INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS DE EDIFICAÇÃO



Documentos relacionados
INSTRUÇÃO TÉCNICA 04 PROJETOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOS (PCI)

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREVENTIVAS CONTRA INCÊNDIO DE EDIFICAÇÃO

Blumenau, maio de 2010.

ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Os serviços a serem executados, compreendem a elaboração e fornecimento dos seguintes documentos técnicos:

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO/SP ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PREGÃO ELETRÔNICO Nº.

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÃO

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

INSTRUÇÃO TÉCNICA 06 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE PREVENÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

EVENTOS QUADRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DADOS DO EVENTO

INSTRUÇÃO TÉCNICA 02 PROJETOS DE INFRAESTRUTURA : FUNDAÇÃO

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS DE EDIFICAÇÃO

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

NORMA TÉCNICA GEPRO/ESGOTO 001/2015 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS HIDROSANITÁRIOS POR TERCEIROS

ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO

Sumário DOCUMENTO 2 DO ANEXO 1 - PARTE I - ANEXO Sistemas Mecânica Escadas Rolantes

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS

PROC IBR EDIF 048/2015 Análise de projeto de Instalações Prediais de Água Quente

2.3 Os projetos somente serão liberados pelos técnicos se estiverem assinados e acompanhados das respectivas ARTs ou RRTs.

PALAVRAS-CHAVE: Faixa de Domínio, linhas físicas de telecomunicações, cabos metálicos e fibras ópticas.

Minuta de Termo de Referência

MUSEU DAS TELECOMUNICAÇÕES

GESTÃO DA QUALIDADE COORDENAÇÃO DA QUALIDADE

MODELO DE PROJETO BÁSICO AUDITORIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO DO IFAM [Subtítulo do documento]

CONCORRÊNCIA PÚBLICA DE TÉCNICA E PREÇONº 003/15 CIRCULAR Nº01

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI SUPERINTENDÊNCIA DE INFRAESTRUTURA DIAMANTINA MINAS GERAIS

NEUBAU ENGENHARIA E ASSESSORIA LTDA

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) -

ANEXO XII - TERMO DE REFERÊNCIA

Manual para Empreendimentos (Compilação das NT.DTE.004 a 009)

Regimento Interno do Sistema

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel

TERMO DE REFERÊNCIA VISANDO CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO DE SONDAGEM, ELABORAÇÃO DO PROJETO DE FUNDAÇÃO E DO PROJETO IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE INICIAÇÃO AO

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

MEMORIAL DESCRITIVO. MARCO ZERO MIX - WORK Avenida Kennedy, São Bernardo do Campo - SP

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Cemitérios - Licença Prévia (LP) -

ANEXO 2 - DIRETRIZES TÉCNICAS E PARÂMETROS DO ARRENDAMENTO

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIO PARA RCA ATIVIDADES INDUSTRIAIS EMPREENDIMENTOS CLASSES 5 E 6

NORMA TÉCNICA N. O 004/2008

DIAGNOSTICO DE DEMANDAS E NECESSIDADES Versão reduzida

GE.01/202.75/00889/01 GERAL GERAL ARQUITETURA / URBANISMO INFRAERO GE.01/202.75/00889/01 1 / 6 REVISÃO GERAL ARQ. CLAUDIA

INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

NOTA TÉCNICA Página 1 de 20. Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Planejamento do Sistema. Gerência da Distribuição

ANÁLISE DA ESTABILIDADE GLOBAL E ESTRUTURAL DA BARRAGEM DE SANTO ANTÔNIO

DESENHO TÉCNICO. Apresentar de forma sintética, as normas e convenções usuais referente às

PROJETO DE LEI Nº..., DE (Deputado Augusto Coutinho)

ANEXO DO CONTRATO. Anexo 2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE IMAGEM, EQUIPAMENTOS MÉDICOS E MOBILIÁRIO

GLOBO ENGENHARIA E ARQUITETURA SOLUÇÕES INTEGRADAS

Normas da ABNT. (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para Desenho Técnico

CARTA CONVITE Nº 003/2015. Desenvolvimento, produção e realização da 20ª Festa do Imigrante.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PCMAT

PORTARIA Nº 67 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001

Aprova a Norma Técnica nº 009/2002-CBMDF, sobre Atividades Eventuais, que especificam.

