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30/07//2013 1 de 77 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as características mínimas exigíveis de transformador de potência para utilização nas subestações de energia da CEMAR e da CELPA, doravante denominadas Concessionárias. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se às Gerências de Normas e Padrões, de Manutenção, Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico, Operação do Sistema Elétrico e à de Suprimentos e Logística, no âmbito das Concessionárias. Também se aplica a todas as empresas responsáveis pela fabricação/fornecimento. 3 RESPONSABILIDADES Gerência de Normas e Padrões: Especificar e padronizar as características do transformador de potência para utilização nas subestações das Concessionarias; Gerência de Suprimentos e Logística: Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma; Gerencias de Manutencão, de Expansão e Melhoria do Sistema Elétrico e de Operação do Sistema Elétrico: Solicitar os equipamentos de acordo com esta especificação e participar do processo de revisão da revisão. Fabricante/Fornecedor: Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica. 4 DEFINIÇÕES 4.1 Bucha Peça ou estrutura de material isolante, que assegura a passagem isolada do condutor através de uma parede não isolante. 4.2 Conservador Reservatório auxiliar parcialmente cheio de líquido isolante, ligado ao tanque de um transformador de modo a mantê-lo completamente cheio, permitindo a expansão e contração do líquido isolante, como também minimizando a contaminação do mesmo. 4.3 Relé Buchholz Dispositivo de proteção para transformadores em líquido isolante, que detecta a presença de gases livres e o fluxo anormal de líquido isolante entre o tanque e o conservador.

30/07//2013 2 de 77 4.4 Tanque Recipiente que contém a parte ativa e o meio isolante. 4.5 Transformador de Potência Transformador que tem a finalidade de transformar energia elétrica entre partes de um sistema de potência. 5 REFERÊNCIAS 5.1 Normas Técnicas 5.1.1 Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT O transformador deve ter projeto, fabricação, ensaios, transporte e recebimento de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relacionadas a seguir, em suas últimas revisões: [1] NBR 5034:1989 Buchas para tensões alternadas superiores a 1kV; [2] NBR 5356-1:2010 Transformadores de Potência - Parte 1: Generalidades; [3] NBR 5356-2:2007 Transformadores de potência - Parte 2: Aquecimento; [4] NBR 5356-3:2010 Transformadores de potência - Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar; [5] NBR 5356-4:2007 Transformadores de potência - Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores; [6] NBR 5356-5:2010 Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de resistir a curtoscircuitos; [7] NBR 5416:1997 Aplicação de cargas em transformadores de potência - Procedimento; [8] NBR 5458:2010 Transformador de potência - Terminologia; [9] NBR 5595:1982 Tubo de aço-carbono soldado por resistência elétrica para caldeiras; [10] NBR 5915:2008 Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem - Especificação; [11] NBR 6234:1965 Método de ensaio para a determinação de tensão interfacial de óleo-água; [12] NBR 6323:2007 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação; [13] NBR 6648:1984 Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural; [14] NBR 6650:1986 Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural;

30/07//2013 3 de 77 [15] NBR 6869:1989 Líquidos isolantes elétricos - Determinação da rigidez dielétrica (eletrodos de disco); [16] NBR 6936:1992 Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão; [17] NBR 6940:1981 Técnicas de ensaio de alta tensão - Medição de descargas parciais; [18] NBR 7037:1993 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência em óleo isolante mineral; [19] NBR 7070:2006 Amostragem de gases e óleo mineral isolantes de equipamentos elétricos e análise dos gases livres e dissolvidos; [20] NBR 7277:1988 Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído; [21] NBR 8153:1983 Guia de aplicação de transformadores de potência - Procedimento; [22] NBR 8667:1984 Comutador de derivações em carga - Especificação; [23] NBR 9368:2011 Transformadores de potência de tensões máximas até 145 kv - Características elétricas e mecânicas; [24] NBR 10202:2010 Buchas de tensões nominais de 72,5kV - 145kV e 242kV para transformadores e reatores de potência - Características elétricas, construtivas dimensionais e gerais; [25] NBR 10443:2008 Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas - Método de ensaio; [26] NBR 11003:2010 Tintas - Determinação da Aderência; [27] NBR 11388:1993 Sistemas de pintura para equipamentos e instalações de subestações elétricas - Especificação; [28] NBR 12458:1990 Válvulas para transformadores de potência acima de 500 kva - Características mecânicas - Padronização; [29] NBR IEC 60156:2004 Líquidos isolantes - Determinação da rigidez dielétrica à freqüência industrial - Método de ensaio; [30] NBR IEC 60450:2009 Medição do grau de polimerização viscosimétrico médio de materiais celulósicos novos e envelhecidos para isolação elétrica; [31] NBR IEC 60529:2011 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP); [32] NBR IEC/TR 60815:2005 - Guia para seleção de isoladores sob condições de poluição..

30/07//2013 4 de 77 5.1.2 American Society for Testing and Materials - ASTM Todos os materiais a serem utilizados na fabricação devem estar de acordo com as normas aplicáveis da ABNT e, quando omisso por estas, com as da American Society for Testing and Materials (ASTM). A seguinte norma da ASTM também deverá ser atendida: [1] ASTM D924-2003a: Standard test method for dissipation factor (or power factor) and relative permittivity (dielectric constant) of electrical insulating liquids. 5.1.3 International Electrotechnical Commission - IEC / American National Standards Institute - ANSI Os acessórios devem ter projeto, fabricação e ensaios de acordo com as normas da ABNT e, quando omisso por estas, com as da International Electrotechnical Commission (IEC) ou da American National Standards Institute (ANSI). A seguinte norma da IEC também deverá ser atendida: [1] IEC 60247:2004 Insulating liquids - Measurement of relative permittivity, dielectric dissipation factor( tang ), and dc resistivity; 5.1.4 Comitê International Spécial dês Perturbations Radioelectriques - CISPR Com relação ao nível de rádio interferência, deverá ser também atendida à norma do Comitê International Spécial dês Perturbations Radioelectriques: [1] CISPR-16-SER-2004: Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods - All parts. 5.2 Legislação Brasileira 5.2.1 Agência Nacional do Petróleo - ANP O óleo mineral isolante deve atender às exigências contempladas na seguinte resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis: [1] RESOLUÇÃO ANP Nº 36/2008 Dispõe sobre o Regulamento Técnico ANP nº 4/2008, que estabelece as especificações dos óleos minerais isolantes tipo A e tipo B, de origem nacional ou importado.

