MEMÓRIA DA REUNIÃO 1. PAUTA



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Transcrição:

Assunto: Reunião/Palestra saúde para orientar e esclarecer as dúvidas da população sobre as ações preventivas na área da saúde pública em virtude da construção da UHE Belo Monte. Redator: Lucimara Rios Duração: 09:58 às 11h05min Local: Escola do Evangelho/Belo Monte/Vitória do Xingu Página 1 de 5 2015_05_12_memória_Saúde _Escola do Evangelho Palavras chave para indexação: Palestra, Saúde, Escola do Evangelho Observações: 1. PAUTA MEMÓRIA DA REUNIÃO Palestra com os técnicos de saúde da Norte Energia, com o objetivo de orientar e esclarecer as dúvidas da população sobre as ações preventivas na área de Saúde Pública como consequência da construção da UHE Belo Monte. 2. DEFINIÇÕES E INFORMAÇÕES GERAIS A palestra teve início às 09h58min em uma das salas de aula da Escola do Evangelho/Vitória do Xingu PA. Contou com a participação das Enfermeiras Eliana Augusto (Norte Energia), Jhenyffer Costa (Prefeitura de V.T.X), Maria da Conceição Araújo (SESMA) e equipe de agentes de Comunicação e Interação Social da empresa Elabore estudantes e professores da Escola do Evangelho. A enfermeira Eliana Augusta (Norte Energia), fez a abertura da palestra saudando os presentes e destacou que a equipe de saúde da empresa Norte Energia está trabalhando com temas voltados para o enchimento do reservatório da UHE Belo Monte. Os temas abordados nesta palestra são: Malária, Acidentes por animais peçonhentos, Aids e Leishmaniose. Prosseguindo foi passada a palavra para a enfermeira Jhenyffer Costa (Prefeitura de V.T.X) que discorreu sobre o tema Malária, doença parasitária

Página 2 de 5 que pode ter evolução rápida e ser grave. Explicou como acontece a transmissão da malária e informou o tipo de mosquito transmissor da doença. Esclareceu que durante o dia os mosquitos procuram abrigo em locais úmidos, sem muita luz, e ao amanhecer e entardecer os mosquitos fêmea picam as pessoas em busca de sangue para amadurecer os ovos. Informou que o clima quente e úmido característico da região norte favorece a proliferação do mosquito e que a Amazônia é considerada a região com maior número de casos no Brasil. Prosseguiu informando os locais que podem servir de criadouros do mosquito. Detalhou como a malária é transmitida e informou que os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça, falta de apetite, dores e cansaço muscular, suor abundante, inchaço no fígado, entre outros. Ressaltou ainda que o período de incubação depende da espécie de plasmódio e que o tratamento quando feito da forma correta e na fase inicial da doença pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Explicou que para cada espécie de plasmódio é utilizado um medicamento específico em dosagens adequadas à situação particular de cada doente. Frisou que ao apresentar sintomas característicos de Malária a pessoa deve procurar a unidade de saúde para diagnosticar a doença e iniciar logo o tratamento. Esclareceu as medidas de proteção individual e familiar e deu dicas de como combater o mosquito e os focos de larvas. A enfermeira Maria da Conceição Araújo (SESMA) deu sequência a palestra abordando o tema Acidentes Por Animais Peçonhentos. Informou que no Brasil existem quatro tipos de serpentes venenosas, Cascavel, Jararaca, Coral e Surucucu. Disse que as demais serpentes encontradas no país não são venenosas. Falou a respeito das complicações para o organismo de uma pessoa que sofreu algum tipo de acidente por animal peçonhento e informou que é importante verificar o tipo de animal envolvido para facilitar o tratamento e diagnóstico na unidade de saúde.

