Empresa: Astromaritima Navegação Contribuinte: Abílio Mello CAPÍTULO I - Do Objeto Parágrafo único. Aplica-se a presente norma aos serviços prestados em instalações portuárias de uso público; em terminais portuários de uso privativo, localizados dentro ou fora da área do porto organizado; e, no que couber, em estações de transbordo de cargas e em instalações portuárias públicas de pequeno porte. Incluir os serviços prestados nas áreas de fundeio próximas aos portos. CAPÍTULO II - Das Disposições Preliminares I autoridade controladora: é a responsável perante a ANTAQ e demais autoridades competentes pela prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações em instalações portuárias, de uso público ou de uso privativo. CAPÍTULO II - Das Disposições Preliminares II gerador de resíduos: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, direta ou indiretamente responsável por embarcação nacional ou estrangeira que demande serviço de retirada de resíduos em instalação portuária brasileira.
CAPÍTULO II - Das Disposições Preliminares III empresa coletora de resíduos: pessoa jurídica, de direito público ou privado, credenciada pela autoridade controladora para a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações em instalação portuária brasileira. CAPÍTULO II - Das Disposições Preliminares V credenciamento: procedimento administrativo pelo qual a empresa coletora de resíduos é qualificada pela autoridade controladora para prestar serviços de retirada de resíduos de embarcações em instalação portuária brasileira, informado pelos dados técnicos e jurídicos da empresa, pelas habilitações perante os órgãos ambientais e outras autoridades competentes, quando couber, e pela descrição do processo adotado para a retirada de resíduos para o qual busca credenciamento, inclusive os procedimentos adotados em situações de emergência. CAPÍTULO II - Das Disposições Preliminares IX Certificado de Retirada de Resíduos de embarcação: documento padrão expedido pela empresa coletora de resíduos, que deverá conter todas as informações relacionadas com a retirada de resíduos de embarcação, a partir da coleta a bordo até a entrega formal dos resíduos para destinação final. O Certificado de Retirada de Resíduos deverá conter as mesmas informações obtidas anteriormente pelo comando de bordo, salvo quando houver a necessidade de ajustes. Quando as informações contidas no certificado forem divergentes do Manifesto de Resíduos pertinente ao local de operação, o Certificado deverá ter em seu campo de observação a quantidade exata ( m³, kg ou litros) ajustada e anexada à cópia do registro de pesagem proveniente da gerenciadora de resíduos. Existem embarcações onde não há balanças de precisão para a quantia exata do peso e as informações dadas pelas embarcações são estimativas, ou a quantidade em m³ do resíduo líquido é menor ou maior da quantidade retirada de bordo. Faz-se necessário a oportunidade de ajustes após a retirada do resíduo, evitando ausência de entendimento durante as inspeções pelo órgão Ambiental e/ou da Vigilância Sanitária a bordo.
CAPÍTULO III - Do Credenciamento Art. 3º Cabe à autoridade controladora realizar o credenciamento de empresas coletoras de resíduos para prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações na instalação portuária, conforme os procedimentos e documentos estabelecidos nos Anexos I e II. CAPÍTULO III - Do Credenciamento 1º O credenciamento a que se refere o caput deste artigo inclui todas as etapas do serviço de retirada de resíduos de embarcações: IV transporte em veículo adequado; Incluir, além de veículo, embarcação adequada. A retirada poderá ser feita por meio de embarcação e será necessário o transporte deste resíduo até o seu transbordo para veículo. CAPÍTULO III - Do Credenciamento 4º Apenas empresas brasileiras de navegação autorizadas pela ANTAQ para operar na navegação de apoio portuário poderão ser credenciadas para prestação de serviços de retirada de resíduos com o emprego de embarcações, com ou sem propulsão. Incluir no final do parágrafo:...embarcações, com ou sem propulsão devidamente homologadas e periciadas pela Autoridade Marítima, de acordo com o contido na Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e normas decorrentes. As embarcações destinadas ao transporte de resíduos oleosos devem atender aos mesmos requisitos das que transportam petróleo e derivados. CAPÍTULO III - Do Credenciamento 5º O credenciamento para a prestação de serviços de retirada de óleo lubrificante usado de embarcação depende do cadastramento prévio da empresa pretendente na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). E ainda devem estar devidamente homologadas e periciadas pela Autoridade Marítima, de acordo com o contido na Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e normas decorrentes.
