(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º);



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Transcrição:

ANEXO 1 GLOSSÁRIO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES Captações de atacado não colateralizadas são os depósitos, as emissões próprias de instrumentos financeiros e as operações compromissadas lastreadas por títulos emitidos por instituição do próprio conglomerado (Art. 14, 1º). Para se enquadrar como captação de atacado sem colateral, as operações compromissadas com títulos emitidos por instituição do próprio conglomerado prudencial e as emissões de instrumentos financeiros devem ser adquiridas por clientes da própria instituição, ou seja, sem intermediação ou via oferta em mercados financeiros (Art. 14, 1º). Captação de atacado As captações de atacado incluem todas que: Estão vencendo em 30 dias (Art. 14, 2º); (ii) Ofereçam liquidez diária ao cliente, ainda que seu vencimento seja acima de 30 dias (Art. 14, 2º); (iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º); (iv) Vencem acima de 30 dias e cujos resgates dependam da discricionariedade da instituição, mas que a não permissão de resgate acarreta riscos reputacionais à instituição (Art. 14, 2º, inciso I); (v) A instituição tenha a expectativa de resgatar nos próximos 30 dias, ainda que o vencimento esteja acima desse prazo (Art. 14, 2º, inciso II). Captações de cooperativas filiadas 1 são os depósitos, as emissões próprias de instrumentos financeiros e as operações compromissadas lastreadas por títulos emitidos por instituição do próprio conglomerado (Art. 14, 1º). As captações de cooperativas filiadas incluem todas que: Captação de cooperativa filiada 1 Estão vencendo em 30 dias (Art. 14, 2º); (ii) Ofereçam liquidez diária ao cliente, ainda que seu vencimento seja acima de 30 dias (Art. 14, 2º); (iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º); (iv) Vencem acima de 30 dias e cujos resgates dependam da discricionariedade da instituição, mas que a não permissão de resgate acarreta riscos reputacionais à instituição (Art. 14, 2º, inciso I); (v) A instituição tenha a expectativa de resgatar nos próximos 30 dias, ainda que o vencimento esteja acima desse prazo (Art. 14, 2º, inciso II). 1 Cooperativa filiada ver abaixo. Captação estável Deve ser considerada captação estável aquela (Art. 12): referenciada na moeda do país em que foi feita a captação; (ii) garantida pelo FGC, FGCoop ou por seguro depósito efetivo 1 ; e (iii) cujo respectivo titular/depositante é classificado como cliente com forte relacionamento 2 instituição. 1 Seguro depósito efetivo ver abaixo. 2 Cliente com forte relacionamento ver abaixo. com a Caso somente uma parcela da captação de um cliente com forte relacionamento seja coberta por seguro depósito, somente a parcela segurada é considerada como captação estável (Art. 1º, 1º). A parcela das captações não coberta por seguro depósito não pode ser considerada captação estável, ainda que advinda de cliente com forte relacionamento com a instituição (Art. 13, 2º). Captação menos A captação deve ser considerada menos estável quando não atender um dos requisitos abaixo (Art. 12,

estável 2º): referenciada na moeda do país em que foi feita a captação; (ii) garantida pelo FGC, FGCoop ou por seguro depósito efetivo 1 ; e (iii) cujo respectivo titular/depositante é classificado como cliente com forte relacionamento 2 instituição. 1 Seguro depósito efetivo ver abaixo. com a 2 Clientes com forte relacionamento ver abaixo. Caso somente uma parcela da captação de um cliente com forte relacionamento seja coberta por seguro depósito, somente a parcela segurada é considerada como captação estável (Art. 1º, 1º). A parcela das captações não coberta por seguro depósito não pode ser considerada captação estável, ainda que advinda de cliente com forte relacionamento com a instituição (Art. 13, 2º). Captações de varejo são os depósitos, as emissões próprias de instrumentos financeiros e as operações compromissadas com títulos emitidos por instituição do próprio conglomerado prudencial em que a contraparte seja pessoa natural ou pessoa jurídica de direito privado de pequeno porte 1. 