Página 3 de 5 Informou sobre os acidentes com aranhas, escorpiões, abelhas e vespas. Falou sobre a aranha marrom, aranha armadeira, aranha viúva negra e aranha caranguejeira. Ressaltou que no período chuvoso esses animais são obrigados a sair dos seus esconderijos para procurar novos abrigos, tanto em áreas urbanas como rurais. Enfatizou que é importante manter limpo, os locais próximos a residências, jardins, quintais, paióis e celeiros, controle de roedores evita a aproximação de serpentes peçonhentas. Falou sobre os cuidados que deve-se ter para evitar acidentes por animais peçonhentos e informou que os profissionais de saúde têm ficado mais sensíveis para a importância da notificação. Desde o 2010 os acidentes desse tipo são considerados um agravo de notificação compulsória, ou seja, todo acidente atendido em unidade de saúde do SUS tem que ser notificado ao Ministério da Saúde. Orientou os presentes ao se deparar com algum animal peçonhento. Em qualquer situação, deve-se afastar com cuidado, evitar assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareçam mortos. A enfermeira Jhenyffer Costa (Prefeitura de V.T.X) complementou informando que em nossa região tem ocorrido vários casos de acidentes por animais peçonhentos, principalmente com escorpiões. Prosseguimento a palestra. Falando sobre a AIDS. Disse que qualquer pessoa pode adquirir a doença e que desde os anos 80 foram notificados 757 mil casos de AIDS no Brasil. A faixa etária em que a epidemia mais cresceu nos últimos 10 anos foi entre jovens de 15 e 24 anos de idade. Falou que existem pessoas que rejeitam fazer o teste rápido por medo de descobrir a doença. Explicou sua transmissão e como o vírus HIV ataca o sistema imunológico humano, facilitando a manifestação de outras doenças como, tuberculose, diarreia, pneumonia, etc. Ressaltou os sintomas e fases da AIDS, sendo que a segunda fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e

Página 4 de 5 rápidas mutações do vírus. Continuando destacou os fatores que aumentam os riscos de transmissão sexual do HIV, as formas de prevenção com preservativos masculino e feminino e o compartilhamento de seringas. Enfatizou a importância do uso do preservativo para um casal que é portador da doença. Informou aos participantes que em caso de dúvida o melhor é fazer o teste rápido no CTA Centro de Dosagem e Aconselhamento. Para finalizar comentou a morte do cantor e compositor Cazuza aos 32 anos, em decorrência da AIDS. Dando sequência à palestra a enfermeira Maria da Conceição Araújo (SESMA) retomou a palavra falando sobre a Leishmaniose, doença infecciosa, porém não contagiosa causada por parasitas do gênero Leishmania. Ressaltou que os roedores, animais silvestres e domésticos podem servir de reservatório para os parasitas. Enfatizou que geralmente a doença não leva á morte, mas pode causar deformação na boca e nariz, dificultando a alimentação e diminuindo a capacidade para o trabalho. Apresentou os sinais e sintomas da doença que aparece como uma ferida de difícil cicatrização, que só cura com o uso de medicação específica. Disse que a transmissão ocorre tanto nas matas quanto nas imediações dos domicílios, especialmente nas proximidades das áreas em que foi destruída a vegetação nativa. Informou que o cão tem sido um dos principais reservatórios da doença para o ser humano devido a seu próximo convívio. Expôs as características do mosquito e informou como é realizado o diagnóstico da doença. A enfermeira falou sobre os sintomas que a doença inicialmente apresenta por meio de aparecimento de feridas pequenas com bordas avermelhadas, que vão aumentando de tamanho e demoram pra cicatrizar. Reiterou ainda que a doença tem cura e o SUS oferece tratamento gratuito, que requer indicação de medicamentos específicos de acordo com cada caso. Informou algumas medidas educativas de prevenção contra a Leishmaniose.

Página 5 de 5 Após a apresentação, foi aberto o espaço para que os alunos pudessem manifestar suas dúvidas a cerca dos assuntos ali abordados. O tratamento da Leishmaniose é o mesmo aplicado para a Malária? Qualquer pessoa pode adquirir as doenças citadas na palestra, independente da idade? Foram sugeridos pelos alunos os seguintes temas para as próximas palestras: Hepatite, Gravidez na adolescência e DST s (Sífilis). Todos os questionamentos foram devidamente respondidos pelos profissionais em saúde. Não havendo nada mais a tratar à Enfermeira Eliana Augusto (Norte Energia) agradeceu a participação de todos e deu por finalizada a palestras ás 11h: 05min, que contou com a presença de 59 pessoas. 3. ANEXOS Ver Lista de Presença.