QUALIDADE DO AR INTERIOR



Documentos relacionados
Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante

Porto, 21 de Março Ventilação e QAI em edifícios

AVAC na Indústria Farmacêutica

Guia Prático do Certificado Energético da Habitação

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) Sistema de Certificação Energética - Geral

Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE)

CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR

Reabilitação de Edifícios na Perspectiva da Nova Regulamentação

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA ENGENHEIRO CARLOS RODRIGUES, BLOCO N.º 4, 1º D Localidade ÁGUEDA

Workshop Soluções energeticamente eficientes em edifícios públicos Portalegre, 14 de Abril de 2010

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

Conferência PENSAR VERDE NO LOCAL DE TRABALHO Embaixada dos EUA em Portugal. Gerir o futuro da UA. as pessoas, o ambiente e a energia.

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

GRUPO 2 MEDIDAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

MALÓ DE ABREU, LDA. A Maló de Abreu, Lda é uma empresa cujo objecto social se define como exploração de clínica médico-dentária.

PPDA DA REN GASODUTOS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS

Aquecimento / Arrefecimento forma de climatização pela qual é possível controlar a temperatura mínima num local.

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA DO MOLHE, 113, R/C ESQ.º Localidade PORTO

Relatório de Auditoria Energética

Certificado Energético Edifício de Habitação

COLECTORES SOLARES TÉRMICOS

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

職 業 安 全 健 康 廳 Departamento de Segurança e Saúde Ocupacional. Lista de controle das condições de Segurança e Saúde Ocupacional para Hotelaria e afins

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada SESMARIA DE SÃO JOSÉ, RUA DO AGRICULTOR, 51, Localidade SALVATERRA DE MAGOS

Regulamento Municipal de instalação, exploração e funcionamento dos Estabelecimentos de Alojamento Local

Casos de Estudo: CFD

Localização do termostato 14 Posicionamento e instalação do sensor 14. Instalação eléctrica normal 15 Montagem do termostato na caixa de parede 16

Qualidade do Ar Interior (Produtos) Rui Coelho CT1

PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

Direcção-Geral da Solidariedade e Segurança Social

2. Crédito para a realização de obras

Lâminas em PVC-p para selagem de juntas. Isento de chumbo. Isento de plastificantes DOP.

REGULAMENTO DA BOLSA DE AUDITORES

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

I O SISTEMA DE CONTROLO OFICIAL NA UNIÃO EUROPEIA

REGULAMENTO DE INSTALAÇÃO, EXPLORAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS MODO OPERATIVO RESPONSABILIDADES...

UVW 9. SÍNTESE DE IMPACTES

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7

Perímetros de proteção de. captações de água. destinada para abastecimento público

CARTÕES DE CRÉDITO: BOAS RAZÕES PARA UMA BOA REGULAÇÃO

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

Informação Técnica Derating de temperatura para Sunny Boy e Sunny Tripower

PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3

Plano de Contingência UCP

DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA

Centro Cultural de Belém

Escolas. Segurança nas. Escolas. nas. Segurança. Escolas. Segurança das Escolas ajudar os órgãos de gestão dos estabelecimentos.

Ciclo de Seminários de Especialização. Avaliação do risco no projecto

SISTEMA DE APOIO AO FINANCIAMENTO E PARTILHA DE RISCO DA INOVAÇÃO (SAFPRI)

Plataforma móvel de trabalho em altura Manual de Instruções

Certificação energética e auditoria energética em edifícios a serem reabilitados; Situação actual da Certificação Energética;

Avaliação de Risco e Pontos de Controlo Críticos (ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS de CONTROLO CRÍTICOS - HACCP)

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA GENERAL HUMBERTO DELGADO, BLOCO F, 181, 3.º DIR. Localidade MATOSINHOS

CONCURSO PÚBLICO COM PUBLICAÇÃO NO JOUE PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E RECOLHA DE ÓLEOS ALIMENTARES

ARRENDAMENTO DO RESTAURANTE-BAR, NO RAMO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO, SITO NA PISCINA MUNICIPAL, RUA DR. EDMUNDO CURVELO, EM ARRONCHES

Pré-Certificado Energético Edifício de Habitação SCE PROVISÓRIO

ESCLARECIMENTOS PRESTADOS AO ABRIGO DO ARTIGO 50.º DO CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS E DO ARTIGO 5.º DO PROGRAMA DE CONCURSO, APROVADOS PELO CONSELHO

QUALIDADE DO AR INTERIOR

S13. A casa ideal. Marco Silva S13

CONSTRUÇÃO. Boas práticas para uma construção ambientalmente correta devem ser consideradas ao longo do seu Ciclo de Vida:

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

MOTOR DE TECTO PRATIKO. ATENÇÃO!! Antes de efectuar a instalação, leia atentamente este manual que é parte integrante deste equipamento

