Astrónomos descobriram o objecto mais antigo já observado, do Universo Os astrónomos descobriram o objecto mais antigo do universo, já observado. Trata-se de uma galáxia a uma grande distância do nosso planeta Terra. A galáxia é conhecida por "bolha de alto desvio para o vermelho, nome criado por Lehnert e os seus colegas, já que apenas era conhecida por um conjunto de números e letras. A galáxia foi identificada numa imagem do telescópio Hubble, é uma pequena mancha de luz e calculase que tenha 13,1 biliões de anos, ou seja apareceu 600 milhões de anos depois do Big Bang, esta idade foi calculada através da observação de assinaturas de luz e hidrogénio num telescópio do Chile. Segundo Matthew Lehnert, a galáxia é tão antiga, que provavelmente já não se encontra na sua forma original, pois já se terá juntado a galáxias vizinhas. Os cientistas conseguiram fazer esta descoberta, porque se encaixa nas teorias de aparecimento das primeiras galáxias e estrelas. Descobrindo o Universo Ilustração 7. Imagem onde foi localizada a galáxia. Miguel Pinheiro, nº 16, Pedro Peixoto, nº 19, Ricardo Fernandes, nº 21 http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,astronomos-anunciam-idade-do-objeto-maisantigo-ja-observado,627407,0.htm Biologia e Geologia 10º B Novembro de 2010
Planeta semelhante à Terra Chuva de Meteoros pode atingir a Terra em 2011 Em 2007, foi descoberto pelos astrónomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) um corpo celeste noutro Sistema Solar, designado Gliese 581c. Este tem algumas características semelhantes às do planeta azul, como por exemplo a possibilidade da existência de água no estado líquido e o facto de ser um planeta rochoso ou coberto por oceanos. Ilustração 1. Planeta Terra Este novo planeta tem uma massa que é cerca de cinco vezes superior à da Terra e o seu movimento de translação dura apenas 13 dias. A massa da estrela que controla este Sistema Solar corresponde apenas a um terço da do Sol, sendo menor e mais fria do que o Sol. Então, apesar da sua proximidade, é possível a existência de água e de outras condições que permitem a existência de formas de vida. Devido à necessidade de nos sentirmos mais esclarecidas relativamente a este corpo celeste, fizemos uma curta entrevista à professora Ana Campos da disciplina de Ciências Físico-químicas. Aluna: Relativamente às afirmações presentes no texto a professora acredita na existência de vida neste planeta? Professora: A existência de H 2 O pressupõe existência de vida no planeta. Contudo, a massa do planeta é cinco vezes maior, o que faz com que a atracção gravítica seja muito superior à da Terra (cinco vezes). Tal facto tem várias implicações no ser humano, como a impossibilidade da verticalidade do Homem, ou seja, não conseguíamos movimentar-nos apenas com dois apoios. Aluna: Se existisse vida, que consequências poderiam surgir no planeta azul? Professora: Penso que nenhumas, pois não ia interferir com a vida do planeta Terra. Os aspectos negativos não iam ser mais do que os que já temos. Aluna: Como está expresso no texto O movimento de translação dura cerca de 13 dias, considera possível serem realizadas nesse período de tempo as mesmas acções que o ser humano exerce em 365 dias? Professora: É absolutamente impossível. Apesar de serem planetas semelhantes, essa questão não depende de cada planeta, mas do Homem. As acções que fazemos durante um ano (365 dias), no novo planeta iríamos fazer durante 28,08 anos. Uma poderosa Chuva de meteoros pode atingir o Planeta Azul no dia oito de Outubro de 2011. Afectará o hemisfério Norte e poderá durar cerca de sete horas e deverá ser especialmente violenta. Todos os dias, a todas as horas, o Planeta Terra é bombardeado por meteoros. A maior parte desses objectos não chega a tocar no solo do planeta porque normalmente são pequenos e pegam fogo ao entrar em contacto com a atmosfera. Mas, mesmo entre os que caem, a maioria tem como destino o mar, porque ¾ do planeta são formados por água. As consequências dependem do tamanho do meteoro, os riscos aumentam consoante o aumento das dimensões dos meteoros. Ilustração 2. Chuva de Meteoros Em 1985 e 1998 ocorreram duas fortes chuvas de meteoros, porém não houve consequências graves. Apesar de até então os riscos não serem elevados, tomaram-se medidas de