2.04 GESTÃO DE REDES INFORMÁTICAS



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Transcrição:

DESCRITIVO TÉCNICO DE SUPORTE À ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS CAMPEONATOS DAS PROFISSÕES 2.04 GESTÃO DE REDES INFORMÁTICAS Esta descrição técnica consiste do desenvolvimento dos seguintes elementos: Descrição Geral da Profissão; Metodologia de Concepção da Prova; Critérios de Avaliação; Requisitos Gerais/Específicos de Segurança e Higiene; Gestão da Competição/Prova; Infra-Estruturas e Equipamentos; Layout-tipo da Competição; Actividades de Promoção da Profissão. Nos termos do Regulamento em vigor, esta Descrição Técnica está aprovada pela Comissão Técnica do SkillsPortugal. Carlos Fonseca Delegado Técnico do SkillsPortugal 2012-02-21 Fevereiro de 2012 DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) Profissão: Técnico Especialista em Gestão de Redes Informáticas

Ficha técnica: Título SkillsPortugal - Descrição Técnica da competição de Gestão de Redes Informáticas Promotor e Elaborador Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Departamento de Formação Profissional R. de Xabregas, 52 1900-003 Lisboa Tel: (+351) 21 861 41 00 Web-Site: www.iefp.pt Equipa Técnica Conceptore(s) Daniel Medeiros (Região Autónoma dos Açores) Carlos Diogo Coordenação Geral e Aprovação Carlos Fonseca Palavras com aplicação em género devem aplicar-se automaticamente também ao outro Notas: CLUSTER/ÁREA DE ACTIVIDADE: Tecnologias da Informação e Comunicação Correspondência com Referenciais Técnicos Nacionais e Internacionais 481228- Técnico especialista gestão de redes e sistemas informáticos (Nível 5 de Formação QNQ) 2011 ICT Specialists (WorldSkills Europe / EuroSkills) 39 IT Network Systems Administration (WorldSkills International) Observações: Portugal, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP), é membro fundador da WorldSkills International (WSI) e da WorldSkills Europe (WSE), estando representado nos Comités Estratégicos e Técnicos das referidas Organizações. Cabe ao IEFP a promoção, organização e realização de todas as actividades relacionadas com os Campeonatos das Profissões. A Descrição Técnica é o instrumento que elenca as condições de desenvolvimento da competição contextualizada no âmbito de uma determinada profissão. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 2/20

Índice SECÇÃO 0 - PREÂMBULO (Pág. 5) SECÇÃO I - DESCRIÇÃO GERAL DA PROFISSÃO (Pág. 5) 1.1 - Designação e contexto (Pág. 5) 1.1.1 Designação 1.1.2 Cluster/Área de actividade 1.1.3 Importância da profissão para a sociedade 1.2 - Descrição da profissão (Pág. 5) 1.2.1 Processo de trabalho 1.2.2 Actividades e competências associadas 1.3 - Âmbito da profissão no campeonato das profissões (Pág. 9) 1.3.1 Contexto 1.3.2 Desenvolvimento SECÇÃO II - METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DA PROVA (Pág. 10) 2.1 - Formato da prova (Pág. 10) 2.2 - Requisito para a construção da prova (Pág. 10) 2.2.1 - Exigências gerais 2.2.2 - Duração total 2.3 - Responsabilidade e prazos de elaboração (Pág. 11) 2.4 - Divulgação da prova (Pág. 11) 2.5 - Descrição genérica da prova (Pág. 11) 2.6 - Esquema de Avaliação (Pág. 11) 2.7 - Selecção da Prova (Pág. 12) SECÇÃO III - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Pág. 12) 3.1 - Processo de Avaliação (Notação Objectiva/Subjectiva) (Pág. 12) 3.2 - Critérios de Avaliação (Pág. 12) SECÇÃO IV - REQUISITOS GERAIS/ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA & HIGIENE (Pág. 15) 4.1 - Requisitos Gerais de Segurança (Pág. 15) 4.2 - Requisitos específicos de Segurança & Higiene da profissão (Pág. 16) SECÇÃO V - GESTÃO DA COMPETIÇÃO/PROVA (Pág. 16) 5.1 - Nomeação do Presidente de Júri (Pág. 16) 5.2 - Responsabilidades do Presidente de Júri (Pág. 16) SECÇÃO VI - INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DE SUPORTE ÀS PROVAS (Pág. 17) 6.1 - Enquadramento (Pág. 17) 6.2 - Infra-estruturas técnicas (Pág. 17) 6.3 - Material genérico a utilizar na competição (Pág. 17) 6.4 - Equipamentos específicos da profissão (Pág. 17) 6.5 - Ferramentas a utilizar na competição (Pág. 18) 6.6 - Materiais, Equipamentos e Ferramentas proibidas (Pág. 18) 6.7 - Sustentabilidade económica/financeira e ambiental do evento/competição (Pág. 18) DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 3/20

SECÇÃO VII - LAYOUT-TIPO DA COMPETIÇÃO/PROVA (Pág. 19) 7.1 - Layout genérico do espaço da competição (Pág. 19) 7.2 - Outras características do posto de trabalho (Pág. 19) 7.3 - Layout-tipo de referência do posto de trabalho (Pág. 19) SECÇÃO VIII - ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO DA PROFISSÃO (Pág. 20) ANEXOS: Anexo 1 Links a vídeos e outra informação promocional com exemplos da competição e do processo de trabalho (Pág. 20) Anexo 2 Ficha de Segurança da profissão (Pág. 20) DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 4/20

