Urbis, Peri, peri-urbano

Documentos relacionados
Educação Patrimonial Centro de Memória

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

A formação moral de um povo

Transcriça o da Entrevista

coleção Conversas #9 - junho m i o o Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Viagem ao rio Arapiuns - 05 dias Santarém, Pará, Amazônia 2010

NA LOJA DE CHAPÉUS. Karl Valentin. Personagens. Vendedora. Valentin ATO ÚNICO

Sinopse I. Idosos Institucionalizados

coleção Conversas #18 - janeiro m m Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

SALVAÇÃO não basta conhecer o endereço Atos 4:12

Qual o Sentido do Natal?

Maria Melada no Centro Comercial Copacabana

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

HINÁRIO O APURO. Francisco Grangeiro Filho PRECISA SE TRABALHAR 02 JESUS CRISTO REDENTOR

Leão, Ugunodo Warâ O Leão e o Homem

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

A menina que queria visitar a tia

Viagem de Santo António

A DOMINAÇÃO JESUÍTICA E O INÍCIO DA LITERATURA NACIONAL

Acorda, seu Zé Preguiça, hoje é domingo. Dia do Senhor. A sua mãe tá passando a roupa que você separou ontem, e o seu café já está pronto, só

Deus o chamou para o ministério da palavra e do ensino também. Casou-se aos 21 de idade com a ministra de louvor Elaine Aparecida da Silva

Dicas para investir em Imóveis

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.

HINÁRIO O APURO. Francisco Grangeiro Filho. Tema 2012: Flora Brasileira Araucária

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE?

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses?

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República

Pesquisa sobre a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas. Território: Nova Santa Rita - RS

Parábolas curtas de Jesus: 3 - Vinho novo em odres velhos Lc 5,37-39

/ / JEITOS DE APRENDER. Índios Yanomami, Roraima

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt

Confira a entrevista do Pastor Juanribe Pagliarin, da Rádio SuperVida FM, concedida para a Onda Gospel, em Portugal.

Lição 10 Batismo Mergulhando em Jesus

Manoel de Barros Menino do mato

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Entrevista Noemi Rodrigues (Associação dos Pescadores de Guaíba) e Mário Norberto, pescador. Por que de ter uma associação específica de pescadores?

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira!

Salvador da Bahia Leitura: atividades RESPOSTAS. A festa é do povo

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

O meio ambiente. Santina Izabel

A.C. Ilustrações jordana germano

Beleza. Tá certo. Aleluia. Gloria a Deus e amem. Você está certo e vou fazer tudo o que você está falando. Domingo está chegando e lá na igreja vou

Unidade I Tecnologia: Corpo, movimento e linguagem na era da informação.

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Para colocar a vida em ordem é preciso primeiro cuidar do coração. O coração é a dimensão mais interior da nossa existência

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

ZAQUEU LIMA COMO SE TORNAR UM PASTOR E GARANTIR O FUTURO. 2ªed.

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011

Megu, Ânguydo Imeom Warâ O Macaco e os Outros Animais

se formaram, viveram, fizeram e o pouco que aprenderam ou muito foi dentro daquele órgão confuso, terrível, que talvez não seja o melhor para

Unidade 2: A família de Deus cresce José perdoa

coleção Conversas #15 - NOVEMBRO eg o. m r e é r q Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

LIVROS DE AUTO AJUDA E AS SEITAS EVANGÉLICAS

Material complementar para Fogueira Santa

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração do Centro de Especialidades Odontológicas de Campo Limpo

SAÚDE MENTAL RELACIONADA AO TRABALHO. Marcia Hespanhol Bernardo PUC-Campinas

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

MISSIoNários acorrentados

mundo. A gente não é contra branco. Somos aliados, queremos um mundo melhor para todo mundo. A gente está sentindo muito aqui.

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

Reflexões e atividades sobre Ação Social para culto infantil

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de lançamento do PAC Saneamento e Urbanização no estado de Sergipe

P/1 Então por favor, começa com o seu nome completo, local e a data de nascimento.

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Zumbi dos Palmares Vida do líder negro Zumbi dos Palmares, os quilombos, resistência negra no Brasil Colonial, escravidão, cultura africana

Meu olhar sobre o Peru

I Tessalonicensses 4:13~18; a descrição do encontro

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

A n é s i o R o d r i g u e s

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

Fascículo 2 História Unidade 4 Sociedades indígenas e sociedades africanas

MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO Equipe Dia/mês/ano Reunião nº Ano: Tema: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO Acolhida Oração Inicial

KLEIDYR BARBOSA: JUAZEIRENSE É O REI DO PLATINADO EM SÃO PAULO.