30/07//2013 5 de 77 6 DISPOSIÇÕES GERAIS 6.1 Generalidades Esta norma compreende o fornecimento de Transformadores de Potência, conforme características e exigências detalhadas a seguir, inclusive a realização dos ensaios de aceitação e de tipo, a critério da CONCESSIONÁRIA, e os relatórios dos ensaios. 6.2 Códigos Padronizados e descrição dos transformadores Serão definidos na solicitação de propostas. 7 CONDIÇÕES DE SERVIÇO 7.1 Ambiente O transformador deve ser projetado para instalação nos seguintes ambientes, sem sofrer alterações de suas características nominais conforme a seguir: a) Área com grande densidade de indústrias e subúrbios de grandes cidades; b) Áreas próximas ao mar, portanto sujeita a ventos fortes e névoa salina; c) Clima propício à formação de fungos, portanto o fabricante deverá providenciar a tropicalização do equipamento. O transformador irá operar em ambiente com as seguintes características: Altitude em relação ao nível do mar Temperatura máxima anual - instalação ao tempo - instalação abrigada Até 1000 metros 40 C 45 C Temperatura mínima anual 10 C Temperatura média em 24 horas máxima- instalação ao tempo - instalação abrigada 30 C 35 C Umidade relativa média anual 80 A 100% Velocidade máxima do vento (h = 20m, tempo de integração 2s) 130 km/h 7.2 Grau de poluição O transformador e todas as suas características técnicas devem ser garantidos para um grau de poluição não inferior ao nível III (Nível Pesado) de poluição da ABNT NBR IEC 60815/2005, com uma distância mínima de escoamento de 25 mm/kv.

30/07//2013 6 de 77 7.3 Tensões disponíveis no local de instalação As seguintes tensões estão disponíveis no local para a realização da montagem, tratamento de óleo e ensaios dos acessórios: a) 380 V ± 10 %, 60 Hz, alternada trifásica, 4 (quatro) fios para as Subestações da CEMAR b) 220 V ± 10 %, 60 Hz, alternada trifásica, 4 (quatro) fios para as subestações da CELPA c) Tensão auxiliar de corrente contínua: 125 Vcc. 7.4 Características Principais 7.4.1 Características Nominais Tensões Nominais (kv) Potência (MVA) Primária Secundária ONAN ONAF1 ONAF2 Impedância de CC 138 69 20 26,6 8% 138 13,8 20 26,6 8% 69 34,5 20 26,6 13% 69 13,8 20 26,6 13% 69 13,8 15 20 13% 69 13,8 15 20 25 13% 69 13,8 15 20 13% 69 34,5 10 12,5 13% 69 13,8 10 12,5 13% 34,5 13,8 2,5 3,25 8% 13,8 34,5 2,5 3,25 8% 138 13,8 10 12,5 15 8% 138 13,8 20 25 30 10% 138 34,5 7,5 9,375 7% 138 x 69 34,5 x 13,8 20 25 30 10% 69 13,8 20 25 30 10% ONAN - Circulação natural do óleo isolante; ONAF1-1º estágio de ventilação forçada; ONAF2-2º estágio de ventilação forçada. Nota:

30/07//2013 7 de 77 1. Os valores de impedância (%) constantes na tabela acima devem ser confirmados pelo órgão de planejamento da Concessionária na ocasião do início do Processo de Aquisição, para equipamentos recuperados e repotencializados e para transformadores a serem instalados em paralelo com equipamentos existentes. 7.4.2 Diagramas fasoriais e de ligações O tipo de ligação para os transformadores deve ser indicado no Processo de Aquisição. Em caso de não indicado, devem ser consideradas as seguintes ligações: a) Para os autotransformadores de três enrolamentos com tensão nominal primária até 138kV: Ligação: Y Y (com neutro acessível na ligação estrela); Grupo ABNT: YNa0d1. b) Para os transformadores de dois enrolamentos com tensão nominal primária até 138kV: Ligação: Y(com neutro acessível); Deslocamento angular: 30º atrasado em relação às correspondentes da tensão superior; Grupo ABNT: Dyn1. 7.4.3 Frequência Nominal A freqüência nominal é de 60 Hz. 7.4.4 Derivações Caso seja solicitada comutação em carga, esta deve ser instalada no enrolamento de tensão superior. O número de derivações deverá ocorrer conforme a tabela abaixo: Tensões Nominais Primárias (kv) Nº de Derivações Transformadores de 138/69/34,5 16 de 1,25% Disposição Un + 4 x 1,25% - 12 x 1,25% (CEMAR) ou Un + 8 x 1,25% - 8 x 1,25% (CELPA) Autotransformador de 138/69/13,8 15 de 1,25% Un + 10 x 1,25% - 4 x 1,25% Caso seja solicitada comutação sem tensão, esta deve ser no enrolamento de tensão superior. O comutador deve possuir uma posição de 2,5% acima da tensão nominal e quatro posições de 2,5% abaixo da tensão nominal.

30/07//2013 8 de 77 7.4.5 Níveis de Isolamento Os níveis de isolamento dos enrolamentos e terminais são os indicados na tabela abaixo: Tensão Nominal do Enrolamento (kv eficaz) Tensão Máxima (kv eficaz) Tensão suportável de Impulso Atmosférico (kv crista) Pleno Cortado Tensão suportável a 60 Hz, 1 minuto e Tensão induzida (kv eficaz) 138 145 650 715 275 69 72,5 350 385 140 34,5 36,2 200 220 70 13,8 15 110 121 34 O nível de isolamento do terminal neutro de BT, ligação Dyn1, quando não indicado no processo de aquisição, deve ser, no mínimo, igual ao valor correspondente aos terminais de maior tensão da BT, e não inferior aos valores abaixo: a. Para enrolamentos de tensão máxima de até 15kV: Tensão suportável nominal à frequência industrial (kv, eficaz) 34KV Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, pleno (kv, crista) 110KV b. Para enrolamentos de tensão máxima de até 36,2kV: Tensão suportável nominal à frequência industrial (kv, eficaz) 70kV Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, pleno (kv, crista) 200kV Os valores padronizados de níveis de isolamento, para tensões de até 145kV, estão de acordo com a norma NBR 9368. c. Para transformadores com ligação em estrela-aterrada na alta tensão, o terminal de neutro AT deve ser definido no processo de aquisição, e ser no mínimo com as características abaixo: Tensão suportável nominal à frequência industrial (kv, eficaz) 70kV Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, pleno (kv, crista) 170kV 7.5 Características de Produção 7.5.1 Projeto e Construção O transformador deve ser projetado fabricado de acordo com práticas aprovadas e com materiais novos da melhor qualidade, incorporando os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos explicitamente nesta Norma.

