...OPERADOR BOM É AQUELE QUE OPERA DE MANEIRA CONCIENTE, RESPEITANDO SEMPRE AS NORMAS DE SEGURANÇA...



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Transcrição:

As empilhadeiras são o coração de muitos armazéns e sistemas de movimentação. O crescente emprego de veículos industriais, e a consequente importância dos métodos mecanizados de movimentação e armazenagem de materiais, elevam em praticamente todos os tipos de empresas as exigências da legislação pertinente e também a necessidade de operadores instruídos na operação, todos estes fatores nos levou a realização deste curso. Capacitar operadores de empilhadeira, para realizar trabalhos com segurança e eficiência. Executar tarefas em qualquer percurso, sem acidentes, sem desrespeito à legislação e sem abusos. Como também a aptidão para realizar as verificações necessárias para o bom funcionamento do equipamento é o objetivo desta proposta. O conteúdo deste treinamento está estruturado em módulos. Em cada um deles será visto as particularidades que contribuirão para tomada correta de decisões na prevenção de acidentes. A metodologia proposta levará o aluno, a refletir sobre as atitudes adequadas que o condutor deve adotar quando estiver utilizando este indispensável equipamento no ciclo produtivo da empresa. Vale lembrar aos futuros operadores de empilhadeiras, que é tido como verdade que o bom operador será sempre aquele que tiver consciência que a sua maneira de trabalho é evolutiva, e que direcionar essa evolução para um aprimoramento contínuo e em função do que lhe for corretamente transmitido. Aliás, esta deve ser a preocupação número 1 de todos nós que queremos fazer dos ideais da Segurança do Trabalho uma realidade....operador BOM É AQUELE QUE OPERA DE MANEIRA CONCIENTE, RESPEITANDO SEMPRE AS NORMAS DE SEGURANÇA...

NORMAS REGULAMENTADORAS - NR 11 NR 11 TRANSPORTE MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS 11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. 11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. 11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. 11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. 11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. 11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. 11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança. 11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. 11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. 11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). 11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. 11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. 11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas. 11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão Transporte manual de sacos toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição. 11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco. 11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. 11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão. 11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros). 11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante. 11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento. 11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas quando for usado processo manual de empilhamento. 11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras. 11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características: a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade; e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão; f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer defeito. 11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação. 11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. 11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria. 11.3. Armazenamento de materiais. 11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. 11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). 11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência. 11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material. 11.4. Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas. 11.4.1. A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR....RESPEITE AS NORMAS DE SEGURANÇA...

VEíCULOS INDUSTRIAIS. Veículos industriais e equipamentos de movimentação de materiais. 1. Paleteiras. 2. Transpaleteiras: a) Condutor a pé. b) Condutor embarcado. 3. Carrinhos transportadores. 4. Empilhadeiras mecânicas: a) Contrabalançada. b) Lateral. c) Outras aplicações ( Lança, Containers ). 5. Empilhadeira Elétrica: a) Conduzida a pé. b) Condutor embarcado. c) Contrabalançada. d) Patolada. e) Mastro retrátil. f) Separadora de pedido. g) Pantográfica. 6. Empilhadeira a propulsão humana. 7. Pontes rolantes, talhas e guindastes. 8. Transportador contínuo.

Paleteira Condutor embarcado Condutor a pé Transpaleteras Contrabalançada Empilhadeira Mecânica Lateral Condutor a pé ou embarcado Contrabalançada Empilhadeira Elétrica

Mastro retrátil Separadora de Pedidos Pantográfica Operador embarcado Empilhadeira a propulsão humana

EQUILíBRIO DA EMPILHADEIRA. Empilhadeira contrabalançada: Os fatores que influem no eqilíbrio de uma gangorra são de fato, os pesos utilizados em cada uma das suas pontas, e a distância desses pesos em relação ao ponto de apoio ou de equilíbro. Nas empilhadeiras as rodas da frente motrizes na empilhadeira mecânica e de apoio na empilhadeira com mastro retrátil atuam como ponto de apoio da mesma. O peso levantado nos garfos é compensado pelo conjunto (carcaça, motor, bateria, peso do operador, contrapeso, etc.). Assim, análogamente podemos comparar uma empilhadeira como uma gangorra. Como o conjunto que forma a empilhadeira é fixo para dimensões e peso, e não podemos alterar a posição do seu ponto de apoio, ficamos limitados à procurar o equilíbrio adequado às dimensões, peso e posição da carga sobre os garfos.