Anexo XIII - Termo de Referência

CEMIG. Instrução para Elaboração de Documentos em Meio Digital ER/SE-83 a DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES NÚMERO/REVISÃO

ANEXO I REFERENCIAL PARA ELABORAÇÃO DO PLANO OU PROJETO BÁSICO AMBIENTAL DAS FASES 01 E 02 DO SAPIENS PARQUE

ANEXO VIII CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA A EXPLORAÇÃO DA UHE TELES PIRES

GESTÃO DE PROJETOS PROCEDIMENTO

NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO

NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2012

ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS

ROTEIRO PRÁTICO DE DESENHO TÉCNICO

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

REGULAMENTO DE HONORÁRIOS

MEMORIAL DESCRITIVO INSTALAÇÕES DE SPDA

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

Termo de Situação Física das Áreas

ANEXO I ESPECIFICAÇÕES GERAIS SISTEMA DE AR CONDICIONADO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES

INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE OBRAS DE ARTE EM CONCRETO ARMADO OU PROTENDIDO

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

Avaliação de Desempenho da Contratada para Prestação de Serviços de Engenharia (Estudos e Projetos)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Importância e cuidados na reforma e manutenção de edifícios / Norma de Manutenção RSO

MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS

TERMO DE REFERÊNCIA. Documento sujeito a revisões periódicas CEP Tel: (84) / / /

BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL EaD UAB/UFSCar Expressão Gráfica para Engenharia NORMAS TÉCNICAS

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA EXPEDIENTE DE 21/10/2015

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

FOLHAS PARA DESENHOS TÉCNICOS

Procedimento. Título do Documento: Código: Versão: SUMÁRIO

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco Departamento de Projetos e Obras MEMORIAL DESCRITIVO

Programa de Apoio à Organização de Eventos Técnico-Científicos, de Extensão e Difusão Acadêmica

ID Instrução Técnica. Procedimento Técnico para Projetos e Implantação de Postes na AES Eletropaulo. Diretoria de Engenharia e Serviços

ESCOLA DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS. EDITAL DE SELEÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA / e-labora (PROJETOS DE PESQUISA APLICADA)

DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

INSTRUÇÕES NORMATIVAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ESTRUTURAIS EM CONCRETO ARMADO, ESTRUTURAS METÁLICAS OU ESTRUTURAS EM MADEIRA

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 006, DE 16 DE SETEMBRO DE 1987

Regulamento Projeto interdisciplinar

Regulamento de Compras :

COMUSA Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo

Transcrição:

1 INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS DE EDIFICAÇÃO

2 ÍNDICE Lista de Abreviaturas 03 Introdução 04 Parte I 05 Instruções Gerais 05 Modelo de Selo Padrão 07 Parte II Instruções Específicas 08 Projeto de Instalações Mecânicas 09 GLP 09 Ar Comprimido 10 Vácuo Clínico 10 Oxigênio 11 Protóxido de Azoto 11 Vapor 12 Ar Condicionado 12 Ventilação Mecânica 13 Elevadores 14 Escadas Rolantes 14 Compactadores de Resíduos Sólidos 15

3 LISTA DE ABREVIATURAS DEINFRA Departamento Estadual de Infra Estrutura DIOC ART Anotação de Responsabilidade Técnica EIA - Estudo de Impacto Ambiental RIMA - Relatório de Impacto Ambiental CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. LAI - Licença Ambiental de Instalação RN - Referência ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia NBR - Norma Brasileira

