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Influenza A (H1N1)

O vírus A Influenza A(H1 N1) é uma doença respiratória e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Pesquisa Etiológica Exame específico O diagnóstico laboratorial da etiologia viral específica baseia-se no achado do agente ou na detecção de produtos virais (antígenos ou ácidos nucléicos). O diagnóstico da infecção viral depende fundamentalmente da qualidade do espécime clínico coletado e do seu transporte adequado, do processamento ao armazenamento. O processamento das amostras de secreção respiratória de casos suspeitos deverá ser realizado apenas nos Laboratórios de Referência e, conforme orientação da OMS, com a utilização de técnicas de biologia molecular (PCR Real Time). O protocolo atual do Ministério da Saúde prevê a coleta apenas em pacientes com doença respiratória aguda grave e em amostras de casos de surtos de síndrome gripai em comunidades fechadas.

Confirmação Diagnóstica Espécimes clínicos: Os espécimes clínicos requeridos para o diagnóstico laboratorial das infecções respiratórias virais são o aspirado da nasofaringe ou swabs combinados. Essas amostras devem ser coletadas preferencialmente até o terceiro dia após o início de sintomas, podendo se estender até o sétimo dia. Em casos graves, colher amostras independentemente do tempo de evolução. A coleta dos espécimes clínicos deverá ser realizada observando-se as normas de biossegurança. Coleta por swabs combinados: A coleta de espécimes clínicos é feita utilizando-se 3 swabs, sendo um para cada narina e um para a orofaringe. Coletados os 3 swabs, inseri-los em um frasco contendo 3 ml_ de meio de transporte, devidamente identificado. Swab Nasal Swab Orofaringe

Quadro clínico Achados clínicos Pacientes com síndrome gripal podem apresentar febre, calafrios, cefaléia, sintomas relacionados ao trato respiratório superior (tosse, irritação na orofaringe, rinorréia, dificuldade respiratória), odinofagia,mialgia, artralgia, fadiga, vômitos ou diarréia. Alguns casos podem cursar com discreta elevação da temperatura ou sem febre.

Grupos de alto risco para complicações Crianças (<2 anos) Idosos (>65 anos) Gávidas Adultos e crianças com distúrbios crônicos pulmonares (incluindo asma), cardiovasculares, hepáticos neurológicos, metabólicos, hematológicos ou neuromusculares Adultos e crianças com imunodepressão medicamentosa ou por doenças (uso de imunossupressores, quimioterápicos, corticóides em dose alta, portadores de síndrome de imunodeficiência adquirida, neoplasias etc.) Residentes em instituições de repouso e hospitais de pacientes crônicos Grandes obesos (IMC>35)

Complicações O quadro clínico pode variar desde uma doença respiratória leve até acometimento do trato respiratório inferior, desidratação ou pneumonia com SARA (síndrome de angústia respiratória do adulto). As complicações da Influenza provocada pelo vírus A (H1N1) de origem suína são semelhantes às da Influenza sazonal: exacerbação de distúrbios clínicos crônicos subjacentes, doença do trato respiratório superior (sinusite, otite média, laringoespasmo), doença do trato respiratório inferior (pneumonia, bronquiolite, estado asmático), distúrbios cardíacos (miocardite, pericardite), distúrbios musculoesqueléticos (miosite, rabdomiólise), distúrbios neurológicos (encefalopatia, encefalite, convulsão febril, estado epiléptico), síndrome do choque tóxico e pneumonia bacteriana. Além da pneumonia pneumocócica secundária, é possível a ocorrência de pneumonia provocada por Staphylococus aureus meticilina resistente (MRSA), caracterizada por infiltrado multilobular confluente.

Sinais de alerta e agravamento Adultos: dispnéia, taquipinéia (frequência respiratória superior a 30 ipm), hipoxia (saturação de oxigênio 94% em ar ambiente), cianose, vômitos incoercíveis, oliguria, vertigens, alterações da consciência, agravamento de enfermidade crônica, hipertensão arterial (PA diastólica < 60 mmhg ou sistólica <90 mmhg). Crianças: dispnéia, taquipnéia, tiragem intercostal, hipoxia, cianose, oliguria, convulsões, irritabilidade, alterações da consciência, recusa alimentar, desidratação, vômitos incoercíveis, inapetência, comprometimento do estado geral.