Glücks- Akademie mit JyotiMa Flak Academia da felizidade com JyotiMa Flak

Thaísa Simplício Carneiro Cristiana Carla Silva Francisca Marta Nonato Abrantes Juliana Alves Bezerra Viegas Kathleen Elane Leal Vasconcelos

MENSAGEM DE NATAL PM

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

PROCESSOS EDUCATIVOS NO CUIDADO COM O TERRITÓRIO: SUBSÍDIOS PARA POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NAS RESERVAS EXTRATIVISTAS DA TERRA DO MEIO

ROTEIRO DE ESTUDO I ETAPA LETIVA GEOGRAFIA 3.º ANO/EF 2015

09/09/2004. Discurso do Presidente da República

BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

Antigamente os homens faziam a guerra para conquistar terras

SEU NOME SERÁ CHAMADO DE "EMANUEL"

Luís Norberto Pascoal

Memórias do papai MEMÓRIAS DO PAPAI

Anexo XXXIII Peça teatral com fantoches

Transcrição:

Urbis, Peri, peri-urbano Aquela cidade que você habita, aquilo que foi tomado como sonho de progresso, de civilidade. As tensões e interações intersocietárias. Aquele idealizado que está em busca de um outro ideal para continuar a viver. Novos significados. Nem tão urbano assim, mato-cidade, periferias dos Brasis.

O Centro de Pesquisa Indígena não é um lugar. É o caminho que liga a memória da criação do mundo, presente nas narrativas tradicionais, no conhecimento antigo, com o conhecimento sobre o novo, no trabalho do cientista e do pesquisador. Ailton Krenak 4

Quando eu cheguei pra aqui tá com 7 anos que eu vim da aldeia de Barra Velha, Monte Pascoal. Nasci e me criei lá. Então, sabendo que aqui foi a descoberta do Brasil, e quando Pedro Álvares Cabral chegou aqui já encontrou os índios, entonce eu, sabendo que nós temos direito porque é a terra dos índios, então eu vim pra aqui... porque lá muito fraco, muito difícil de transporte, então com uma pessoa doente vai ter que carregar nas costas, não tem como poder trazer pra pegar carro, pra chegar cá... acudir o índio. E aqui o transporte é na porta, então eu mudei pra aqui. E eu estou subindo... cheguei aqui, fiquei. Aí meu pessoal foi chegando, foi chegando... vinha um, chegava, fazia um barraquinho, vinha outro, fazia um barracozinho... é melhor de pegar o kaiambá, que é o dinheiro, pegar o kaiambá. Então, chegou aqui nós, foi ficando, foi ficando e hoje em dia tamos aqui. Quando eu cheguei por aqui isso tudo era mato, não tinha nada aqui tudo, nada! Nem barraqueiro nenhum!... Depois que nós já tamos aqui 7 anos depois e isso tudo era mato. Aí, bom... teve a Centauro, as pousadas e formaram firma. E aí então ficou. Aí lá vai nós e vamos indo, vamos indo, vamos vivendo aqui. Lá vai hoje... amanhã e hoje em dia... e tamos lutando, tamos lutando aqui. Depoimento oral de Beré Pataxó - Coroa Vermelha, Porto Seguro - Bahia. Novembro de 993.

9

Álvaro Como é que está o missionário hoje? Como é que está o pastor hoje para salvar os índios? O que é a salvação dos índios para os missionários? Padre Mário - Eu entendo o seguinte: houve um certo progresso, um certo avanço na política, vamos dizer, missionária. Se você lembra um pouco, Álvaro, como era a política dos missionários quando você era garoto lá no Rio Negro... Álvaro É, eu tinha medo dos missionários... Padre Mário A gente pode ver que tinha uma imposição. As lideranças indígenas eram reprimidas, havia todo um controle por parte dos missionários. Mas a partir de uma mudança também histórica, e também por parte de um grupo de missionários católicos, de modo particular o missionário do CIMI. [...] Então, houve uma evolução muito importante. [...] O índio voltou às suas aldeias, reassumiu seus rituais, os seus mitos e houve por parte dessa organização, de um modo particular o CIMI, um incentivo para que o índio se organizasse dentro do ponto de vista interno, de ir readquirindo seu ethos, os seus costumes que haviam perdido pela agressão de uma ação missionária do passado e passou, vamos dizer, a ter uma visão política mais clara. Isso se deu sobretudo porque os missionários do CIMI favoreceram a realização das assembléias indígenas, os índios passaram a se encontrar, a analisar a realidade e a lutar. Hoje, o Álvaro pode dizer melhor do que eu, tem mais de 00 organizações indígenas no Brasil. Então você vai me dizer está tudo bem? [...]... Se amanhece o Sol, a todos aquenta, Se chove o céu, a todos molha, Se toda a luz caíra a uma parte E toda a tempestade a outra, Quem sofrerá? Mas não sei que injusta condição é A deste elemento grosseiro que vivemos. Que as mesmas igualdades do céu, Em chegando à Terra, logo se Desigualam. Álvaro - Então é muito importante preservar a imagem dos missionários, que realmente sejam missionários, não se pode misturar uma religião com a politicagem que existiu sobre as populações indígenas até aqui... Padre Mário [...] E uma outra questão a que você, Álvaro, está se referindo, é uma questão de caráter teológico, de caráter, vamos dizer assim, mais especificamente religioso, quer dizer: a idéia cristã carrega ainda a idéia expansionista, de impor a própria religião aos outros. Inclusive, a Igreja Católica, mesmo não sendo uma igreja fundamentalista como os outros grupos, mantém algumas características fundamentalistas, que quer impor alguma coisa já pronta, já feita ao índio e que impede um diálogo religioso, uma troca harmoniosa em cima da vida religiosa de cada um. [...] Entrevista realizada por Álvaro Tukano com o Padre Mário Fioravanti - Rio de Janeiro, novembro de 993. Padre Antônio Vieira, 650.

