Regulamentação da exigência de uma única Licença Ambiental para Transporte pelo IBAMA, evitando a proliferação de múltiplas licenças ambientais estaduais e municipais para o transporte Priscila Fabretti Associquim Agosto/2015
COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS GOVERNAMENTAIS NA ADMINISTRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
AÇÕES EM DESENVOLVIMENTO NA BUSCA DA RACIONALIZAÇÃO DA LICENÇAS AMBIENTAIS Em dezembro de 2011 o Governo Federal Publicou a Lei Complementar Nº 140, de 08/12/11, que define as competências das esferas governamentais na administração da legislação ambiental.
Pelo inciso XXV do Art. 7º, ficou definido: Art. 7º - São ações administrativas da União: XXV Exercer o controle ambiental sobre o transporte interestadual, fluvial ou terrestre, de produtos perigosos.
Pelo inciso XXI do Art. 8º, ficou definido: Art. 8º - São ações administrativas dos Estados: XXV Exercer o controle ambiental do transporte fluvial e terrestre, de produtos perigosos, ressalvado o disposto no Inciso XXV do art. 7º
AÇÕES ADMINISTRATIVAS DOS ESTADOS
Os Governos Estaduais e Municipais vêm colocando em vigor Legislações Concorrenciais que estabelecem Cadastros e/ou Licenças para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no âmbito de suas jurisdições, o que vêm contribuindo sobremaneira para o aumento da burocracia e dos custos envolvidos nas operações, sem que tal traga melhoria nas condições de segurança com que as mesmas devam ser executadas. Valor das Multas por falta de Licenças Ambientais: R$ 10 mil a R$ 20 mil
Estados que exigem a licença ambiental para o Transporte de Produtos Perigosos Quando a Unidade Federativa não exige a licença ambiental, os Municípios, por força suplementar podem exigir a licença ambiental do Transportador. Exemplo: licença ambiental exigida pelo Município de São Paulo. Se todos os Municípios do Estado de São Paulo, bem como outros Municípios de Estados que não exigem a licença ambiental se estruturarem e exigirem a licença, teremos um caos ainda maior para as Empresas de Transportes de Produtos Perigosos. Não Exigem a Licença Ambiental
PROPOSTA DO GT LICENÇAS AMBIENTAIS ESTADUAIS
SUGESTÕES I - Acelerar a aprovação pelo IBAMA da Instrução Normativa do IBAMA que circulou em consulta pública em meados de 2013 que tem por objetivo Implantar e regulamentar o Sistema Nacional de Transporte de Produtos Perigosos SNTPP, estabelecer sua integração com o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais CTF, e definir os procedimentos administrativos relacionados à emissão da Autorização Ambiental para o Transporte de Produtos Perigosos AATPP, o que simplificaria todo o processo de conhecimento e acompanhamento das atividades de Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos inclusive das empresas de transporte com produtos perigosos oriundos de países da América Latina.
SUGESTÕES II - Outro ponto que deveria ser avaliado seria a suspensão imediata da exigência da obtenção e porte de Licenças Estaduais e Municipais. Simplificação nos processos de obtenção de Licenças Ambientais intraestatuais (origem e destino num mesmo Estado). Tentar harmonizar com os estados uma forma única de obtenção das licenças similar ao realizado pelo IBAMA. Adoção de processos de Licenciamentos Ambientais Simplificados e dinâmicos (ex. via internet). Facilitação da inclusão ou atualização da frota aplicada, constantes nas Licenças Ambientais para transporte de Produtos Perigosos. Redução/Padronização nos custos para obtenção de Licenças Ambientais para transporte de Produtos Perigosos.
SUGESTÕES III - Eliminar a possibilidade dos municípios exigirem licenças para o transporte de produtos perigosos.
1. Reconhecimento que nas viagens rodoviárias de Produtos Perigosos, em rotas interestaduais (origem e destino em estados distintos), somente será exigida Autorização Ambiental IBAMA (LC nº 140/11 e IN nº 05/12). 2. Simplificação nos processos de obtenção de Licenças Ambientais intra-estatuais (origem e destino num mesmo Estado). 3. Adoção de processos de Licenciamentos Ambientais Simplificados e dinâmicos (ex. via internet). 4. Facilitação da inclusão ou atualização da frota aplicada, constantes nas Licenças Ambientais para transporte de Produtos Perigosos. (*) 5. Redução/Padronização nos custos para obtenção de Licenças Ambientais para transporte de Produtos Perigosos. (*) Obs.: O Transporte rodoviário de Produtos Perigosos, onde encontram-se as movimentações de líquidos inflamáveis (classe 3) e gasosos (classe 2), requer constantemente a inclusão de novos veículos (aumento de demanda) e a operação em novas rotas (alterações nas origens ou destinos).
MUITO OBRIGADO! Gloria Benazzi Associquim www.associquim.org.br E-mail sincoquim@associquim.org.br Tel: (11) 3665-3211