SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS PARA IRRIGAÇÃO

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Transcrição:

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: Topografia Básica Facilitadores: Nonato, Julien, Fabrício e Rogério SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS PARA IRRIGAÇÃO

SISTEMATIZAÇÃO DE TERRENOS

ILUSTRAÇÃO DO PROCESSO DE SISTEMATIZAÇÃO

CONCEITO Consiste na técnica de escavar(cortar), transportar e aterrar o solo, ou simplesmente movê-lo e aplainá-lo, mudando a configuração original do terreno, com o objetivo de tornar sua superfície com declividades uniformes em uma ou nas duas direções.

DISTINÇÃO DOS TRABALHOS Aplainamento ou alisamento do solo: quando a topografia original é regular, exige apenas uniformização, sendo utilizados escarificadores, gradagens, plainas, etc.

DISTINÇÃO DOS TRABALHOS Desmonte e/ou aterro: quando a topografia original é regular, mas apresenta pequenas elevações ou depressões, sendo necessários o uso de buldozer e o acabamento com patrol ou niveladoras.

DISTINÇÃO DOS TRABALHOS Terraplanagem: quando a topografia original é irregular e desuniforme, exigindo maiores movimentos de terra, utilizando-se tratores de esteira, pá carregadeira e caminhão basculante, sendo o acabamento realizado com patrol ou niveladora.

VANTAGENS DA SISTEMATIZAÇÃO Possibilidade de irrigação por métodos superficiais, com maior eficiência no controle e aplicação da água; Melhora a drenagem superficial do solo; Diminui a erosão do solo e proporciona uma menor lixiviação de fertilizantes; Melhora a eficiência de irrigação, proporcionando uma economia de água ou ampliação da área irrigada.

LIMITAÇÕES DA SISTEMATIZAÇÃO Custo de investimento elevado; Possibilidade de expor o subsolo infértil; Mesmo não expondo o subsolo, haverá queda temporária de produtividade nas zonas de corte.

FASES DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO Reconhecimento da área e dos solos: definição da cultura e do sistema de irrigação a ser utilizado, além da necessidade e grau da sistematização. Escolha da época de operações: durante o período não chuvoso.

FASES DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO Desmatamento e limpeza do terreno: aconselha-se que após as operações de desmatamento e limpeza, o terreno seja gradeado, e se possível sejam efetuadas algumas passadas com niveladoras, tendo em vista aumentar o rendimento dos trabalhos topográficos e das máquinas posteriormente.

FASES DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO Levantamento planialtimétrico: em áreas com declives desuniformes e acentuados, recomenda-se a divisão destas em parcelas, as quais devem ser orientadas a partir de um estudo das curvas de nível do terreno.

CURVAS DE NÍVEL Declividade do terreno Equidistância vertical (%) (cm) 0-1 5 15 1-2 15 30 2-5 30 50 5-10 50 150

TRAÇADO DAS CURVAS DE NÍVEL: PREPARAÇÃO DO MAPA BASE PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO A partir das cotas originais do terreno é possível interpolar curvas de nível; A análise das curvas de nível permite separar a área em setores homogêneos; OBJETIVO: sistematização racional e de menor custo.

TRAÇADO DAS CURVAS DE NÍVEL: SEPARAÇÃO DO TERRENO EM ÁREAS HOMOGÊNEAS 49.97 120 49.96 49.96 49.97 50.00 50.05 50.12 50.19 50.26 50.31 50.35 50.36 49.99 100 49.98 49.98 50.00 50.03 50.10 50.17 50.25 50.32 50.36 50.37 50.36 50.00 80 50.00 50.01 50.03 50.07 50.14 50.23 50.31 50.37 50.40 50.38 50.35 50.01 60 50.02 50.03 50.05 50.11 50.19 50.28 50.36 50.41 50.42 50.39 50.33 50.02 40 50.03 50.04 50.07 50.13 50.22 50.32 50.40 50.45 50.44 50.39 50.31 50.03 20 50.03 50.04 50.08 50.14 50.23 50.34 50.43 50.47 50.46 50.40 50.31 50.02 50.02 50.03 50.06 50.12 50.22 50.34 50.44 50.50 50.49 50.43 50.34 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 As zonas à direita e à esquerda têm declive menor que a zona central da área. A sistematização deve levar esta situação de relevo em conta.

REPRENTAÇÃO DA ÁREA ANTERIOR EM TRÊS DIMENSÕES

SEPARAÇÃO DO TERRENO EM ÁREAS HOMOGÊNEAS: DEFINIÇÕES A partir da análise das curvas de nível do terreno pode-se concluir que a movimentação de terra seria menor se fossem preparados três planos de sistematização. Com esta solução a terra não teria que ser deslocada desde a parte mais alta do terreno até a parte mais baixa, tendo que ser transportada a grande distância.

S1 S3 S5 S7 S9 S11 S13 S15 S17 FORMAÇÃO DE TRÊS PLANOS DE SISTEMATIZAÇÃO 101,300 101,200 1 101,100 101,000 100,900 100,800 100,700 100,600 101,200-101,300 101,100-101,200 101,000-101,100 100,900-101,000 100,800-100,900 100,700-100,800 100,600-100,700 6 A movimentação de terra seria feita somente dentro do plano de sistematização.