2. as JORNADAS DA ESPECIALIZAÇÃO EM DIREÇÃO E GESTÃO DA CONSTRUÇÃO

REGULAMENTO MUNICIPAL DO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES DERESTAURAÇÃO E DE BEBIDAS

Reabilitação de Edifícios Antigos e Sustentabilidade

Ar Interior em Edifícios Qualidade do Ar Interior. Dília Jardim MUNICÍPIOS E CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS 18 de Junho de 2009

Actualização de dados da Declaração Ambiental

Sistema de Certificação Energética e de QAI

ERS 3002 A NOSSA EXPERIÊNCIA

O presente anúncio no sítio web do TED:

L 276/4 PT Jornal Oficial da União Europeia. DECISÃO N. o 190. de 18 de Junho de 2003

Um dos sistemas mais eficazes e ecologicamente limpo e utilizado é o sistema de ultravioletas.

Ventilação na Restauração

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO

Certificado Energético Edifício de Habitação IDENTIFICAÇÃO POSTAL. Morada RUA D. GLÓRIA DE CASTRO, Nº 141,, Localidade VILA NOVA DE GAIA

Abordagem ao Ciclo de Vida Reintegração de Materiais em Fim de Vida. Ana Paula Duarte, Rui Frazão LNEG-UPCS

Coluna de Elevação Hidráulica

GUIA PARA A FORMAÇÃO DE ENTIDADES A CREDENCIAR NO ÂMBITO DA SCIE

5306/15 ADD 1 ls/mpm/mjb 1 DG G 2A

aktron RESOLUÇÃO 9/2003 DA ANVISA: TUDO QUE O PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO PRECISA SABER SOBRE QUALIDADE DO AR AMBIENTE

Certificado Energético Pequeno Edifício de Comércio e Servicos IDENTIFICAÇÃO POSTAL

MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO PARA INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES, TAXAS E REGIME SANCIONATÓRIO

Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS

CAPÍTULO XX APLICAÇÃO DE TINTAS E VERNIZES SOBRE MADEIRAS

circundante de 20 metros de diâmetro. De um modo geral, os gases devem ser evacuados pelas chaminés ou saídas de gases verticalmente e para cima.

Saber mais sobre Energia

REGULAMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO FISCAL

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

MEMORIAL DESCRITIVO NORMAS GERAIS:

Decreto-Lei n.º 195/91 de 25 de Maio de 1991

AN DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Transcrição:

QUALIDADE DO AR INTERIOR Opapel dos materiais 07 de Fevereiro de 2009 1

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 2

INTRODUÇÃO Pré-requisitos / critérios (distribuição por área temática) [%] 23 43 18 29 75% dos pré-requisitos (!); 40% dos requisitos 25 18 Critério Pré-requisito 14 14 8 8 Energy and Atmosphere Indoor Environmental Quality Sustainable Sites Materials and Resources Water Efficiency Innovation and Design CONTEXTO 3

CONTEXTO Directiva Europeia 2002/91/CE: Artigo 1.º(Objectivo): promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios tendo em conta as exigências em matéria de clima interior Artigo 7.º(Certificado de desempenho energético): edifícios ocupados por autoridades públicas e por instituições que prestem serviços públicos devem tomar as medidas necessárias para assegurar que seja afixado um certificado de desempenho energético que pode incluir factores climáticos relevantes. CONTEXTO Decreto Lei 79/2006 ( Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios ): Artigo 12.º(Garantia da qualidade do ar): Em todos os edifícios de serviços devem ser consideradas as concentrações máximas de referência fixadas para os seguintes indicadores de qualidade do ar interior: CO 2, CO, O 3, COVT s, HCHO, PM 10, fungos, bactérias e radão. 4

CONTEXTO Decreto Lei 79/2006 ( Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios ): Artigo 12.º(Garantia da qualidade do ar): devem ser efectuadas auditorias à qualidade do ar interior Quando nas auditorias referidas forem detectadas concentrações mais elevadas do que as fixadas o proprietário deve preparar um plano de acções correctivas no prazo máximo de 30 dias e deve ainda apresentar os resultados de nova auditoria no prazo de 30 dias após a implementação do referido plano. No caso de ocorrência de problema grave o prazo para a sua correcção pode ser reduzido para 8 dias ou, se necessário, pode ser decretado o encerramento imediato do edifício. CONTEXTO Decreto Lei 78/2006 ( Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios ): Artigo 9.º(Obrigações dos proprietários dos edifícios): são ainda responsáveis pela afixação de cópia de um certificado energético e da qualidade do ar interior em local bem visível junto à entrada. 5

Estratégias para a qualidade do ar interior: Controlo na fonte; Remoção localizada; Controlo da relação de pressões; Diluição. 6