1 Pessoa jurídica de pequeno porte ver abaixo. Exemplos de classificação: Anexo 2 Exemplo de cálculo 13 Para se enquadrar como captação de varejo, as operações compromissadas e as emissões de instrumentos financeiros devem ser adquiridas por clientes da própria instituição, ou seja, sem intermediação ou via oferta em mercados financeiros (Art. 11, 2º). Os depósitos a prazo e os instrumentos financeiros podem oferecer colaterais ou não (Art. 13, 3º, inciso I). Captação de varejo Os depósitos a prazo, as operações compromissadas e os instrumentos financeiros incluem todos que: Estão vencendo em 30 dias (Art. 13, 3º, inciso II); (ii) Cujos resgates nos próximos 30 dias tenham sido notificados (Art. 13, 3º, inciso II); (iii) Ofereçam liquidez diária ao cliente, ainda que seu vencimento seja acima de 30 dias (Art. 13, 3º, inciso III); (iv) Vencem acima de 30 dias caso não haja vedação legal, regulamentar ou contratual para resgate antecipado ou não haja a cobrança de penalidade significativa para o saque antecipado (perda de valor maior que o rendimento real da operação) (Art. 13, 3º, inciso IV); (v) Vencem acima de 30 dias caso e tenham vedação legal, regulamentar ou contratual para resgate antecipado ou tenham a cobrança de penalidade significativa para o saque antecipado (perda de valor maior que o rendimento real da operação) caso a instituição permita, em caráter não excepcional, o saque antecipado ou sem a cobrança de penalidade significativa (Art. 13, 4º). Cliente com forte relacionamento Pessoa Física Clientes pessoas físicas com forte relacionamento com a instituição são aqueles que se enquadram em pelo menos uma das situações relacionadas abaixo: Possuam conta corrente na instituição há pelo menos 3 (três) anos (Art. 12, inciso I, alínea a ); (ii) Possuam conta poupança na instituição há pelo menos 3 (três) anos (Art. 12, inciso I, alínea a ); (iii) Recebem benefícios (salários ou pensões) na instituição (Art. 12, inciso I, alínea b ); ou (iv) Tenham pagamentos regulares agendados por meio de débito automático em conta corrente (Art. 12, inciso I, alínea c ). Cliente que recebe pagamento, soldo ou salário em conta salário 1 na instituição pode ser considerado com forte relacionamento desde que o mesmo não tenha optado pela transferência automática dos recursos para outra instituição. 1 Conta não movimentável por cheque e não considerada como de depósito à vista conforme definida na

Resolução 3.402/06, com redação dada pela Resolução 3.424/06. A classificação do cliente como Cliente com forte relacionamento deve ser realizada na data base de apuração do LCR. Cliente com forte relacionamento Pessoa Jurídica de Pequeno Porte 1 Clientes pessoas jurídicas de pequeno porte 1 com forte relacionamento com a instituição são aqueles que se enquadram em pelo menos uma das situações relacionadas abaixo: (ii) Possuam conta corrente na instituição há pelo menos 3 (três) anos (Art. 12, inciso II, alínea a ); Possuam conta poupança na instituição há pelo menos 3 (três) anos (Art. 12, inciso II, alínea a ); ou (iii) Efetuem sua gestão de caixa 2 na instituição (Art. 12, inciso II, alínea b ). 1 Pessoa jurídica de pequeno porte ver abaixo. 2 Gestão de caixa ver abaixo. A classificação do cliente como Cliente com forte relacionamento deve ser realizada na data base de apuração do LCR. Quando o seguro depósito oferecer cobertura para mais de um tipo de depósito, captação, ou emissão, a instituição deve considerar como segurado primeiramente os passivos com vencimentos mais longos, ou aqueles nos quais as contrapartes adquirem direito de saque em prazo maior (Art. 13, 8 o e Art. 18, parágrafo único). Cobertura do seguro depósito - Brasil Assim, quando o seguro depósito não for vinculado a um depósito específico, ou seja, quando o seguro depósito cobrir diversos tipos de depósitos e/ou instrumentos financeiros até um limite total, considerando todas as aplicações do cliente cobertas pelo seguro, deve-se, na apuração das parcelas coberta e não coberta pelo seguro depósito, considerar a seguinte ordem de cobertura: 1º Depósitos a prazo sem possibilidade de resgate antecipado e com vencimentos acima de 30 dias (tipo 1) 2º Depósitos a prazo sem possibilidade de resgate antecipado e com vencimentos nos próximos 30 dias (tipo 2) 3º Depósitos com liquidez diária ou que permitam resgate antecipado (a prazo, à vista e poupança) (tipo 3) A instituição pode definir o critério de cobertura do seguro depósito quando se tratar de depósitos que apresentam condições de resgate e vencimento similares (Tipos 1,2 e 3 acima). Acrescenta-se que o critério que a instituição definir para a cobertura do seguro depósito quando se tratar de captações que apresentam condições