BOLETIM Nº 686/2014- SEÇÃO I INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10/2014



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Transcrição:

BOLETIM Nº 686/2014- SEÇÃO I INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10/2014 Regulamenta a Resolução nº 1.014, de 21 de maio de 2014, que institui o Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet e dá outras providências. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso das atribuições contidas no artigo 14, inciso XX, do Regimento Interno aprovado pela Resolução n 544, de 21 de junho de 2000; considerando a necessidade de disciplinar as características e a metodologia de concessão do Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet, instituído pela Resolução nº 1.014, de 21 de maio de 2014; e considerando, ainda, o contido no Processo nº 003977-0200/14-7, DETERMINA: Art. 1º Esta Instrução Normativa regulamenta a Resolução nº 1.014, de 21 de maio de 2014, que institui o Prêmio Boas Práticas de Transparência na Internet, a ser concedido anualmente pelo Tribunal de Contas do Estado aos Poderes Executivos e Legislativos municipais do Estado do Rio Grande do Sul, nas seguintes categorias: I Poder Executivo de Municípios com população de até dez mil habitantes; II Poder Executivo de Municípios com população superior a dez mil habitantes; III Poder Legislativo de Municípios com população de até dez mil habitantes; IV Poder Legislativo de Municípios com população superior a dez mil habitantes; Art. 2º O Prêmio será concedido a partir de avaliação dos sítios oficiais na rede mundial de computadores, Internet, a ser procedida pelo corpo técnico do Tribunal de Contas do Estado, de acordo com os quesitos e a metodologia estabelecidos no Anexo I desta Instrução Normativa. Parágrafo único. Os sítios examinados serão aqueles registrados no Sistema de Cadastro SISCAD, que reúne dados cadastrais atualizados de órgãos e entidades sob jurisdição do Tribunal de Contas do Estado. Art. 3º O cronograma de avaliação dos sítios oficiais na Internet será divulgado no Diário Eletrônico do Tribunal de Contas (DET) e nos demais meios de comunicação da Instituição. Art. 4º Serão premiados os sítios institucionais que, cumulativamente, cumprirem os seguintes requisitos: I apresentarem índice de transparência equivalente, no mínimo, a 70 (setenta) pontos, de um total de 100 (cem) pontos;

II atenderem, ao menos parcialmente, os quesitos de número 1, 5, 7 e 8, todos estabelecidos no Anexo I desta Instrução Normativa. Art. 5º A premiação consistirá na concessão de diploma de menção honrosa, bem como na disponibilização de selo digital aos poderes que cumprirem os requisitos estabelecidos no artigo 4º. 1º O diploma apresentará o conteúdo e a forma descritos no Anexo II desta Instrução Normativa e será entregue pelo Conselheiro-Presidente do Tribunal de Contas do Estado ou por pessoa por ele designada, em evento a ser realizado ao final de cada exercício. 2º O selo terá as características definidas no Anexo III desta Instrução Normativa e será disponibilizado aos premiados pela Assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Contas do Estado em até 15 (quinze) dias contados do primeiro dia útil posterior à entrega do diploma de menção honrosa. 3º A utilização do selo será restrita aos sítios institucionais dos poderes premiados. 4º O diploma e o selo terão validade de um ano, contado a partir das respectivas concessões. Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal de Contas do Estado. Art. 7º A presente Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação. GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em 6 de junho de 2014. Conselheiro Cezar Miola, Presidente.

ANEXO I INTRODUÇÃO Nos anos de 2012 e 2013, o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul realizou estudos com o objetivo de avaliar se os Poderes Executivos e Legislativos municipais gaúchos disponibilizavam informações a seu respeito nos respectivos sítios hospedados na Internet, à luz do que preceituam a Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação LAI) e a Lei Complementar nº 131/2009 (Lei da Transparência da Gestão Fiscal). Para isso, foi aplicado um questionário com o intuito de verificar o atendimento a critérios estabelecidos com base no que preveem tais leis. Ao ensejo do segundo ano da Lei de Acesso à Informação e considerando os termos da Lei da Transparência da Gestão Fiscal, há um ano obrigatória para todos os Municípios, o TCE-RS introduziu, em 2014, novos quesitos ao estudo, frutos de uma análise mais profunda acerca do que estabelecem as normas em foco. Inicialmente, deve-se ressaltar que os novos critérios, assim como os anteriores, seguem as diretrizes do artigo 3º da LAI, que vale ser aqui reproduzido: Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes: I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; V - desenvolvimento do controle social da administração pública. O citado avanço levou em consideração precipuamente o disposto no artigo 8º do mesmo diploma, que prevê a obrigatoriedade de divulgação de um conjunto mínimo de informações pela Internet, ali arroladas a título exemplificativo e não exaustivamente, como se vê: Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 1º Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo: I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público; II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; III - registros das despesas; IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;