As embarcações destinadas a esse transporte devem atender aos mesmos requisitos das que transportam petróleo e derivados. Art. 5º O Comandante ou o agente marítimo da embarcação é o responsável pela contratação de empresa coletora de resíduos credenciada para a prestação dos serviços de retirada de resíduos da embarcação em instalação portuária. Substituir agente marítimo por preposto do Comandante ou do Armador da embarcação. Incluir, ainda, no artigo 5º que poderão ser contratadas quaisquer empresas coletoras credenciadas pela autoridade controladora. A embarcação poderá ser representada pelo armador ou outro agente designado como seu preposto não sendo necessária a interveniência de agente marítimo. - a livre escolha do serviço entre as empresas coletoras credenciadas permite que seja buscado a livre concorrência bem como evita a carterização com a consequente elevação de preços conforme ocorre em determinados terminais privados, propiciando com a livre escolha o ajuste do mercado. Parágrafo único. A empresa coletora de resíduos é corresponsável pelo recebimento indevido de produtos estranhos à faina de retirada dos resíduos a serem retirados da embarcação. Quando ocorrerem situações onde for necessária a inclusão de resíduos não relacionados na solicitação feita anteriormente pela embarcação, a empresa gerenciadora de resíduos deverá contatar o preposto do Comandante ou do Armador da embarcação a fim de obter a autorização para a inclusão do novo resíduo. Após a autorização, esta observação deve ser registrada na Ordem de Serviço contendo a assinatura do preposto da embarcação. Viabilizar a retirada de resíduos não relacionados anteriormente devido a mudança na programação operacional da embarcação. Art. 8º A empresa coletora de resíduos contratada deverá apresentar os seguintes documentos relativos à prestação dos serviços: Incluir ao final do parágrafo:... à prestação de serviços imediatamente após o término do serviço. Tal medida visa coibir a alteração do conteúdo transportado bem como agilizar os processos operacionais de prestação de contas com a autoridade controladora.
Art. 8º A empresa coletora de resíduos contratada deverá apresentar os seguintes documentos relativos à prestação dos serviços: I ao gerador de resíduos contratante: notas fiscais de faturamento dos serviços prestados e certificado de retirada de resíduos de embarcação; Incluir ao final do parágrafo:... imediatamente após o término do serviço. Tal medida visa coibir a alteração do conteúdo transportado bem como agilizar os processos operacionais de prestação de contas com a autoridade controladora. Art. 9º A autoridade controladora deverá instituir um modelo padrão de certificado de retirada de resíduo de embarcação a ser utilizado pelas empresas credenciadas, contendo as seguintes informações mínimas: a) nome da instalação portuária; Incluir, além da instalação portuária ou as áreas de fundeio. Art. 9º A autoridade controladora deverá instituir um modelo padrão de certificado de retirada de resíduo de embarcação a ser utilizado pelas empresas credenciadas, contendo as seguintes informações mínimas: a) nome da instalação portuária; f) relação dos resíduos retirados de bordo, contendo a discriminação detalhada e respectivo volume, e o tipo de veículo utilizado para o transporte, por resíduo retirado; Incluir, além de veículo ou a embarcação utilizada. A retirada poderá ser feita por meio de embarcação. 3º Os títulos e legendas do documento deverão ser publicados nos idiomas português e inglês. Retirar a obrigatoriedade de ser bilíngue. Esta obrigatoriedade vai onerar os serviços de Gerenciamento de Resíduos para as operadoras. A legislação ambiental brasileira não obriga que o registro de destinação final seja bilíngue como também não obrigado à adoção de certificados além dos Manifestos de Resíduos pertinente ao estado de operação.