O Brasil que completou 500 anos no ano 000 desconhece e ignora a imensa sociodiversidade nativa contemporânea dos povos indígenas. Não se sabe ao certo sequer quantos povos nem quantas línguas existem. O (re)conhecimento ainda que parcial dessa diversidade não ultrapassa os restritos círculos acadêmicos. A tarefa de tecer um painel abrangente da situação atual dos povos indígenas no Brasil é, de fato, um quebra-cabeça com milhares de peças espalhadas e sem uma imagem guia. Hoje um estudante ou um professor, por exemplo, que quiser saber algo mais sobre os índios brasileiros contemporâneos terá muitas dificuldades. Em primeiro lugar porque há poucos canais e espaços para a expressão diretamente indígena no cenário cultural e político do país. Via de regra, vivendo em locais de difícil acesso, com tradições basicamente orais de comunicação e na condição de monolíngües, com parco domínio do português, as diferentes etnias encontram barreiras para se expressar livremente com o mundo dos não-índios. Seus pontos de vista são tomados geralmente fora dos contextos onde vivem, mediados por intérpretes freqüentemente precários e registrados finalmente como fragmentos e em português. Carlos Alberto Ricardo Secretário Executivo - CEDI (Centro Ecumênico de Documentação e Informação)

9-0 - Anciã Pataxó. Praia de Coroa Vermelha, Porto Seguro. BA. Foto de Paulo Metz. 993. - Aldeia Krikati, Montes Alves, MA. Foto de Paulo Metz. 993. 3-3 - Padre Mário Fioravanti. Colégio Assunção, Santa Tereza, Rio de Janeiro, RJ. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. - Cristo Redentor, Monte Corcovado. Rio de Janeiro, RJ. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 3 4 5 6 8 7 - Depoimentos registrados na sede da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé. Porto Velho, RO. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. - Evandro Santiago, indigenista da FUNAI. - Ivaneide Bandeira, historiadora e indigenista. 3 - Rieli Franciscato, indigenista, chefe de posto da FUNAI. 4 - Rogério Vargas, agrônomo e indigenista. Depoimentos registrados na sede do Centro de Pesquisa Indígena, Cruzeiro do Sul, AC. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 5 - Biraci Brasil Yawanawá. 6 - Armando Soares Filho, indigenista da FUNAI. 7 - Ailton Krenak, criador do CPI. 8 - Moisés Ashaninka. 4 3 33-34 - Rio de Janeiro, RJ. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. - Favelas. Rio de Janeiro, RJ. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 3 - Casa do Índio. Rio de Janeiro, RJ. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 4 - Eunice Alves Cariry Sorominé, fundadora e diretora da Casa do Índio. Rio de Janeiro, RJ. Fotograma, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 3-4 - Ailton Krenak, Núcleo de Cultura Indígena, São Paulo, SP. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 3 35-36 Depoimentos gravados na sede do Centro Ecumênico de Documentação e Informação - atual ISA - Instituto Socioambiental. São Paulo, SP. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. - André Villas Boas. Coordenador do Programa Povos Indígenas no Brasil. - Geraldo Andrello. Documentarista - Campanha Raposa Serra do Sol. 3 - Alberto Ricardo. Secretário Executivo do CEDI. 3 4 5-6 Depoimentos gravados na comunidade Pataxó. Praia de Coroa Vermelha, Porto Seguro. BA. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. - Boré, pai do Cacique Arapatí. - Nélson Saracura. 3 - Macuco 4 - Praia de Coroa Vermelha, Porto Seguro. BA. Foto de Paulo Metz. 993. 7-8 - Aldeia Pataxó. Floresta Verde, Porto Seguro. BA. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. - Cacique Arapatí, Pataxó. Praia de Coroa Vermelha, Porto Seguro. BA. Fotograma, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 4 3 5 9-30 Depoimentos Gravados em Salvador, BA. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. - Farol da Barra. - Biraci. 3 - Sol - Dirigentes da Associação Indígena Casa do Índio. 4 - Marcelo do Olodum, Diretor Cultural do Olodum. 5 - Prédio em ruínas, ocupado por famílias. Praia em Salvador, BA. Fotogramas, acervo do projeto Séculos Indígenas no Brasil. 993. 37 38