V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet). (grifou-se) É possível listar, então, informações de interesse coletivo ou geral que não estão explicitadas na relação mínima antes transcrita. E, com base nessa premissa, identificaram-se 20 (vinte) critérios que atendem às diretrizes da Lei de Acesso à Informação e da Lei Complementar nº 131 e representam boas práticas, merecedoras de avaliação e de divulgação. Tais informes apresentam os mais distintos objetivos e características, variedade que se reflete na forma como serão conduzidas suas avaliações e repercute na pontuação dos critérios a eles relacionados. Por essas razões, os 20 (vinte) quesitos foram separados em cinco grupos, a seguir indicados: (A) Informações estáticas : essas informações, em geral, são pouco volumosas e necessitam atualização com menor frequência. Devem ser objetivas, ágeis e de fácil compreensão, por apresentar caráter mais descritivo. (B) Informações dinâmicas : são aquelas que se caracterizam por agrupar grandes volumes de dados e requerem alta frequência de atualização. Para isso, é necessário que se implementem ferramentas de busca e emissão de relatório em diversos formatos, a fim de auxiliar a análise e a extração do conteúdo de interesse do cidadão. Esse perfil de dados procura retratar como estão sendo executadas as atividades do Poder que deu origem às informações, bem como subsidiar ações de controle social. (C) Facilitadores do acesso à informação: os critérios incluídos neste grupo buscam avaliar a existência de procedimentos que auxiliem na localização das informações pesquisadas. (D) Componentes da transparência passiva: trata-se dos critérios voltados para o tratamento dispensado às informações que não constam no sítio, sendo necessário requerê-las formalmente para obter acesso a elas. É o que se denomina de transparência passiva. Este grupo caracteriza-se pela interatividade entre a sociedade e a Administração Pública, podendo haver, em alguns casos, a divulgação no portal do retorno dado às demandas da população. (E) Informações detalhadas: estão inseridos neste grupo os critérios que exigem a divulgação das informações, de maneira atualizada, com certo nível de detalhamento. Além disso, estes critérios contemplam a necessidade de se avaliar a existência de ferramentas de busca e emissão de relatório aos moldes do grupo (B). Trata-se de quesitos ligados ao atendimento à Lei da Transparência e a alguns aspectos da Lei de Acesso à Informação. Destaca-se que na avaliação dos critérios constantes no grupo (B) e (E), diante de suas especificidades, serão também empregados subcritérios. Os critérios pertencentes ao grupo (B) são os seguintes: 4) Registro de repasses ou transferências. 7) Informações sobre licitações e seus editais e resultados. 8) Informações sobre contratos celebrados.

9) Dados gerais para acompanhamento de programas, ações, projetos e obras. 10) Administração do patrimônio público. 11) Lista de servidores. A avaliação dos informes do grupo (B) estará submetida aos seguintes subcritérios, assim ponderados: Subcritérios do grupo B Descrição Peso (%) Existência da informação (art. 8º da LAI) Ferramenta de pesquisa (art. 8º, 3º, I, da LAI) Gravação de relatórios em diversos formatos (art. 8º, 3º, II, da LAI) Atualização das informações disponíveis (art. 8º, 3º, VI, da LAI) Para que a informação seja considerada existente, deve referir-se, no máximo, ao exercício anterior ao da entrega do prêmio. A ferramenta de pesquisa consiste em instrumento que permita inserir ou escolher texto, filtrando ou direcionando as opções de informações disponíveis. Desse modo, obtémse uma identificação mais célere da informação desejada. Constitui, por exemplo, uma ferramenta de busca ou filtro em tabelas que selecione determinados dados. Trata-se da possibilidade de se gravar um conjunto de informações selecionadas em pelo menos um formato editável (em extensões do tipo txt, csv, odt, calc, rtf e outros). Serão consideradas informações atualizadas quando as mais recentes datarem do mês de junho do ano em que for realizada a pesquisa. 30% 15% 15% 40% Os critérios de avaliação do grupo (E) são os seguintes: 5) Registro de despesas. 6) Registro de receitas. 12) Recursos Humanos. 19) Serviços e atividades de interesse coletivo Legislativo. Cabe referir que os subcritérios de avaliação do grupo (E) têm características semelhantes aos de avaliação do grupo (B), diferenciando-se apenas no que diz com o subcritério existência da informação, no qual será exigido maior detalhamento dos informes disponibilizados no sítio. Por isso, atribuiu-se maior peso a esse aspecto. São os seguintes subcritérios e as respectivas ponderações:

Subcritérios do grupo E Informações detalhadas Descrição Peso (%) O subcritério será avaliado conforme o nível de detalhamento da informação exigido (ver tabelas abaixo). O conteúdo deve referir-se, no máximo, ao exercício anterior ao da entrega do prêmio. 60% Ferramenta de pesquisa (art. 8º, 3º, I, da LAI) Gravação de relatórios em diversos formatos (art. 8º, 3º, II, da LAI e art. 4º, II e III, do Decreto nº 7.185/2010) Atualização das informações disponíveis (art. 2º, 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010) A ferramenta de pesquisa consiste em instrumento que permita inserir ou escolher texto, filtrando ou direcionando as opções de informações disponíveis. Desse modo, obtémse uma identificação mais célere da informação desejada. Constitui, por exemplo, uma ferramenta de busca ou filtro em tabelas que selecione determinados dados. Trata-se da possibilidade de se gravar um conjunto de informações selecionadas em pelo menos um formato editável (em extensões do tipo txt, csv, odt, calc, rtf e outros). As informações serão consideradas atualizadas quando as mais recentes tiverem sido disponibilizadas até o primeiro dia útil subsequente à data dos registros contábeis nos respectivos sistemas. 10% 10% 20% Abaixo, a descrição do nível de detalhamento exigido para que seja considerado atendido o subcritério informações detalhadas, bem como a ponderação de cada um de seus itens. 5) Registro de despesa Descrição Peso (%) Informações detalhadas i) Número e o valor de empenho, liquidação e pagamento. 10% ii) Classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária, a função, a subfunção, a natureza da 12,5% despesa e a fonte dos recursos. iii) Pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento. 12,5% iv) Procedimento licitatório, bem como à sua dispensa ou 12,5% inexigibilidade. v) Bem fornecido ou serviço prestado. 12,5% 6) Registro de receitas Descrição Peso (%) Informações detalhadas i) Natureza da receita. 20% ii) Previsão dos valores da receita. 20% iii) Valores da arrecadação, inclusive recursos 20% extraordinários.

12) Recursos humanos Descrição Peso (%) Informações detalhadas i) Relação dos servidores. 20% ii) Indicação de cargo e/ou função desempenhada por cada 20% servidor. iii) Indicação nominal de servidores e sua respectiva 10% remuneração. iv) Tabela com o padrão remuneratório dos cargos e 10% funções.

19) Serviços e atividades de interesse coletivo Poder Legislativo Descrição Pontos (do total de 100 pontos) Peso (%) i) Leis municipais e atos infralegais (resoluções/decretos). 7 26,92% Informações detalhadas ii) Projetos de leis e de atos infralegais, bem como as respectivas tramitações. 4 15,38% iii) Votações nominais, quando cabíveis. 3 11,54% iv) Pauta das Comissões e das Sessões do Plenário. 2 7,69% As ferramentas de tecnologia da informação (TI) que serão avaliadas nos grupos (B) e (E), subcritérios Ferramenta de pesquisa e Gravação de relatórios em diversos formatos, poderão ser desenvolvidas das mais diversas formas. Entretanto, espera-se que atendam aos objetivos propostos, facilitando a pesquisa e a análise das informações buscadas pelos cidadãos. A título exemplificativo, e não exaustivo, exibe-se formas pelas quais essas tecnologias são empregadas (sítios institucionais do TCE-RS e da AL-RS):