SECÇÃO 0 - PREÂMBULO As competições a desenvolver no âmbito dos eventos SkillsPortugal, caracterizam-se como sendo competições de desempenho profissional, assentes em critérios de elevada exigência, desenvolvidos no quadro do perfil de competências de cada profissão, visando o desenvolvimento, pelos concorrentes, de um produto, bem ou serviço, com valor económico no mercado de trabalho. Esta Descrição Técnica, constitui-se como o instrumento de harmonização das condições técnicas de desenvolvimento da competição a nível nacional (inter-ligada às internacionalmente estabelecidas) considerando as competências e o processo de trabalho exigido pelo mercado de trabalho, a metodologia de concepção e de organização da prova, critérios de avaliação, requisitos de segurança e ambientais, infra-estruturas, equipamentos, materiais, ferramentas e consumíveis necessários, layout-tipo e características da competição e dos postos de trabalho, assim como, actividades de promoção da profissão. SECÇÃO I DESCRIÇÃO GERAL DA PROFISSÃO 1.1 - Designação e contexto 1.1.1 Designação Técnico/a especialista em gestão de redes e de sistemas informáticos 1.1.2 Cluster/Área de actividade Tecnologias de Informação e Comunicação 1.1.3 Importância da profissão para a sociedade A profissão de Técnico Especialista em gestão de redes e sistemas informáticos é da maior importância em empresas de todo o tamanho na medida em que dota a empresa de um especialísta capaz de desempenhar um variado conjunto de tarefas detalhadas e abrangidas por certificações internacionais. A polivalência do Técnico Especialista em gestão de redes e sistemas informáticos é uma mais valia na media em que está qualificado para agir tanto na area central de redes informáticas como também em sistemas operativos Windows e Linux. 1.2 - Descrição da profissão 1.2.1 Processo de trabalho O/A Técnico/a especialista em Gestão de Redes e Sistemas Informáticos é o profissional que, com base nas normas de higiene e segurança, efectua as tarefas inerentes à profissão e executa os procedimentos técnicos necessários, utilizando as técnicas, os recursos, os produtos e equipamentos adequados, conforme descrito no Catálogo Nacional de Qualificações, disponível em http://www.catalogo.anq.gov.pt/qualificacoes/detalhe/46. 1.2.2 Actividades e competências associadas Considerando a correspondência entre os diversos referenciais técnicos existentes em Portugal e os disponibilizados pela WorldSkills e EuroSkills, o profissional desta área desempenha as actividades descritas no Catálogo Nacional de Qualificações em http://www.catalogo.anq.gov.pt/qualificacoes/detalhe/46. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 5/20

Considerando o objectivo de aproximar as competições nacionais ao nível do WorldSkills e EuroSkills, é fundamental que as bases utilizadas na elaboração das provas dessas competições sejam também utilizadas na elaboração das provas nacionais. Nesse sentido é importante realçar que o profissional desta área deve estar apto a realizar as tarefas descritas pelas certificações Cisco 640-802 CCNA e Cisco 640-553 IINS, cujos referenciais estão disponíveis em https://learningnetwork.cisco.com/docs/ nos items DOC-4976.pdf e DOC-4989.pdf respectivamente. ACTIVIDADES 1. Planear e projectar redes de comunicação, de acordo com as necessidades da organização e reflectindo preocupações com a ergonomia e com a segurança: 1.1. Identificar as ferramentas utilizadas para realizar tarefas administrativas; 1.2. Analisar e interpretar as políticas e requisitos da organização; 1.3. Consultar documentação técnica em português ou inglês; 1.4. Identificar problemas organizacionais e formular objectivos a partir desses problemas; 1.5. Identificar a arquitectura de rede e os protocolos mais adequados à situação e às necessidades da organização; 1.6. Identificar o hardware e o software necessários à comunicação em rede; 1.7. Planear a arquitectura da rede, os serviços e os protocolos; 1.8. Planear domínios e serviços de directoria informática em ambiente empresarial; 1.9. Definir perfis de utilização e políticas de contas; 1.10. Projectar redes com cablagem estruturada. 2. Instalar e configurar redes de comunicação, ao nível da infra-estrutura de cablagem, do sistema operativo, do equipamento e dos serviços, utilizando os procedimentos adequados, com vista a assegurar o correcto funcionamento das mesmas: 2.1. Proceder à aquisição do equipamento e software necessários, tendo em atenção uma consulta ao mercado e a análise das propostas; 2.2. Instalar e configurar sistemas operativos (baseados em Windows ou Linux), os servidores, os serviços e os periféricos da rede, utilizando os procedimentos e instrumentos adequados; 2.3. Instalar e configurar plataformas cliente-servidor em ambientes de rede e em sistemas isolados (stand-alone), utilizando os procedimentos e instrumentos adequados; 2.4. Instalar e configurar infra-estruturas de rede baseadas num sistema operativo, usando a tecnologia mais ajustada (cablagem UTP, fibra óptica, redes sem fios), e os procedimentos e instrumentos adequados; 2.5. Implementar serviços de directoria em ambiente empresarial; 2.6. Instalar redes com cablagem estruturada; 2.7. Proceder ao teste global do funcionamento da rede, utilizando os procedimentos e instrumentos adequados. 3. Gerir e manter redes de comunicação, sistemas, serviços e servidores, de forma segura, eficiente e fiável, com o objectivo de optimizar o funcionamento dos mesmos: 3.1. Apoiar e gerir redes: protocolos e aplicações; monitorização da utilização da rede e contabilização; políticas e aplicações de registo; servidores de autenticação, autorização, registo e contabilização; DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 6/20

