PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor



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Transcrição:

PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 13 de Fevereiro de 2004 PE 337.066/12-17 ALTERAÇÕES 12-17 Projecto de recomendação para segunda leitura (PE 337.066) Horst Schnellhardt Posição comum adoptada pelo Conselho em 27 de Outubro de 2003 tendo em vista a aprovação do regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem animal Posição comum do Conselho (5420/2/2003 C5-0009/2004 2000/0179(COD)) Posição comum do Conselho Alterações do Parlamento Alteração apresentada por Marit Paulsen Alteração 12 Anexo I, ponto 1.17 1.17 Sala de desmancha: estabelecimento utilizado para desossar e/ou desmanchar carne. 1.17 Sala de desmancha: estabelecimento utilizado para desossar e/ou desmanchar carne, incluindo instalações adjacentes a pontos de venda onde essas operações são efectuadas para fornecer o consumidor ou outros pontos de venda;. Or. sv Repõe o aditamento que constava da proposta inicial da Comissão. Mesmo as actividades de desossar e desmanchar realizadas nos estabelecimentos alimentares devem ser abrangidas pelas normas de higiene. AM\524261.doc PE 337.066/12-17

Alteração apresentada por Mauro Nobilia Alteração 13 Anexo I, ponto 7.2 7.2 Produtos lácteos: os produtos transformados resultantes da transformação de leite cru ou de outra transformação desses mesmos produtos. 7.2 Produtos lácteos: os produtos transformados resultantes da transformação de leite cru ou de outra transformação desses mesmos produtos, incluindo produtos lácteos compostos, ou seja, produtos, dos quais nenhuma parte seja utilizada para substituir, no todo ou em parte, qualquer dos constituintes do leite e dos quais o leite ou um produto lácteo é uma parte essencial em termos de qualidade. A EDA gostaria de tornar mais claro exactamente que produtos recaem no âmbito de aplicação da Directiva Higiene 2 (artigo 1º). Gostaríamos de assegurar que um produto como o "iogurte com frutas" recaia no âmbito de aplicação da Directiva Higiene 2, apesar de este produto conter produtos de origem vegetal. Uma solução possível consiste em deixar inalterada a redacção do nº 2 do artigo 1º (a menos que se indique expressamente o contrário. O presente regulamento não é aplicável a produtos alimentícios que contenham simultaneamente produtos de origem vegetal e produtos transformados de origem animal. Não obstante, os produtos transformados de origem animal utilizados na preparação desses alimentos devem ser obtidos e tratados de acordo com os requisitos do presente regulamento) e introduzir uma alteração no Anexo I (definições), ponto 7.2. A redacção proposta é retomada do nº 4 do artigo 2º da Directiva 92/46/CEE que estabelece as normas sanitárias relativas ao leite e aos produtos à base de leite. Alteração apresentada por Giorgio Lisi e Robert Goodwill 1. As pessoas que caçam animais selvagens com vista à sua colocação no mercado para consumo humano devem dispor de conhecimentos suficientes sobre as Alteração 14 Anexo III, secção IV, capítulo I, parágrafo 1 1. As pessoas que colocam no mercado animais selvagens e carne de caça selvagem para consumo humano devem dispor de conhecimentos suficientes sobre as PE 337.066/12-17 2/5 AM\524261.doc

patologias da carne de caça selvagem e sobre a produção e o tratamento da caça selvagem e da carne de caça selvagem depois da caçada para poderem realizar um exame inicial dos animais no local. patologias da carne de caça selvagem e sobre a produção e o tratamento da caça selvagem e da carne de caça selvagem depois da caçada para poderem realizar um exame inicial dos animais no local. Reintrodução da alteração 83 da primeira leitura. A pessoa responsável pela colocação de caça selvagem no mercado nem sempre é a pessoa responsável pelo seu abate. A alteração torna mais claro quem deve ser formado e faz com que este nº seja consistente com os nºs 2 e 3. Alteração apresentada por Giorgio Lisi e Robert Goodwill Alteração 15 Anexo III, secção IV, capítulo II, parágrafo 4, alínea a) a) Se não forem detectadas características anormais durante o exame referido no ponto 2, nem qualquer comportamento anormal antes do abate, e se não houver suspeita de contaminação ambiental, a pessoa devidamente formada deve juntar ao corpo do animal uma declaração numerada da qual constem estas informações. Esta declaração deve indicar igualmente a data, hora e local do abate. Neste caso, a cabeça e as vísceras não precisam de acompanhar a carcaça, excepto no caso de espécies sensíveis à triquinose (suínos, animais da espécie solípede e outros) cuja cabeça (excepto as presas) e diafragma devem acompanhar a carcaça. Todavia, os caçadores devem cumprir as eventuais regras adicionais impostas no Estado-Membro em que tem lugar a caçada, em especial a fim de permitir a monitorização de certos resíduos e substâncias de acordo com a Directiva 96/23/CE. a) Se não forem detectadas características anormais durante o exame referido no ponto 2, nem qualquer comportamento anormal antes do abate, e se não houver suspeita de contaminação ambiental, a pessoa devidamente formada deve juntar ao corpo do animal uma declaração numerada da qual constem estas informações. Esta declaração deve indicar igualmente a data, hora e local do abate. Neste caso, a cabeça e as vísceras não precisam de acompanhar a carcaça, excepto no caso de espécies sensíveis à triquinose (suínos, animais da espécie solípede e outros) cuja cabeça (excepto as presas) e diafragma devem acompanhar a carcaça. Todavia, os caçadores devem, sempre que as circunstâncias assim o exijam, cumprir as eventuais regras adicionais impostas no Estado-Membro em que tem lugar a caçada, em especial a fim de permitir a monitorização de certos resíduos e substâncias de acordo com a Directiva 96/23/CE. AM\524261.doc 3/5 PE 337.066/12-17

