AMPLIAÇÃO DR - CLIMATIZAÇÃO PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO



Documentos relacionados
REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA PROJETO CLIMATIZAÇÃO

Coldex Tosi Ar Condicionado

1. DESCRIÇÃO: - Renovação do ar; - Movimentação do ar. 1.1 SISTEMA ADOTADO:

U.O. ADMINISTRAÇÃO GERAL PROJETOS E OBRAS

INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

GVS GABINETES DE VENTILAÇÃO TIPO SIROCCO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Apresentação de Produto ECLIPSE ECLIPSE SÉRIE YM

MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÕES PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO CLIMATIZAÇÃO ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA ZENAIDE SCHMITT COSTA BAIRRO SANTA TEREZINHA

PROJETO AME BOTUCATU

Resfriadores Evaporativos BRISBOX

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS COMPONENTES DO CRM COM MEDIDOR TIPO DIAFRAGMA (G4, G6, G10 ou G16) Í N D I C E D E R E V I S Õ E S

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO

INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

A cobertura pode ser feita com telhas que podem ser metálicas, de barro ou ainda telhas asfálticas tipo shingle.

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas

VENTILADORES. Aspectos gerais. Detalhes construtivos. Ventiladores

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM AQUECIMENTO SOLAR ABRAVA/DASOL 2011

ANEXO I ESPECIFICAÇÕES GERAIS SISTEMA DE AR CONDICIONADO

Coldex Tosi Ar Condicionado

Instruções de Montagem / Operação / Manutenção. Porta de Explosão

MANUAL DE OPERAÇÕES CASA DE RUI BARBOSA

UM A M ARC A DO GRUPO ESPIRODUTOS

Recomendações para instalação de rede interna e de equipamentos a gás.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS

TORRE ESTAIADA ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ACESSÓRIOS

MEMORIAL DESCRITIVO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROJETO EXECUTIVO MEMORIAL DESCRITIVO

4 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO

Caderno de projetos para blindagens de ressonância magnética

VENTILADOR INDUSTRIAL

IMPLANTAÇÃO ENGENHARIA IND. E COM. LTDA. Q R , folha 1 de 5.

Ar Condicionado Split System Hi-Wall

GABINETES DE VENTILAÇÃO

TERMO DE REFERÊNCIA - TR Pregão Eletrônico nº 001/2014

FIGURA 63 - a) TUBULAÇÕES DE RETORNO DIRETO b) TUBULAÇÕES DE RETORNO INVERSO

Vetor Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda.

Tubos são condutos fechados, destinados ao transporte de fluidos.

VENTOKIT IN Line NM Eletronic

REFORMA SALA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA PROJETO PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO

ANEXO II - MEMORIAL DESCRITIVO

ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

ANALISADORES DE GASES

SUPLEMENTO Nº Com referência ao Pregão Eletrônico PE.GCM.A , informamos que este Suplemento visa alterar:

INFRAERO VT.06/506.92/04740/00 2 / 5

AR CONDICIONADO. Componentes

Memorial de Projeto: Instalações Hidráulicas

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material: A armação da caixa deve ser feita com cantoneiras de aço-carbono, ABNT 1010 a 1020, laminado.

INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA

Power Pipe Line. Redes de Ar Comprimido

MATERIAIS BÁSICOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

REFORMA EDIFICAÇÃO PRINCIPAL INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CÂMPUS AVANÇADO IBIRAMA IBIRAMA/SC

Manual de Instrucoes. Pass-Through Refrigerado. o futuro chegou a cozinha. refrigeracao coccao linha modular exposicao distribuicao apoio

Higienização de Sistemas e em Redes de Dutos de Ar Condicionado

GABINETE Chapas de aço carbono SAE 1020 galvanizadas. Tratado quimicamente com fosfato de zinco, pintado com pó epóxi na cor bege, curada em estufa.

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

Realizar novas ligações. Executa ligação BT. HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES Edição Data Alterações em relação à edição anterior

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança

0(025,$/'(6&5,7,92. (63(&,),&$d (67e&1,&$63$5$,167$/$d 2'2/27(

PV-2200 MANUAL DE INSTRUÇÃO

Megabloc Manual Técnico

TERMO DE REFERÊNCIA. 2.1 A manutenção preventiva para os aparelhos de Ar Condicionado do tipo janela:

Higienização em Redes de Dutos de Ar Condicionado

MEMORIAL DESCRITIVO E TÉCNICO PROJETO DE ARQUITETURA DE INTERIORES PARA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE JOAÇABA

PROJETO FINAL Alunos: Turma: Sistema de condicionamento de ar central residencial PIC Projeto de Instalações de Condicionamento de Ar

VAV/Z CAIXA DE VOLUME DE AR VARIÁVEL

Coldex Tosi Ar Condicionado

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES PROJETO HIDROSSANITÁRIO

CM 60. Manual de Instruções. CHAVE DE FLUXO Conexões de Rosca DN 1/2, 3/4, 1, 1.1/4, 1.1/2 e 2 TECNOFLUID