Casos especiais *Portadores de doença cardiovascular e cerebrovascular *Imunodeprimidos e portadores do HIV *Gestantes *Crianças pequenas *Pacientes com insuficiência respiratória

INDICAÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR A dose recomendada é de 75mg duas vezes ao dia, por cinco dias, para adultos. Para crianças acima de um ano de idade e menor que 12 anos com menos de 40 kg as doses variam de acordo com o peso, conforme especificação a seguir durante 05 dias : Tabela de dosagem por peso e freqüência diária Peso Dose Freqüência Menos de 15 kg 30mg Duas vezes ao dia De 15 a 23 kg 45mg Duas vezes ao dia De 23 a 40 kg 60mg Duas vezes ao dia Acima de 40 kg 75mg Duas vezes ao dia Deve-se ajustar a dosagem do medicamento nas seguintes situações: Pacientes que apresentam obesidade mórbida (IMC>40): ajustar de acordo com o peso Em pacientes sondados, atenção para a necessidade de dobrar a dose indicada

Características epidemiológicas atuais da doença Segundo a Organização Mundial de saúde, em 09 de abril de 20091, a situação epidemiologica atual sugere que haja evolução do número de casos ao longo do tempo. Apesar da doença até o momento ter se manifestado de forma relativamente branda, à medida em que o número de casos aumente poderemos ter um quadro mais preciso das características clínicas e epidemiológicas, devendo haver aumento do número de doenças severas e morte. As conclusões do comitê reunido pela OMS foram: A maior parte dos casos mostrou-se leve, semelhante a Influenza sazonal típica. A principal causa de hospitalização no México foram as doenças respiratórias severas. Alguns casos não apresentaram febre. É possível que haja casos assintomáticos e muito leves de infecção. Alguns países referiram casos com diarréia associada. Ainda não está estabelecido se as fezes são contaminantes A maior parte dos casos ocorreu em jovens entre 20 e 30 anos, embora haja casos em todas as faixas etárias. O vírus parece ser de fácil transmissão de pessoa a pessoa. A transmissão comunitária está disseminada nos EUA e México. Baseado em dados limitados, a taxa de ataque secundária é estimada entre 22% e 30%. No momento, o vírus é sensível a oseltamivir e zanamivir. Em estudos laboratoriais não há evidências até o momento de que o vírus tenha marcadores de virulência humana descritos para o vírus da pandemia de Influenza A (H1N1) de 1919 e para a Influenza aviaria H5N1.

Recomendações para viajantes A) Aos viajantes que se destinam aos países afetados: Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas descartáveis, durante a permanência nos países afetados, seguir rigorosamente as recomendações das autoridades sanitárias locais. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente, descartável. Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Evitar locais com aglomeração de pessoas. Evitar o contato direto com pessoas doentes. Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Evitar tocar olhos, nariz ou boca, Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes. Não usar medicamentos sem orientação médica.

Cuidados no Domicílio Casos de síndrome gripais que não apresentem fatores de risco ou complicações poderão permanecer em domicílio. No domicílio seguir os seguintes cuidados: Higienizar as mãos após manusear o paciente, objetos e superfícies potencialmente contaminadas.lavar as mãos com freqüência e sempre antes e depois de lidar com o paciente. Lavar as mãos depois de tossir ou espirrar. Os objetos usados podem ser limpos com álcool a 70% ou água sanitária, assim como as superfícies tocadas. Lembrar de limpar as maçanetas. É adequado lavar os objetos com água e sabão. Usar a etiqueta de tosse e espirro (cobrir a boca e o nariz com lenço de papel, lavar as mãos). Descartar imediatamente o lenço.

Cuidados no Domicílio Não freqüentar lugares com aglomeração de pessoas (transportes coletivos, cinemas, teatros etc.). Não compartilhar talheres, copos, objetos, alimentos etc. As roupas de cama e do corpo não devem ser sacudidas. Lavá-las com água e sabão ou detergente. Não tocar os olhos, nariz e boca com as mãos contaminadas. Pessoas de alto risco para a doença não devem ter contato com o paciente (grávidas, crianças com menos de 2 anos, imunocomprometidos, idosos com mais de 65 anos etc.). As pessoas que estão cuidando do paciente devem ser instruídas a procurar assistência médica caso haja piora clínica do paciente (por exemplo, referir imediatamente o paciente em casos de inconsciência, convulsões, dor torácica ou abdominal severa, dispnéia e dificuldade respiratória, desidratação etc.).

B) Aos viajantes procedentes de países afetados: Caso apresentem febre alta repentina (maior que 38 C) e tosse, acompanhadas ou não de dores de cabeça, musculares, nas articulações ou dificuldade respiratória, em um período de até 10 dias após saírem dos países afetados pela Influenza A(H1 N1), devem: Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

Anexos Guia de bolso: prevenção http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_bolso_pr Guia de bolso: epidemiologia http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_bolso_pr Vídeo de higienização das mãos: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/wmv/higienizacao Dra. Maria Helena Pinho Graça Agosto de 2009