CENTRO DE CARGA. As empilhadeiras têm a sua capacidade de carga estabelecida em função de um determinado centro de carga. Centro de carga é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o centro da carga. Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira, ou o centro de carga esteja além do especificado para ela. Poderá ocorrer um desequilíbrio e consequentemente tombamento, com sérios prejuízos tanto no equipamento quanto para a carga.

TRIÂNGULO DE ESTABILIDADE DE EMPILHADEIRA CONTRABALANÇADA. Representação do centro de gravidade no triângulo de estabilidade. Embora uma empilhadeira contrabalançada seja usualmente montada sobre quatro rodas, ela é na realidade, suportada por três pontos. CAUSAS DE TOMBAMENTO DA EMPILHADEIRA. 1. Veiculo vazio: 2. Veiculo carregado: Centro de carga além do estabelecido:

MOVIMENTANDO MATERIAIS COM EMPILHADEIRAS. INSPEÇÃO. - Operação segura: Inspeção inicial: 1 - Aplique o freio de estacionamento; 2 - Verifique os conectores da bateria e o nível da água; 3 - Verifique o horímetro; 4 - Verifique os controles (procure por folgas); 5 - Ligue a chave da partida; 6 - Verifique o medidor de carga da bateria; 7 - Experimente o conjunto de elevação; 8 - Movimente-se para frente e para trás; 9 - Experimente o freio de estacionamento; 10- Experimente o freio de pé; O OPERADOR DEVERÁ SER TREINADO E AUTORIZADO À OPERAR UMA EMPILHADEIRA, E DEVE SEMPRE ESTAR CIENTE DE PRATICAR AS NORMAS DE SEGURANÇA. REGRAS GERAIS. 01) No início de cada turno, certifique-se de que a buzina, os freios, os pneus e todos os outros controles estejam em bom funcionamento, e que não haja folgas excessivas nas correntes e comandos; 02) Quando uma empilhadeira está em movimento, seus garfos devem estar cerca de 15 cm do chão; 03) Somente transporte cargas que os garfos, ou o guarda-carga suportem. Nunca remova as proteções; 04) Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a marcha em superfícies molhadas ou escorregadias; 05) Não utilize palletes com defeito ou danificados, muito menos armazene palletes com as ripas soltas ou mal fixadas;

06) Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando, ou se houver motivo para considerá-la insegura, suspenda as operações e informe imediatamente a supervisão; 07) Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira coloque os objetos fora da rota e avise o supervisor; 08) Remova os obstáculos antes de seguir viagem; 09) Os garfos devem ser sempre bem colocados sob a carga, de preferência no comprimento total deles. Ao andar, a parte de trás da carga deve estar firmemente apoiada contra o guarda-carga e o mastro inclinado para trás; 10) Certifique-se de que há espaço suficiente para levantar e manobrar a carga. Preste atenção ao patrimônio da empresa! 11) Verifique se a carga está segura, especialmente no caso das cargas soltas; 12) Faça um teste na carga, erguendo-a um pouco. Se ela inclinar para o lado, abaixe-a e mude a posição dos garfos para outro balanceamento; 13) Eleve os garfos lentamente para que a carga se mantenha estável e nunca use apenas um deles; 14) Não passe a carga por cima de pessoas e não permita que as pessoas passem sob os garfos ou permaneçam nas proximidades; 15) Tenha cuidado redobrado ao elevar ou posicionar cargas muito próxima a empilhamentos, a fim de evitar batidas e tombamentos; 16) Verifique o peso da carga. Se não estiver identificado, pergunte ao supervisor ou a quem possa informar. A experiência lhe mostrará como estimar os pesos; 17) Não levante cargas instáveis antes de serem cuidadosamente arrumadas, ou bem fixadas. Depois que estiverem no alto e em movimento, será tarde demais! 18) Assegure que a carga está centralizada antes de levantá-la. Uma carga instável é perigosa. Para manter as cargas bem firmes nos garfos, o comprimento dos mesmos deve ser de pelo menos 75% (3/4) da profundidade da carga;

