Ano 1 Nº 3 Informativo Estrada Real é Nossa vai dar descontos em restaurantes Pág. 02 Novo portal do Instituto Estrada Real é lançado Pág. 03 Passaporte ER chega ao Caminho do Sabarabuçu Pág. 05 Programa do IER treina condutores dos parques Pág. 06
A Estrada Real é Nossa em fase de expansão O programa A Estrada Real é Nossa está ampliando seus horizontes. Visando proporcionar a melhoria da qualidade de vida, saúde geral e redução do estresse do empregado por meio do lazer e turismo, o programa, que oferece descontos de até 30% em hotéis e pousadas, vai incluir restaurantes, atrativos e agências de receptivos. O objetivo é ampliar o universo dos parceiros e englobar outros setores da cadeia do turismo. Segundo Denise de Paula Nicolini, turismóloga do Instituto Estrada Real, foi assinado um Termo de Cooperação com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), para que convide seus associados a aderirem ao programa. Trem das Cachoeiras Rio Acima A captação dos novos parceiros se iniciou em julho. Os descontos serão estabelecidos pelos próprios restaurantes e atrativos. A Estrada Real é Nossa já conta com mais de 220 empreendimentos em 51 cidades. A expectativa é aumentar a participação dos funcionários da Fiemg e industriários, estimulando ainda mais o turismo na Estrada Real.
De cara nova, portal do Instituto Estrada Real fica mais moderno e interativo D escubra, explore, sinta, experimente. Os caminhos históricos da Estrada Real vão ganhar novo formato no seu portal na internet. Mais interativo e de fácil acesso, o site foi totalmente reformulado. O objetivo é dar ao turista mais praticidade e conforto na hora de planejar sua viagem pela Estrada Real. O novo site adotou um modelo de padrão internacional, o que aumentará a interação do usuário ao reunir um conteúdo completo e belas imagens. Lorena Sorice, turismóloga do IER, fala um pouco sobre o novo portal Hoje em dia, a primeira coisa que as pessoas procuram quando viajam é o site do destino. Por isso, decidimos tornar o portal mais moderno e com mais informações para o turista que quer viajar pela Estrada Real. O novo portal atende turistas de todos os tipos. Gastronomia, cultura, história e natureza são alguns dos temas, organizados de forma mais simples, para que o visitante encontre seu destino e planeje sua viagem Dentro desses temas, o visitante se guia pelo estilo de que mais gosta: casal, família, aventureiro, explica Carlos Cavalcanti, analista de sistemas do IER. Através do site, o viajante irá descobrir muito mais que um guia de viagens. Acesse www.estradareal.org.br
Estrada Real investe em Tecnologia Bruno Figueiredo O Observatório do Turismo Estrada Real desenvolve nova ferramenta de pesquisa que irá beneficiar o setor do turismo Observatório do Turismo da Estrada Real está investindo na criação de uma nova ferramenta de pesquisa no formato web. A iniciativa tem como objetivo desenvolver um trabalho que auxilie o IER na geração de indicadores de ocupação dos hotéis nas cidades do roteiro. A nova plataforma web tem previsão de ficar pronta dentro de cinco meses. Frederico Coelho, analista de pesquisa de mercado do IER, adianta que com essa iniciativa, será desenvolvido um instrumento capaz de gerar valor para o empresário, que vai ajudá-lo a interpretar corretamente o ambiente de seu negócio. A ideia é que as informações obtidas com a nova plataforma sejam compartilhadas com os empresários, para aumentar o volume de negócios no roteiro. Além disso, os hóspedes também poderão acessá-las para verificar o índice de satisfação deles com os estabelecimentos. Nova ferramenta do Observatório do Turismo vai colher indicadores de ocupação nos hotéis do destino turístico. Na foto, Diamantina. Rodrigo Azevedo