4 INTRODUÇÃO Todos os serviços referentes à projetos de edificações, deverão ser realizados com rigorosa observância dos desenhos dos mesmos, respectivos detalhes e obediência às prescrições e exigências do Caderno de Encargos do DEINFRA (Departamento de Infra Estrutura)/ DIOC (), bem como às Normas e condições da legislação, obedecidas às diretrizes de economia de energia e de redução de eventual impacto ambiental. As instruções detalhadas a seguir têm como objetivo, fornecer informações para a elaboração dos projetos a serem elaborados para o governo do Estado de Santa Catarina, devendo os mesmos atender ao que especificam estas instruções, que estão divididas em 02 (duas) partes: Parte I = Instruções Gerais e Parte II = Instruções Específicas (Projeto de Instalações Mecânicas). O conteúdo das instruções constantes neste documento refere-se aos trabalhos relativos à Secretaria de Estado de Infra-Estrutura: DEINFRA/DIOC. Quando as mesmas forem aplicadas por outras secretarias, deverão ser feitas as adaptações necessárias, tais como: selo padrão, competência de técnicos para análises, liberações, etc. Foram colaboradores na execução destas instruções os seguintes profissionais: Engª Kari Ávila do Vale Pereira, Engº Tito Sena, Engº Luiz Antônio Vieira, Engº Serafim Renato de Lemos, Arqº Marcos dos Santos Fiúza, ArqªAndréa Marques Dal Grande Arqª Cláudia Fantazzini Russi e Engº Luiz Carlos Marinho Cavalheiro.

5 PARTE I Instruções Gerais: Os projetos deverão ser apresentados ao DEINFRA/DIOC, para análise pelo corpo técnico e posterior liberação para a fiscalização / obra, não sendo liberados sem o cumprimento dos itens constantes nestas instruções. Estes deverão ser detalhados, de forma a facilitar a leitura e sua execução na obra, com tantas pranchas de desenho quantas necessárias forem. Após análise dos projetos pelos técnicos, estes se julgarem necessário, poderão solicitar complementos ao mesmo. Os projetos só serão liberados pelos técnicos do DEINFRA/DIOC: se estiverem assinados, acompanhados das respectivas ARTs. e memoriais descritivos com as respectivas aprovações nos órgãos municipais/ estaduais e/ ou federais que se fizerem necessárias. A elaboração de todos os projetos obedecerá rigorosamente às normas construtivas da ABNT, das Prefeituras, do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária, da CELESC e dos demais órgãos competentes. Quando da elaboração de projetos especiais (como hospitais, penitenciárias, etc), deverão ser seguidas as normas específicas para os mesmos, a serem definidas no edital de contratação. O mesmo edital estabelecerá, quando necessário, exigências e obrigações complementares para a elaboração e apresentação dos projetos executivos. No caso de projeto de ampliação, apresentar a interligação à parte existente, obedecendo todas as condições anteriormente citadas. Os projetos complementares deverão estar harmonizados com o projeto de arquitetura, observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de um modo geral. Todos os detalhes de um projeto que possam interferir em um outro da mesma obra, deverão ser elaborados em conjunto, de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si. A memória ou roteiro de cálculo deverá ser obrigatoriamente entregue anexa ao memorial descritivo, citando os processos e critérios adotados, referindo-se às normas técnicas e ao estabelecido nestas instruções. Detalhará todos os cálculos explicitamente, quando solicitado pelo DEINFRA/DIOC. Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados no memorial descritivo, estipulando-se as condições mínimas aceitáveis de qualidade, indicando-se tipos, modelos, sem definição de marcas (conforme determina Decreto de Licitações e Contratos 8.666/93), e demais características técnicas, sendo escolhidos, de preferência, dentre os que não forem de fabricação exclusiva.