19) Não arraste a carga sobre o piso, muito menos a empurre; 20) Evite carregar material solto, o qual deverá ser transportado em recipiente próprio ou plataforma com proteção lateral; 21) Nunca tente movimentar cargas em excesso ou acrescentar mais contrapeso à empilhadeira; 22) Tome cuidado ao brecar, pois a empilhadeira carregada pode tombar ou projetar a carga; 23) Nunca obstrua a passagem das pessoas ou equipamentos de, incêndio; 24) Não faça curvas em alta velocidade. A empilhadeira não tem suspensão, e pode capotar; 25) Não arranque de forma brusca ou pare nessa condição; 26) Não faça curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem suspensão, e pode capotar; 27) Quando não mais houver trabalho com a empilhadeira, a mesma deve ser estacionada e ter sua chave desligada e retirada, freios acionados e controles em ponto neutro, a fim de que não seja operada por pessoas não autorizadas; Mantenha os garfos abaixados e o freio de estacionamento acionado; 28) Jamais permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da empilhadeira, ela só tem um assento, e é para o operador! 29) Obedeça a todos os sinais e demarcações, dirija devagar e acione a buzina quando necessário; 30) Esteja alerta enquanto opera sua empilhadeira. Não sonhe! Olhe sempre na direção do percurso e mantenha uma visão clara do caminho à frente; 31) Não brinque com pedestres; 32) Não coloque ninguém em risco; 33) Não vá em direção a alguém que esteja trabalhando perto de uma parede ou outro objeto fixo, pode não haver nenhuma maneira da pessoa escapar;

34) Nunca ande vazio com os garfos elevados; 35) Não dirija com as mãos molhadas ou oleosas; 36) Os calçados devem estar desprovidos de graxas e gorduras; 37) E não se esqueça, mantenha as mãos no volante! 38) Mantenha-se totalmente dentro da empilhadeira! 39) Nunca coloque os braços, as mãos, as pernas ou a cabeça entre as vigas do mastro ou fora dos limites da cabine da empilhadeira. Você pode ficar sem eles! 40) Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás, reduza a velocidade e pare em frente a pilha, breque e diminua a inclinação para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da carga; 41) Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição vertical. Somente quando a carga estiver empilhada com segurança, você pode baixar os garfos até soltá-los do pallete para recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para frente pode ser útil; 42) Se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, o veículo deve ser movimentado um pouco para trás; 43) Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o veículo estiver em movimento. Inclinar o mastro para trás e baixá-lo até pouco acima do chão, antes de ir embora; 44) Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical. Se necessário, ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegurar-se de que o peso da carga está dentro da capacidade do veículo; 45) Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento; 46) Quando a carga estiver longe do alto da pilha, movimentar a empilhadeira para frente, aproximando o veículo da pilha e brecando novamente; 47) Avançar a carga, tomando cuidado para não deslocar as cargas das pilhas adjacentes; 48) Se necessário, dirigir para frente até aproximar o veículo da pilha. Avançar o mastro para frente, sob a carga;

49) Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar cuidadosamente para trás, o suficiente para estabilizar a carga; 50) Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro: 51) Quando necessário movimentar o veículo ligeiramente para trás afastando-o da pilha, certifique-se de que o caminho está livre e tome cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes; 52) Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição correta de percurso, inclinar o mastro para trás totalmente antes de prosseguir; 53) A empilhadeira pode capotar se for operada de uma maneira inadequada; 54) NÃO SALTE, INCLINE-SE AO CONTRÁRIO. SEGURE-SE FIRMEMENTE AO VOLANTE DE DIREÇÃO E FIRME OS PÉS.