prevenção apoiadas por cientistas. Uma destas medidas foi a avaliação prévia de complicações que possam existir nos satélites e nas naves espaciais, realizada pela NASA e pela estação Espacial Internacional, ISS, quando ocorrer outra chuva de meteoros. Essa Chuva de meteoros prevê-se para o dia oito de Outubro de 2011, durará cerca de sete horas e deverá ser especialmente violenta. Segundo os especialistas a chuva provocará um pico de várias centenas de meteoros por hora. Ilustração 3. Cratera de um Meteorito A descoberta deste novo planeta representa um grande passo na procura de vida extraterrestre, não só pelo seu tamanho, como pela possibilidade de ter água no estado líquido e ainda pela sua proximidade : situa-se a 193 triliões de quilómetros, o que corresponde a 20 anos-luz. Maria João Soares, nº 11; Maria João Setas, nº 12; Mariana Silva, nº 13 Fonte: http://ciberia.aeiou.pt/?st=6820 Beatriz Miguel Nº3 Ana Catarina Carvalho Nº1 Ana Rita Sárria Nº2 Maria Luísa Cerqueira Nº12 http://universoevida.blogspot.com/2010/07/nasachuva-de-meteoros-pode-atingir.html
Água, Sal e Prata na Lua Mais mistérios revelados da Lua, mas desta vez graças a um foguete enviado pela agência espacial norte-americana (NASA), que chocou contra uma cratera no pólo sul lunar. A NASA seleccionou o destino final da sua sonda espacial LCROSS, que chocou com a superfície da Lua às 08h30 do dia 9 de Outubro de 2009 O alvo é uma cratera no polo Sul da Lua, chamada Cabeus A. O local foi escolhido por atender a uma série de condições que visam aumentar a qualidade e a quantidade dos dados colhidos durante a missão, incluindo a visibilidade a partir da Terra da poeira levantada pelo impacto, uma alta concentração de hidrogénio e um relevo ameno, com um piso plano e uma inclinação leve e sem a presença de grandes rochas. Impacto Lunar A missão Lunar CRater Observing and Sensing Satellite (LCROSS) foi programada em duas etapas. Na primeira etapa, em Outubro de 2009 verificou-se o lançamento de um foguete que aterrou na cratera Cabeus, um dos pontos mais gelados do satélite, perto do pólo sul da Lua. De seguida, um veículo analisou os fragmentos resultantes do impacto causado pela aterragem do foguete na superfície lunar. Com esta missão, os cientistas pretendiam procurar água e saber de que matéria era composta o subsolo da Lua. Os resultados da missão, que se revelou bem-sucedida, foram posteriormente publicados na revista Science. Num dos artigos é descrito que o solo e o subsolo da Lua são mais complexos do que se pensava até ao momento. Os compostos que se encontram depositados na superfície lunar podem ter sido libertados durante os impactos ou podem ser resultantes do aquecimento produzido pela luz solar. O impacto do foguete produziu um buraco com cerca de 25 metros de diâmetro e lançou material que se encontra até 1,80 metro de profundidade. Pistas históricas A nuvem de detritos criada pela colisão chegou a cerca de 800 metros acima da superfície da cratera, o suficiente para atingir a luz solar. O material expelido, que chegou a quase duas toneladas, pôde ser estudado durante quatro minutos, por diferentes instrumentos de espectroscopia. A missão trouxe respostas, mas também criou novas questões. A Lua trata-se de um arquivo de biliões de anos de história sobre a formação da Terra e até do Sistema Solar, preso nas crateras com sombra permanente, implorando pelo regresso do Homem. O Homem não voltou a pisar a Lua desde 1972, data da última missão Apollo. Neste momento não se sabe quando voltará ao satélite natural da Terra. Minerais da Lua Além da água, foram descobertas outras substâncias (monóxido de carbono, dióxido de carbono, amoníaco, sódio e prata). Os elementos químicos encontrados no manto de detritos que cobre a superfície, fornecem dados sobre a sua origem e como foram parar nas crateras polares. A maioria destas crateras não recebe radiações solares há biliões de anos e são, por isso, uns dos pontos mais gelados de todo o Sistema Solar. Os compostos voláteis ter-se-ão formado durante os impactos de cometas, asteróides e meteoróides ao longo do tempo. Ilustração 4. Astronauta na Lua. Ilustração 5. Missão LCROSS (reconstituição) Marta Silva, nº 14, Miguel Nicolau, nº 15, Rui Sárria, nº 23, Tiago Araújo, nº 26 http://www.inovacaotecnologia.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lua-tem-agua-salprata&id=010130101022