6 O uso de materiais similares aos especificados só deverá ser possível quando previamente aprovado pelo DEINFRA/DIOC, ficando contudo, a Empreiteira responsável pela comprovação da similaridade. A relação de materiais e equipamentos (devidamente especificados), deverá ser apresentada anexa ao memorial descritivo e junto à prancha de projeto, quando seu volume assim o permitir. Os materiais e equipamentos deverão ser agrupados de maneira clara e precisa, com os correspondentes quantitativos e unidades de medição. O memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, das partes que o compõem e dos princípios em que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas e por estas instruções; explicará a solução apresentada evidenciando a sua compatibilidade com o projeto arquitetônico e com os demais projetos especializados e sua exeqüibilidade. Os projetos deverão ser apresentados com o selo padrão do DEINFRA/DIOC, conforme modelo em anexo. A apresentação gráfica dos projetos deverá ser desenvolvida em softwares, aplicativos das áreas de engenharia e arquitetura, entregues uma cópia em CD e uma cópia impressa. As folhas serão numeradas, tituladas, datadas, com identificação do autor do projeto e de acordo com o modelo do selo desta Instrução. O tamanho das folhas, devem seguir as normas (NBR10068/87 folhas de desenho lay out e dimensões / NBR 10582 conteúdo da folha para desenho técnico / NBR 13142 dobramento de cópia) e convenções usuais referentes às folhas para representação de desenhos técnicos. As normas em vigor, editadas pela ABNT adotam a seqüência A de folhas: A0 (841mm x 1189mm), A1 (594mm x 841mm), A2 (420mm x 594mm), A3 (297mm x 420 mm), A4 (210mm x 297mm) largura (mm) x altura (mm). Os memoriais, relação e quantitativos de materiais e memórias de cálculo deverão ser apresentados impressos em papel A-4 (relação e quantitativos - também junto à prancha de projeto, quando o volume assim o permitir) com suas folhas numeradas, tituladas, rubricadas, datadas e assinadas pelo responsável técnico. Estes serão entregues também em arquivo com extensão do tipo doc, compatível com word. A definição do prazo de entrega dos projetos será fornecida pela contratante, que deverá fornecer um cronograma, definindo o início, que será a partir da assinatura da ordem de serviço, prazos intermediários, onde ocorrerão tantas análises / revisões quantas forem necessárias e solicitadas pelos técnicos do DEINFRA/DIOC e o prazo final de entrega, que será contado a partir da data da aprovação (órgãos competentes) e liberação final do projeto. O formulário da ART, será preenchido pelo Responsável Técnico do serviço, sem rasuras, manuscrito em letra de forma ou por intermédio de sistema informatizado, com cópias, rigorosamente de acordo com as instruções que determinam o manual técnico de preenchimento de ART, estabelecido pelo CREA A ART do projeto de instalações mecânicas será elaborada de acordo com a especificidade do projeto (kcal/h, kg/h, m³/h, etc).

7

8 PARTE II Instruções Específicas: Projeto de Instalações Mecânicas,

9 INSTALAÇÕES MECÂNICAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO Apresentação: Os projetos deverão ser constituídos de: A.R.T. Memorial Descritivo. Representação Gráfica Memória e/ou roteiro de cálculo. Especificações dos equipamentos. Relação e quantitativo de material e serviços. 1. Projeto de GLP Deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do sistema de Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP), do recebimento, da localização da central e dos componentes necessários à mesma, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de gás, bem como todas as indicações necessárias à execução das instalações. - Planta de situação da edificação ao nível da rua, em escala não inferior a 1:500, indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas, redes existentes (concessionária), inclusive cavalete para medidores e outros componentes do sistema. - Planta de cada nível da edificação (escala 1:50 normalmente), contendo indicações das tubulações quanto à dimensão, diâmetro e elevações, apresentando localização precisa dos pontos de consumo e outros elementos. - Fluxograma preliminar do sistema (GLP). - Plantas e cortes da central de GLP, com a indicação do lay-out dos equipamentos. - Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para - Relatório justificativo, conforme prática geral de projeto.

10 2. Projeto de tubulação de Ar-Comprimido Deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do Sistema de Ar Comprimido, incluído a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de ar-comprimido, bem como as indicações necessárias à execução das instalações. - Planta de situação da edificação ao nível da rua, em escala não inferior a 1:500, indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas, com dimensões, comprimentos, elevações e outros elementos. - Planta de cada nível da edificação, preferencialmente em escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto a dimensões, diâmetros e elevações, localização precisa dos pontos de consumo, filtros, válvulas, separadores e outros elementos. - Fluxograma preliminar do sistema. - Plantas e cortes da central de ar-comprimido, com a indicação de lay-out dos equipamentos. - Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para - Relatório técnico, conforme prática geral de projeto. 3. Projeto de tubulação de Vácuo Clínico Deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do sistema de Vácuo Clínico, incluindo a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de vácuo, bem como todas as indicações necessárias à execução das instalações. - Planta de situação da edificação ao nível da rua, em escala não inferior a 1:500, indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas, com dimensões, comprimentos diâmetros, elevação e outros elementos. - Planta de cada nível da edificação (escala 1:50 normalmente), contendo indicações das tubulações quanto a dimensão, diâmetro e elevações, apresentando localização precisa dos pontos de consumo e outros elementos. - Fluxograma preliminar do sistema. - Plantas e cortes da central de vácuo, com a indicação do lay-out dos equipamentos. - Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para

