Procedimento Prático Para Manutenção de Cabine Introdução Manutenção preventiva Manutenção corretiva Procedimento, verificações e ensaios
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- Edson Veiga Ribeiro
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1 Procedimento Prático Para Manutenção de Cabine Introdução Nos equipamentos elétricos se faz necessária a manutenção, para que os mesmo possam estar sempre disponível, prolongando sua vida útil, Esta manutenção deve obedecer a critérios pré-estabelecido, pelo fabricante e o setor de engenharia da empresa. Nestes critérios deve-se considerar; Local de instalação dos equipamentos, quantidade de operação, periodicidade, condições físico-químico, tensão e carga dos equipamentos. Manutenção preventiva É todo controle, conservação, e restauração em um item programado seguindo os critérios pré-estabelecidos, e com a finalidade de mantê-los em condições satisfatórias de operações ou contra possíveis ocorrências que possam aumentar sua indisponibilidade. Manutenção corretiva É toda manutenção em um item indisponível ou não com ou sem restrição que vise reparar falha ou defeito. Em todas as manutenções deve ser constituído um relatório, analisando-se o estado dos equipamentos e os valores de ensaios físico-químicos, as alterações detectadas em relação aos relatórios anteriores, devem ser analisadas se estão dentro dos valores préestabelecido. Procedimento, verificações e ensaios Cada fabricante pode ter seu procedimento diferenciado, o que vamos passar são os procedimentos, verificações, ensaios e seqüência básica, podendo ser usado para todos os equipamentos. Pára-raios. Nos pára-raios è necessário verificarmos as condições dos isoladores, se não existe trincas ou rachaduras, os conectores devem ser reapertados, evitando aquecimento.
2 Obs. O cuidado deve ser redobrado caso o para-raio esteja próximo do cabo da concessionária, pois o mesmo pode estar energizado. Seccionador. No seccionador é necessário verificar a simultaneidade das fases o estado dos contatos: fixo e móvel. Deve-se reapertar, limpar e lubrificar, as articulações, varão partes rotativas e contatos. Nos isoladores verificar se não existe trinca ou rachadura, os mesmos devem estar limpos e bem fixos. Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento. Os ensaios elétricos trás um diagnostico bem, mas técnico do equipamento por isto se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de: Resistência dielétrica Para o ensaio de resistência se isolação o instrumento é o megômetro.(ver anexo instrumento de ensaios). Resistência de contato Para ensaios de resistência de contato o instrumento usado é o ôhmimetro, (Ver anexo instrumento de ensaios). Disjuntores. No mecanismo de acionamento, deve-se verificar o estado geral das molas, travas, motor, engrenagem, articulações, dispositivo de carregamento de mola, indicadores de posição, contador de operação, bobina de ligar, desligar e de mínima tensão. O mecanismo deve ser limpo e lubrificado, tomando cuidado com a lubrificação para não haver excesso. Nas câmaras de extinção, é necessário verificar se existe trinca ou rachaduras. Caso tenha acesso verificar o estado dos contatos e sua simultaneidade, os contatos também devem ser limpos, reapertados e lubrificados. É necessário também à verificação nos blocos de terminas, fiações e isoladores; e se os mesmos não possuem trincas ou
3 rachaduras. Os contatos de rolete devem ser limpos e lubrificados. Caso o disjuntor seja a óleo verifica o respiro, e o indicador de nível de óleo. Os ensaios mecânicos consistem basicamente da abertura e fechamento, mecânico e elétrico, local e remoto. Os ensaios elétricos trás um diagnostico bem, mas técnico do equipamento por isto se faz necessário o seu acompanhamento. Ele consiste de: Simultaneidade dos contatos Para ensaios de simultaneidade percursos e penetração dos contatos o instrumento usado oscilógrafo Obs. Nos disjuntores a pequeno volume, o óleo deve ser substituído. Transformador Nos transformadores deve-se verificar: se não existem vazamentos, (na caixa, radiadores e balonete) e se os registros dos mesmos estão abertos. Verifica-se, o nível do óleo do balonete, condições da silica-gel (caso esteja rosada substitui-la), ventiladores, isoladores (buchas), ligações a terra. Na caixa de fiação é necessário verificar, limpar, e reapertar os blocos de fiação, chaves térmicas e contadores. Termômetro O ensaio consiste no aquecimento de óleo em uma cuba onde deve ser colocados o bulbo capilar e um outro termômetro, para referencia. É feita a comparação da evolução da temperatura entre os dois. Neste ensaio verifica-se também, o automatismo dos ventiladores, os alarmes de temperatura, e o desligamento do disjuntor. Nível de óleo Em função da diversidade de fabricante e de sua forma construtiva; fica difícil definirmos uma regra básica para este ensaio por mais, simples que seja. Vale salientar sua importância, pois é através dele que vamos detectar problema de falta de óleo no