3.2. Apoiar e gerir sistemas: modelos e aplicações, ferramentas, sistemas operativos, políticas de back up, redundância e fiabilidade, preparação de planos de emergência, estipular tolerância a falhas; 3.3. Apoiar e gerir serviços informáticos: políticas de licenciamento, suporte e manutenção, apoio aos utilizadores (helpdesk), ferramentas de apoio à instalação, diagnóstico, gestão e recuperação da informação; 3.4. Apoiar e gerir servidores (correio electrónico, web, bases de dados e arquivo); 3.5. Gerir utilizadores e computadores de forma centralizada; 3.6. Realizar suporte em plataformas cliente-servidor em ambientes de rede e em sistemas isolados (stand-alone); 3.7. Gerir e realizar suporte a infra-estruturas de rede baseadas num sistema operativo. 4. Participar no projecto de um ambiente de trabalho seguro para redes empresariais: 4.1. Identificar ameaças à segurança; 4.2. Definir níveis de segurança; 4.3. Planear e implementar políticas e procedimentos de segurança dos sistemas e da informação, incluindo redes, sistemas e bases de dados. 5. Planear, instalar, configurar, administrar e dar suporte a um sistema de bases de dados estruturadas. 6. Instalar, configurar e administrar plataformas de correio electrónico (e-mail) e serviços Web. CONHECIMENTOS/SABERES Conhecimentos de: 1. Economia. 2. Técnicas de comunicação. 3. Técnicas de relacionamento interpessoal e de motivação. 4. Técnicas de gestão do tempo. 5. Matemática (lógica, teoria dos conjuntos, álgebra de Boole, grafos, matrizes, operações com bases). 6. Probabilidades e estatística. 7. Ergonomia. 8. Análise custo-benefício. 9. Legislação aplicada à actividade profissional (concursos, ergonomia, segurança). 10. Organização do trabalho. 11. Gestão e organização da informação. 12. Língua portuguesa. 13. Inglês técnico. 14. Planeamento e desenvolvimento de projectos. 15. Linguagens de programação funcional (algoritmos, linguagem C, linguagens de script) e orientada a objectos/programação web (HTML, Java, Javascript, PHP). 16. Programação de sistemas (APIs Unix e APIs Windows). 17. Arquitectura OSI (Interconexão de sistemas abertos). 18. Arquitectura Internet (TCP/IP). 19. Gestão remota de sistemas e aplicações. 20. Ferramentas de apoio à instalação, diagnóstico, gestão e recuperação de informação. 21. Mecanismos de administração e gestão do Windows e Linux. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 7/20

Conhecimentos aprofundados de: 22. Arquitectura de sistemas computacionais (hardware); 23. Sistemas operativos e distribuídos (componentes, características, funcionamento). 24. Funcionamento de redes de comunicação de dados (tecnologias de rede, arquitecturas protocolares, equipamentos de interligação, aplicações e serviços). 25. Sistemas de gestão de bases de dados (planeamento, instalação, configuração e administração) 26. Redes e sistemas (planeamento, instalação, monitorização, contabilização, manutenção e gestão) 27. Segurança de redes e sistemas. SABERES-FAZER 1. Consultar documentação técnica em língua materna e em inglês. 2. Identificar os principais módulos de um computador e as suas funções 3. Articular diferentes módulos para formar um sistema de computação 4. Identificar as diversas características de um computador pessoal. 5. Avaliar o desempenho relativo e caracterizar os diversos tipos de periféricos de um computador. 6. Construir de raiz, adicionar ou remover dispositivos de hardware de um computador pessoal. 7. Caracterizar as principais componentes de um sistema operativo 8. Identificar as principais componentes dos sistemas operativos (Windows e Unix) 9. Operar e instalar, configurar e manter sistemas operativos (Windows e Unix) 10. Reconfigurar os sistemas operativos (Windows e Unix) para adicionar ou remover novos periféricos e aplicações. 11. Modificar e implementar programas para autonomizar tarefas no âmbito dos diversos sistemas operativos. 12. Classificar as redes de comunicação 13. Identificar componentes de uma rede informática. 14. Identificar o funcionamento das tipologias lógicas e físicas de uma rede de computadores. 15. Identificar e utilizar as várias tecnologias de infra-estruturas de rede. 16. Utilizar as técnicas de instalação, configuração e administração de equipamentos numa rede de computadores. 17. Planear, instalar, manter e gerir uma rede local (intranet) e respectiva ligação à Internet. 18. Modificar e implementar programas para autonomizar tarefas no âmbito dos diversos sistemas operativos. 19. Instalar e configurar servidores e serviços Windows e Linux 20. Instalar, gerir e manter servidores de Web, e-mail, SQL. 21. Utilizar diferentes linguagens de programação de sistemas (funcional e orientada a objectos/web). 22. Utilizar ferramentas complementares de gestão de sistemas e redes, de modo a implementar políticas definidas nas organizações. 23. Utilizar ferramentas complementares de gestão de sistemas e redes, de modo a detectar problemas e corrigi-los de imediato. 24. Utilizar as técnicas de instalação, configuração, administração e apoio de sistemas de gestão de bases de dados estruturadas. 25. Utilizar as técnicas de instalação, configuração e administração de plataformas de correio electrónico (e-mail) e de serviços Web. 26. Implementar mecanismos de redundância que permitam um elevado nível de fiabilidade. 27. Identificar ameaças à segurança. 28. Definir a aplicar políticas de segurança (activas e passivas), incluindo redes e sistemas. 29. Produzir e apresentar relatórios técnicos de trabalhos. 30. Proceder a consultas ao mercado e à análise das propostas 31. Aplicar os princípios de ergonomia no planeamento e instalação de redes e sistema informáticos. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 8/20