MEMORIAL DESCRITIVO SUBSTITUIÇÃO DA COBERTURA DA CASA DE PASSAGEM DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR

ANEXO XVII PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E EDIFICAÇÕES

Manual Técnico. Transformadores de potência. Revisão 5 ÍNDICE

TSA/TDA DIFUSOR PARA LUMINÁRIA TROFFER

Sistemas Hidráulicos Sanitários. Água fria Água quente Esgoto Águas Pluviais Combate a incêndio Gás

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO DIVISÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

CONTRATO DE MANUTENÇÃO DE SISTEMA DO AR CONDICIONADO DO PRÉDIO DA SMOV AV. BORGES DE MEDEIROS Nº 2244 ANEXO XII - PROJETO BÁSICO

Dobramento. e curvamento

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

MEMORIAL DE INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS

MANUAL TÉCNICO. (Proteção Periférica Primária e Secundária)

VENTILADORES LIMIT LOAD

A entrada de energia elétrica será executada através de:

ANEXO 01 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ARMÁRIOS PARA CRMS

QUALIFICAÇÃO INSTALLATION QUALIFICATION (QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO)

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.


plataforma elevatória até 4m modelos ac08 ac11 acionamento hidráulico

Série: FBME MANUAL TÉCNICO BOMBA CENTRÍFUGA MULTIESTÁGIO FBME. Aplicação

IFSC - Campus São José Área de Refrigeração e Ar Condicionado Prof. Gilson Desenvolvimento de Chapas

EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO

Alta produtividade Engenharia de projetos Qualidade assegurada Certificado de garantia Sigilo industrial Confiabilidade.

Sistema de Proporcionamento Bomba dosadora de LGE Fire Dos

SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA - 3P TECHNIK

1/5. be-16. Bancada laboratório 2 CUBAS 50x40x25cm (L=180cm) eco. Componentes. Código de listagem. Atenção. Revisão Data Página 1 04/04/14

VÁLVULAS MANIFOLD MANIFOLD 3 VIAS MANIFOLD 5 VIAS

Transcrição:

AMPLIAÇÃO DR - CLIMATIZAÇÃO MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO Responsabilidade e Compromisso com o Meio Ambiente

MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO OBRA: Ampliação DR - Climatização LOCALIZAÇÃO: Rodovia Ademar Gonzaga, nº 2.765 Bairro Itacorubi Florianópolis - SC PROPRIETÁRIO: FIESC Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO: Artur Beck Neto Eng. Mecânico - CREA/SC 10872-3 Pág. 2

SUMÁRIO 1. DESCRIÇÃO GERAL... 5 1.1. OBJETIVO... 5 1.2. NORMAS E CÓDIGOS... 5 1.3. DESCRIÇÃO DAS ÁREAS A SEREM ATENDIDAS... 6 1.4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO... 6 2. PREMISSAS DE CÁLCULO... 10 2.1. LOCALIZAÇÃO... 10 2.2. CONDIÇÕES EXTERNAS DE PROJETO... 11 2.3. CONDIÇÕES INTERNAS DE PROJETO... 11 2.4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES... 11 2.5. CARGA TÉRMICA... 11 3. CADERNO GERAL DE ENCARGOS DO FORNECEDOR... 11 3.1. OBJETIVO... 11 3.2. ATENDIMENTO AO MEMORIAL... 13 3.3. SERVIÇOS ABRANGIDOS NESTE MEMORIAL... 13 3.4. CÓDIGOS, NORMAS, LICENÇAS E IMPOSTOS... 13 3.5. LEVANTAMENTO EM CAMPO... 14 3.6. DOCUMENTOS E DESENHOS PARA APROVAÇÃO... 14 3.7. ALTERNATIVA AO ESPECIFICADO... 15 3.8. PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E MATERIAIS... 15 3.9. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO... 15 3.10. SERVIÇOS AUXILIARES DE CONSTRUÇÃO CIVIL... 16 3.11. ENVOLVIMENTO COM OS DEMAIS PARTICIPANTES DA OBRA... 16 3.12. MATERIAIS, ARMAZENAMENTO E MÃO DE OBRA... 16 3.13. VIBRAÇÕES E RUÍDOS... 17 3.14. BASES E SUPORTES... 18 Pág. 3

3.15. PROTEÇÕES DE SEGURANÇA (OPERAÇÃO/ MANUTENÇÃO)... 18 3.16. ACESSOS PARA MANUTENÇÃO E REGULAGEM... 18 3.17. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS... 19 3.18. TRANSPORTE, SEGUROS E OUTROS... 20 4. EQUIPAMENTOS MECÂNICOS... 20 4.1. INTRODUÇÃO... 20 4.2. CLIMATIZADORES MODULARES... 21 4.3. TUBULAÇÃO HIDRÁULICA... 22 4.4. SUPORTES... 23 4.5. LIGAÇÕES DE TUBOS E ACESSÓRIOS... 23 4.6. ISOLAMENTO TÉRMICO, ACABAMENTO E REVESTIMENTO... 23 4.7. VÁLVULAS DE BLOQUEIO... 24 4.8. VÁLVULAS DE REGULAGEM DE FLUXO... 24 4.9. VÁLVULAS DE RETENÇÃO... 25 4.10. FILTROS PARA ÁGUA... 25 4.11. CONEXÕES FLEXÍVEIS... 25 4.12. MANÔMETROS... 25 4.13. CHAVES DE FLUXO... 26 Pág. 4