30/07//2013 9 de 77 A construção do transformador deve permitir o transporte bem sucedido, de maneira que, na chegada do transformador ao seu destino, ele se encontre em condições de ser colocado em operação permanente, sem necessitar de inspeção interna. Todos os dispositivos eletrônicos inteligentes que fazem parte dos transformadores, e que enviam e recebem algum tipo de informação de controle, medição ou comando, devem ser aprovados pela CONCESSIONÁRIA no processo de aquisição do equipamento. 7.5.2 Meio Isolante O equipamento deverá ser fornecido com óleo necessário para o enchimento inicial, acrescido de dez por cento (10%). O óleo deverá ser acondicionado em barris de aço, não retornáveis, lacrados na refinaria, contendo cada tambor uma descrição para identificar o equipamento no qual será utilizado. O custo do óleo deverá ser incluído no preço cotado. A nova carga de óleo mineral isolante a ser fornecida deverá ser isenta de DBDS, apresentar resultado de não corrosivo no ensaio de enxofre corrosivo (NBR 10505), conter inibidor de oxidação (0,3 % de DBPC), base naftênico, tipo A, em que o mesmo será utilizado para o primeiro enchimento (impregnação / ensaios) e para o segundo enchimento (operação) acrescido de dez por cento (10%). Os valores limites das características do óleo isolante a ser utilizado no transformador para ensaios, devem ser aqueles indicados na Resolução ANP Nº 25/2005, satisfazendo seus requisitos, exceto quanto ao teor de água que deve ser a 15 ppm, conforme NBR 10710, e rigidez dielétrica que deve ser 40 kv, conforme NBR 6869. Nota: 2. Como medida preventiva é uma obrigatoriedade por parte do fornecedor, o fornecimento do laudo de execução do ensaio de enxofre corrosivo (ABNT NBR 10505:2006) e ausência de DBDS, do óleo isolante a ser fornecido, bem como a informação da marca do óleo utilizado. 7.5.3 Tanque O tanque e acessórios deverão ser capazes de suportar vácuo pleno ao nível do mar e também as sobrepressões geradas por eventuais curtos-circuitos internos, sem apresentar vazamentos ou deformações permanentes. O equipamento deverá ser projetado e ensaiado quanto às solicitações de vácuo pleno, pela norma ASME Seção VIII. O equipamento deverá ser provido de dois conectores de aterramento (bronze fosforoso) inclusos no fornecimento, em lados opostos do tanque, para cabos de cobre nú de 35 a 150mm². Os parafusos/estojos a serem selecionados para a fabricação do transformador, não poderão receber solda de fixação, devendo ser passantes ou fixados no próprio corpo do flange. O método

30/07//2013 10 de 77 escolhido deverá ser indicado no desenho de fabricação em conjunto com o projeto das juntas de estanqueidade. O interior do tanque deve ser provido de guias para dirigir a remoção ou a entrada da parte ativa. A tampa principal deve ser projetada de forma a evitar depósitos de água sobre sua superfície externa e de modo que as bolhas de ar e gases formados no interior do tanque principal dirijam-se ao relé de gás de Buchholz. A retirada da tampa do tanque principal deve ser de forma independente do conjunto núcleo e bobina, ou seja, pode ser retirada sem que seja necessária a retirada da parte ativa. Juntas e costuras devem ser sempre soldadas. Todas as partes que utilizam juntas devem ser projetadas de maneira a permitir que na remontagem se tornem facilmente à prova de vazamento. As superfícies acopladas (flanges, tampas, etc) devem ser usinadas em ambos os lados. 7.5.4 Abertura para Inspeção O transformador deve possuir duas aberturas de visita, com livre acesso, nos lados de alta e baixa tensão, retangular, com as dimensões mínimas de 400x600mm, ou circular, com diâmetro mínimo de 400mm. Caso a chave comutadora seja do tipo inserida (interna), as janelas de inspeção devem ser localizadas em frente à chave, uma de cada lado do tanque principal. O transformador deve possuir aberturas de visita para acesso aos cabos de ligação de todas as buchas de baixa e alta tensão. O comutador deve operar sem carga e sem tensão, ter comutação simultânea nas fases e contatos eficientes em todas as posições e o mecanismo de operação deve prever dispositivo para evitar operação não autorizada do comutador e travar em qualquer posição indicada na placa de identificação. A rigidez dielétrica mínima do material do sistema de comutação deve ser de 10 kv/mm, conforme método de ensaio previsto na NBR 5405. 7.5.5 Válvulas, Juntas e Flanges 7.5.5.1 Válvulas O arranjo físico deverá permitir um fácil acesso a todas as válvulas. Serão aceitas soldas em tubos no tanque. As válvulas deverão atender aos requisitos da NBR 12458. Todas as válvulas deverão ser esféricas, com a esfera apoiada, com internos em aço inoxidável AISI 304 e anéis de vedação em teflon, exceto onde indicado. Todas as válvulas deverão roscadas. As válvulas de coleta de amostra de óleo deverão ser duplas.

30/07//2013 11 de 77 Não serão aceitas válvulas de dreno fabricadas em bronze, nem flanges de acoplamento quadrado. Estes flanges deverão ser redondos, com furações radiais para uniformização dos esforços devidos aos torques de aperto indicados, quando se utilizar válvulas flangeadas. O equipamento deverá ser fornecido com as seguintes válvulas, sem prejuízo de outras que o fornecedor julgue necessário acrescentarem: Válvulas (tipo esfera) para drenar o tanque principal completamente: Diâmetro de 50mm, com redução para 40mm para conexão de filtro-prensa; Válvulas ou bujões para drenar os radiadores (uma válvula ou bujão de dreno e uma de respiro para cada radiador): Diâmetro a critério do fornecedor; Válvula (tipo esfera) para enchimento através do conservador de óleo: Diâmetro de 50mm, com redução para 40mm; Válvula (tipo esfera) para drenar o compartimento do conservador de óleo: Diâmetro de 40mm; Válvulas (tipo esfera) para separação do relé detector de gás tipo Buchholz e do dispositivo de proteção de variação súbita de pressão do comutador (uma antes e outra depois de cada dispositivo): Diâmetro a critério do fornecedor; Válvula (tipo esfera) de retirada de amostra de óleo, na parte inferior do tanque: Diâmetro 15mm (pode ser conjugada com a válvula de drenagem); Válvulas superiores e inferiores, de fechamento para cada radiador, (tipo borboleta, com indicação "aberta-fechada"): Diâmetro a critério do fornecedor. Nota: 3. Utilizar válvulas com proteção contra vazamento no eixo (tampa com o-ring). Estas válvulas não necessitam, obrigatoriamente, suportar as condições de pressão especificadas no item anterior. Válvula (tipo esfera) para retirada do gás acumulado no relé Buchholz através de derivação acessível do solo; Válvula (tipo esfera) de drenagem do comutador de derivações em carga: Diâmetro de 50mm, com redução para 40mm;