SABERES-SER 1. Adaptar-se ao meio social e económico envolvente. 2. Adaptar-se à evolução dos procedimentos e das tecnologias. 3. Trabalhar em equipa. 4. Estabelecer relações técnicas e funcionais com áreas adjacentes e complementares à sua área de trabalho 5. Demonstrar capacidade de comunicação. 6. Demonstrar capacidade de relacionamento interpessoal, nomeadamente ao nível da gestão de conflitos e da motivação. 7. Demonstrar capacidade analítica e pensamento lógico. 8. Demonstrar capacidade de gestão do tempo. 9. Demonstrar iniciativa na obtenção de soluções adequadas para a resolução de problemas concretos. Para mais detalher ver o descritivo técnico do Worldskills e do Euroskills e ainda o Catálogo Nacional de Qualificações, concretamente http://www.catalogo.anq.gov.pt/qualificacoes/detalhe/46 1.3 - Âmbito da profissão no campeonato das profissões 1.3.1 Contexto O âmbito da profissão no Campeonato das profissões consiste em classificar o desempenho profissional dos jovens concorrentes profissionais, de acordo com a natureza e critérios de avaliação da prova a desenvolver. Para além da competição propriamente dita, poderão, paralelamente, no espaço de competição existir outras actividades de promoção da profissão, tais como demonstrações. Os visitantes poderão de forma fácil observar o trabalho em desenvolvimento e perceber quais as competências requeridas pelo profissional. O projecto e o produto acabado, sempre que possível, serão expostos para os visitantes observarem. 1.3.2 Desenvolvimento Uma competição modular, visando a avaliação, individual, das diferentes competências necessárias a um exercício profissional exemplar. O Teste consiste no trabalho prático e a avaliação do conhecimento teórico está, apenas, limitado ao estritamente necessário para levar a efeito o projecto. Cada concorrente terá, de forma independente e autónoma, desenvolver tarefas associadas ao planeamento e à criatividade, organização e gestão do tempo, aplicação de métodos de trabalho, limpeza e higienização dos espaços, segurança e higiene do trabalho, comunicação e atitude, etc. O concorrente será submetido a uma avaliação técnica rigorosa assente no desenvolvimento do trabalho no âmbito dos seguintes módulos: Sistemas Operativos Windows Sistemas Operativos Linux Configuração de equipamentos de rede Cisco Configuração de equipamentos de segurança Cisco NOTA IMPORTANTE: Os módulos Configuração de equipamentos de rede Cisco e Configuração de equipamentos de segurança Cisco poderão ser feitos no simulador Packet Tracer na eventualidade de não haver equipamento Cisco disponível. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 9/20

SECÇÃO II METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DA PROVA 2.1 - Formato da prova A prova é constituída por:. Uma prova com diferentes módulos, para cada dia, cuja avaliação é feita diariamente, podendo, os respectivos módulos ser independentes ou dependentes, conforme decisão do conceptor da prova. 2.2 - Requisito para a construção da prova 2.2.1 Exigências gerais Regra geral, o Projecto de Prova deve: Estar em conformidade com a Descrição Técnica actual; Respeitar as exigências e as normas de avaliação internacionalmente prescritas (WorldSkills e EuroSkills); Ser acompanhado por uma grelha/ficha de avaliação que será finalizada/validada antes do inicio da competição; Ser testada antes de ser proposta à Comissão Técnica, para garantir que foi testado o seu funcionamento/ construção/ realização dentro do tempo previsto etc.- (segundo as exigências da profissão), assim como a fiabilidade e a adequação da lista de Infra-estruturas. No projecto deve constar, quando possível, uma prova da sua exequibilidade dentro do tempo previsto. Por exemplo, a fotografia de um projecto realizado segundo os parâmetros do projecto de prova, com o auxílio do material e do equipamento previsto, segundo os conhecimentos requeridos e imperativamente dentro dos tempos definidos; Quando for executado um protótipo, este deverá ser exposto durante o Campeonato; Todas as provas devem ser fornecidas em suporte informático, em formato DWG para os desenhos, Excel para as grelhas de avaliação e Word para a descrição da prova ou outro em função da especificidade da Prova. Devem ser utilizados os templates fornecidos pelo Comité Técnico; As provas devem estar de acordo com as regras de Segurança e Higiene especificas para aquela profissão, não devendo a sua execução colocar os concorrentes em situação de perigo, e quando isso for inevitável, devem ser previstos meios de protecção adequados; As provas devem ter em atenção aspectos associados à sustentabilidade, visando por um lado a minimização dos custos associados à sua organização, e por outro o respeito pelas normas ambientais e consequentemente a diminuição da pegada ecológica associada ao evento; 2.2.2 Duração total A prova é constituída por 4 módulos e deverá ser desenhada para uma execução num período compreendido entre as 18 e as 22 horas, seguindo a seguinte estrutura, tendo em consideração os módulos identificados no ponto 1.3.2., desta Descrição Técnica: A Parte I com uma duração recomendada de 4 horas. Sistemas Operativos Windows B Parte II com uma duração recomendada de 7 horas. Sistemas Operativos Windows Sistemas Operativos Linux C Parte III com uma duração recomendada de 7 horas. Configuração de equipamentos de rede Cisco D Parte IV com uma duração recomendada de 4 horas. Configuração de equipamentos de segurança Cisco DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 10/20