1. DESCRIÇÃO GERAL Este Memorial Descritivo visa determinar as condições técnicas de fornecimento e instalação do Sistema de Ar Condicionado para ambientes da FIESC Ampliação. 1.1. OBJETIVO Deseja-se ao final dos serviços que os sistemas acima funcionem de forma totalmente operacional, de modo que o fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra deverão ser previstos de forma a incluir todos os componentes necessários para tal, mesmo aqueles que embora não claramente citados, sejam necessários para atingir o perfeito funcionamento de todo sistema. 1.2. NORMAS E CÓDIGOS Deverão ser observadas as Normas e Códigos de Obras aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as prescrições da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) serão consideradas como elementos de base para quaisquer serviços ou fornecimento de materiais e equipamentos. Na falta desta ou onde a mesma for omissa, deverão ser consideradas as prescrições, indicações e normas das entidades abaixo relacionadas e demais entidades constantes neste Memorial Descritivo: NBR 16401 1, 2, 3-2008 Instalações de ar condicionado Sistemas centrais e unitários. ANSI/ASHRAE Standard 111 1988, Practice for measurement, testing, adjusting and balancing of building hearing, ventilating, air conditioning and refrigeration systems. ANSI/ASHRAE 62.1 - ventilation for acceptable indoor air quality Portaria nº. 3523 de 28/08/98 do Ministério da Saúde Pág. 5

1.3. DESCRIÇÃO DAS ÁREAS A SEREM ATENDIDAS As áreas a serem atendidas correspondem ao Bloco de Ampliação das Edificações do Complexo FIESC. Detalhes da construção deverão ser consultados no projeto arquitetônico. 1.4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO 1.4.1. Generalidades Um sistema de climatização busca o conforto térmico do ambiente onde está instalado. Os sistemas de refrigeração adotados serão do tipo de expansão indireta, a partir do aproveitamento da sobra de água gelada existente no sistema. A temperatura, umidade e velocidade do ar serão as variáveis controladas para que se consiga um ambiente termicamente confortável. De acordo com os cálculos de carga térmica para se conseguir um conforto térmico nos ambientes ocupados serão necessários um total 107,5 TR. Todo o trabalho de instalação das unidades será de responsabilidade do instalador do sistema de ar condicionado. Antes de instalá-las, deverão ser executados serviços de manutenção e limpeza, de modo que estes equipamentos sejam entregues em perfeitas condições de uso. 1.4.2. Descrição do Sistema Expansão Indireta Trata-se da implantação e um sistema de climatização do tipo expansão indireta, com resfriamento e desumidificação de ar em climatizadores instalados em ambientes próprios centrais de climatização, sistema de dutos para levar o ar tratado da central aos ambientes a serem climatizados, sistema complementar de renovação de ar, bem como captação e expurgo de ar. A seguir são colocadas as características técnicas e funcionais mais relevantes do sistema. O sistema de climatização é constituído por uma central de resfriamento de água existente, uma rede de distribuição de água Pág. 6

gelada e unidades de tratamento de ar, uma rede de dutos para levar o ar tratado aos ambientes a serem climatizados e um sistema de renovação de ar, incluindo todos os componentes para acionamento elétrico e automação do sistema. Os tubos de condução de água gelada partem da rede principal existente no pavimento térreo, sendo dirigidos para o novo prédio de ampliação, atingindo os climatizadores por meio de prumada vertical, conforme indicado no projeto. Em cada conjunto de climatizadores, os tubos de distribuição ou ramal de distribuição é provido de válvula de balanceamento hidráulico para ajuste da vazão de água, associada à uma válvula reguladora de pressão. Este conjunto em cada ramal tem o propósito de garantir o suprimento de água adequado à demanda instantânea do ramal, independentemente das flutuações de vazão nas demais áreas do prédio. O sistema de climatização é complementado por um sistema de renovação de ar forçado, que atua de forma a garantir a renovação de ar das áreas ocupadas do prédio. Ar primário tratado é conduzido ao interior da central de climatização e misturado com o ar de retorno dos ambientes climatizados de modo a ser garantida a qualidade do ar externo, atendendo à regulamentação da ANVISA. Uma parcela de ar dos ambientes climatizados, exatamente igual à quantidade do ar fresco insuflado, é expurgada através sistema forçado, disposto na central de climatização. 1.4.2.1 Dutos de Distribuição de Ar Quando não especificamente indicado, deverão ser confeccionados em chapas de aço galvanizado, termicamente isolados. Não serão aceitos dutos montados em placas autoportantes de lã de vidro. As chapas utilizadas para construção dos dutos deverão ter a bitola de acordo com a NB-10/78 - Instalações centrais de ar condicionado para conforto - parâmetros básicos de projeto (NBR- 6401), cuja tabela é a seguinte: Pág. 7