Asteróides cobertos de gelo Como sabemos existe vida na Terra devido ao aparecimento da atmosfera (-3700 M.a.). Estudamos que devido á actividade vulcânica, e à libertação de oxigénio e hidrogénio desta mesma actividade, se formou a atmosfera. Possibilitando assim a existência da hidrosfera. Logo, a vida foi prossível na Terra. Porém, nasceu uma nova teoria que indica que a água dos oceanos existente na Terra se formou através da colisão de asteróides cobertos de gelo dezenas de milhões de anos depois da formação dos planetas do Sistema Solar, trazendo assim reservas de água. (Segundo o geoquímico francês Francis Albarède, principal autor do estudo, da Escola Normal Superior de Lyon) O resultado desta investigação contraria a ideia geralmente aceite de que os oceanos e a atmosfera se formaram a partir de gases vulcânicos. Ao introduzir-se no manto terrestre, essa água permitiu o aparecimento da tectónica das placas, que poderá ter sido crucial para o aparecimento da vida. A Lua e a Terra eram basicamente secos logo após a formação da Lua, na sequência de um impacto gigante na proto-terra (primeiro estado geológico da Terra).Comparando Marte, Vénus e a Terra, o que distingue a Terra é a existência de placas tectónicas, de oceanos e de vida. O cientista francês sugere saber-se por que razão estes três planetas do Sistema Solar são tão diferentes. A NASA prepara encontro com cometa Um cometa é um corpo primitivo do SS ( sistema solar ) com órbitra muito excêntrica relativamente ao Sol. O cometa Hartley2 tem 800 metros de largura e vai ser observado por uma sonda a 700 km de distância. A agência espacial norte-amercina espera que com esta observação possa descobrir outros aspectos acerca da formação do SS. Para o estudo deste cometa criou-se o projecto EPOXI. Este projecto engloba uma observação e caracterização de objectos extra solares e uma investigação de impacto dos mesmos. Espera-se por isso que o dia 4 de Novembro de 2010 seja um marco histórico na viagem do conhecimento do Sistema Solar. O director do projecto EPOXI, Tim Larson, explica que os cometas possuem os materiais mais antigos desde a formação do sistema solar. Explica ainda que existem fortes possibilidades de muita da água e matéria orgânica da Terra ter sido depositada por cometas com as mesmas características. É a quinta vez que os seres humanos observam e estudam estes corpos interplanetários e a segunda vez para a nave Deep Impact. Contudo nunca tivemos oportunidade de colocar uma sonda tão perto. Transmissão de imagens: Para que seja possível a visualização do cometa os cientistas equiparam a sonda com dois telescópios com câmaras digitais a cores e espectrómetro de infra-vermelhos. A sonda está ainda equipada com uma antena de alto rendimento, painéis solares que permitem a sua deslocação e material científico de navegação óptica. Mesmo não sendo um cometa muito grande o director da NASA defende que esta é uma grande oportunidade para aumentar o nosso conhecimento. Todo o pessoal encarregue do projecto espera entender as características primordiais dos cometas e como a proximidade ao sol altera as mesmas. Características do cometa: O cometa Hartley2 foi descoberto no dia 15 de Março de 1986 e recebeu como nome oficial 103P/Hartley. Foi o telescópio Schmidt em Siding Spring, Austrália que avistou pela primeira vez este corpo celeste. O cometa tem uma órbitra equivalente a 6,46 anos e a maior proximidade que teve da Terra foi há 18 M.a. Espera-se que o período de vida deste cometa seja de mais 700 anos. Pedro Oliveira n.º 18, Rita Correia nº22, Tânia Peixoto nº 25 Fonte: http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=16939 Terra, Universo de Vida (1º parte) Geologia Porto Editora 10º ano Hugo Rego ; 5 / José Carlos Pires ; 7 / Manuel Alves ;8 Jornal de noticias