É importante considerarmos também, duas categorias de causas imediatas, os fatores pessoais de trabalho (ambiente de trabalho), que são exemplificadas a seguir: FATORES PESSOAIS. Capacidade física / fisiológica inadequada; Capacidade mental / psicológica inadequada; Tensão física / fisiológica; Tensão mental / psicológica; Falta de conhecimento; Falta de habilidade; Movimentação deficiente. CAUSAS INADEQUADAS. As causas imediatas são as circunstâncias que precedem imediatamente o contato e que podem ser vistas ou sentidas. Atualmente, analisamos se os termos, atos ou prática ocorrem abaixo dos padrões. As práticas e condições abaixo dos padrões, manifestam-se dos seguintes modos: ATOS OU PRÁTICA ABAIXO DOS PADRÕES. Operar equipamento sem autorização; Não sinalizar ou advertir; Falha ao bloquear / resguardar; Operar em velocidade inadequada; Tornar os dispositivos de segurança inoperáveis; Remover os dispositivos de segurança; Usar equipamento defeituoso; Usar equipamento de maneira incorreta; Não usar adequadamente os EPI s; Movimentar material de maneira incorreta; Armazenar materiais de maneira incorreta; Adotar uma posição inadequada no trabalho; Elevar objetos de forma incorreta; Realizar manutenção de equipamentos em operação; Fazer brincadeiras; Trabalhar sob a influência de álcool e/ou outras drogas.

CONDIÇÕES ABAIXO DOS PADRÕES. Proteções e barreiras inadequadas; Equipamento de proteção inadequado ou defeituoso; Ferramentas, equipamentos ou materiais defetuosos; Espaços restritos ou congestionados; Sistemas de advertência inadequados; Perigo de explosão ou incêndio; Deficiência em 5S s; Condições ambientais perigosas: gases, poeira, fumaça, vapores; Exposição excessiva a ruídos; Exposição a radiações; Exposição a temperaturas extremas; Iluminação inadequada; Ventilação inadequada. ACIDENTE E INCIDENTE. Os incidentes são eventos onde ocorrem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam causar uma lesão ou dano. Quando é permitido condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam as chances de ocorrerem incidentes e acidentes. Condições abaixo do padrão são as potenciais causas de acidentes que provocam os contatos e trocas de energia, causando danos às pessoas, à propriedades, ao processo e ao meio ambiente. A lista abaixo indica algumas transferências de energia. TIPOS DE TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA. Golpeado contra (correto em direção a ou tropeçando em); Golpeado por ( atingido por objeto em movimento ); Queda para um nível inferior (seja o corpo que caia ou o objeto que caia e atinja o corpo); Queda no mesmo nível (deslizar e cair, inclinar-se); Apanhado por (pontos agudos ou cortantes); Apanhado em (agarrado ou pendurado); Apanhado entre (esmagado ou amputado); Contato com (eletricidade, calor, frio, radiação, substâncias cáusticas, substâncias tóxicas, ruído); Sobre tensão / sobre esforço / sobrecarga.

NOTIFICAÇÃO DE SEGURANÇA NOME: TURNO: SETOR: Na conformidade das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e da Consolidação das Leis do Trabalho, fica advertido pela ocorrência, abaixo discriminada: MOTIVO(S) Com base na NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais, informamos o não cumprimento dos ítens componentes dos processos de segurança, colocando em risco as próprias condições físicas e outrem, do patrimônio e do processo de produção. Como medida disciplinar deliberamos aplicar-lhe a presente. Esperamos que tome as necessárias providências a fim de que não se repita(m) a(s) irregularidade(s) acima descriminada(s), como também aproveitamos para esclarecer-lhe que a repetição ou a prática de outra prevista em nossos Regulamentos, Ordens de Serviços, Comunicações de Segurança, etc, irá(ão) contribuir desfavoravelmente na sua avaliação de desempenho e consequentemente em seu progresso nesta empresa, além de poder acarretar-lhe penalidades mais severas, conforme preceitua as disposições do Artigo 482 e suas alíneas da Consolidação das Leis do Trabalho. Atenciosamente,, de de. Funcionário Responsável pelo Setor