respondas a uma pergunta. Como é possível que estivesses dentro da garrafa, sendo tão grande como és? Não posso acreditar nisso, a não ser que veja com meus próprios olhos. O gênio, desafiado, converteu-se novamente em fumaça e pouco a pouco foi entrando na garrafa. Quando o pescador viu que ele estava inteirinho lá dentro, mais do que depressa fechou a garrafa com o selo. E disse ao gênio: Vou jogar-te de volta ao mar e vou construir uma casa aqui. Toda vez que alguém vier pescar, vou avisá-lo para que não te liberte. Desta maneira, enquanto eu for vivo, não sairás de dentro desta garrafa. O gênio então lamentou-se e implorou ao pescador que o perdoasse. Mas o pescador respondeu: Eu também te pedi que me perdoasses, que alguém te perdoaria. Mas assim mesmo quiseste me matar. O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida. Ruth Rocha. Histórias das mil e uma noites. FTD. QUESTÃO 1 Um pobre e velho pescador jogava diariamente sua rede ao mar. Com que intenção ele fazia isso? a) Recolher, com sua rede, o lixo que estava no fundo do mar. b) Encontrar algum objeto valioso. c) Pescar peixes para garantir o sustento de sua família. d) Encontrar uma garrafa com um gênio. e) Distrair-se, já que não podia mais trabalhar. 2

O pobre e velho pescador jogava diariamente sua rede ao mar porque precisava pescar peixes para garantir o sustento de sua família. Resposta: C QUESTÃO 2 Releia o seguinte trecho da história: Cem anos se passaram e o gênio continuou prisioneiro da garrafa. Encolerizado, ele tornou a jurar: Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer. O significado mais adequado para a palavra destacada é a) satisfeito. b) com muita tristeza. c) humildemente. d) enfurecido. e) amedrontado. Considerando o texto, o significado mais adequado para a palavra encolerizado é enfu - recido. Resposta: D QUESTÃO 3 Leia as afirmações feitas a respeito do texto: I. O gênio contou sua história ao pescador na tentativa de justificar seu desejo de matá-lo. II. O gênio comoveu-se com o apelo desesperado do pescador, que pedia pela sua vida, e resolveu perdoá-lo. III. Ao perceber a terrível situação em que se encontrava, o pescador precisou superar o medo e traçar um plano de ação, pois percebeu que só com esperteza conseguiria escapar. Estão corretas as afirmações: a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 3

O texto nos diz que o gênio não ficou comovido com o apelo desesperado do pescador, ao pedir que lhe poupasse a vida; na verdade, quem se mostrou generoso foi o pescador, que, ao final da história, perdoou o gênio por sua má conduta. Tal constatação invalida a afirmação feita em II. As demais alternativas trazem informações corretas. Resposta: C QUESTÃO 4 A literatura criada por um povo está relacionada com a cultura dessa comunidade. Nos contos orientais como nesse, que você leu, é muito comum existir uma personalidade pobre ou fraca que vence a mais rica ou forte. Nesse conto, quem é o verdadeiro personagem forte? a) O pescador. b) O gênio. c) O rei Salomão. d) A mulher do pescador. e) Não é possível reconhecer o personagem forte nessa história. Nesse conto, o verdadeiro personagem forte é o pescador, pois ele foi capaz de elaborar um plano para safar-se da difícil situação em que se encontrava e, ainda, vencer o gênio, uma criatura tão poderosa. Resposta: A QUESTÃO 5 Releia este trecho do texto: Na quarta vez em que jogou sua rede, sentiu que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade, conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão. Imagine que, naquele momento, o pescador estivesse acompanhado de um outro pes - cador e que tivessem praticado, juntos, as ações acima descritas. Assinale a alternativa registrada adequadamente para atender a essa alteração. a) Na quarta vez em que jogaram sua rede, sentiram que elas tinham ficado presas no fundo. Com dificuldade, conseguiram retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão. 4