11 - Relatório justificativo, conforme prática geral de projeto. 4. Projeto de tubulação de Oxigênio Deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do Sistema de Oxigênio, incluído a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de oxigênio, bem como as indicações necessárias à execução das instalações. - Planta de situação da edificação ao nível da rua, em escala não inferior a 1:500, indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas, com dimensões, comprimentos, elevações e outros elementos. - Planta de cada nível da edificação, preferencialmente em escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto a dimensões, diâmetros e elevações, localização precisa dos pontos de consumo, válvulas, e outros elementos. - Fluxograma preliminar do sistema. - Plantas e cortes da central de oxigênio, com a indicação de lay-out dos equipamentos. - Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para - Relatório técnico, conforme pratica geral de projeto. 5. Projeto de tubulação de Protóxido de Azoto Deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do Sistema de Protóxido de Azoto, incluído a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de oxigênio, bem como as indicações necessárias à execução das instalações. - Planta de situação da edificação ao nível da rua, em escala não inferior a 1:500, indicando a localização precisa de todas as tubulações e instalações externas, com dimensões, comprimentos, elevações e outros elementos. - Planta de cada nível da edificação, preferencialmente em escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto a dimensões, diâmetros e elevações, localização precisa dos pontos de consumo, válvulas, e outros elementos. - Fluxograma preliminar do sistema. - Plantas e cortes da central de oxigênio, com a indicação de lay-out dos equipamentos.

12 - Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para - Relatório técnico, conforme pratica geral de projeto. 6. Projeto de tubulação de Vapor Deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do Sistema de Vapor, incluindo a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de ar-vapor, bem como as indicações necessárias à execução das instalações. - Planta de situação da edificação ao nível da rua, em escala não inferior a 1:500, indicando a localização precisa de todas as tubulações e demais instalações externas, com dimensões, comprimentos, diâmetros, elevação e outros elementos. - Planta de cada nível da edificação, preferencialmente em escala 1:50, contendo indicação das tubulações quanto a dimensões, diâmetros e elevação, localização precisa dos pontos de consumo, filtros, válvulas, separadores e outros elementos. - Fluxograma preliminar do sistema. - Plantas e cortes da central da casa de caldeira, com a indicação de lay-out dos equipamentos. - Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para - Relatório técnico, conforme pratica geral de projeto. 7. Projeto de Ares-Condicionados Consiste na definição, dimensionamento e representação de todos os seus componentes. - Planta de cada nível da edificação e cortes, preferencialmente em escala 1:50, contendo indicação dos dutos de insuflamento e retorno de ar, canalizações de água gelada e condensação, quanto a materiais, comprimento e dimensões, com elevações, bocas de insuflamento e retorno, localização precisa dos equipamentos, aberturas para tomadas e saídas de ar, pontos de consumo, interligações elétricas, comando e sinalização e outros elementos.