Ferramenta de Pesquisa

Ferramenta de Pesquisa

Ferramenta de pesquisa

Ferramenta Gravação de Relatórios

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1) Pedido de informações por meio da Internet Executivo e Legislativo. Será verificado se os sítios oferecem meios para encaminhamento de pedidos de acesso à informação pela Internet (requerimento eletrônico). Para avaliação do quesito, o link Fale Conosco não é considerado. Artigos 9º e 10, 2º da Lei nº 12.527/2011, que buscam assegurar o acesso, pelo cidadão, a informações não previamente disponibilizadas pelo ente público em seu sítio oficial na rede mundial de computadores. 2) Relatório de pedidos de informação Executivo e Legislativo. Será objeto de análise a eventual disponibilização, no sítio institucional, de relatório anual estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como informações genéricas sobre os solicitantes. Os pedidos são aqueles realizados pessoalmente, por meio do Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) e/ou pela Internet. Artigo 30, inciso III, da Lei nº 12.527/2011, que exige a publicação anual do citado relatório pela autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública, em sítio à disposição na Internet e destinado à veiculação de dados e informações administrativas. 3) Informações organizacionais Executivo e Legislativo. Será verificada a presença, nos sítios dos Poderes Executivos e Legislativos, das seguintes informações:

Registro de Competências Estrutura Organizacional Endereço Unidades Telefone Unidade de da Horário de Atendimento Executivo Descrição das competências de, pelo menos, a maior parte das Secretarias ou unidades administrativas equivalentes. Descrição da estrutura do Executivo, indicando suas unidades, como, por exemplo, o Gabinete do Prefeito e as Secretarias. Divulgação do endereço da Prefeitura e, nos casos em que a Prefeitura e as Secretarias não estiverem localizadas na mesma estrutura física, destas também. Registro do número do telefone da Prefeitura e, nos casos em que a Prefeitura e as Secretarias não estiverem localizadas na mesma estrutura física, destas também. Referência à duração do expediente das unidades, tanto da Prefeitura quanto das respectivas Secretarias. Considerase observado o quesito quando indicado o horário de atendimento de pelo menos uma unidade. Legislativo Descrição das atribuições da Mesa Diretora. Considera-se atendido o quesito quando disponibilizado o Regimento Interno da Casa. Descrição da estrutura do Legislativo, contendo, no mínimo, a composição da Mesa Diretora e a lista de nomes dos Vereadores. Divulgação do endereço do imóvel em que se situa a Câmara de Vereadores. Registro do número do telefone da Câmara de Vereadores e/ou dos Gabinetes dos Vereadores, quando existente. Referência à duração do expediente da Câmara Municipal. Artigo 8º, 1º, inciso I, da Lei nº 12.527/2011, que exige a publicação do registro das competências e da estrutura organizacional do órgão ou da entidade, dos endereços e telefones das respectivas unidades e dos seus horários de atendimento ao público. 4) Registro de repasses ou transferências Executivo. 1 Será analisada a divulgação, no respectivo sítio, de informações relativas às transferências voluntárias e constitucionais de recursos ao Município por parte de outro ente da federação. Será aceita, para fins de atendimento ao quesito, a divulgação dos citados informes em outro sítio hospedado na Internet, desde que exista link de acesso a eles na seção própria do portal do ente avaliado. Artigo 8º, 1º, incisos II e III, da Lei nº 12.527/2011. 1 O Poder Legislativo não será avaliado neste quesito visto estar afeta ao Poder Executivo a operacionalização desses recursos e a divulgação das respectivas informações.