2.3 - Responsabilidade e prazos de elaboração A prova/módulos é/são desenvolvidos por um técnico altamente especializado na profissão em questão, com experiência relevante no âmbito dos campeonatos das profissões, tendo como factor preferencial formação específica no âmbito do SkillsPortugal, e será indicado pela Comissão Técnica do SkillsPortugal. O Prazo de execução da prova é, por norma, 1 meses antes do início do campeonato, altura em que a mesma será divulgada no site do SkillsPortugal. As excepções aos prazos e divulgação são sempre autorizadas pelo Comité Técnico, tendo por base o exposto no ponto seguinte. 2.4 - Divulgação da prova As provas serão divulgadas no site do SkillsPortugal, em: (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/bancoprovas.aspx?area=fasenacional&prof=3&sa=t) Nota: Apenas provas de detecção de avarias ou similares não serão divulgadas. De acordo com o conteúdo da prova e parecer do respectivo conceptor, esta poderá ser divulgada na íntegra, parcialmente ou apenas a sua estrutura. Esta prova será divulgada na íntegra excepto pequenos detalhes em que seja possível obter a participação dos jurados no dia que antecede a prova, conforme determinado pelo presidente do juri. Todos os esforços deverão ser feitos para fazer com que haja convergência entre todos os jurados relativamente ao conhecimento prévio dos conteúdos da prova. Quando divulgadas na totalidade, devem sê-lo com uma antecedência mínima de 1 mês podendo sofrer uma alteração de até 30% antes de iniciar a Competição, sem que essa alteração implique em qualquer caso, alterações à Lista de Infra-estruturas previamente aprovada. Quando houver lugar a alteração, cada jurado deve ser portador de uma proposta de alteração à prova divulgada, sendo a selecção feita por votação, antes do início da competição. 2.5 - Descrição genérica da prova O SkillsPortugal dispõe de uma metodologia e modelo de elaboração da prova, disponível para download em (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/downloads.aspx) podendo-se, ainda, aceder a uma bateria de provas usadas em campeonatos anteriores. A descrição genérica da prova, nos termos da metodologia e modelo em vigor integra os seguintes itens: Orientações gerais para a equipa de jurados (antes, durante e após a realização das provas); Time-Table/desenvolvimento da prova; Orientações para os concorrentes; Caracterização e descrição da prova; Critérios, Sub-Critérios e aspectos a avaliar e notações associadas; Ficha de classificação por concorrente; Acta e Termo de Aceitação. 2.6 - Esquema de Avaliação Cada prova (modular) deve ser acompanhada por um esquema de avaliação baseado nos critérios de avaliação definidos no presente Descritivo Técnico. O esquema/matriz de avaliação é desenvolvido pelo(s) técnicos que constroem a prova. Quando o presidente do juri considerar adequado, o esquema/matriz final deve resultar do trabalho desenvolvido e aprovado por todos os jurados (peritos) da competição. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 11/20

2.7 - Selecção da Prova Nos casos em que haja lugar à selecção de uma prova ou de um modelo de suporte ao desenvolvimento da mesma, a sua selecção far-se-á através de votação dos jurados antes da competição. SECÇÃO III CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.1 - Processo de Avaliação (Notação Objectiva/Subjectiva) QUANTIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO CONCORRENTE Profissão: Gestão de Redes Informáticas Ref. Critérios de Avaliação Natureza da Avaliação Subjectiva Objectiva Total A Sistemas Operativos Windows - 18 18 B Sistemas Operativos Windows e Linux - 32 32 C Configuração de Equipamentos de rede CISCO - 32 32 D Configuração de Equipamentos de segurança CISCO - 18 18 Total - 100 100 3.2 - Critérios de Avaliação Orientações gerais para a atribuição dos critérios: Avaliação Objectiva Sim X pontos (em que X corresponde à notação para dada avaliação desde que diferente de zero). Não 0 pontos Todos os critérios acima definidos assim como aqueles que constarem da versão final da matriz de avaliação serão alvo de avaliação objectiva. Avaliação Subjectiva (Escala de avaliação de 1 a 10) Perfeito = 10 pontos; Muito bom = 9 pontos; Bom = 8 pontos; Razoavelmente bom = 7 pontos; Suficiente = 6 pontos; Médio = 5 pontos; Insuficiente = 4 pontos; Mau = 3 pontos; Muito mau = 2 pontos; Não pode ser avaliado = 1 ponto. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 12/20