30/07//2013 12 de 77 Válvula (tipo esfera) de enchimento e drenagem do conservador do comutador de derivações em carga: Diâmetro 50mm, com redução para 40mm; Válvula superior (tipo esfera) de filtragem de óleo do transformador de 40mm, provida de um bujão de 40mm para fechamento; 7.5.5.2 Juntas e gaxetas Especificação das juntas e gaxetas: Todas as juntas deverão ser de PTFE (ref. Tealon TF 1574, da Teadit ou similar). Os o-rings poderão ser fornecido em borracha nitrílica. As juntas das aberturas de visita e de inspeção das buchas e outras ligações aparafusadas, devem ser projetadas de modo a evitar que as gaxetas sejam expostas ao tempo e devem ser providas de calços a fim de evitar o seu esmagamento por aperto excessivo; A água da chuva sobre a tampa não deve chegar a atingir as gaxetas, pelo empoçamento ou por eventual lamina d água que se forme na tampa; 7.5.6 Núcleo O núcleo magnético deverá ser construído com chapas de aço-silício de cristais orientados, laminadas a frio, de baixas perdas específicas e elevada permeabilidade. As chapas deverão ser perfeitamente planas, livres de impurezas e de rebarbas após o corte nas dimensões definitivas. O núcleo deverá ser aterrado ao tanque, conforme NBR 9368. Devem ser previstos meios mecânicos que impeçam o afrouxamento das lâminas provocado pelas vibrações. O núcleo deve ser dotado de olhais e outros dispositivos adequados ao içamento do conjunto núcleo-bobinas, independentemente da tampa principal. Para fins de aterramento, o núcleo deve ser ligado eletricamente ao tanque do transformador, em um único ponto de fácil acesso pela janela de inspeção superior, independente da tensão e potência do transformador. As peças e/ou dispositivos de fixação do núcleo/enrolamentos devem ser realizados através de cintagem com material isolante (Fibra termo-contrátil), visando diminuir eventuais pontos de descargas internas. Todos os calços isolantes devem ser de fibra de vidro, visando o aumento da vida útil e, melhoria do sistema de prensagem e suportabilidade de esforços mecânico provenientes de eventuais curtos-circuitos.

30/07//2013 13 de 77 7.5.7 Enrolamentos Os enrolamentos devem ser de cobre eletrolítico, projetados e construídos de forma a resistir, sem sofrer danos, aos efeitos mecânicos e térmicos causados por curto-circuitos e sobrecargas de acordo com o mencionado nesta Norma. Todas as ligações internas permanentes devem ser soldadas, com método e soldadores devidamente qualificados. Alternativamente, podem ser aceitos outros métodos de conexão, desde que os operadores e métodos sejam qualificados, ficando a critério da CONCESSIONÁRIA a exigência de nova bateria de qualificação. Qualquer conexão aparafusada, quando não houver acesso a ambos os lados, deve ser provida de dispositivos que impeçam o afrouxamento pelo lado não acessível. Se especificado transformador com religação de tensão, todos os blocos terminais devem ter as partes vivas submersas no óleo e localizadas de maneira a permitir que qualquer religação possa ser feita através da vigia de inspeção com a remoção de uma quantidade mínima de óleo. Os terminais devem ser construídos de modo que não possam girar com a porca. A secagem da parte ativa de transformadores de classe de tensão igual ou superior a 36,2kV deve ser efetuada, obrigatoriamente, através do processo vapor-fase, sem comprometer o valor mínimo de Grau de Polimerização do papel. O papel isolante deve ser termo estabilizado, classe E 120ºC, elevação de temperatura máxima de 55ºC para o cobre, perdas e impedância referidos a 65ºC. A fim de permitir a monitoração, pela Contratante, do envelhecimento do papel através do ensaio de grau de polimerização ao longo da vida útil, todos os transformadores devem ser fornecidos com, no mínimo, 10 amostras (corpos-de-prova) do papel isolante utilizado. Essas amostras devem ser colocadas internamente na parte superior, próximas às aberturas de inspeção ou visita, imersas no óleo isolante e possuir dimensões mínimas de (10 x 2) cm. Após a conclusão de todos os ensaios do equipamento, e antes do seu embarque, o fabricante deve realizar a medição do grau de polimerização do papel isolante devendo os resultados ser fornecidos juntamente com o relatório de ensaios do transformador. 7.5.8 Radiadores O resfriamento do óleo deve ser feito por radiadores do tipo removível, montados lateralmente no transformador. A fixação dos radiadores no tanque deve ser feita por meio de flanges adequados e