Controlo na fonte: Passa muito pela selecção de materiais, pelo controlo de processos (ex.: prática de fumar, rotinas de limpeza, ) Mas os sistemas de ventilação também podem ser relevantes são por vezes, eles próprios, fonte de contaminação: porque aspiram ar com elevados níveis de contaminação; porque se encontram em más condições de manutenção e limpeza 7

Grelha de exaustão Tomada de ar exterior 8

9

10

11

12

13

Remoção localizada: extracção imediata de poluentes com padrões de geração pontuais e intensos (cozinhas, salas de fumos, etc.). 14

Controlo de relação de pressões: controlar o sentido dos fluxos de ar, que devem, tendencialmente, ocorrer das zonas mais limpas para as zonas mais poluídas. 50 40 Concentração de CO [mg/m3] 30 20 10 0, 25-03-2007 26-03-2007 15

50 40 Concentração de CO [mg/m3] 30 20 10 0, 10-04-2007 11-04-2007 Diluição: Substituir o ar interior viciado porque há poluentes cuja geração éinevitável e que não se podem remover localmente nem evitar com recurso ao controlo da relação de pressões ) por ar exterior limpo bem captado, adequadamente filtrado e transportado por um sistema de ventilação em boas condições de manutenção e limpeza. a com um ritmo adequado taxa de ventilação, tipicamente definida em função no número de pessoas mas hoje também em função da área da zona a ventilar (ASHRAE62.1.2004, EN 13779.2007) 16

Ritmo adequado? Edifícios de escritórios ( lowpolluting ), 10 m 2 /pessoa: ASHRAE 62.1 (2007): 20 m 3 /h.pessoa; DL 79 de 4 de Abril (2006): 35 m 3 /h.pessoa; EN 15251 (2007): 50 m 3 /h.pessoa A instabilidade das normas no que respeita às taxas de ventilação tem duas origens principais: pressão sobre os consumos (sempre que esta aumenta as taxas de referência tendem a diminuir); instabilidade ao nível dos próprios valores limite de contaminação aceitáveis para o ambiente interior 17

O PAPEL DOS MATERIAIS O PAPEL DOS MATERIAIS Os materiais de construção, revestimento e mobiliário, sempre que localizados em zonas do edifício em contacto com o interior ( insidethe weatherproofing system ), podem ser uma fonte de contaminação do ar interior; DL 79/2009 (Artigo 29.º Requisitos de Qualidade do Ar): Em espaços em que sejam utilizados materiais de construção ou de acabamento não ecologicamente limpos, os sistemas de renovação de ar devem ser concebidos para poderem fornecer, se necessário, caudais aumentados em 50% ; 18

O PAPEL DOS MATERIAIS Materiais ecologicamente limpos? Materiais de baixa emissão ( low-emittingmaterials ): Identificar materiais críticos: Tintas e vernizes; Colas e vedantes; Derivados de madeira; Alcatifas. Exigir que estes materiais sejam certificados, de um ponto de vista de emissão para o ambiente interior ou de um ponto de vista de composição, por laboratórios com competência para tal. O PAPEL DOS MATERIAIS Materiais de baixa emissão ( low-emittingmaterials ): Garantia da utilização de materiais de baixa emissão: Instrução clara dos responsáveis pela gestão do projecto; Especificação em projecto; Inclusão nos caderno de encargos dos empreiteiros e instaladores Esforço de fiscalização. 19

SÍNTESE E CONCLUSÕES SÍNTESE E CONCLUSÕES O desafio do século XXI éconstruir edifícios (muito mais) sustentáveis (energia, água, materiais, impactos locais, ); A qualidade do ambiente interior é um dos vectores relevantes deste desafio; A estratégia para uma boa qualidade do ar interior inclui 4 componentes relevantes (controlo na fonte, remoção, diluição e o controlo da relação de pressões) 20

SÍNTESE E CONCLUSÕES Os materiais são um dos aspectos relevantes de uma dessas componentes ( controlo na fonte ). Mas a quantidade e diversidade de materiais utilizados num edifício é enorme portanto, incluir a preocupação com os materiais na estratégia global para a qualidade do ar interior implica uma abordagem bem definida, que concentre os esforços onde tal érelevante (identificar materiais críticos, garantir a especificação em projecto e a inclusão nos cadernos de encargos, e prever um esforço de fiscalização dedicada); SÍNTESE E CONCLUSÕES E não esquecer que, embora os materiais possam ser relevantes na estratégia para a qualidade do ar interior, são apenas uma das suas componentes. A ventilação natural, sempre que possível, a previsão de áreas suficientes para a instalação desafogada dos equipamentos de ventilação, a identificação de zonas críticas dentro e na vizinhança do edifício, etc., etc., são também aspectos fundamentais desta estratégia. 21

22