Buraco negro caminha em direcção ao Sistema Solar Andrómeda uma Galáxia canibal Astrónomos europeus divulgaram a 13 de Setembro de 2010 que um buraco negro se está a movimentar na Via Láctea, em direcção à Terra, e carrega consigo uma velha estrela. Não há motivo para alarme, uma vez que a aproximação ao Sistema Solar irá demorar cerca de 200 milhões de anos, pelo que deve passar a mil anos-luz do Sol. Ilustração 6. Sistema Solar Um buraco negro é uma espécie de funil sem fundo, em que qualquer objecto que entre no seu raio de acção será engolido, sem possibilidade de sair nunca mais. Funciona, portanto, como um aspirador que suga lentamente o disco de matéria à sua volta e nem mesmo a luz escapa deles. Este é conhecido por GRO J1655-40, e desloca-se pela espiral da Via Láctea na constelação de Escorpião a 400 mil quilómetros por hora, ou seja, quatro vezes mais rápidos do que as estrelas naquela região. Actualmente, o buraco negro encontra-se entre 6 a 9 mil anos-luz de distância do Sistema Solar, sabendo que um ano-luz equivale a 10 triliões de quilómetros. Os cientistas defendem que esta estrutura cósmica resultou da explosão de uma estrela bastante maior que o Sol, formando uma estrela quase imperceptível a olho nu que, repentinamente, se torna biliões de vezes mais brilhante e que desaparecerá ao fim de poucos dias ou poucas semanas, à qual designamos por supernova. Existem vários tipos de buracos negros, dos quais o mais conhecido é o super-massivo, que possui milhões de vezes a massa do Sol e se situa no centro de galáxias, embora aquele a que nos referimos, GRO J1655-40, é do tipo estelar, ou seja, com uma massa poucas vezes maior que a do Sol. Os buracos negros não podem ser vistos, mas sim detectados pela agitação que geram à sua volta. Neste caso, é o telescópio espacial Hubble que trata de os detectar, e este conseguiu acompanhar a velha estrela que se encontra junto ao buraco negro e que, à medida que avança pela galáxia está a ser engolida. Esta realiza o movimento de rotação a cada 2,6 dias e sobreviveu à explosão de uma outra estrela que originou o buraco negro. As estrelas, em geral, antes de explodirem e se transformarem em buracos negros, possuem um movimento orbital em torno do centro da Via Láctea, podendo sofrer um impulso maior aquando da formação da supernova. A galáxia Andrómeda (galáxia mais próxima da Via Láctea) cresce absorvendo os corpos celestes em redor, possuindo um buraco negro no seu centro. Andrómeda cresce através de outras constelações sendo por isso um perigo, pois este destrói tudo à sua volta. Esta galáxia localiza-se a 2,5 milhões de anos-luz e o seu disco estende-se por volta de 260 mil anos-luz. Através de pesquisas foram detectadas estrelas e estruturas que não fazem parte da formação original da galáxia o que significa que muito provavelmente foram originadas de galáxias anãs destruídas e absorvidas pela Andrómeda. Pode-se suspeitar então que a acção do canibalismo da Andrómeda poderá provocar mudanças profundas na nossa galáxia, a Via Láctea. Recentemente, estudiosos e cientistas conseguiram prever que a Via Láctea e Andrómeda poderão colidir em cerca de 5 biliões de anos, período aproximado do fim do nosso Sol. Talvez nesta época a vida na terra nem exista da forma como a conhecemos. Por outro lado, embora exista esta forte possibilidade de colisão, o facto do espaço, entre os corpos celestes, ser muito grande, reduz a probabilidade de colisões entre astros. Isto faz com que os estragos das colisões entre galáxias não sejam muitos. As colisões entre galáxias são processos de vários milhões de anos. Hoje os físicos e os astrónomos suspeitam da existência de uma matéria invisível, localizada no núcleo da galáxia canibal, que sustenta o universo e mantém as estruturas cósmicas protegendo-as de colisões provocadas por atracções gravitacionais à qual decidiram chamar matéria negra. Todo o estudo do universo está em constante actualização e parte disso deve-se ao poderoso telescópio Hubble que passeando no espaço aprecia os astros e as suas formações sem a interferência da atmosfera terrestre. Em conclusão, tal como afirmou Mirabel, comparativamente com a colisão de um asteróide ou cometa com o planeta, a possibilidade de ocorrer uma catástrofe na Terra devido aos buracos negros é quase zero. Helena Ferreira nº4, Inês Fernandes nº6, Márcia Domingues nº9 Fonte: http://universoevida.blogspot.com/2008/01/as-novas-pesquisas-edescobertas.html Trabalho realizado por: Miguel Serafim, Raquel Silva e Sofia Silva Nº17, 20, 24 http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/andromeda-e-uma-galaxia-canibal-04092009-9.shl http://cosmosevida.blogspot.com/2009/12/andromeda-e-uma-galaxia-canibal.html