Critérios específicos: A Parte I Critérios Objectivos: Conforme detalhados na matriz de avaliação Critérios Subjectivos: Não se aplica B Parte II Critérios Objectivos: Conforme detalhados na matriz de avaliação Critérios Subjectivos: Não se aplica C Parte III Critérios Objectivos: Conforme detalhados na matriz de avaliação Critérios Subjectivos: Não se aplica D Parte IV Critérios Objectivos: Conforme detalhados na matriz de avaliação Critérios Subjectivos: Não se aplica 3.2.1 Equipamento Informático e Software Instalar equipamento informático de acordo com as especificações dos utilizadores e dos fabricantes; Identificar e lidar com os componentes principais de um computador pessoal; Proteger equipamento informático de electricidade estática; Comparar e contrastar os diferentes tipos de memória existente; Desmontar e montar um computador; Optimizar o desempenho do computador; Instalar sistemas operativos de acordo com as especificações dos utilizadores e dos fabricantes; Determinar requisitos mínimos para instalar e correr sistemas operativos e software; Configura sistemas operativos de acordo com os requisitos dos clientes; Instala software drivers para todo o hardware que necessita; Faz actualizações ao sistema e às aplicações: Actualiza hardware e software de acordo com as necessidades dos clientes; Faz partições de discos rígidos; Faz reparações ao equipamento informático; Implementa procedimentos de backup e recuperação; Familiarização com ferramentas de virtualização; 3.2.2 Sistemas Operativos Windows (Cliente) Utilizar vários sistemas operativos; Identifica as componentes principais e a suas funções; Sabe identificar as características que diferenciam os sistemas operativos principais; Identifica os nomes, localização, finalidades e aspectos dos sistemas de ficheiros; Tem a capacidade de utilizar a linha de comandos; Consegue gerir e suportar um ambiente que inclui diversos sistemas operativos; Conhece os procedimentos necessários para instalar sistemas operativos e colocar os sistemas operativos a funcionar na plenitude; Consegue configurar diferentes modelos de arranque para o sistema operativo; Faz instalações, configurações e actualizações dos sistemas operativos; Reconhece e interpreta o significado dos diversos códigos de erros que podem surgir; DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 13/20

3.2.3 Sistemas Operativos Windows Server Instalar e configurar versões de servidor dos sistemas operativos da Microsoft; Gerir perfis locais, mandatórios, e ambulantes; Implementar e gerir contas no Active Directory; Configurar acessos; Instalar e configurar Terminal Services para aplicações remotas; Configurar permissões; Criar e gerir políticas; Instalar, configurar e gerir servidores web, email, ftp, dns, etc. Configurar RAID; Implementar virtualização; Implementar procedimentos de segurança e recuperação. Gerir NAS e SAN Executar recuperação do sistema; 3.2.4 Sistemas Operativos Linux Instalar as principais distribuições de Linux de acordo com as especificações; Criar partições de acordo com os planos de instalação; Configurar sistemas de ficheiros; Gerir pacotes após a instalação dos sistemas operativos; Configurar interfaces de rede de forma adequada; Seleccionar parâmetros adequados para a instalação de Linux; Configurar periféricos conforme for necessário; Gerir dispositivos de armazenamento; Montar e desmontar diversos sistemas de ficheiros; Criar e modificar ficheiros e directórios; Implementar planos de backup e recuperação; Gerir serviços e processos de Linux para um uso eficaz dos recursos; Gerir níveis de arranque e execução do sistema; Controlar e gerir processos; Reparar pacotes; Monitorizar e diagnosticar actividade de rede; Gerir filas de processos e de impressão; Executar gestão remota; Ser capaz de criar scripts; Gerir utilizadores e grupos; Configurar serviços de clientes; Configurar servidores web, email, ftp, dns, etc. 3.2.5 Segurança de Rede Instalar e configurar IPSec, GRE over IPSec e L2TP; Configurar interfaces de rede virtuais; Configurar servidores AAA e TACACS+ Configurar autenticação PEAP Configurar VPNs Configurar redes sem fios seguras Configurar equipamento Cisco Pix e ou ASA DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 14/20