Espessuras Circular Retangula Alumínio Aço Galvanizado r lado Helicoidal Calandrado maior Bitola mm Bitola mm (mm) (mm) (mm) 24 0,64 26 0,50 Até 225 Até 450 Até 300 22 0,79 24 0,64 250 a 600 460 a 750 310 a 750 750 a 20 0,95 22 0,79 650 a 900 760 a 1150 1400 1160 a 1410 a 18 1,27 20 0,95 950 a 1250 1500 2100 1300 a 1510 a 2110 a 16 1,59 18 1,27 1500 2300 3000 São os seguintes os materiais permitidos para fabricação de dutos de ar: 1. Aço galvanizado: conforme PB-315/81; 2. Chapas de aço carbono zincadas por imersão a quente - requisitos gerais (NBR-7013), EB-649/81. 3. Chapas de aço carbono zincadas pelo processo contínuo de imersão a quente (NBR-7008) e MB-5/88 - Produto metálico - ensaio de dobramento semiguiado (NBR-6153); Deverão ser utilizados para dividir o fluxo de ar em derivações (registro divisório ou splitter), construídos em chapa de aço galvanizado bitola # 16, com aletas apoiadas em eixos com mancais reforçados em náilon e moldura externa. O acionamento deverá ser efetuado mediante alavanca externa, dotada de dispositivo de fixação e indicação do sentido de abertura. 1.4.2.2 Conexão a Equipamentos e Elementos de Distribuição de Ar Basicamente, as conexões realizadas a equipamentos e a elementos de distribuição de ar deverão ser executadas através de: Pág. 8

Lonas flexíveis em tecido de 16 onças ou lona plástica, no caso de equipamentos tais como unidades condicionadoras de ar, ventiladores, etc. Saídas estáticas, dotadas de captores de ar ou de um dos lados inclinados à 45 o, no caso de dutos rígidos conectados a elementos de distribuição de ar tais como grelhas, difusores, etc. Aberturas circulares (ou ovais), conectadas a dutos do tipo flexíveis, no caso de elementos de distribuição de ar dotados de caixa plenum. 1.4.2.3 Suportação Será através de tirantes executados em cantoneiras ou barra chata, sendo o tipo e dimensões definidos em função da largura do duto e de sua distância em relação ao ponto de fixação. Os tirantes deverão ser fixados na laje ou vigas, com espaçamento máximo de 1,5 metros. Serão tratados contra corrosão e pintados com tinta a base de resina epoxi, obedecendo as prescrições do fabricante (fabricante de referência Renner, tipo Revran - Primer de Alta Resistência). 1.4.2.4 Isolamento Térmico Externamente deverão ser isolados com manta de lã de vidro, densidade 20 kg/m3, espessura 25 mm, com revestimento em papel Kraft aluminizado, coladas ao duto por clavos auto-adesivos na face horizontal inferior, e fixadas por fita adesivas com camada externa em alumínio em todas as juntas. 1.4.2.5 Estanqueidade Todos os dutos deverão ser "estanques, devendo ter suas juntas e flanges vedadas com borracha de silicone, de modo a garantir sua estanqueidade (fabricante de referência Dow-Corning, modelo Silastic-732 RTV ou Rhodia, modelo Rhodiastic-666 ). Pág. 9

1.4.2.6 Portas de inspeção A cada dois metros deverá haver, no duto de insuflamento, posteriormente a última etapa de filtragem, portas de acesso para limpeza de fácil remoção, porém com vedação perfeita, no mesmo padrão dos dutos. 1.4.2.7 Difusores Os difusores deverão ser em perfis de alumínio, com as características indicadas nos desenhos, sendo basicamente: Difusores quadrados ou circulares dotados de registro de regulagem de vazão do tipo lâminas opostas e caixa plenum conforme especificado nos desenhos de projeto. 1.4.2.8 Sistema de retorno A captação do ar de retorno nos ambientes será feita por venezianas instaladas na parede da casa de máquinas onde o ar será conduzido por diferença de pressão. 1.4.2.9 Suprimento de Ar Exterior A renovação de ar na casa de máquinas será feita por meio de uma veneziana de ar externo, com regulagem vazão suficiente para atender todos os ocupantes do recinto. Para garantir que ocorra esta tomada de ar externo será instalado um gabinete de ventilação que fará o expurgo (exaustão) de um parte do ar de retorno, garantindo que mesma quantidade de ar retirado do ambiente interno seja tomado do ambiente externo por diferença de pressão. 2. PREMISSAS DE CÁLCULO 2.1. LOCALIZAÇÃO Pág. 10