similares de resgate e vencimento antecipado (Tipos 1, 2 e 3) deve ser aplicado a todos os clientes, não podendo a instituição aplicar critérios diferentes conforme o cliente. Cobertura do seguro depósito - Subsidiária Quando o seguro depósito não for vinculado a um depósito específico, ou seja, quando o seguro depósito cobrir diversos tipos de depósitos e/ou instrumentos financeiros até um limite total, considerando todas as aplicações do cliente cobertas pelo seguro, deve-se, na apuração das parcelas coberta e não coberta pelo seguro depósito, considerar a seguinte ordem de cobertura: 1º Depósitos a prazo sem possibilidade de resgate antecipado e com vencimentos acima de 30 dias (tipo 1) 2º Depósitos a prazo sem possibilidade de resgate antecipado e com vencimentos nos próximos 30 dias e depósitos com liquidez diária ou que permitam resgate antecipado (a prazo, à vista e poupança) (tipo 2) A instituição pode definir o critério de cobertura do seguro depósito quando se tratar de depósitos que apresentam condições de resgate e vencimento similares (Tipos 1 e 2 acima). Acrescenta-se que o critério que a instituição definir para a cobertura do seguro depósito quando se

tratar de captações que apresentam condições similares de resgate e vencimento antecipado (Tipos 1 e 2) deve ser aplicado a todos os clientes, não podendo a instituição aplicar critérios diferentes conforme o cliente. Cooperativa filiada As cooperativas somente podem ser classificadas como filiadas à instituição se essa prestar serviços de banco cooperativo e captar depósitos dessas cooperativas devido a (Art. 17, 1º): requerimentos de depósitos mínimos (Art. 17, 1º; inciso I); ou (ii) prestação de serviços de centralização financeira, definida contratual ou estatutariamente, compreendendo os depósitos das cooperativas filiadas em que o banco cooperativo captador e as cooperativas aplicadoras participem de um mesmo fundo garantidor de crédito (Art. 17, 1º; inciso II). Os depósitos operacionais são aqueles que são mantidos na instituição em função de serviços que são contratados pelo depositante/cliente (Art. 15), desde que: Os recursos sejam mantidos em contas designadas para as atividades operacionais contratadas (Art. 15, 1º, inciso III); (ii) Tais serviços sejam de liquidação 1, custódia 2 ou gestão de caixa 3 (Art. 15); (iii) O cliente dependa da instituição, nos próximos 30 dias, para a prestação de tais serviços (Art. 15, 1º, inciso I); (iv) Tais serviços sejam prestados mediante contrato específico, sujeito a notificação prévia, de pelo menos 30 dias, para encerramento ou contenha cláusula de penalização significativa em caso de encerramentos nos próximos 30 dias (Art. 15, 1º, inciso II); e (v) Não haja incentivo econômico/financeiro para o cliente manter depósitos em excesso ao necessário para consecução dos serviços listados acima nas contas designadas para tais fins (Art. 15, 1º, inciso III). 1 Serviços de liquidação ver abaixo. 2 Serviços de custódia ver abaixo. 3 Gestão de caixa ver abaixo. Depósito operacional Do saldo mantido em conta designada para as atividades que qualificam tal saldo como depósito operacional, somente a parcela necessária à realização dos serviços contratados pelo cliente pode ser considerada como depósito operacional. Os valores mantidos acima do necessário para a realização dos serviços contratados devem ser considerados como excessos em conta de depósito operacional (Art. 15, 2º, inciso II). Pessoas jurídicas de pequeno porte 4 não são elegíveis a titular de depósitos operacionais (Art. 15). 1 Pessoa jurídica de pequeno porte ver abaixo. Exemplos de classificação: Anexo 2 Exemplo de cálculo 13 Não são considerados depósitos operacionais: Recursos mantidos em contas, instrumentos financeiros e outros produtos que tenham como principal objetivo a remuneração destes recursos (Art. 15, 2º, inciso I); (ii) Os depósitos de contratantes de serviço de banco correspondente mantidos na instituição para a consecução de tal serviço (Art. 15, 2º, inciso III); (iii) Os depósitos de contratantes de serviço de corretagem mantidos na instituição para consecução de tal serviço (Art. 15, 2º, inciso IV); e (iv) A parcela do saldo da conta de depósito operacional em excesso ao necessário para a realização dos serviços contratados pelo cliente (Art. 15, 2º, inciso II). A classificação das contas como Conta de depósito operacional deve ser realizada na data base de apuração do LCR.