Passaporte Estrada Real chega ao Caminho do Sabarabuçu O Instituto Estrada Real (IER) lança, em agosto, o Passaporte Estrada Real para o Caminho do Sabarabuçu. O documento já era válido para o Caminho Velho (Ouro Preto - Paraty), dos Diamantes (Diamantina - Ouro Preto) e Caminho Novo (Ouro Preto - Petrópolis). O passaporte foi lançado em maio de 2014 e desde então, já foram retirados mais de 2 mil passaportes e 500 certificados. O documento é oferecido aos turistas e pode ser carimbado em vários pontos ao longo do trajeto. Para receber o certificado, o viajante terá que completar o caminho todo, que pode ser feito de uma só vez ou aos poucos. Ele precisará de no mínimo quatro carimbos no Caminho do Sabarabuçu. Serra da Piedade O caminho segue margeando o rio das Velhas e tem a Serra da Piedade, do alto dos seus 1.762 metros, como uma de suas atrações. Antigamente, ela servia também como referência de localização para a chegada às minas a partir de Raposos, Sabará e Caeté. Os 160 km do Caminho do Sabarabuçu podem ser percorridos de Cocais a Glaura ou Glaura a Cocais, divididos em seis trechos, onde cada um deles guarda atrações turísticas que vão do turismo natural ao histórico, cultural e religioso são dezenas de igrejas e festas populares. Dos 160 quilômetros 22,5% são de trilha (36 km). Os outros 82% são de estrada de terra (124 km). Cidades que terão pontos de carimbos: Ouro Preto - Rio Acima - Sabará - Caeté - Cocais. Marcos Figueiredo
Mais natureza, mais Estrada Real Projeto do IER promove capacitação de condutores de parques da Estrada Real A lém de sua rica história, a natureza também é parte fundamental dos caminhos da Estrada Real. Por isso, o Instituto Estrada Real (IER) deu início a um projeto de capacitação de condutores dos parques da maior rota turística do Brasil. O turismólogo do IER, Felipe Machado, explica que o projeto pretende incentivar o turismo e a preocupação com a preservação ambiental. A Estrada Real apresenta um rico conjunto de áreas naturais com grande potencial para o turismo e este projeto visa estimular o segmento propondo ações de capacitação profissional e promoção dos destinos. Também queremos disseminar a cultura da qualidade e segurança para a operação responsável e segura das atividades de aventura e ecoturismo nas Unidades de Conservação, explica. O primeiro a receber a iniciativa foi o Parque Estadual do Rio Preto, no complexo da Serra do Espinhaço. No segundo semestre de 2015, outros dois parques receberão os cursos de capacitação. Turma de formandos do Parque Estadual do Rio Preto: promover qualidade e segurança
Viajante Estrada Real I srael Joaquim Ribeiro, 49 anos, é Policial Militar do Estado de Minas Gerais. Ele mora e trabalha em Santa Rita do Sapucaí (MG), onde também é chefe de escoteiros nas horas vagas. Ribeiro sempre gostou de caminhadas e já fez diversas vezes o trecho entre Santa Rita do Sapucaí e Aparecida, em São Paulo, que tem duração de dois ou três dias. 1) Como surgiu o projeto de viajar pela Estrada Real a pé? Sempre gostei de fazer caminhadas pelas estradas e trilhas. Por diversas vezes percorri, a pé e em grupos, o trecho entre Santa Rita do Sapucaí e Aparecida/SP. É uma caminhada de dois ou três dias. No ano de 2010, eu andei, sozinho, o Caminho da Fé, de Tambaú/SP a Aparecida/SP, 430 km, em nove dias. Foi uma grande conquista, que fez com que me apaixonasse pelas longas caminhadas. 2) Como ficou conhecendo a Estrada Real? Após percorrer o Caminho da Fé, passei a pesquisar outros percursos. Como já tinha ouvido falar da Estrada Real, localizei-a na internet e descobri que ela estava muito perto de mim. Aí foi só planejar minhas férias, preparar a mochila e colocar o pé no caminho. 