3.2.6 Equipamento de Redes Cisco Configurar routers e switches; Configurar acessos locais e remotos Configurar passwords; Configurar interfaces; Configurar protocolos de rotamento; Configurar VLANs; Configurar VTP; Configurar STP; Configurar ACLs e Zone Based Firewalls; Configurar roteamento entre VLANs; Configurar Framerelay; Configurar PPP; Configurar servicos IP como NAT, PAT, DHCP; Configurar segurança; Gerir sistemas operativos IOS e ficheiros de configuração; Calcular e configurar VLSM; Configurar Protocol Based Routing; Configurar Redundância na Camada 2 e 3; NOTAS ADICIONAIS: São consideradas Infracções: - Não cumprimento pelas regras de higiene e segurança no trabalho; - Qualquer comunicação com o público ou jurado sem prévia autorização do Presidente do Júri (ou quem este delegar); - Utilização de materiais, equipamentos não autorizados no critério/prova; - Utilização de produtos de marca concorrente à do patrocínio (sem tapar a marca); (NB: As infracções só serão aceites para discussão quando, na falta de prova física, for observada por 2 jurados no mínimo). SECÇÃO IV REQUISITOS GERAIS/ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA & HIGIENE 4.1 - Requisitos Gerais de Segurança Uma Visão Partilhada - Zero acidentes! Temos o objectivo comum da criação de uma acção preventiva e de cultura de segurança no Campeonato das Profissões. O Skills Portugal quer familiarizar todas as equipas participantes com a visão zero incidentes. A abordagem zero incidente significa promover a consciencialização de todas as equipas participantes para a importância da Segurança e Saúde Ocupacional. Isto significa avaliar os perigos e os riscos, em conformidade com todas as normas de segurança, a operação segura das ferramentas e máquinas, uso de equipamento de protecção pessoal, manutenção de equipamentos de protecção individual em bom estado e manutenção de uma boa gestão do local da competição. Política de Segurança A segurança é uma responsabilidade partilhada entre a organização do SkillsPortugal, os voluntários, os delegados, observadores, concorrentes, jurados e chefes de oficina. A Segurança deve constituir uma componente integral das actividades da competição, juntos, vamos criar uma cultura de segurança e assim assegurar uma competição bem sucedida. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 15/20

Todos os participantes têm o direito de conhecer, participar e direito de recusa. Esperamos a compreensão e a responsabilidade de todos no cumprimento e respeito das regras de segurança constantes no Manual de Segurança e Higiene, o qual reflecte a legislação nacional. O Manual respectivo encontra-se divulgado no site do SkillsPortugal em (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/downloads.aspx). 4.2 - Requisitos específicos de Segurança & Higiene da profissão O Manual de Segurança e Higiene do Skills Portugal integra uma ficha de segurança específica da profissão, a qual é de cumprimento OBRIGATÓRIO, e organiza-se em torno dos seguintes items: Procedimentos Gerais; Segurança de Máquinas, Substâncias Perigosas e Limpeza; Perigos/Riscos significativos da profissão; Equipamento de protecção Individual. Nota: A Ficha de Segurança desta profissão encontra-se, igualmente, no Anexo 2 desta Descrição Técnica. SECÇÃO V GESTÃO DA COMPETIÇÃO/PROVA 5.1 - Nomeação do Presidente de Júri O Presidente do Júri é nomeado pela Comissão Organizadora, sob proposta do Delegado Técnico do SkillsPortugal, antes do certame, para as diversas fases do Campeonato das Profissões. O Presidente do Júri deverá, preferencialmente, ser um técnico com experiencia reconhecida na área e, preferencialmente, ter participado em vários Campeonatos nas suas fases Regionais, Nacionais e Internacionais, sendo, ainda, relevante, a participação em acções de formação SkillsPortugal. 5.2 - Responsabilidades do Presidente de Júri São responsabilidades do Presidente de Júri: Elaborar provas para a fase Regional e Nacional do Campeonato das Profissões; Manter actualizado o presente Descritivo Técnico através da dinamização dos jurados procurando contributos para a revisão e melhoria da Descrição Técnica. Os contributos deverão ser comunicados por escrito ao Presidente do Júri pelos Jurados que as compilará num só documento para ser discutido pelo colectivo de Júri. Antes de abandonar o local da competição, o Presidente do Júri e o Delegado Técnico organizarão a discussão e revisão da Descrição Técnica da Profissão; Gerir a competição de acordo com as normas ditadas pelo Regulamento da Competição e pelo presente Descritivo Técnico, tendo presentes os princípios de Equidade e Transparência, com vista à selecção do melhor representante de Portugal nas Competições Internacionais; Em caso de conflito durante a Competição, deverá o Presidente de Júri conseguir consenso no seio do Júri. Em caso de impossibilidade de resolução do problema, deve ser solicitada a presença do Delegado Técnico dos Campeonatos para mediar o conflito; Sempre que no decurso da competição se detecte a necessidade de prolongamento do tempo de competição, esta deverá ser proposta ao Delegado Técnico/Comissão Organizadora para aprovação até ao final do 2º dia de Competição. Todas as alternativas possíveis devem ser estudadas antes de pedir ou aprovar um alargamento do tempo da Competição. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 16/20

SECÇÃO VI INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DE SUPORTE ÀS PROVAS 6.1 - Enquadramento A prova será elaborada com base no listado e descrito neste capítulo. Não obstante a prova deve ser acompanhada da lista exaustiva, que identifique e especifique, de forma precisa, qualitativa e quantitativa, os consumíveis e matérias específicos a preparar por concorrente. No âmbito das listas de infra-estruturas, materiais e equipamentos referenciados nesta descrição técnica, não são tidos em consideração a indicação a qualquer marca comercial. Será na base da prova a elaborar que, em função dos apoios e patrocínios que se vierem a verificar ou, na ausência destes, que se identificarão os modelos e/ou marcas a considerar no desenvolvimento das provas. 6.2 - Infra-estruturas técnicas Tomadas eléctricas monofásicas; Iluminação apropriada; Internet. 6.3 - Material genérico a utilizar na competição Toda a lista de materiais genéricos a seguir identificados são fornecidos pelo organizador ou entidade(s) patrocinadora(s) da competição e a quantidade deverá ser adequada ao n.º de concorrentes e jurados em competição. Mesas e Cadeiras Quadro branco + canetas Materiais de limpeza Extintor de incêndio e Kit primeiros socorros Cacifos Material de economato diverso Computador e impressora a cores Balde de recolha do lixo, pá e vassoura Relógio de parede 6.4 - Equipamentos específicos da profissão Toda a lista de infra-estruturas e equipamentos específicos a seguir identificados são fornecidos pelo organizador ou entidade(s) patrocinadora(s) da competição e a quantidade deverá ser adequada ao n.º de concorrentes em competição. Computador de secretária o qual será utilizado para alojar máquinas virtuais com sistemas operativos servidores. Especificações mínimas dos items mais relevantes: Sistema operativo: Windows 7 Home Professional 64 Processador: Intel Core i7-2600 (3,4 GHz 8 MB de cache L3) Chipset: Intel H67 Memória: 8 GB DDR3(2 x 4 GB) Unidade interna de armazenamento: 500 GB SATA 3G (5400 rpm) Interfaces: LAN Ethernet Gigabit 10/100/1000 Integrada (duas portas seria o ideal); RS-232-DB9 DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 17/20