Art. 10. A autoridade controladora deverá manter registro das operações de retirada de resíduos realizadas nos últimos 36 meses, com vistas à fiscalização da ANTAQ e demais autoridades competentes. Manter o tempo estabelecido pelos órgãos ambientais de 5 anos de arquivamento. Padronizar o tempo de arquivamento conforme a legislação ambiental vigente. Ex. item 10 da DZ-1310.R-7 - SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS. CAPÍTULO I - Do Objeto Art. 1º Esta norma tem por objeto disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações em áreas sob a jurisdição de instalações portuárias brasileiras, em conformidade com o disposto no art. 27, incisos IV e XIV da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, na Lei nº 9.966, de 28 de abril de 2000, e no Decreto nº 2.508, de 4 de março de 1998, que promulgou a Convenção Internacional para Prevenção de Poluição por Embarcações (MARPOL) da Organização Marítima Internacional (IMO), observado o disposto na legislação que confere competência pertinente à matéria a outros órgãos e entidades das administrações públicas federal, estaduais e municipais. Incluir as áreas de fundeio próximas aos portos. 2º Os prazos mínimos obrigatórios de guarda dos documentos relativos à prestação dos serviços deverão ser fixados pela autoridade controladora no ato de credenciamento da empresa. Manter o tempo estabelecido pelos órgãos ambientais de 5 anos de arquivamento. Padronizar o tempo de arquivamento conforme a legislação ambiental vigente. Ex. item 10 da DZ-1310.R-7 - SISTEMA DE MANIFESTO DE RESÍDUOS. Art. 11. A partir da solicitação de retirada de resíduos de bordo, previamente encaminhada por ocasião da notificação de chegada da embarcação, a autoridade controladora deverá estabelecer procedimento operacional adequado, considerando as condições de maré e meteorológicas locais, bem ainda os aspectos de segurança envolvendo outras embarcações e a instalação portuária durante a operação.
3º Caso seja constatada a inviabilidade da retirada dos resíduos por falta de empresa coletora de resíduos credenciada ou por razões de segurança operacional, a autoridade controladora, conforme o caso, deverá comunicar imediatamente o fato ao Comandante da embarcação ou a seu preposto e, quando couber, à empresa contratada para prestar o serviço. Corrigir o texto, se as empresas forem cadastradas conforme os Anexos I e II, não pode haver a falta das mesmas que já atuam no porto. Não poderá haver a falta da empresa coletora de resíduos; o Art. 2º I, descreve a responsabilidade da autoridade controladora. Entende-se que ela é a responsável pela prestação e execução dos serviços. 4º Somente poderão ser retirados resíduos por embarcações caso seja determinada, identificada e sinalizada a área específica para realização do transbordo, devendo obedecer a procedimentos específicos de segurança ocupacional e proteção ambiental a serem estabelecidos pela autoridade controladora. : Incluir :...a área de transbordo deverá atender as recomendações advindas das condicionantes descritas na Licença de Operação do porto. O Art. 2º I descreve a responsabilidade da autoridade controladora. Se ela é responsável apenas pelo prestação de serviços na retirada de resíduos, não haveria um conflito de responsabilidades entre o órgão ambiental competente e a autoridade controladora? Art. 12. Os resíduos deverão ser transferidos das embarcações para o seu local de armazenagem temporária ou destinação final sempre em tempo mínimo. Sugestão de texto: os resíduos deverão ser transferidos das embarcações para o local de armazenagem temporária no porto e/ou transportados para a empresa gerenciadora, no tempo disponibilizado para a embarcação no porto. Nas atividades offshore, é comum haver mudanças por parte do afretador, não sendo possível definir um tempo mínimo.
Art. 13. Os resíduos gerados somente poderão ser retirados das embarcações após a concessão de livre prática pela autoridade sanitária, bem como após a liberação da embarcação pelas demais autoridades competentes. Excluir texto. Nas atividades offshore, há portos onde o órgão responsável pela emissão da livre prática não possui suas atividades no turno de 24h, o que dificulta a liberação da embarcação pelo mesmo, como também das demais autoridades fora do horário comercial e finais de semanas. Art. 14. Caso a operação não seja permitida por outra autoridade que exerce função na instalação portuária, o contratante dos serviços deverá comunicar o fato detalhadamente à autoridade controladora. Definir responsabilidades na instalação portuária pela autoridade controladora. O Art. 24.da RDC nº 72 (dezembro de 209) da ANVISA já menciona a responsabilidade pela operadora da embarcação sobre a comunicação prévia dos serviços a serem executados pela embarcação, entre eles a retirada de resíduos. CAPÍTULO VII - Das obrigações da autoridade controladora Art. 20. Compete à autoridade controladora: I estabelecer os critérios e procedimentos para a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações nas instalações portuárias sob sua responsabilidade;