Só devem ser autorizadas disposições extraordinárias quando as mesmas sejam inteiramente justificadas, por exemplo, em caso de surto de doenças como a febre suína clássica em javalis selvagens. Alteração apresentada por Mauro Nobilia Alteração 16 Anexo III, secção IX, capítulo II, ponto III alimentar que fabriquem produtos lácteos devem tomar medidas para assegurar que, imediatamente antes da transformação: a) O leite cru de vaca utilizado para preparar produtos lácteos apresente uma contagem em placas a 30 C inferior a 300 000 por ml; e b) O leite de vaca transformado utilizado para preparar produtos lácteos apresente uma contagem em placas a 30 C inferior a 100 000 por ml. 2. Sempre que o leite não obedeça aos critérios previstos no ponto 1, o operador da empresa do sector alimentar em questão deve informar a autoridade competente e tomar medidas para corrigir a situação. alimentar que fabriquem leite para consumo tratado termicamente tomarão todas as medidas necessárias para assegurar que: a) O leite cru de vaca, se não for tratado no prazo de 36 horas após a sua chegada, não exceda, imediatamente antes do tratamento térmico, uma contagem em placas a 30 C inferior a 300 000 por ml; e b) O leite de vaca transformado que tenha sido sujeito a uma pasteurização prévia apresente, imediatamente antes do segundo tratamento térmico, uma contagem em placas a 30 C inferior a 100 000 por ml. A EDA salienta que a qualidade em termos de higiene do leite de vaca cru na exploração de produção já é controlada em resultado do requisito estabelecido no Capítulo I, III, 3, alínea a). O requisito proposto relativamente a um controlo suplementar imediatamente antes do processamento transcende os requisitos da Directiva 92/46/CEE e irá aumentar os custos do sector sem provocar um aumento do nível de protecção do consumidor. Em certos casos, em que são aditadas culturas, nem sequer seria possível realizar este controlo. A EDA preferiria por conseguinte remeter para os requisitos da Directiva 92/46/CEE, que aplica um controlo ao leite para consumo, embora uma vez mais se trate de uma disposição desnecessária que nada mais faz para assegurar a protecção do consumidor. PE 337.066/12-17 4/5 AM\524261.doc

Quanto à supressão do nº 2, a EDA gostaria de recordar que a obrigação de informar as autoridades é um princípio geral estabelecido no Regulamento 178/2002/CE. De acordo com esse princípio, justifica-se uma notificação quando tenha sido identificado um risco para a saúde pública. É o que acontece quando são encontrados organismo patogénicos, mas não quando não sejam respeitados os critérios relativos às células não patogénicas. Obviamente, estão a ser consideradas acções correctivas no âmbito da implementação da HACCP. Alteração apresentada por Niels Busk Alteração 17 Anexo III, secção IX, capítulo II, ponto III alimentar que fabriquem produtos lácteos devem tomar medidas para assegurar que, imediatamente antes da transformação: a) O leite cru de vaca utilizado para preparar produtos lácteos apresente uma contagem em placas a 30 C inferior a 300 000 por ml; e b) O leite de vaca transformado utilizado para preparar produtos lácteos apresente uma contagem em placas a 30 C inferior a 100 000 por ml. 2. Sempre que o leite não obedeça aos critérios previstos no ponto 1, o operador da empresa do sector alimentar em questão deve informar a autoridade competente e tomar medidas para corrigir a situação. alimentar que fabriquem leite para consumo tratado termicamente tomarão todas as medidas necessárias para assegurar que: a) O leite cru de vaca, se não for tratado no prazo de 36 horas após a sua chegada, não exceda, imediatamente antes do tratamento térmico, uma contagem em placas a 30 C inferior a 300 000 por ml; e b) O leite de vaca transformado que tenha sido sujeito a uma pasteurização prévia apresente, imediatamente antes do segundo tratamento térmico, uma contagem em placas a 30 C inferior a 100 000 por ml. AM\524261.doc 5/5 PE 337.066/12-17