3) Qual foi o Caminho realizado? Como o caminho é longo, e por não poder ficar tanto tempo fora de casa, decidi percorrer o caminho em três etapas. Na primeira, fiz o trecho entre São Lourenço (MG) e Paraty (RJ), em julho de 2011, em cinco dias. São aproximadamente 260 km, desse pedaço que acho o mais bonito, que tem as Serras da Mantiqueira e do mar. Na segunda, que fiz em agosto de 2012, fui de Ouro Preto a São Lourenço em nove dias. O caminho é lindo, mas o clima seco de agosto e as longas distâncias causaram um desgaste maior. Na terceira, em agosto de 2013, fui pelo Caminho dos Diamantes, entre Diamantina e Ouro Preto, em dez dias. É o trecho histórico, que me levou ao passado e me fez refletir sobre as dificuldades enfrentadas pelos colonizadores. 4) Algumas histórias curiosas, dificuldades passadas, e também as belezas do Caminho para contar? Fiquei impressionado com a hospitalidade do povo ao longo do Caminho. Lembro que ao passar pela cidade de Prados parei num comércio e o proprietário perguntou o que estava fazendo. Eu disse a ele que estava percorrendo a pé a Estrada Real. Ele espantado disse que não faria isso por dinheiro nenhum. E eu respondi que também não. Entre as dificuldades, um dia, chegando à cidade de Lagoa Dourada, tive que atravessar um córrego por uma pinguela. Apesar do cuidado, uma das tábuas quebrou e eu afundei até a cintura naquela água amarela. Perdi meu rádio, molhei dinheiro e documentos. 5) O povo mineiro. Qual sua impressão sobre ele? Falar de mineiro? Sou suspeito, pois sou mineiro. A hospitalidade de todos ao longo do caminho foi fabulosa. Não mediam esforços para me dar apoio. No distrito de Milho Verde, por volta das 19h de um domingo, saí para jantar e os poucos restaurantes estavam fechados. Ao passar perto de uma pousada, olhei pela janela e vi a proprietária na cozinha. Perguntei a ela se ainda servia jantar. Ela me disse que o restaurante estava fechado, mas podia entrar que me prepararia a comida. Ela me serviu uma bela janta, feita na hora. Isso só acontece em Minas Gerais.
Euler Chaves: parceria importante com IER Prazeres de Minas N o ano de 1999, em uma propriedade rural no município de Esmeraldas, local próximo a Belo Horizonte, começou a ser produzida a cachaça Prazer de Minas. Já naquele ano, a bebida se diferenciava da concorrência, pois a produção contava com um processo bem moderno para a época, que utilizava fermentação com leveduras selecionadas. EXPEDIENTE JORNAL ESTRADA REAL PRESIDENTE SISTEMA FIEMG Olavo Machado Junior DIRETOR GERAL INSTITUTO ESTRADA REAL Rogério Livramento Mendes Logo a produção passou a ser envelhecida em barris de carvalho europeu. Após 2 anos, a Prazer de Minas começou a ser vendida. Desde 2009, uma parceria especial com o Instituto Estrada Real (IER) fez com que as garrafas trouxessem a estampa da marca Estrada Real. A Prazer de Minas produz vários tipos de cachaça, todas envelhecidas em barris de carvalho europeu e, agora, americano. Os produtos têm uma linha de envelhecimento de 2 a 10 anos. A Cachaça Prazer de Minas se preocupa com todo o aspecto social e ambiental, visando o crescimento da empresa. Presente em todos os estados, aeroportos, delicatessens e lojas especializadas no Brasil, todos os produtos levam a chancela da Estrada Real. Euler Chaves, produtor da cachaça Prazer de Minas, conta que a iniciativa foi boa para ambos. Foi uma parceria interessante por divulgar a Estrada Real e aproveitar a forte presença da marca para a Prazer de Minas. Gerente de Imprensa Trajano Raposo Gerente de Comunicação e Marketing Ana Paula Gondim Edição Carlos Braga Redação Ana Arsênio Carlos Braga Izabela Ferreira Renata Pires Supervisão Daniela Kapitizky Projeto Gráfico e Diagramação Kildare Barbosa dos Reis Fale com o Instituto Estrada Real: estradareal@estradareal.org.br