Salvador Florianópolis SC Altitude: 8 metros. 2.2. CONDIÇÕES EXTERNAS DE PROJETO Temperatura de bulbo seco 32 ºC Umidade relativa +/- 80% 2.3. CONDIÇÕES INTERNAS DE PROJETO Temperatura de bulbo seco 25 ºC Umidade relativa 50% 2.4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES Não foram considerados vãos permanentemente abertos para o exterior ou para ambientes não condicionados, tendo sido qualquer porta ou janela considerada normalmente fechada. Foi considerada para todas as fachadas de todo o prédio, a utilização de proteção externa aonde houver. 2.5. CARGA TÉRMICA Foi calculada a carga térmica de cada ambiente de forma manual. As cargas térmicas dos sistemas de cada sala podem ser vistos no fim deste memorial. 3. CADERNO GERAL DE ENCARGOS DO FORNECEDOR 3.1. OBJETIVO O objetivo deste Memorial é o de definir: Os deveres gerais do FORNECEDOR. Um sistema mecânico completo, como o indicado nas plantas e neste documento. Pág. 11

De forma a atender os objetivos deste Memorial, o FORNECEDOR deverá prover todos os serviços de engenharia, materiais, equipamentos e mão de obra necessária, de modo a entregar a obra em condições plenas de funcionamento. Os termos deste Memorial são considerados como parte integrante das obrigações contratuais do FORNECEDOR, devendo ser atendidas as seguintes observações: Deverão ser fornecidos e instalados pelo FORNECEDOR, a quantidade dos materiais e equipamentos indicados nos desenhos e no Memorial Descritivo, de forma que seja provido um sistema completo, em condições operacionais perfeitas. Nos casos em que materiais e/ou equipamentos estiverem citados no singular, estes deverão ser considerados em sentido amplo e global, devendo ser fornecidos e instalados nas quantidades necessárias para que seja provido um sistema completo, em condições operacionais perfeitas. Sempre que a palavra "forneça" é utilizada, ela deve significar fornecer e instalar equipamentos completos e em perfeitas condições, prontos para uso, salvo orientação contrária. Pequenos detalhes ou equipamentos que não são usualmente especificados ou mostrados em desenhos, mas que são necessários para que a instalação trabalhe e opere de maneira satisfatória, deverão ser incluídos no fornecimento e instalados como se tivessem sido citados, fazendo parte, portanto, do contrato de instalação. O presente Projeto deverá ser revisto pelo FORNECEDOR, que caso encontre discrepâncias, omissões ou quaisquer problemas que venham a comprometer a operacionalidade e capacidade final do Sistema, deverá comunicar oficialmente a MARINHA DO BRASIL. A não comunicação oficial de qualquer evento subentende concordância, sendo, a partir do início da montagem pelo FORNECEDOR responsável pelo mesmo, assumindo todas as responsabilidades legais. Pág. 12

3.2. ATENDIMENTO AO MEMORIAL O fornecimento deverá ser feito inteiramente pelo FORNECEDOR, de acordo com o determinado neste Memorial, e as eventuais modificações deverão ser propostas, por escrito, pelo FORNECEDOR a FIESC, podendo este último autorizá-las ou não; sendo que nenhuma alteração poderá ser feita nos termos deste Memorial, sem aprovação prévia, por escrito, da FIESC. Os casos omissos, também deverão ser objetos de prévia aprovação da FIESC. 3.3. SERVIÇOS ABRANGIDOS NESTE MEMORIAL Encontram-se abrangidos neste Memorial, todos os serviços necessários para a entrega de um Sistema de Ar condicionado completo, e em condições de operação. Deverão estar inclusos todos os equipamentos, materiais da obra, mão de obra de execução e supervisão, máquinas, desenhos, serviços, materiais e equipamentos auxiliares, etc. 3.4. CÓDIGOS, NORMAS, LICENÇAS E IMPOSTOS Ficará ao encargo do FORNECEDOR, providenciar todas as licenças necessárias, bem como, o pagamento de todos os impostos e taxas cobradas pelo Governo, inclusive impostos incidentes sobre os materiais, mão de obra e licenças para execução do seu próprio trabalho. A aprovação do Projeto do Sistema junto aos órgãos governamentais pertinentes, também será providência a ser tomada pelo FORNECEDOR, de modo que, do ponto de vista legal, o sistema deve, também, estar em condição de operação ao encerramento dos trabalhos. Os documentos legais e de aprovação deverão ser fornecidos a FIESC e serão considerados como parte dos elementos necessários à aceitação e pagamento dos serviços executados. Deverão estar incluídos nos custos do FORNECEDOR todas as despesas necessárias (mão de obra, materiais, serviços de engenharia, Pág. 13