30/07//2013 14 de 77 cada radiador deve ser provido de bujões inferiores e superiores para enchimento e esvaziamento do óleo. Os radiadores devem ser construídos de tal forma que possam suportar vácuo pleno ao nível do mar. Entre as tomadas de óleo do tanque e os flanges de montagem dos radiadores devem ter válvulas apropriadas à vedação do óleo, permitindo a remoção dos radiadores sem necessidade de esvaziamento do tanque e ter indicação de posição ( ABERTA e FECHADA ) bem visível. 7.5.9 Buchas 7.5.9.1 Generalidades Os terminais dos enrolamentos, inclusive o neutro, devem ser levados para fora do tanque por meio de buchas estanques ao óleo, impermeáveis à umidade e inalteráveis pelas condições normais de funcionamento do transformador. Os níveis de isolamento das buchas devem ser iguais ou superiores aos níveis de isolamento dos enrolamentos correspondentes. A corrente nominal de cada bucha deve ser adequada às potências nominais do transformador, bem como às sobrecargas e potências adicionais especificadas, dentro dos limites de elevação de temperatura permissíveis. As buchas devem estar de acordo com as normas aplicáveis e projetadas para suportarem arco ou descarga momentânea, e vácuo pleno sem dano às juntas de vedação ou quaisquer outras partes. Para transformadores de potência com tensão nominal primária 69kV, o espaçamento das buchas deverá ser conforme o item 16 da NBR 5356-3. Já para transformadores de potência com tensão nominal primária 34,5kV, as distâncias mínimas entre os eixos das partes vivas das mesmas devem ser, de no mínimo de 600mm. Os terminais das buchas devem ser tipo barra chata em cobre estanhado, padrão 4 (quatro) furos NEMA, fixados pelas bases em pinos conforme normas ABNT. 7.5.9.2 Buchas Padronizadas As buchas de AT e BT dos transformadores de potência devem ser fornecidas com as seguintes características: Tensão Nominal (kv) Potência (MVA) Características (tipo, fabricação) 138 (AT) Até 40 Condensiva, tipo GOB 550 170 kv - 800 A L6 480 mm,

30/07//2013 15 de 77 69 (AT e BT) Até 40 Condensiva, tipo GOB 380 100 kv - 800 A L6 240 mm, 34,5 (AT) Até 12,5 Condensiva, tipo GOB 250 52 kv - 800 A L6 260 mm, As buchas capacitivas deverão ser fornecidas com dispositivo adaptador do tap capacitivo para teste de capacitância e tangente delta off-line em campo e para instalação de monitor de buchas capacitivas, possibilitando a monitoração e diagnóstico da isolação das buchas. 7.5.9.3 Protetores de buchas As buchas isolantes nas classes de tensão de 15 e 36,2kV devem vir providas de protetores do tipo removíveis, adequados às suas respectivas classes de tensão, para isolar a conexão da terminação da bucha com os cabos de entrada ou saída do equipamento, com o objetivo de evitar contato de animais. O protetor deve ser não descartável, deve possuir uma passagem para o cabo e abertura lateral para evitar a desconexão do cabo na sua instalação ou desinstalação. Deve possuir distanciadores (do protetor à bucha) de forma a facilitar o escoamento de água e não permitir o acúmulo de água em seu interior. O material deste protetor deve ser resistente aos raios ultravioleta e suportar pelo menos 10 graus centígrados. O protetor, depois de instalado, não deve permitir contato de animal capaz de provocar curtocircuito entre fase e terra. O fornecedor deve apresentar na sua proposta as características mecânicas, físicas e elétricas, tipo e fabricante do protetor a ser fornecido com o equipamento, sujeito a aprovação prévia da CONCESSIONÁRIA. 7.5.10 Conservador de Óleo 7.5.10.1 Tanque Deve suportar vácuo pleno. O sistema deverá incluir o conservador de óleo do tanque do equipamento contendo um selo óleo-ar, consistindo de bolsa e dotado de um secador de ar a sílica-gel, o qual manterá comunicação entre a atmosfera e o espaço no interior da bolsa destinada a compensar a variação de volume do óleo isolante. O conservador deve ter dois compartimentos separados, sendo um principal e outro para o comutador de derivações sob carga. Deve existir um tubo de interligação entre os dois compartimentos, na ocasião do enchimento. O conservador deve possuir tampa para inspeção e limpeza, olhais para içamento e, na sua parte inferior, um rebaixo com válvula de drenagem.

30/07//2013 16 de 77 O tubo de ligação entre o tanque e o conservador deve possuir dois registros de fechamento rápido com válvulas esféricas e flanges. O arranjo deve permitir a fácil remoção do conservador. 7.5.10.2 Bolsa A bolsa deverá ser construída de tela com camadas externas de borracha nitrílica intercalada com elastômero. A face interna, com função de impermeabilizante, deverá ter uma barreira de material resistente ao nitrogênio, ozônio e demais agentes atmosféricos. Os materiais empregados não deverão sofrer deterioração pelo contato com o óleo quente. A tela deverá ser reforçada internamente nos pontos de contato com o indicador de nível de óleo para evitar a perfuração da bolsa. A bolsa deverá ser fornecida com detector de rompimento ótico-capacitivo. A vida útil da bolsa deverá ser igual ou maior do que a vida útil do equipamento (40 anos). O tipo da bolsa, fabricante e detalhes de especificação deverão ser identificados no projeto para facilitar a reposição. As características mínimas a seguir deverão ser atendidas: Espessura total Resistência á perfuração Resistência torção 2 mm 65daN 300 dan/5 cm Ruptura a elongação por torção 20% 7.5.10.3 Sensor Ótico Fornecimento e instalação de sensor que detecta a ruptura da bolsa ou membrana, instalado no conservador de óleo, visando evitar a contaminação do transformador com umidade e oxigênio. Deverá atender as seguintes características mínimas: Princípio de funcionamento ótico por reflexão/refração;

30/07//2013 17 de 77 Conjunto composto de no máximo dois componentes, sendo um sensor que deve ser montado sobre a membrana ou dentro da bolsa de borracha (lado do ar) e uma unidade de controle que deve ser montada no painel do transformador em trilho tipo DIN; A unidade de controle deverá possuir um relé para alarmes com contato NA ou NF, reversível pelo usuário através de jumper; A unidade de controle deverá possuir indicação visual para as condições da bolsa/membrana e condições de funcionamento do dispositivo; Tensão de alimentação 38 a 265 Vcc/Vca; 50/60Hz; Temperatura de Operação da Unidade de controle -40 a +85ºC; Temperatura de Operação do Sensor -40 a + 100ºC. 7.5.11 Comutador de derivações em carga 7.5.11.1 Generalidades O comutador deverá ser projetado de acordo com a norma NBR 8667 e deverá suportar esforços impostos por curto-circuito externo, sob as condições mais desfavoráveis. Além disso, o mecanismo deverá ser projetado para completar com sucesso uma mudança de derivação durante o curto-circuito máximo a que estiver sujeito, caso esta mudança já tenha sido iniciada. A chave comutadora deve ser montada no meio do enrolamento, não se admitindo a sua montagem na extremidade. A chave seletora e a chave comutadora devem ser providas de reator ou resistor para redução da tensão do arco devido ao fechamento e a abertura dos contatos a sobrecargas e curtocircuito. Assim, a chave seletora de derivações e a chave comutadora, ou a chave seletora comutadora, devem se localizadas em um compartimento imerso em óleo, a vácuo ou SF6, devendo possuir meios para impedir que o óleo do compartimento que encerra os contatos se comunique com o óleo do tanque principal do transformador. O compartimento do comutador deve ser provido de relé de fluxo e deve ser ligado a um setor separado do conservador de óleo. O fornecedor deve apresentar, obrigatoriamente, sua proposta técnico/comercial com o comutador a vácuo, a óleo e a SF6, ficando a escolha a critério da CONCESSIONÁRIA. O