Direito de saque Qualquer outro dispositivo que permita ao titular sacar ou trocar o ativo entregue à contraparte sem necessidade de consentimento prévio da mesma. Empréstimo integralmente adimplente Empréstimos integralmente adimplentes são aqueles que tenham parcelas vencidas há no máximo 14 (catorze), na data de apuração do LCR, dias subtraídos das respectivas provisões para créditos de liquidação duvidosa (Art. 32, inc. I). Entidade beneficiária Entidades beneficiárias são pessoas jurídicas que recebem ou podem ter direito a receber os benefícios dos recursos em decorrência da lei ou de qualquer contrato, incluindo testamentos, apólices de seguro, planos de previdência, annuities e truts (Art. 26, 5º, inc. II). Entidade fiduciária Entidades fiduciárias são pessoas jurídicas autorizadas a gerir bens e direitos em nome e por conta de terceiros, incluindo administradores e gestores de recursos, de fundos de investimento, de clubes de investimento e de fundos de pensão, entidades de previdência complementar e outros veículos de investimento coletivo (Art. 26, 5º, inc. I). Gestão de caixa São considerados serviços de gestão de caixa a provisão de produtos e serviços aos clientes para o gerenciamento dos seus fluxos de caixa, ativos e passivos e para a condução das transações financeiras necessárias para a continuidade do seu negócio, estando limitados às seguintes atividades: Remessa de pagamentos (Art. 15, 10, inciso I); (ii) Coleta e cobrança de recursos (Art. 15, 10, inciso II); (iii) Administração de folha de pagamento (Art. 15, 10, inciso III); (iv) Controle sobre o desembolso de recursos (Art. 15, 10, inciso IV). Linha de crédito Linhas de crédito são acordos contratuais para fornecimento de recursos ao cliente em data futura, com possibilidade de saque a qualquer momento do prazo vigente do contrato e que não sejam consideradas linhas de liquidez (Art. 26, 1º, inc. II). Linha de liquidez Linhas de liquidez são acordos contratuais para fornecimento de recursos ao cliente com o objetivo de honrar obrigações a vencer nos próximos 30 (trinta) dias até a conclusão de novas emissões ou captações a serem efetivadas pelo cliente (Art. 26, 1º, inc. I). Modelo próprio para identificação de depósitos operacionais A metodologia que deve ser desenvolvida pela instituição para segregar os recursos mantidos em contas de depósitos operacionais em depósitos operacionais e excessos deve atender os seguintes requisitos: Seja documentada e passível de verificação (Art. 15, 3º, inciso I); (ii) Seja suficientemente granular para mensurar adequadamente o risco de resgate em caso de estresse idiossincrático (Art. 15, 3º, inciso II); e (iii) Leve em consideração a probabilidade do o cliente de atacado manter saldos acima da média em relação ao necessário, criando, inclusive, indicadores para identificar os clientes que não estejam gerenciando seus depósitos operacionais de forma eficiente (Art. 15, 3º, inciso III). Adicionalmente, a metodologia 1 desenvolvida pela instituição deve ser submetida a processo de validação independente do processo de desenvolvimento (Art. 15, 7º) e sua utilização, bem qualquer alteração, deve ser comunicada ao Banco Central do Brasil (Art. 15, 9º). 1 O Banco Central do Brasil poderá determinar a reclassificação dos depósitos operacionais para não operacionais caso considere a metodologia desenvolvida pela instituição inadequada (Art. 15, 10). O cálculo (metodologia própria ou padronizada) da parcela do saldo a ser considerada como depósito operacional pode considerar de forma agregada os clientes que possuem conta de depósito operacional (Art. 16, 1º).