equipamentos ou providências), de forma que seus serviços fiquem plenamente de acordo com todas as regulamentações aplicáveis (normas, códigos de obras, regulamentos de execução de obras), que estejam ou não citadas neste Memorial ou nos desenhos. 3.5. LEVANTAMENTO EM CAMPO O FORNECEDOR deverá executar todo levantamento de medidas no local da obra, tomando-se como referência pontos chaves da estrutura, como por exemplo: colunas, vigas, etc. As medidas obtidas neste levantamento deverão ser comparadas aos desenhos do Projeto básico, antes da execução do Projeto executivo detalhado do sistema. Caso o FORNECEDOR venha a detectar medidas e/ou cotas incompatíveis com o Projeto básico, ou ainda que venham a inviabilizar o perfeito funcionamento do sistema proposto, deverá comunicar a FIESC, por escrito, antes de prosseguir o trabalho. Caso haja necessidade de mudanças ou correções, estas deverão ser executadas, sem nenhum ônus para a FIESC. O FORNECEDOR também deverá verificar a interferência com outros sistemas existentes no prédio, a fim de fazer a compatibilização do sistema proposto com os outros já executados ou futuros. Interferências de pequenas proporções (tais como desvios de dutos e tubulações) deverão ser executadas sem qualquer ônus para a Marinha do Brasil. 3.6. DOCUMENTOS E DESENHOS PARA APROVAÇÃO Os desenhos do Projeto que acompanham este Memorial são básicos, apresentando e definindo arranjo geral dos equipamentos. Deverão ser consultados e examinados os desenhos finais de arquitetura e estrutura, de forma que seja conferida sua compatibilidade com os sistemas propostos, permitindo a confecção de um Projeto executivo (desenhos de execução) por parte do FORNECEDOR. Pág. 14

3.7. ALTERNATIVA AO ESPECIFICADO Toda a vez que o FORNECEDOR propuser algum equipamento, componente ou material, que seja diferente do especificado no Projeto básico, este somente poderá ser utilizado, com prévia autorização, por escrito, da FIESC. Caso algum item proposto em alternativa ao especificado venha a requerer alguma alteração em algum ponto do sistema (arranjo diferente, maior quantidade de tubulações, dutos, fiações, controles, etc.), ou na estrutura do prédio, as despesas destas mudanças, serão por conta do FORNECEDOR. A quantidade de material excedente a ser gasta, para a execução da alternativa proposta, será fornecida pelo FORNECEDOR, sem nenhum ônus para a FIESC. 3.8. PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS, COMPONENTES E MATERIAIS O FORNECEDOR deverá armazenar os equipamentos, componentes e materiais de maneira cuidadosa, em local definido pela FIESC ou seu representante, durante a execução da obra. O FORNECEDOR será responsável pelos equipamentos, componentes e materiais, até a aceitação final da obra devendo, portanto, proteger os mesmos contra quaisquer danos. O FORNECEDOR deverá proteger, também, os equipamentos e materiais de terceiros, que já estejam instalados nos locais onde ele for executar os seus serviços; ficando responsável por quaisquer danos que venham ocorrer, devido ao seu trabalho. 3.9. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Quaisquer materiais ou equipamentos a serem fornecidos e instalados deverão estar em conformidade com as regulamentações locais de proteção contra incêndio. Pág. 15

Preferencialmente os materiais deverão ser não combustíveis, e em caso de impossibilidade deverão ser do tipo autoextinguível. É importante a observação deste item principalmente na seleção de materiais para isolamento térmico e compostos que possuam resinas plásticas. Na existência do material dentro das especificações acima citadas, não serão aceitos materiais combustíveis. 3.10. SERVIÇOS AUXILIARES DE CONSTRUÇÃO CIVIL Todos os serviços auxiliares de construção civil serão também fornecidos pelo FORNECEDOR, cabendo a este o fornecimento de desenhos e informações para a execução destes serviços, tais como: bases de alvenaria para os equipamentos, abertura e fechamento de forro, pontos de força para os equipamentos, etc. Os serviços de alvenaria e acabamentos correlatos fazem parte do presente fornecimento. 3.11. ENVOLVIMENTO COM OS DEMAIS PARTICIPANTES DA OBRA O FORNECEDOR deverá cooperar com as demais partes envolvidas na obra, devendo fornecer, sempre que solicitado pela FIESC quaisquer informações para permitir e auxiliar o trabalho das outras empresas, ajudando também na solução de interferências e compatibilizações entre as diversas instalações. O FORNECEDOR não deve instalar seus equipamentos sem a necessária coordenação com serviços de outras empreiteiras, pois se ele assim proceder e isto vier a causar interferências sem possibilidade de solução, ele deverá realizar as modificações necessárias, de modo a viabilizar a execução das demais instalações, sem que isto venha a onerar a FIESC. 3.12. MATERIAIS, ARMAZENAMENTO E MÃO DE OBRA Pág. 16