5) Registro de despesas Executivo e Legislativo. Será analisada a disponibilização, no respectivo sítio, de informações pormenorizadas dos atos praticados pelo ente no decorrer da execução da despesa pública, com o seguinte nível de detalhamento: i) Número e o valor de empenho, liquidação e pagamento; ii) Classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária, a função, a subfunção, a natureza da despesa e a fonte dos recursos; iii) Pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento; iv) Procedimento licitatório, bem como à sua dispensa ou inexigibilidade; v) Bem fornecido ou serviço prestado. Será aceita, para fins de atendimento ao quesito, a divulgação das informações acima citadas em outro sítio hospedado na Internet, desde que exista link de acesso a esses informes na seção própria do portal do ente avaliado. De outro lado, não será considerada como evidência do atendimento da exigência legal a publicação do Relatório de Gestão Fiscal RGF no sítio. Artigo 8º, 1º, inciso IIII, da Lei nº 12.527/2011, artigo 2º, inciso I, da Lei Complementar nº 131/2009 e artigo 7º, inciso I, do Decreto nº 7.185/2010. 6) Registro de receitas Executivo. Será analisada a disponibilização, no respectivo sítio, de informações pormenorizadas quanto à receita do ente, compreendendo, no mínimo, as seguintes informações: i) Natureza da receita; ii) Previsão dos valores da receita; iii) Valores da arrecadação, inclusive recursos extraordinários. Artigo 2º, inciso I, da Lei Complementar nº 131/2009, e artigo7º, inciso I, do Decreto nº 7.185/2010. 7) Informações sobre licitações e seus editais e resultados Executivo e Legislativo.

Terá desempenho satisfatório no item o ente que publicar, em seu portal, a relação dos procedimentos licitatórios, com seus respectivos editais e resultados. Também se entende cumprida a exigência legal nos casos em que é informado o número do procedimento licitatório junto aos contratos disponíveis no sítio, tornando possível constatar o resultado do certame, quando forem disponibilizados dados sobre licitações fracassadas ou desertas, ou, por fim, nos casos em que forem publicadas atas de registro de preços. O quesito só será atendido quando os dados constantes no portal referirem-se, no mínimo, ao exercício anterior ao da entrega do prêmio. Não receberá pontuação o sítio cujo link destinado a essa consulta não apresentar qualquer informação. Artigo 8º, 1º, inciso IV, da Lei nº 12.527/2011. 8) Informações sobre contratos celebrados Executivo e Legislativo. Considera-se observada a exigência legal quando presente, no sítio, a relação dos contratos e aditivos firmados pelo ente. O quesito só será atendido quando os dados constantes no portal referirem-se, no mínimo, ao exercício anterior ao da entrega do prêmio. Não receberá pontuação o sítio cujo link destinado a essa consulta não apresentar qualquer informação. Artigo 8º, 1º, inciso IV, da Lei nº 12.527/2011. 9) Dados gerais para acompanhamento de programas, ações, projetos e obras Executivo. 2 Para atendimento ao quesito será necessário que o portal apresente seção específica, divulgando dados ou notícias relacionadas a obras e a projetos discriminados por Secretaria. Tais informes deverão permitir a identificação do estágio atual dos programas, ações, projetos e obras do Executivo. 2 O Poder Legislativo não será avaliado neste critério, pois os dados gerais solicitados envolvem, majoritariamente, a execução de políticas públicas, de competência do Poder Executivo.

Será considerado atendido o critério ainda que a divulgação dos referidos dados se dê em outro sítio hospedado na Internet, desde que exista link de acesso a essas informações na seção própria do portal do ente avaliado. Artigo 7º, inciso VII, alínea a e artigo 8º, 1º, inciso V, da Lei nº 12.527/2011. 10) Administração do patrimônio público - imóveis Executivo e Legislativo. Dentro do escopo da administração do patrimônio público, será verificada a existência de lista de bens imóveis pertencentes ao ente e/ou a ele locados. Para tanto, exige-se que seja informada uma pequena descrição do imóvel, indicando inclusive se é locado ou próprio, bem como o respectivo endereço. Artigo 7º, inciso VI, da Lei nº 12.527/2011, que dispõe sobre o direito de obter informações pertinentes à administração do patrimônio público. O dispositivo permite que a sociedade tenha conhecimento dos bens com os quais o poder público pode contar para desempenhar suas atribuições. 11) Administração do patrimônio público - veículos Executivo e Legislativo. Dentro do escopo da administração do patrimônio público, será verificada a existência de lista da frota de veículos pertencentes ao ente. Para os veículos, é necessária a divulgação dos respectivos modelo, ano e placa. Artigo 7º, inciso VI, da Lei nº 12.527/2011, que dispõe sobre o direito de obter informações pertinentes à administração do patrimônio público. O dispositivo permite que a sociedade tenha conhecimento dos bens com os quais o poder público pode contar para desempenhar suas atribuições. 12) Recursos Humanos Executivo e Legislativo.