30/07//2013 18 de 77 fornecedor deve explicitar o número de operações mínimas garantidas para cada um deles, além das demais características técnicas. Deverá ser garantida uma vida útil dos contatos para um mínimo de 500.000 operações a plena carga. Deverá ser também garantido um mínimo de 50.000 operações a plena carga, sem que haja necessidade de reparo ou substituição de peças. No caso da chave comutadora ser montada externamente, deve existir uma válvula localizada no fundo ou na lateral do tanque para possibilitar a drenagem e coleta de óleo isolante. Quando se tratar de chave comutadora montada internamente, a drenagem e coleta de óleo isolante devem ser feitas com a tomada do óleo no fundo do tanque da chave, através de tubulação adequada, localizada em uma das laterais do transformador, de preferência ao lado do recipiente de sílica-gel. Estas tubulações devem ser providas de válvulas nas extremidades. Todas as tubulações externas ao transformador devem ser projetadas de modo a não dificultarem a retirada da chave comutadora. O mecanismo de operação a motor deve ser alojado em caixa metálica, a prova de intempéries, provida de porta com guarnições de borracha, com trinco e fechadura tipo Yale. O grau de proteção do invólucro é no mínimo IP-54 (NBR 6146). O comutador deverá ser operado por sinal de curta duração. A operação deverá ser completada, seja o sinal mantido ou não. O controle do comutador deverá ser passo a passo, ou seja, a manutenção do sinal durante o tempo requerido para uma operação não deverá comandar uma segunda operação. Uma operação, após iniciada, deverá ser completada mesmo quando houver uma interrupção no suprimento dos serviços auxiliares. As características do comutador sob carga não poderão limitar a potência do transformador, inclusive em relação aos requisitos de sobrecarga, desta especificação e item 5.1.2 da NBR 5356. 7.5.11.2 Principais componentes do comutador O comutador de derivações em carga deve incluir os seguintes elementos: Chave comutadora, equipada com corta-arcos, imersa em óleo; Mecanismo de operação motorizado com dispositivo de controle automático e proteção; Indicador de posição do comutador, visível externamente;

30/07//2013 19 de 77 Contador de operações com totalizador; Manivela ou volante para operação manual do mecanismo, com bloqueio elétrico e/ou mecânico, com dispositivo que impeça a operação do mecanismo pelo motor, quando a manivela estiver engatada; Disjuntor geral com proteção termomagnética, para o circuito de alimentação; Contatores de partida e reversão do motor; Acionamento por motor, alimentado por fonte externa, trifásica religável para 380V e 220V entre fases, 60Hz, trifásico; Conjunto de contatos secos para controle de paralelismo entre equipamentos; Conjunto de contatos secos, para indicação remota de posição do comutador, a ser ligado à matriz de diodos; Chaves-limite, mecanicamente operadas, e travas mecânicas para impedir o percurso do mecanismo além das posições extremas; Chave seletora de três posições "LOCAL-DESLIGADO-REMOTO"; Botões para as operações locais de "ELEVAR", "DIMINUIR" e de "PARADA DE EMERGÊNCIA", com lâmpada de indicação; Relés auxiliares, chaves magnéticas, blocos terminais, aquecedor com termostato, iluminação, etc; Proteções dos circuitos feitas por disjuntores termomagnéticos com contatos para sinalização e alarme; Poço para instalação de uma unidade de sensor de temperatura PT 100, na caixa ou tampa da chave magnética do comutador; Válvula de 1/2 (meia polegada) a 15cm do fundo tanque, caso o comutador seja de uso externo ou adaptar a mesma na tampa da chave magnética, possibilitando a instalação de um sensor on-line de umidade dissolvida no óleo isolante; Filtro de óleo automático, caso a chave comutadora tenha interrupção a óleo;

30/07//2013 20 de 77 7.5.11.3 Comando do Comutador O comando do comutador de derivações em carga deverá ser manual e automático, com comando individual-remoto, conforme itens 8.8.2 e 8.8.3 da NBR 9368. Para permitir o comando automático deverá ser fornecido o relé regulador de tensão (função 90) e demais dispositivos necessários à operação individual e em paralelo com outro transformador, com protocolo de comunicação DNP 3.0 e ISO. Este relé deve ser da SEL, modelo 2414, com monitoramento de temperatura, referencia SEL 2414 (MOT) 241421A1A9X743A1840, com do dispositivo de expansão de Entradas e Saídas Digitais SEL 2505 (MOT) 2505464XX Estes equipamentos deverão ser fornecidos de forma avulsa para instalação em painel remoto. O sistema de controle e indicação remota da posição taps do comutador de derivações em carga adotado pela CONCESSIONÁRIA prevê a utilização de indicador digital. Desta forma deverá fazer parte deste fornecimento, matriz de diodos com conversores BCD e/ou transdutores que deverão ser instalados no armário do comutador e de forma a se obter simultaneamente a seguinte configuração: Entradas para medições de posição de tap, tensão de linha e corrente de carga; Função multimedidor com indicações de potências ativa reativa e aparente, frequência, ator de potência e outras; Indicação local de tap e controle automático/manual do comutador pelo painel frontal; Assistente de Manutenção do Comutador, com cálculos e indicações de: - Número total de operações do comutador desde o início da operação; - Número de operações do comutador desde a última manutenção; - Média de operações diárias do comutador; - Somatória total da corrente comutada ao quadrado desde o início da operação; - Somatória da corrente comutada ao quadrado desde a última manutenção; - Média de incremento diário da somatória de corrente comutada ao quadrado; - Número de dias restantes para manutenção do comutador por número de operações; - Número de dias restantes para manutenção por somatória da corrente comutada;