Todos os equipamentos, materiais e componentes, necessários para a instalação do sistema, deverão ser novos e de qualidade superior. Nos pontos onde este Memorial for omisso no que tange a qualidade dos equipamentos, componentes e materiais a serem fornecidos, estes deverão ser da melhor qualidade possível e previamente aprovada, por escrito, pela FIESC. O FORNECEDOR será responsável pelo armazenamento dos equipamentos e materiais de maneira cuidadosa, em local a ser indicado pela administração da obra, quando a instalação destes for imediata. As embalagens deverão ser apropriadas contra umidade, insetos, roedores, etc. Danos decorrentes de mau armazenamento ou embalagens não apropriadas serão de exclusiva responsabilidade do FORNECEDOR. Ficando excluídos aqueles causados no campo por vandalismo de terceiros, roubo, etc., cabendo neste caso a responsabilidade à administração da obra. Cuidado especial deverá ser dedicado às tubulações e eletrodutos que estiverem sendo instalados, os mesmos devem ter suas extremidades fechadas com tampões durante os intervalos de execução, de forma a impedir o despejo de quaisquer materiais no seu interior. A mão de obra a ser utilizada pelo FORNECEDOR, seja ela de execução, supervisão ou auxiliar, deverá ser especializada e de alto nível para a função que for realizar. 3.13. VIBRAÇÕES E RUÍDOS Todos os equipamentos dos sistemas a serem fornecidos e instalados deverão operar de forma silenciosa, sem vibrações ou ruídos anormais sob quaisquer condições de operação. O nível de ruído pretendido nos locais beneficiados deverá estar de acordo com os padrões básicos da ASHRAE, como citado no HVAC Applications 91, cap. 42, pág. 42.5, tab.2, salvo indicação contrária. Pág. 17

O FORNECEDOR deverá realizar todos os serviços corretivos nos casos em que equipamentos venham a apresentar ruídos ou vibrações perceptíveis nas áreas por eles beneficiadas. Estas anormalidades serão consideradas inaceitáveis. Equipamentos tais como resfriadores, compressores, ventiladores, bombas, etc., deverão ser providos de isoladores de vibração com molas. 3.14. BASES E SUPORTES Caberá ao FORNECEDOR o fornecimento de todas as bases de aço, suportes, molas, isoladores e ancoragens requeridos para quaisquer equipamentos, tubulações, climatizadores, etc. O FORNECEDOR deverá apresentar os desenhos destes elementos para prévia aprovação pela fiscalização, antes do início dos serviços de fabricação dos mesmos. Para equipamentos rotativos ou alternativos (bombas, compressores, ventiladores e etc.) ou qualquer outro equipamento que venha a necessitar de base composta de bloco de inércia em concreto e aço, as mesmas deverão ser fabricadas e instaladas pelo FORNECEDOR. A suportação e fixação de todos os equipamentos e materiais deverão ser realizadas com elementos estruturais. Os suportes de tubulações e dutos devem ser executados de forma a permitir sua flexibilidade e o deslocamento axial. 3.15. PROTEÇÕES DE SEGURANÇA (OPERAÇÃO/ MANUTENÇÃO) Com o intuito de evitar acidentes com partes rotativas expostas de equipamentos (luvas de acoplamento, polias e correias, etc.), todos os equipamentos com estas características deverão ser fornecidos com protetores para estes elementos expostos. Estes protetores deverão ser executados de forma que seja possível a visualização de seus componentes. 3.16. ACESSOS PARA MANUTENÇÃO E REGULAGEM Pág. 18

Qualquer equipamento que demande manutenção deverá ser instalado pelo FORNECEDOR em locais acessíveis. Todos os equipamentos deverão ser providos, mas não limitados aos seguintes acessórios, tais como: Registros de isolamento, de modo a permitir sua retirada sem interrupção do funcionamento dos demais equipamentos. Portas de acesso para todos os elementos localizados no interior de forro, dutos ou equipamentos. Conexões desmontáveis (flanges ou uniões), de modo a permitir a retirada de qualquer equipamento sem necessidade de corte de dutos ou tubulações. Pontos de drenagem de tubulações hidráulicas, de modo a permitir sua manutenção e limpeza. Os equipamentos a serem fornecidos deverão apresentar portas de acesso para manutenção, as quais deverão ser de fácil manuseio. Os desenhos do Projeto executivo, a ser elaborado pelo FORNECEDOR, deverão conter indicações de quaisquer portas e/ou painéis de inspeção que sejam necessárias em áreas a serem construídas, tais como forro ou paredes. Estas portas ou aberturas deverão ser executadas pelo construtor, o qual receberá do FORNECEDOR desenhos com as informações necessárias (localização e dimensões). Caso o FORNECEDOR não forneça estas informações em tempo hábil, este serviço ficará por sua conta. 3.17. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os pontos de força serão fornecidos pelo FORNECEDOR do sistema elétrico nos quadros de distribuição, sendo de sua responsabilidade (fornecimento e instalação) todas as fiações até estes pontos. A partir destes pontos de força deixados pelo FORNECEDOR do sistema elétrico, o FORNECEDOR do sistema de ar condicionado deverá prover toda a fiação, bem como elementos de partida e proteção de Pág. 19