O critério contempla a divulgação de informações relacionadas à administração de recursos humanos da instituição. Será verificada a existência de lista de servidores de acordo com o cargo e/ou a função que desempenham, sua identificação nominal e respectiva remuneração, bem como tabelas com o padrão remuneratório dos cargos e funções. Artigo 8º, 2º da Lei nº 12.527/2011, que prevê a divulgação, nos sítios das entidades e dos órgãos públicos, de informações de interesse coletivo ou geral. Entende-se que nesses dados estão compreendidos os relacionados ao quadro de pessoal, cuja divulgação contribui para a transparência dos recursos humanos colocados à disposição da instituição para que realize suas atividades. 13) Publicação de respostas a perguntas mais frequentes Executivo e Legislativo. Será analisada a existência de um link que, efetivamente, remeta o usuário às respostas a perguntas mais frequentes da sociedade, como, por exemplo, àquelas relacionadas à estrutura do ente, ao procedimento para recorrer a serviços por ele prestados e às formas pelas quais é possível encontrar as informações mais buscadas no sítio navegado. Artigo 8º, 1º, inciso VI, da Lei nº 12.527/2011. 14) Ferramenta de pesquisa Executivo e Legislativo. Será verificada a existência, nos respectivos sítios, de ferramenta de pesquisa que possibilite a busca de informações de maneira ágil. Quando a pesquisa direcionar para um mecanismo externo ao sítio, será considerado atendido o quesito somente quando tais ferramentas realizem a busca interna no portal, de forma personalizada. Existem dois tipos de ferramenta de pesquisa: um para pesquisa em geral no sítio e outro específico para buscar determinado conjunto de informações. Esse critério se refere ao primeiro tipo, sendo o segundo objeto de avaliação em cada um dos critérios do grupo de informações dinâmicas (grupo B antes referido). Artigo 8º, 3º, I, da Lei nº 12.527/2011.

15) Canal de Comunicação com o Cidadão ( fale conosco Ouvidoria) Executivo e Legislativo. Será considerado atendido o critério quando constar, no sítio, de maneira clara e explícita, telefone e e-mail para atendimento de demandas do cidadão relacionadas a atividades do ente e navegação no portal (mecanismos de comunicação entre Administração e administrado, para solução de dúvidas e realização de sugestões, reclamações, elogios, entre outros). Artigo 8º, 3º, inciso VII, da Lei nº 12.527/2011. 16) Medidas para garantir atendimento a usuários com necessidade especiais Executivo e Legislativo. Será observada a acessibilidade do conteúdo dos sítios avaliados por pessoas com deficiência. Para tanto, serão utilizados validadores automáticos de acessibilidade de acordo com os padrões WCAG 2.0 ou e-mag 3.0 (Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico). É de conhecimento que a utilização de softwares de validação não substitui nem supera a validação manual da acessibilidade, porém existe limitação operacional para avançar nesse procedimento. Artigo 8º, 3º, inciso VIII, da Lei nº 12.527/2011. 17) Instrumento normativo local que regulamente a LAI Executivo e Legislativo. Os sítios serão analisados com o propósito de se verificar a edição de ato normativo local, seja ele legal ou infralegal. Artigo 45 da Lei nº 12.527/2011, de acordo com o qual deve ser editada normativa própria local, em que, obedecidas as normas gerais do acesso à informação, sejam estabelecidas regras específicas, especialmente quanto ao disposto no artigo 9º (Serviço de Informações ao Cidadão SIC) e na Seção II do Capítulo III (recursos contra indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa).