4 balonete. Via de regra os indicadores de níveis de óleo e composto de uma bóia e uma micro-chave, ao fecharmos a mesma emitirá alarme. Rele buchholz Não é possível detectar gases inflamáveis, em uma manutenção preventiva já que na manutenção preventiva pré supunha que o transformador esteja sem gases. Mais e possível verificar a atuação das duas bóias (balancim de alarme e o de desligamento). Este ensaio é feito no esvaziamento do óleo no rele, que pode ser conseguido através de bombeamento de ar no rubinete superior, (o mesmo utilizado para retirar amostra de gases para ensaios). Após o esvaziamento de uma parte do óleo no relé, o alarme é acionado, em seguida ocorre o desligamento do disjuntor. Ensaio de resistência dielétrica Para este ensaio os instrumentos utilizados são o megômetro e o fator de potência (Doble) (ver anexo instrumento de medição). Relação de transformação Para este ensaio o instrumento utilizado é o TTR (ver anexo instrumento de medição). Os ensaios com o óleo Deve ser feito em laboratórios, na sua retirada deve-se ter o cuidado de verificar: A temperatura ambiente, já que o óleo no transformador esta com a temperatura, mas elevada que a do meio ambiente, e esta pode contaminar o óleo da amostra trazendo um resultado diferente no ensaio, o local (registro) da retirado de amostras deve ser limpo, deixando escorrer um pouco ate sair o óleo do cano. O frasco de amostra deve estar limpo, e esterilizado e sem umidade. Os ensaios feitos em Laboratórios são: rigidez dielétrica, umidade, acidez, tensão interfacial, cor, cromatografia, viscosidade, ponto de fulgor. Cabine (cubículo) Nos cubículos é necessário verificar: resistência de aquecimento, lâmpadas de sinalização, estado geral da pintura, (corrosão), reles e contadores, fusível e chaves
5 termomagnéticas, ligações a terra, blocos de ligações, contatos de rolete, amperímetro, voltímetro, wattímetro, plug de controle. Os mesmos devem ser limpos, reapertados, e substituído quando necessários. Nos barramentos deve-se verificar a isolação, se não existem indícios de aquecimentos e corrosões, se necessário fazer ensaio de resistência dielétrica. Caso tenha guilhotina, verificar se estão fechando e abrindo corretamente. Transformadores de instrumentos (TC) (TP) Nos TP e TC, deve-se verificar se não estão trincados, ou com indícios de vazamentos, os terminais primários, secundários e terra, devem esta bem fixo. Os TP e TC devem ser limpos, e bem fixado as estruturas. Ensaios de resistência dielétrica (megômetro) Cabos de alimentação Nos cabos verifica-se; indícios de aquecimento, condições da isolação, condições das terminações; confere-se as conexões das fases e do terra; os isoladores devem estar, limpos, e bem fixados. Resistência dielétrica, (megômetro). Obs. Todas estas verificações, e ensaios devem constar da folha de inspeção. Verificações finais Deve-se verificar se todos os pontos desconectados foram conectados, retirar o aterramento temporário, retirar as ferramentas, instrumentos de ensaios, sujeiras, estopas, e resto de matérias e peças, as grades de proteção e tampas dos cubículos devem estar fixas, conectadas ao aterramento e bem ajustadas evitando vibrações. As pessoas não envolvidas na manobra devem ser retiradas do local. O operador deve fazer
6 sempre uma inspeção visual antes da manobra, e esta deve ser feita de forma inversa ao desligamento. Anexo: Instrumentos de Ensaios Ôhmimetro É usado para medir baixa resistência de contato. O seu princípio de funcionamento é baseado no fato que quando uma corrente percorre um condutor, ha perda devido ao aquecimento. No entanto os condutores elétricos não requerem ensaios quando estão em serviços, por outro lado, juntas e conexões, oferecem problemas, já que neste ponto a dificuldade da passagem da corrente elétrica é maior. O ôhmimetro por sua vez nos traz a situação destas conexões. Nos disjuntores suas leituras são entre as buchas, (1 e 2), (3 e 4), (5 e 6) e com o disjuntor desenergizado e fechado. Megômetro. Megger é o instrumento usado para medir resistência de isolação, permitindo detectar, diagnosticar e evitar falhas nos equipamentos elétricos. Seu principio de funcionamento tem como base, que, aplicando-se uma tensão de corrente continua a um isolante, a corrente que circula através do mesmo tem três componentes distintas: A corrente de carga de capacitância, natural do material sob ensaio. Corrente de absorção dielétrica circula através do corpo do material. E a corrente de fuga através do isolante, esta corrente tem dois componentes importante, um significando fuga através da superfície do material e o outro do próprio isolante, baseado nestes fatores o megger nos trás uma leitura precisa dos valores de resistência dielétrica do material isolante. Nos disjuntores os ensaios são feitos para detectar fuga de corrente entre buchas e câmaras; (entrada e saída) e entre bucha e câmaras ao corpo do disjuntor. Já no transformador, é verificada através do megômetro a resistência dielétrica entre, buchas e enrolamento primário e secundário, com o tanque, e entre os enrolamentos primários e secundários. Nos cabos e barramentos os ensaios são em relação à terra e entre fases. A tensão de ensaio e acima de 2500 V. Por este motivo deve-se ter o cuidado com choques elétricos, principalmente nos cabos devido à corrente capacitiva, após os ensaios deve-se esperar descarregar os
7 cabos.outro fato é verificar a tensão nominal do equipamento sob ensaio deve ser compatível a do instrumento. TTR O TTR è o instrumento utilizado para medir com precisão relação entre espiras de um transformador. Sendo o transformador uma máquina magnética e que trabalha com uma proporção entre enrolamentos, podemos pela medição da relação entre os mesmos avaliar como esta à situação dos enrolamentos, analisando a continuidade deste. Analisador de Potência (Doble) O analisador de isolação elétrica (doble) é projetado para teste de isolação no campo pela medida dos voltamperes e perdas de watts, sob uma tensão aplicada. Assim como o megger, sua finalidade é detectar falhas ocasionais na isolação com uma maior precisão. O aparelho verifica a isolação elétrica de buchas, potheads, disjuntores, para raios, transformadores, óleo isolantes, cabos, etc. Teste de Rigidez Dielétrica. (Teste de Óleo) A rigidez dielétrica exprime a capacidade de um material de suportar esforços da corrente elétrica sem sofrer danos. Este instrumento analisa esta rigidez no óleo. Através de dois eletrodos, simula-se a realidade de um arco elétrico dentro de um equipamento, em condições especificas. Seu resultado é obtido em kv.
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