motores ou equipamentos elétricos, inclusive eletrodutos e fiação para controle e intertravamento. Todos os pontos de força deverão ser dotados de disjuntores, a serem fornecidos e instalados pelo FORNECEDOR do sistema de ar condicionado. Após todos os circuitos estarem energizados e em funcionamento, caso venha a se detectar anormalidades na instalação, o FORNECEDOR do sistema elétrico será o responsável pelos serviços revisão até os pontos de força, e a partir destes pontos a responsabilidade será do FORNECEDOR. Todos os equipamentos elétricos fornecidos pelo FORNECEDOR deverão ser compatíveis para uma variação de voltagem de 10% acima ou abaixo da nominal. 3.18. TRANSPORTE, SEGUROS E OUTROS O transporte dos equipamentos, materiais e componentes até o local da instalação, e o seu transporte vertical e horizontal dentro da obra, deverá ser feito por conta do FORNECEDOR, não podendo ser cobrado, em hipótese alguma da FIESC. O fornecimento de bancadas, andaimes e escadas para os serviços de montagem do sistema, deverá ser por conta do FORNECEDOR. O FORNECEDOR deverá, também, segurar os equipamentos, materiais e componentes, durante todo o período de sua instalação, incluindo riscos de incêndio, danos durante o transporte, etc., devendo toda a instalação ser entregue, de maneira impecável, a FIESC. O FORNECEDOR também deverá possuir seguro de acidente de trabalho para todos os que estiverem trabalhando sob sua supervisão. 4. EQUIPAMENTOS MECÂNICOS 4.1. INTRODUÇÃO Todos os descritivos técnicos contidos nesta seção do Memorial contém as indicações de materiais e equipamentos que devem Pág. 20

ser considerados como opção para efeito de cotação por parte dos PROPONENTES. Qualquer proposição alternativa em relação à especificada (tipos, modelos, capacidades, arranjos, etc.) poderá ser apresentada pelo PROPONENTE desde que: A proposição alternativa seja apresentada (especificação técnica e preço), sendo que, quaisquer serviços e/ou materiais adicionais resultantes da proposição apresentada não poderão ser motivo de ônus para o cliente (correrão por conta do FORNECEDOR). Cada proposição alternativa seja acompanhada de uma justificativa técnica-econômica. 4.2. CLIMATIZADORES MODULARES Deverão ser fornecidos os climatizadores conforme definidos nas folhas de dados em anexo. 4.2.1. Características Técnicas 4.2.1.1 Gabinete As unidades climatizadoras modulares deverão ter gabinete com parede em construção composta, sendo uma camada externa em chapa de aço galvanizado ou alumínio, um núcleo em material isolante térmico, espessura mínima 25 mm, em poliuretano, ou poliestireno, expandido, uma camada interna em alumínio, aço inoxidável ou PVC. Os perfis metálicos de fixação dos painéis deverão ser também isolados, para evitar condensação, com material que permita limpeza mecânica ou por jato de água quente. Os painéis deverão ser removíveis, para permitir acesso para manutenção e limpeza, com vedação em perfis de borracha, para garantia de estanqueidade, dotados de fecho de pressão, de fácil remoção. Pág. 21

4.2.1.2 Módulo de Ventilação Os climatizadores deverão conter em seu interior um ou mais ventiladores centrífugos de dupla aspiração com acoplamento ao motor por polia e correia, ajustável. Os ventiladores e motores deverão ser montados em base de inércia rígida, construída em chapa de aço galvanizado e apoiada sobre amortecedores de borracha ou mola. O motor elétrico deverá ser trifásico, 380 V, grau de proteção IP55, grau de isolamento classe B e fator de serviço 1,15, de alto rendimento, com fator de potência mínimo de 0,92. 4.2.1.3 Módulo Trocador de Calor O módulo trocador de calor deverá ser composto por uma serpentina para circulação de água gelada, bandeja de coleta de condensado, bateria de resistência de aquecimento e filtro de ar classe G3 da ABNT na abertura de retorno ou tomada de ar externo. Todas as serpentinas deverão ser de 6 filas, fabricadas com tubos de cobre sem costura expandidos contra aletas de alumínio, dispostas com densidade máxima de 8 aletas por polegada. A perda de carga máxima no lado da água deverá ser de 2 metros de coluna de água. As cabeceiras das serpentinas deverão ser construídas em alumínio ou aço galvanizado. Os coletores de entrada e saída de água deverão ser construídos em cobre, providos de luva em latão, com rosca macho tipo BSP. Os filtros deverão ser montados em armações metálicas, de fácil remoção e com perfeita vedação. 4.3. TUBULAÇÃO HIDRÁULICA Tubos de aço sem costura, Schedule 40, construídos de acordo com ASTM-A-53 ou A-106. Tubos até 2 (inclusive) poderão ter conexões rosqueadas. Acima de 2.1/2 (inclusive) deverão ter conexões soldadas Pág. 22