Os depósitos operacionais identificados devem ser segregados em: cobertos por seguro depósito (montantes limitados ao limite de cobertura do seguro depósito); e (ii) não cobertos por seguro depósito (valores que ultrapassem o limite do seguro depósito) (Art. 16, 2º). A diferença entre o saldo nas contas de depósito operacional e a parcela do saldo dessas contas considerada depósito operacional deve ser considerada excesso e ser tratada como depósito de atacado (Art. 15, 6º). Negociação A venda definitiva, a venda com compromisso de recompra (operações compromissadas) com contrapartes do mercado e com bancos centrais, e a possibilidade de oferecer o ativo como garantia em câmaras de liquidação e compensação que atuam como contraparte central. Pessoa jurídica de pequeno porte é aquela que: (ii) É gerenciada pela instituição como cliente de varejo (Art. 11, 1º, inc. I); Não possui posição ativa ou passiva 1 na instituição igual ou superior a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) (Art. 11, 1º, inc. II); (iii) Não possui receita anual superior a R$ 15.000.000,00 2 (quinze milhões de reais) (Art. 11, 1º, inc. III). Pessoa Jurídica de Pequeno Porte 1 As posições ativa e passiva devem ser consideradas separadamente (Art. 11, 1º, inc. II) e devem ser consideradas as exposições líquidas resultantes de operações com derivativos (Art. 11, 3º). 2 Limite definido no inciso II do 2º do artigo 24 da Circular 3.644, de 04 de março de 2013. Para classificar a Pessoa Jurídica como de Pequeno Porte, deve-se considerar, conforme definido no inciso I do 2º do artigo 24 da Circular 3.644 /13, como única contraparte, qualquer pessoa, natural ou jurídica, ou grupo de pessoas agindo isoladamente ou em conjunto, representando interesse comum (Art. 11, 4º). A classificação de pessoa jurídica como Pessoa jurídica de pequeno porte deve ser realizada na data base de apuração do LCR. Exemplos de classificação de pessoa jurídica de pequeno porte ver Anexo 2 Exemplos de cálculo 13 Pessoa ligada Conforme definido na Resolução 2.107 de 31 de agosto de 1994. A classificação de pessoa como Pessoa ligada deve ser realizada na data base de apuração do LCR. Recursos administrados Valores captados de entidades administradoras de recursos de terceiros, inclusive fundos de investimento, em que a instituição, ou empresa do conglomerado prudencial, atue como administradora ou gestora. Seguro depósito efetivo Seguro depósito efetivo é aquele que: Seja capaz de garantir a capacidade de realizar pagamentos imediatos para as garantias de créditos oferecidas (Art. 12, 1º, alínea a ); (ii) Possua o objeto de suas coberturas claramente definidos (Art. 12, 1º, alínea b ); (iii) Seja de conhecimento público (Art. 12, 1º, alínea c ); e (iv) Possua capacidade legal para exercer seu mandato, seja operacionalmente independente, transparente e mantenha boas práticas de práticas de contas (Art. 12, 1º, alínea d ). Serviços de custódia Serviços de custódia são aqueles relacionados à guarda, reporte, processamento de ativos ou a execução de procedimentos operacionais e administrativos, em nome do cliente, de atividades correlatas ao processo de transação e manutenção de ativos financeiros (Art. 15, 12).

As atividades consideradas como serviços de custódia são: (ii) Liquidação de transações com títulos e valores mobiliários (Art. 15, 12, inc. I); Transferência de pagamentos contratuais (Art. 15, 12, inc. II); (iii) Processamento de colaterais (Art. 15, 12, inc. III); (iv) Provisão de custódia relacionada aos serviços de gestão de caixa (Art. 15, 12, inc. IV); (v) Recebimento de dividendos e outras rendas (Art. 15, 12, inc. V); (vi) Subscrição e resgates em nome de clientes (Art. 15, 12, inc. VI); e (vii) Serviços fiduciários corporativos e de ativos, serviços de tesouraria, depósitos com liberação condicionada (escrow), transferência de fundos, transferência de ações e serviços de agência, incluindo serviços de pagamento e de liquidação e certificados de depósito (Art. 15, 12, inc. VII). Serviços de liquidação são aqueles que possibilitam ao cliente a transferência de fundos ou de títulos, de forma indireta, através de participantes diretos do sistema de pagamentos doméstico, aos destinatários finais (Art. 15, 11). Serviços de liquidação As atividades consideradas como serviços de liquidação são: Transmissão, reconciliação e confirmação de ordens de pagamentos (Art. 15, 11, inc. I); (ii) Linha de crédito intradia, overnight e manutenção de saldos pós-liquidação (Art. 15, 11, inc. II); e (iii) Definição das posições a serem liquidadas intradia e das posições a serem liquidadas de forma definitiva (Art. 15, 11, inc. III).