Computador portátil, ou de secretária, o qual será utilizado para alojar máquinas virtuais com sistemas operativos clientes Windows e Linux. Especificações mínimas dos items mais relevantes: Sistema operativo: Windows 7 Home Professional 64 Processador: Processador Intel Core i5-2410m Memória: 8 GB DDR3(2 x 4 GB) Unidade interna de armazenamento: 500 GB SATA 3G (5400 rpm) Interfaces: LAN Ethernet Gigabit 10/100/1000 Integrada (duas portas seria o ideal); RS-232-DB9 (não é obrigatório caso o outro computador tenha uma) Switchs Catalyst 2950 ou 2960 (Detalhes na Lista de Infraestruturas) Routers 2621/2811/2921 (Detalhes na Lista de Infraestruturas) Última versão do Packet Tracer Cabos adequados (Detalhes na Lista de Infraestruturas) Cisco 6941 IP phone and 1 x user licence for Cisco CallManager 6.5 - Ferramentas a utilizar na competição Toda a lista de ferramentas a seguir identificados são fornecidos pelo organizador ou entidade(s) patrocinadora(s) da competição e a quantidade deverá ser adequada ao n.º de concorrentes em competição. Testador de Cabos de Rede Nota: Duas unidades Outros produtos patrocináveis: Tapete para o rato Consumíveis Nota: os concorrentes não poderão fazer-se acompanhar das suas ferramentas pessoas de trabalho. 6.6 - Materiais, Equipamentos e Ferramentas proibidas Na área de trabalho é apenas permitido o equipamento/material fornecido. No caso da existência de empresa(s) patrocinadora(s) do Evento, qualquer equipamento, material, utensílio e/ou produto de outra(s) empresa(s) presente no posto de trabalho do(a) concorrente deverá ocultar a marca, sob pena de penalização do concorrente no critério HST da respectiva prova. Os jurados devem informar, claramente, sobre os tipos de materiais e equipamentos que não devem circular na área da competição. 6.7 - Sustentabilidade económica/financeira e ambiental do evento/competição Em cada competição, os Jurados devem rever e melhorar a lista de infra-estruturas, tendo em conta os princípios da sustentabilidade. Tendo em vista a optimização dos recursos, deve constar apenas o indispensável, evitando o desnecessário e o excessivo. Neste sentido recomenda-se a utilização de simuladores, por exemplo o Packet Tracer, sempre que não seja possível disponibilizar o hardware necessário para a implementação da prova. Sempre que possível devera ser dada preferência a materiais com menor impacto ambiental. Igualmente, deverão ser previstas na ficha de avaliação da prova, formas de penalizar os concorrentes pelo desperdício que produzam. Nas profissões em que o factor criatividade seja determinante, os materiais complementares (que não sejam comuns a todos os concorrentes) devem ser da responsabilidade dos concorrentes. Nestas profissões a sustentabilidade deve constar nos critérios de avaliação. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 18/20

SECÇÃO VII LAYOUT-TIPO DA COMPETIÇÃO/PROVA 7.1 - Layout genérico de referência do espaço da competição 7.2 - Layout-tipo de referência do posto de trabalho 7.3 - Outras características adicionais do posto de trabalho Se possível, e quando adequado, equipar os computadores com ecrãs duplos de forma a permitir ao público assistir ao que o concorrente está fazendo. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 19/20

SECÇÃO VIII ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO DA PROFISSÃO Sempre que as condições o permitam, deverá a organização, os patrocinadores e a equipa de jurados trabalhar no espaço contíguo à competição formas de promover a profissão, as quais poderão ser de demonstração, através de meios audiovisuais ou de espaços de experimentação, onde os visitantes sejam convidados a experimentar operações específicas da profissão. Anexos: Anexo 1 Links a vídeos e outra informação promocional com exemplos da competição e do processo de trabalho; http://www.youtube.com/watch?v=1nux31tpg6g http://www.youtube.com/watch?v=xwryo8ndid8 http://www.worldskills.org/index.php?option=com_content&task=view&id=497&itemid=634 http://www.flickr.com/photos/worldskillsteamuk/6216690721/ Anexo 2 Ficha de Segurança da profissão DESCRITIVO TÉCNICO (V1/21.02.2012) 20/20