b) Na quarta vez em que jogaram sua rede, sentiram que elas tinham ficado presas no fundo. Com dificuldade, conseguiram retirar a rede e viram que elas traziam uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estava fechada com chumbo e traziam o selo do grande rei Salomão. c) Na quarta vez em que jogaram sua rede, sentiram que ela tinha ficado presa no fundo. Com dificuldade, conseguiu retirar a rede e viu que ela trazia uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estavam fechadas com chumbo e traziam o selo do grande rei Salomão. d) Na quarta vez em que jogaram suas redes, sentiram que elas tinham ficado presas no fundo. Com dificuldade, conseguiram retirar as redes e viram que elas traziam uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão. e) Na quarta vez em que jogou suas redes, sentiram que elas tinham ficado presas no fundo. Com dificuldade, conseguiram retirar as redes e viram que elas traziam uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estavam fechadas com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão. Se o pescador estivesse acompanhado de um outro pescador e tivessem praticado, juntos, as ações ali descritas, teríamos: Na quarta vez em que jogaram suas redes, sentiram que elas tinham ficado presas no fundo. Com dificuldade, conseguiram retirar as redes e viram que elas traziam uma garrafa de boca larga, de cobre dourado e que estava fechada com chumbo e trazia o selo do grande rei Salomão. Resposta: D QUESTÃO 6 Leia: O gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o pescador pôde pescar o resto de sua vida. 5

As palavras em destaque no trecho anterior são, respectivamente a) artigo artigo pronome. b) artigo pronome artigo. c) pronome pronome artigo. d) artigo artigo artigo. e) pronome artigo artigo. Observe: O (artigo) gênio jurou que não lhe faria mal e que lhe daria meios para que vivesse com fartura o resto de seus dias, se o (pronome) deixasse sair. O pescador se convenceu e libertou o gênio, que lhe mostrou uma lagoa rica de grandes peixes, onde o (artigo) pescador pôde pescar o resto de sua vida. Resposta: B QUESTÃO 7 Enquanto conversava com o gênio, o pescador teve uma ideia para livrar-se daquela terrível situação. A conversa entre os dois foi decisiva para que o plano do pescador pudesse ser executado. Numa versão mais antiga dessa mesma história, esse diálogo também ocorre. Leia um fragmento desse diálogo, pontuado de maneiras diferentes. A Desculpe, mas não acredito que ficou preso nessa jarrinha de nada. O senhor é grande demais, poderoso demais para caber ali... O quê?! Você está me chamando de mentiroso? o gênio esbravejou. Estou! o pescador respondeu num murmúrio, rezando para seu plano dar certo. Não vi, não! Com aquela fumaceira toda, como é que eu ia ver alguma coisa? B Desculpe, mas não acredito que ficou preso nessa jarrinha de nada. O senhor é grande demais, poderoso demais para caber ali... O quê?! Você está me chamando de mentiroso? O gênio esbravejou: Estou! O pescador respondeu num murmúrio, rezando para seu plano dar certo: Não vi, não! Com aquela fumaceira toda, como é que eu ia ver alguma coisa? 6

C Desculpe, mas não acredito que ficou preso nessa jarrinha de nada. O senhor é grande demais, poderoso demais para caber ali... O quê?! Você está me chamando de mentiroso? o gênio esbravejou. Estou! o pescador respondeu num murmúrio, rezando para seu plano dar certo. Não vi, não! Com aquela fumaceira toda, como é que eu ia ver alguma coisa? D Desculpe, mas não acredito que ficou preso nessa jarrinha de nada. O senhor é grande demais, poderoso demais para caber ali... O quê?! Você está me chamando de mentiroso? o gênio esbravejou. Estou! o pescador respondeu num murmúrio, rezando para seu plano dar certo. Não vi, não! Com aquela fumaceira toda, como é que eu ia ver alguma coisa? E Desculpe, mas não acredito que ficou preso nessa jarrinha de nada. O senhor é grande demais, poderoso demais para caber ali... O quê?! Você está me chamando de mentiroso? O gênio esbravejou. Estou! o pescador respondeu num murmúrio, rezando para seu plano dar certo. Não vi, não! Com aquela fumaceira toda, como é que eu ia ver alguma coisa? Adaptado de Rosalind Kerven. Aladim e outros contos de As mil e uma noites. Companhia das Letrinhas. A alternativa que traz esse diálogo adequadamente pontuado é a) A b) B c) C d) D e) E 7