18) Serviços e atividades de interesse coletivo - Executivo Executivo. Para a aferição da transparência, serão analisadas as descrições das atividades típicas desenvolvidas pelo Poder Executivo, além de um conjunto de informações adicionais a respeito dos procedimentos necessários ao requerimento e/ou fruição do serviço (a quem, como, onde e quando solicitar e prazo para atendimento ao pleito, se existente). Observados tais requisitos, estará caracterizada a adequação da informação. Os resultados serão divididos nas seguintes categorias: - satisfatórios: informação adequada em relação a, no mínimo, 6 serviços de interesse coletivo; - parcialmente satisfatórios: informação adequada em relação a, no mínimo, 3 serviços de interesse coletivo; - insatisfatório: informação sobre menos de 3 serviços de interesse coletivo. Consideram-se serviços de interesse coletivo, entre outros, os relacionados às seguintes atividades: - assistência social (atendimento, benefícios); - educação (matrícula, abertura de biblioteca e quadras esportivas); - exercício do poder de polícia (fiscalizações de competência municipal); - iluminação pública; - obras (pedidos de reparos); - pagamento de tributos municipais (auxílio e fornecimento de informações ao cidadão); - saneamento básico (inclusive limpeza pública e coleta de lixo); - saúde (atendimento, marcação e cancelamento de consultas, disponibilidade de remédios e vacinas); - transporte coletivo (horário e itinerário dos ônibus). Artigo 7º, inciso V, da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual o acesso à informação compreende o direito de obter dados sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços. 19) Serviços e atividades de interesse coletivo - Legislativo Legislativo. Será verificado se constam, nos sítios dos Poderes Legislativos, as seguintes informações relativas às atividades típicas desenvolvidas pelas Câmaras de Vereadores:

i) Leis municipais e atos infralegais (resoluções/decretos). ii) Projetos de leis e de atos infralegais, bem como as respectivas tramitações. iii) Votações nominais, quando cabíveis. iv) Pauta das Comissões e das Sessões do Plenário. Possibilidade de acessar as leis municipais já editadas de acordo com a numeração, a data, as palavras-chaves ou o texto livre. Consulta aos projetos de lei e de atos infralegais em tramitação, contemplando ementa, documentos anexos, situação atual. Dessa forma, será possível acompanhar o andamento do projeto de lei. Divulgação da lista nominal de votação dos projetos de lei. Pauta das matérias a serem discutidas nas respectivas comissões e nas sessões do Plenário. Artigo 7º, inciso V, da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual o acesso à informação compreende o direito de obter dados sobre atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços. 20) Controle externo - Legislativo Legislativo. Será considerado atendido o critério quando disponibilizados os atos que apreciaram as Contas dos Prefeitos e o teor dos respectivos julgamentos. Artigo 70 da Constituição da República, que atribui ao Poder Legislativo a competência, entre outras, de fiscalizar os atos administrativos e políticos emanados do Executivo, sendo a Câmara de Vereadores, no âmbito local, responsável por julgar as Contas do Prefeito após a emissão do parecer prévio pelo Tribunal de Contas. E, pelo artigo 7º, inciso VII, alínea b da Lei nº 12.527/2011, a Administração deve franquear acesso à sociedade a informações pertinentes ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

CÁLCULO DO ÍNDICE BOAS PRÁTICAS DE TRANSPARÊNCIA Para obter uma avaliação geral da adoção de boas práticas em consonância com as diretrizes da Lei de Acesso à Informação implementa-se o Índice Boas Práticas de Transparência ( ). O índice é calculado através do somatório dos pontos atribuídos quando atendido os critérios ( ) definidos para as respectivas categorias, conforme segue:, é ú é. Para o Poder Executivo, temos a seguinte tabela de pontuação quando do atendimento aos critérios: Grupo Critérios Pontos (C i ) D 1) Pedido de informações por meio da Internet. 10 D 2) Relatório de pedidos de informação. 2 A 3) Informações organizacionais: 5 i) Registro de competências; 0,75 ii) Estrutura organizacional; 1,25 iii) Endereço de unidades; 0,75 iv) Telefone de unidade; 1,25 v) Horário de atendimento. 1,00 B 4) Registro de repasses ou transferências. 4 E E 5) Registro de despesas: 10 i) Número e o valor de empenho, liquidação e pagamento; 1,00* ii) Classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária, a função, a subfunção, a natureza da despesa e a fonte dos recursos; 1,25* iii) Pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento; 1,25* iv) Procedimento licitatório, bem como à sua dispensa ou inexigibilidade; 1,25* v) Bem fornecido ou serviço prestado. 1,25* 6) Registro de receitas: 4 i) Natureza da receita; 0,8* ii) Previsão dos valores da receita; 0,8* iii) Valores da arrecadação, inclusive recursos extraordinários. 0,8* B 7) Informações sobre licitações, seus editais e resultados. 9 B 8) Informações sobre contratos celebrados. 9 B 9) Dados gerais para acompanhamento de programas, ações, projetos e obras. B 10) Administração do patrimônio público imóveis. 2 B 11) Administração do patrimônio público veículos. 2 E 12) Recursos Humanos: 6 i) Relação dos servidores; 1,2* ii) Indicação de cargo e/ou função desempenhada por cada servidor; 1,2* iii) Identificação nominal dos servidores e respectiva remuneração; 0,6* 6