SEPARAÇÃO DO TERRENO EM ÁREAS HOMOGÊNEAS: DEFINIÇÕES OBSERVAÇÕES: A formação de mais de um plano implica na existência de patamares (degraus) na área; Em um plano de sistematização pode haver um ou mais tabuleiros de plantio.

PROCEDIMENTOS PARA O LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO Dividir a área em partes menores (quadrículas) de 20m x 20m; No centro de cada quadrícula cravar um piquete e logo ao lado uma estaca; Obter a cota do terreno no centro de cada quadrícula; Representar em um mapa as cotas do terreno;

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO: VISTA DE ÁREA ESTAQUEADA

MANOBRAS COM O TRATOR

REPRESENTAÇÃO DA ÁREA NO LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO L I N H A S A B C C O L U N A S 20 m 20 m 1 2 3 4 5

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DETALHE DA REPRESENTAÇÃO DOS DADOS DE CADA QUADRÍCULA Cota original Cota calculada Leitura da mira Corte (C) ou aterro (A)

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO: QUADRÍCULAS COM AS COTAS ORIGINAIS DO TERRENO 102 105 108 109 111 104 107 112 114 114 105 109 115 116 119 COTA MÉDIA = 110

CÁLCULO DA SISTEMATIZAÇÃO: OPÇÕES DE MUDANÇA DO PERFIL DO TERRENO a) Deixar a área totalmente plana; b) Deixar a área com declividade conhecida em apenas uma direção; c) Deixar a área com declividade conhecida em duas direções. d) Deixar a área com declividades conhecidas que gerem o menor volume de movimentação de terra;

REPRESENTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA DEIXAR A ÁREA TOTALMENTE PLANA Perfil original do terreno CORTE CORTE ATERRO ATERRO Novo perfil

PROCEDIMENTOS PARA DEIXAR A ÁREA TOTALMENTE PLANA MÉTODO DO CENTRÓIDE 1. Calcula-se a média aritmética das cotas originais; 2. Procedem-se cortes ou aterros nas quadrículas para que as novas cotas sejam todas iguais.

RESULTADOS DOS CÁLCULOS PARA ÁREA TOTALMENTE PLANA 102 105 108 109 111 110 8A 110 5A 110 2A 110 1A 110 1C 104 107 112 114 114 110 6A 110 3A 110 2C 110 4C 110 4C 105 109 115 116 119 110 5A 110 1A 110 5C 110 6C 110 9C C = 31 cm A = 31 cm

AJUSTAMENTO DE CORTES E ATERROS A relação entre a soma das alturas de cortes e de aterros deve variar entre 1,2 e 1,4. Ou seja, o volume de terra cortado deve ser de 20 a 40% maior que o previsto para o aterro. Isto é necessário porque o material granular, ao ser retirado, transportado e depositado, sofre compactação (redução do tamanho dos poros), sendo insuficiente para realizar o aterro se a relação C/ A for igual a 1,0.

AJUSTAMENTO DE CORTES E ATERROS Se as quadrículas forem todas do mesmo tamanho, a relação entre cortes e aterros pode ser calculada apenas pela relação entre a soma das alturas de cortes e aterros, como no exemplo: C/ A = 31cm/31cm = 1,0 Se houver quadrículas de tamanho diferente, a relação tem que ser feita considerando os volumes deslocados, multiplicando a altura de corte ou aterro pela área de cada quadrícula.

REBAIXAMENTO DO PLANO SISTEMATIZADO Se a relação C/ A for menor que o valor desejado, as cotas calculadas para as quadrículas que sofrerão corte devem ser rebaixadas de um valor, o que equivale a aumentar o valor do corte no local. O valor de pode ser determinado usando a fórmula apresentada a seguir.

AJUSTAMENTO DE CORTES E ATERROS m. A C m. NA NC é variação na cota de todos os piquetes (cm); m é a relação C/A desejada; NA e NC são o número de piquetes onde é necessário fazer aterro ou corte, respectivamente; A e C são os valores do somatório das alturas de aterro e de cortes, respectivamente (cm).

OPERAÇÕES MECÂNICAS:TRATOR DE ESTEIRA USADO NAS OPERAÇÕES DE SISTEMATIZAÇÃO

OPERAÇÕES MECÂNICAS:TRATOR DE ESTEIRA EM OPERAÇÃO DE CORTE DO TERRENO

VISTA DE ÁREA SISTEMATIZADA COM ARROZ EM FASE DE MATURAÇÃO

IRRIGAÇÃO POR SULCOS

EXEMPLO DE APLICAÇÃO: IRRIGAÇÃO POR SULCOS

COORDENADAS DO CENTRÓIDE Em áreas quadradas ou retangulares ele coincide com o cruzamento das diagonais. Em áreas triangulares, com o cruzamento das medianas. O centróide corresponde ao centro de gravidade ou o centro geométrico da área.

COORDENADAS DO CENTRÓIDE S: distância em piquetes ao ponto de origem O, onde j : coluna e i : linha. X e Y: distância em piquetes do centróide ao ponto de origem O. N j : número de piquetes na coluna j. N i : número de piquetes na linha i.

CÁLCULO DAS COORDENADAS DO CENTRÓIDE

NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COTAS DO TERRENO

COTA DO CENTRÓIDE

CÁLCULO DAS COTAS PROJETADAS

CORTES E ATERROS ORIGINAIS

PLANILHAS DE CORTES E ATERROS

CÁLCULO DO VOLUME DE TERRA