A alternativa que traz o trecho adequadamente pontuado é: Desculpe, mas não acredito que ficou preso nessa jarrinha de nada. O senhor é grande demais, poderoso demais para caber ali... O quê?! Você está me chamando de mentiroso? o gênio esbravejou. Estou! o pescador respondeu num murmúrio, rezando para seu plano dar certo. Não vi, não! Com aquela fumaceira toda, como é que eu ia ver alguma coisa? Resposta: C QUESTÃO 8 Os contos das Mil e uma noites foram escritos há mais de seiscentos anos; são de origem árabe ou egípcia, espalharam-se pela Europa e chegaram ao Brasil, graças ao Descobrimento. Conheça a origem: Segundo a lenda, os contos têm esse nome porque há muitos séculos, perto da cidade de Bagdá, vivia a filha de um vizir¹ (espécie de conselheiro do príncipe) chamada Sherazade. Ela se ofereceu para se casar com um sultão² muito cruel, chamado Shahriar, que matava suas esposas. Sherazade era esperta, inteligente e sabia contar histórias como ninguém. Então, toda noite, Shahriar ouvia, deslumbrado, as narrativas da esposa. Quando estava perto de chegar no final, Sherazade interrompia a narração e só continuava na noite seguinte. O sultão, muito interessado em saber como o relato terminaria, deixava Sherazade viver. Ela contou suas histórias durante mil e uma noites. Depois de tanto tempo, Shahriar, completamente apaixonado, resolveu viver com Sherazade para sempre. Ruth Rocha e Anna Flora. Escrever e criar: uma nova proposta! Quinteto Editorial. ¹vizir: ministro de príncipe muçulmano. ²sultão: antigo título do Imperador da Turquia (Ásia). 8

Leia as afirmações: I. A palavra interessado, no texto, é um adjetivo. II. No texto, os adjetivos cruel, inteligente e deslumbrado caracterizam, respectivamente, os substantivos sultão, Sherazade e Shahriar. III. A palavra contos, no texto, é um adjetivo. IV. As palavras narração e apaixonado, no texto anterior, pertencem à mesma classe gramatical. Assinale a alternativa correta: a) Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas. b) Apenas as afirmações I e II estão corretas. c) Apenas as afirmações II e III estão corretas. d) As afirmações II, III e IV estão corretas. e) As afirmações I, II, III e IV estão corretas. Leia novamente as afirmações feitas: I. A palavra interessado, no texto, é um adjetivo. Informação correta, pois o adjetivo interessado caracteriza o substantivo sultão. II. No texto, os adjetivos cruel, inteligente e deslumbrado caracterizam, respectiva - mente, os substantivos sultão, Sherazade e Shahriar. Informação correta, pois, no trecho, o adjetivo cruel caracteriza o substantivo sultão; inteligente e deslumbrado são adjetivos que caracterizam, respecti - vamente, os substantivos Sherazade e Shahriar. III. A palavra contos, no texto, é um adjetivo. Informação incorreta, pois a palavra contos é um substantivo, entre outros aspectos, por deixar-se anteceder pelo artigo os. IV. As palavras narração e apaixonado, no texto anterior, pertencem à mesma classe gramatical. Informação incorreta, pois a palavra narração é um substantivo e apaixonado, um adjetivo. Assim, as duas palavras pertencem a classes gramaticais distintas. Estão corretas, portanto, as afirmações I e II. Resposta: B 9

QUESTÃO 9 Releia este trecho do texto: Agora, se for libertado, matarei aquele que me soltar e deixarei que ele escolha como quer morrer. Para que o sentido da frase seja mantido, pode-se trocar as palavras destacadas por a) caso seja. b) quando for. c) para ser. d) como serei. e) a fim de que seja. Para que o sentido da frase seja mantido, as palavras destacadas podem ser trocadas por caso seja: Agora, se for libertado [...] Agora, caso seja libertado [...] Resposta: A QUESTÃO 10 Leia o texto abaixo para conhecer um pouco mais sobre a cidade de Bagdá, cenário dos contos das Mil e uma noites. BAGDÁ Capital e centro cultural do Império Islâmico, essa cidade propiciou grandes progressos no campo da matemática, da medicina, das ciências em geral e da filosofia. Contava com mais de mil médicos e muitos hospitais. O califa, ou governante, Harun al-rashid gostava de se e caminhar em meio ao povo nas ruas e movimentadas da cidade. Hoje Bagdá é capital do Iraque. Rosalind Kerven. Aladim e outros contos de As mil e uma noites. Companhia das Letrinhas. 10

Assinale a alternativa que apresenta as palavras, que completam o texto, escritas corretamente. a) Explendida especializados disfarçar istreitas. b) Esplêndida especialisados desfarçar estreitas. c) Esplêndida especializados disfarssar estreitas. d) Esplêndida especializados disfarçar estreitas. e) Explêndida especializados disfarçar estreitas. Leia o texto completo, com as palavras em destaque escritas corretamente. BAGDÁ Capital e centro cultural do Império Islâmico, essa cidade esplêndida propiciou grandes progressos no campo da matemática, da medicina, das ciências em geral e da filosofia. Contava com mais de mil médicos e muitos hospitais especializados. O califa, ou governante, Harun al-rashid gostava de se disfarçar e caminhar em meio ao povo nas ruas estreitas e movimentadas da cidade. Hoje Bagdá é capital do Iraque. Resposta: D 11