Grupo Critérios Pontos (C i ) iv) Tabela com o padrão remuneratório dos cargos e funções. 0,6* C 13) Publicação de respostas a perguntas mais frequentes. 2 C 14) Ferramenta de pesquisa. 2 D 15) Canal de Comunicação com o Cidadão ("Fale Conosco" - Ouvidoria). 4 C 16) Medidas para garantir atendimento a usuários com necessidade especiais. A 17) Instrumento normativo local que regulamente a LAI. 8 A 18) Serviços e atividades de interesse coletivo Executivo: 12 i) Disponibilização de 3 serviços e atividades; 6 ii) Disponibilização superior a 6 serviços e atividades. 6 Total 100 * A pontuação refere-se apenas ao primeiro subcritério do grupo E (informações detalhadas), ao qual serão acrescidas as pontuações relativas aos demais subcritérios. Para o Poder Legislativo, temos a seguinte tabela de pontuação quando do atendimento aos critérios: 3 Grupo Critérios Pontos (C i ) D 1) Pedido de informações por meio da Internet. 10 D 2) Relatório de pedidos de informação. 2 A E 3) Informações organizacionais: 5 i) Registro de competências; 0,75 ii) Estrutura organizacional; 1,25 iii) Endereço de unidades; 0,75 iv) Telefone das unidades; 1,25 v) Horário de atendimento. 1,00 5) Registro de despesas: 8 i) Número e o valor de empenho, liquidação e pagamento; 0,8* ii) Classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária, a função, a subfunção, a natureza da despesa e a fonte dos recursos; iii) Pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento; 1,0* iv) Procedimento licitatório, bem como sua dispensa ou inexigibilidade; 1,0* v) Bem fornecido ou serviço prestado. 1,0* B 7) Informações sobre licitações, seus editais e resultados. 6 B 8) Informações sobre contratos celebrados. 6 B 10) Administração do patrimônio público imóveis. 2 B 11) Administração do patrimônio público veículos. 2 E 12) Recursos Humanos: 5 i) Relação dos servidores; 1,0* ii) Indicação de cargo e/ou função desempenhada por cada servidor; 1,0* iii) Identificação nominal dos servidores e respectiva remuneração; 0,5* iv) Tabela com o padrão remuneratório dos cargos e funções. 0,5* 1,0*

Grupo Critérios Pontos (C i ) C 13) Publicação de respostas a perguntas mais frequentes. 2 C 14) Ferramenta de pesquisa. 2 D 15) Canal de Comunicação com o Cidadão ("Fale Conosco" - Ouvidoria) 4 C 16) Medidas para garantir atendimento a usuários com necessidade especiais. A 17) Instrumento normativo local que regulamente a LAI. 8 E 19) Serviços e atividades de interesse coletivo Legislativo: 26 i) Leis municipais e atos infralegais (resoluções/decretos); 7* II) Projetos de leis e de atos infralegais, bem como as respectivas tramitações; iii) Votações nominais, quando cabíveis; 3* iv) Pauta das Comissões e das Sessões do Plenário. 2* A 20) Controle Externo Legislativo. 10 Total 100 3 4* * A pontuação refere-se apenas ao primeiro subcritério do grupo E (informações detalhadas), ao qual serão acrescidas as pontuações relativas aos demais subcritérios.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Os sítios oficiais dos Poderes Legislativos e Executivos municipais serão premiados quando, cumulativamente, preencherem os seguintes requisitos: a) receberem nota mínima de 70 (setenta) pontos, do total de 100 (cem) pontos; b) atenderem, ao menos parcialmente, aos quesitos de números 1, 5, 7 e 8.

ANEXO II Categoria Poder Executivo Municipal com população de até 10 mil habitantes

Categoria Poder Executivo Municipal com população superior a 10 mil habitantes

Categoria Poder Legislativo Municipal com população de até 10 mil habitantes

Categoria Poder Legislativo Municipal com população superior a 10 mil habitantes

ANEXO III