30/07//2013 21 de 77 Programação de número de dias de antecedência para avisos de manutenção por número de operações ou por somatória da corrente comutada; Função de regulação automática de tensão (relé 90), com 6 conjuntos de parâmetros de regulação programáveis individualmente; Programação de faixa horária e dia da semana para seleção automática dos 6 conjuntos de parâmetros de regulação; Proteções para o comutador e para a carga por sobrecorrente, subtensão e sobretensão; No mínimo 5 relés programáveis para indicações de avisos de manutenção e alarmes. Dois relés para comando subir/baixar tensão; Uma saída em loop de corrente ma programável. 7.5.11.4 Sistema de filtragem do óleo do comutador em carga a. Finalidade Realizar a filtragem do óleo do comutador, com o objetivo de retirar componentes sólidos (carbono) e líquido (H2O-umidade). b. Tempo de cada ciclo de operação Cada ciclo de operação deverá ser suficiente para deixar o óleo completamente limpo e livre de impurezas sólidas e liquida, deixando o mesmo com as características dielétricas seguras para operação do comutador. c. Componentes principais do sistema de filtragem - Conjunto moto-bomba com filtro apropriado para filtrar componentes sólidos (carbonooriginado da comutação sob-carga) e também a retirada de umidade (H2O) do óleo isolante do cilindro do comutador sob-carga; - Filtro do tipo cartucho combinado para retirada de sólidos e líquidos; - Manômetro indicador de pressão: indicar pressão que o filtro deverá ser substituído (adequado para indicação local e remota); - Pressostato com um contato para sinalização e alarme (adequado para indicação local e remota); - Duas válvulas tipo esfera, sendo uma antes e a outra depois do conjunto moto-bomba, filtro e acessórios;

30/07//2013 22 de 77 - Válvula tipo esfera para drenagem do óleo do sistema de filtragem (localizada na tubulação de alimentação do conjunto); - Válvula para retirar amostra de óleo, localizada na moto-bomba; - Terminal de aterramento do conjunto moto-bomba; - Caixa de terminais para alimentação da moto-bomba; - Placa de identificação do conjunto moto-bomba. d. Interligação do conjunto moto-bomba ao transformador - Tubulação e componentes de alimentação; - Tubulação e componentes de retorno. e. Painel (cabine) de comando, controle e proteção independente contendo: - Componentes de comando, controle e proteção, identificados; - Placa de identificação; - Deverá ser provido de fechadura metálica tipo YALE, com chave; - Resistor de aquecimento, com proteção (cobertura) para evitar contatos acidentais; - Iluminação interna; - O curso de abertura da porta deverá ser de 180 graus, e, com trave para evitar fechamentos involuntários; - As chapas deverão ter espessura mínima de 2,65mm. As aberturas para ventilação deverão ser protegidas por fina tela metálica. Tais aberturas deverão ser posicionadas de forma a impedir a entrada de água da chuva; o grau de proteção deverá ser no mínimo IP- 54, conforme NBR 9368 e NBR 6146; - Barra de aterramento interna à caixa; - Outros acessórios necessários para perfeito funcionamento, operação e manutenção do sistema. Fornecer esclarecimentos e detalhes de manutenção. f. Sinalizações locais e remotas: - Subtensão no circuito de comando e controle; - Subtensão de falta de fase ou falta de tensão nos circuitos; - Atuação dos circuitos de proteção;

30/07//2013 23 de 77 - Sistema em funcionamento; - Falha no sistema; - Indicação do número de operações; - Indicação da pressão registrada no manômetro; - Sinalização proveniente do termostato. g. Outras considerações - Os circuitos de iluminação e resistência deverão ser protegidos por disjuntor termomagnético com contatos para sinalização e alarme; - Os circuitos de alimentação da moto-bomba, comando e controle deverão ser protegidos por disjuntores termomagnéticos com contatos para sinalização e alarme; - O sistema moto-bomba e filtro deverão entrar em operação todas as vezes que houver uma comutação em carga; - O conjunto moto-bomba deverá ser localizado em um lugar apropriado e de fácil manuseio. Deverá ter alças próprias para levantamento; - Pintura: conforme transformador; - O tipo do conjunto de filtragem adotado deverá estar de acordo com as características e projeto do transformador e do comutador sob carga. 7.5.12 Comutador sem tensão Quando solicitado no processo de aquisição, o transformador deve ser provido de um comutador de derivações para operação manual com o transformador desenergizado. O comutador deve ser de construção sólida e provido de mecanismo externo, localizado fora do tanque, para operação manual com manivela acessível ao chão (aproximadamente 1,5m). Quando não houver indicação no processo de aquisição, o comutador sem tensão deve ser instalado no enrolamento de tensão superior. O comutador deve ser provido de indicador de posição bem visível localizado de modo a permitir operação e inspeção, sem que o operador tenha que se aproximar perigosamente das partes energizadas. Deve ser previsto um cadeado no comutador para evitar a mudança de derivação por pessoa não habilitada.

30/07//2013 24 de 77 Todo o conjunto do mecanismo e chave comutadora sem tensão deve ser montado na parte superior do tanque principal de modo que se possa inspecionar e fazer manutenção no mesmo através da janela de inspeção exclusiva para este fim, sem que seja necessária a retirada do núcleo/bobina. 7.5.13 Sistema de Resfriamento 7.5.13.1 Radiadores Os radiadores deverão ser galvanizados a fogo. Os radiadores deverão receber numeração sequencial a qual deverá constar ao lado dos flanges no radiador e tanque conforme desenho de arranjo físico. O sistema de resfriamento deverá ser projetado de modo a assegurar que a retirada de serviço de um radiador, o transformador funcionará sem que sejam excedidos os limites de elevação de temperatura, durante a operação à tensão nominal em qualquer estágio. Os radiadores deverão ser removíveis, com válvulas para conexão com o tanque dotadas de flanges soldados, providos de olhais para içamento, e projetados de modo a resistirem às mesmas condições da pressão e vácuo especificados para o tanque. Deverão ser localizados preferencialmente em partes externas para facilitar o acesso e eventual remoção. 7.5.13.2 Equipamento de Ventilação Forçada O transformador deve ser fornecido com 1 ou 2 estágios de ventilação forçada, conforme estabelecido no processo de aquisição. Cada moto-ventilador deverá possuir indicação do sentido de rotação, fluxo e estágio de ventilação, além de rolamentos blindados e grau de proteção IPW55. Os moto-ventiladores deverão ser removíveis, independentes e protegidos por grades em aço inoxidável (com grau de proteção conforme NBR 6146), para evitar contatos acidentais. Devem ser fixados aos radiadores por meio de tirantes de aço zincado por imersão a quente. Os motores trifásicos devem ser à prova de tempo, religáveis para tensões 380V e 220V entre fases, 60Hz e deverão ser protegidos por disjuntores termomagnéticos com contatos auxiliares para sinalização de posição e alarme. Deverão ser previstas facilidades para as seguintes sinalizações remotas: Posição das chaves seletoras; Subtensão no circuito de comando; Atuação dos dispositivos de proteção de motores;