13 - Desenho do sistema de instalação do ar-condicionado em representação isométrica, com indicação de dimensões, diâmetros e comprimentos de dutos e canalizações, vazões, pressão nos pontos principais ou críticos, cotas, conexões, registros, válvulas e outros elementos. - Verificar a necessidade de se manter em ambientes pré-determinados o uso de diferencial de pressão, de modo a evitar a contaminação de um ambiente com o ar proveniente de outro. - Prever o fechamento de quaisquer aberturas que não sejam as de saída livre de ar e, em especial, as aberturas próximas das bocas de insuflamento, de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente. - No caso de ar-condicionado especial, verificar junto ao contratante a necessidade de equipamento reserva. - No caso de sistema de expansão indireta, escolher o tipo de válvula motorizada (duas ou três vias) em função da necessidade da instalação. - Prever a instalação de filtros adequados tanto para a tomada de ar exterior, como para o ar a ser insuflado nos ambientes. - Prever e indicar a localização dos sensores em prancha. - Determinar todas as necessidades (elétricas, hidráulicas, peso e dimensões) a serem utilizadas nos demais projetos complementares. - Detalhes das salas para condicionadores e outros elementos. - Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para - Relatório técnico, conforme prática geral de projeto. 8. Projeto de Ventilação Consiste na definição, dimensionamento e representação de todos os seus componentes. - Planta geral de cada nível da edificação e cortes, preferencialmente em escala 1:50, contendo indicação dos dutos de insuflamento ou exaustão de ar, quanto a materiais, comprimento e dimensões, com elevações, bocas de insuflamento e exaustão, localização precisa dos equipamentos, aberturas para tomadas e saídas de ar, pontos de consumo, interligações elétricas, comando e sinalização e outros elementos. - Desenho do sistema de ventilação mecânica em representação isométrica, com indicação de dimensões, diâmetros e comprimentos de dutos, vazões, pressão nos pontos principais ou críticos, cotas, conexões e outros elementos. - Prever o fechamento permanente de qualquer abertura que não sejam as de saída de ar, em especial as aberturas próximas das bocas de insuflamento, de modo a garantir uma boa distribuição de ar no ambiente.

14 - No caso de ventilação mecânica especial, verificar junto ao contratante a necessidade de equipamento reserva. - Determinar todas as necessidades (elétricas, hidráulicas, peso e dimensões) a serem utilizadas nos demais projetos complementares. - Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para - Relatório técnico, conforme prática geral de projeto. 9. Projeto de Elevadores Consiste na definição, dimensionamento e representação do Sistema de Elevadores, incluindo a casa de máquinas, a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de energia elétrica, bem como as indicações necessárias à execução das instalações. Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos: - Desenho dos elevadores, em escala adequada, com a indicação das dimensões principais, espaços mínimos para a instalação dos equipamentos (caixa, cabine, contrapeso, casa de máquinas, poço e outros elementos) e outras características determinantes da instalação. - Desenho da casa de máquinas e poço, cortes em escala de, no mínimo, 1:50. - Desenhos específicos em forma de apresentação livre, quando for o caso, para melhor compreensão do sistema. - Esquema de ligação elétrica. - Relatório técnico, conforme prática geral de projeto. 10. Projeto de Escadas Rolantes Consiste na definição, dimensionamento e representação do Sistema de Escada Rolante, incluindo a casa de máquinas, a localização precisa dos componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de energia elétrica, bem como, as indicações necessárias à execução das instalações. Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos: - Desenho das escadas rolantes, em escala adequada, com a indicação das dimensões principais, degraus e guarda-corpos, vãos mínimos para a instalação dos equipamentos e outras características determinantes da instalação. - Desenho da casa de maquinas e cortes em escala de, no mínimo, 1:50.

15 - Desenhos específicos em forma de apresentação livre, quando for o caso, para melhor compreensão do sistema. - Esquema de ligação elétrica. - Relatório técnico, conforme prática geral de projeto. 11. Projeto de Compactadores de Resíduos Sólidos Consiste na definição, dimensionamento e representação do sistema de Compactadores de Resíduos Sólidos, incluindo a localização precisa e as características técnicas dos equipamentos, demanda de energia elétrica, bem como as indicações necessárias para a execução das instalações. Deverão estar representados os seguintes produtos gráficos: - Desenho dos compactadores, em escala adequada, com a indicação das dimensões principais, degraus e guarda-corpos, vãos mínimos para a instalação dos equipamentos e outras características determinantes da instalação. - Lay-out do compartimento para instalação do compactador, indicando dimensões, afastamentos, acessos, bases e outros. - Desenho da casa de máquinas e cortes em escala de, no mínimo, 1:50. - Desenhos específicos em forma de apresentação livre, quando for o caso, para melhor compreensão do sistema. - Esquema de ligação elétrica. - Relatório técnico, conforme pratica geral de projeto.