30/07//2013 25 de 77 Falta de tensão no circuito de força; Equipamentos de refrigeração ligados, por estágio; Falha nos equipamentos de refrigeração, por estágio. Os moto-ventiladores devem ser montados na posição lateral dos radiadores e nunca na sua parte inferior, para não reter água. Devem ser previstos meios de evitar vibrações decorrentes do funcionamento dos motoventiladores. A entrada em operação automática dos moto-ventiladores deve ser comandada pela temperatura do óleo ou corrente dos enrolamentos de baixa tensão, através dos contatos do indicador de temperatura dos enrolamentos. Deve ser disponibilizado sistema de comutação para o acionamento manual do grupo de refrigeração ONAF2. Deve ser prevista proteção contra sobrecorrentes e falta de fase para os motores dos ventiladores. Os condutores de alimentação dos motores devem ser de cobre flexível, isolados para 750V do tipo chama não propagante, corretamente dimensionados. 7.5.14 Transformadores de Corrente de Bucha O transformador de potência deve ser fornecido com transformadores de corrente para proteção, instalados na bucha de neutro e nas buchas de fases. Os mesmos deverão atender ao estabelecido na norma NBR 6856 e fabricados e ensaiados de acordo com as últimas revisões das normas ABNT. Deverão ser previstos dois transformadores de corrente para proteção por cada bucha de alta e de baixa e um de medição para as buchas de baixa, de múltiplas correntes, com corrente nominal primária dimensionada pela maior corrente circulante no enrolamento (com potência máxima, último estágio de ventilação forçada, e o comutador do tap nominal) e a mínima em aproximadamente 30% da corrente em potência ONAN. O transformador da bucha de neutro deve ter de 600/300/150-5AOs transformadores de corrente de proteção tem as seguintes características adicionais:

30/07//2013 26 de 77 Fator Térmico Nominal 1,5 Classe de Exatidão (proteção) 10B200 Corrente Suportável de Curta Duração 138kV e 69kV 31,5kA 34,5 e 13,8kV 7,5 x In Os transformadores de corrente de medição, destinados à indicação de temperatura dos enrolamentos e ao controle automático do comutador sob carga devem ter fator térmico 1,5 e classe de exatidão 0,3C50. 7.6 Características Operacionais 7.6.1 Elevação de Temperatura As elevações de temperatura dos enrolamentos, do óleo, das partes metálicas e de outras partes, não devem exceder aos limites especificados na Tabela 1 do item 4.2 da NBR 5356-2. O transformador deverá satisfazer aos limites de elevação de temperatura correspondentes a material isolante classe A (temperatura limite atribuída 105 C), com limite de elevação de temperatura do ponto mais quente de 65 C. Os limites de elevação de temperatura devem se aplicar para cada derivação à potência, tensão e corrente da derivação, conforme item 6.6 da ABNT NBR 5356-1. 7.6.2 Sobrecarga e Curto-Circuito O transformador deverá atender as condições de sobrecarga estabelecidas nas normas NBR 5356-2 e NBR 5416. 7.6.3 Características de suportabilidade a curtos-circuitos externos O transformador, junto com todos os equipamentos e acessórios devem ser projetados e construídos para resistir, sem danos, aos efeitos térmicos e dinâmicos das correntes de curtocircuito externas. As sobrecorrentes nos enrolamentos devem ser determinadas pelas impedâncias do sistema e do transformador. A duração da corrente a ser usada para o cálculo da capacidade térmica de suportar curtos-circuitos é de 2 segundos. O maior valor admissível para a temperatura média de cada enrolamento após o curto-circuito deve ser conforme a Tabela 3 da seção 4 da NBR 5356-5.

30/07//2013 27 de 77 O procedimento para ensaio de curto-circuito deve seguir a seção 4 da ABNT NBR 5356-5. Os requisitos com relação à capacidade para resistir a curto- circuitos devem ser determinados conforme a seção 3.2.2 da NBR 5356-5, 6.5.2 Sobrecarga e Curto-Circuito. O transformador deve ser projetado para suportar sobrecargas de pequena duração bem como suportar os esforços provocados por curto-circuitos, em conformidade com as normas NBR 5356 e NBR 5416. Os equipamentos auxiliares, tais como: buchas, comutador, TC s de bucha, TC de controle do comutador, entre outros, devem suportar sobrecargas correspondentes a até uma vez e meia a potência nominal do transformador. 7.6.4 Corrente de Excitação A corrente de excitação sem carga, à frequência e tensão nominais, não deve ser superior a 1,2% da corrente nominal. A corrente de excitação com 110% da tensão nominal não deve ser superior a 2,5% da corrente nominal. A corrente nominal deve ser aquela medida na frequência e tensão nominais, com o comutador na posição correspondente a tensão nominal. 7.6.5 Resfriamento O transformador deve ser fornecido com sistema de ventilação necessário para atender as potências especificadas, inclusive painel de alimentação e proteção nas seguintes condições: a. Quando em ONAN, com ambas as válvulas de um radiador fechadas; b. Quando em ONAF1 e ONAF2, com todas as válvulas dos radiadores abertas, porém com os 2 (dois) ventiladores desligados. 7.6.6 Operação em Paralelo Todos os transformadores de um mesmo item da encomenda devem ser projetados para operarem em paralelo, um com o outro. Quando o transformador for projetado para operar em paralelo com outro transformador já existente, a CONCESSIONÁRIA fornecerá as características deste último transformador. A impedância do transformador deve concordar com a do transformador com o qual operará em paralelo com uma diferença máxima de 7,5%, tendo como base a potência ONAN na tensão nominal / comutador no tap principal, a 75ºC. 7.6.7 Circuitos Auxiliares A alimentação disponível na subestação, para os circuitos auxiliares do transformador é a seguinte: