Utilização de agente de software na otimização de redes de Telessaude



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Transcrição:

Utilização de agente de software na otimização de redes de Telessaude Abstract. This article describes the use of a software agent built to reduce the rate of errors and rework in their generation of medical reports and sending electrocardiograms transmitted remotely through a network of telehealth. This agent was built in order to standardize the process of sending and receiving tests, due to growth in the number of municipalities served by the network and consequent increase in the number of examinations. In addition we should also consider the variety of equipment and software integrated ECG. The combination of these factors make human intervention subject to failures and causes delays in the process. Resumo. Este artigo descreve a utilização de um agente de software construído para reduzir a taxa de erros e respectivo retrabalho na geração de laudos médicos e envio de eletrocardiogramas, transmitidos remotamente, por meio de uma rede de teleassistência. Esse agente foi construído com o objetivo de padronizar o processo de envio e recebimento de exames, devido ao crescimento exponencial do número de municípios atendidos pela rede com conseqüente aumento no número de exames realizados. Além disso há de se considerar a pluralidade de equipamentos e softwares de ECG integrados. A associação desses fatores torna a intervenção humana sujeita a falhas e provoca atrasos no processo. 1. Introdução: O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG) iniciou suas atividades na área de telemedicina e telessaúde em 2001, com o desenvolvimento de um modelo de apoio à Atenção Básica em saúde por meio de aplicação de tecnologias de informação e telecomunicações. Em 2005, graças à importante expansão dessas atividades, foi instituído formalmente o Centro de Telessaúde, centro especializado em teleassistência, responsável pelo desenvolvimento de ações de telessaúde na instituição. A partir de 2006, deu-se início o atendimento a municípios remotos no estado de Minas Gerais com o Projeto Minas Telecardio [Alkmim, 2007], desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) e a FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais). Com esse projeto implementou-se um sistema de telecardiologia em 82 municípios do estado e foi instituída a Rede Mineira de Teleassistência, que hoje, é constituída por seis universidades do estado. Em 2007 o Ministério da Saúde lançou o Projeto Nacional de Telessaúde em nove estados do país, para suporte de teleassistência e tele-educação as equipes de saúde da família [ Campos, 2009]. Em Minas Gerais, por meio desse projeto, a Rede passou a atender mais 100 municípios. 1660

Em 2008, a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais aprovou a manutenção e a expansão do Projeto Minas Telecardio a outros 97 municípios. Em 2009, como o lançamento do Tele Minas Saúde, Programa de Telessaúde do Governo de Minas, a rede sofreu nova expansão, para mais 328 municípios. [Leles, 2009] O foco de atuação da Rede Mineira é a teleassistência, por meio da oferta de um sistema de teleconsultoria ou segunda opinião formativa nas áreas da medicina, enfermagem, odontologia, nutrição, psicologia, farmácia, fisioterapia e patologia clínica, sendo a telecardiologia a atividade pioneira e de maior volume de atendimento. O sistema de telecardiologia funciona por meio de plantões, responsáveis pela análise dos eletrocardiogramas, discussões online de casos clínicos e suporte aos atendimentos de urgências cardiológicas. O plantão funciona em esquema de rodízio entre os pólos universitários que integram a Rede Mineira de Teleassistência, atendendo um total de 328 pontos, com cobertura de 30% dos municípios remotos do estado de Minas Gerais. Cada município opera com um microcomputador de configuração avançada, uma webcam, uma impressora e um eletrocardiógrafo digital de 12 derivações, conectados à internet. Em vista do constante crescimento do setor com um número cada vez maior de municípios sendo implantados, tornou-se imprescindível desenvolver uma solução de automação dos processos de trabalho, que trouxesse segurança, conforto para seus profissionais e que evitasse erros e retrabalho. O objetivo desse trabalho é apresentar a metodologia de automação adotada. 1661

2. Metodologia Em 2007, o Centro de Telessaúde realizava uma média de 2.512 ECG/mês e atendia 157 municípios. O plantão era constituído por dois cardiologistas/dia de plantão e duas secretárias para apoio ao desenvolvimento destas atividades o que permitia atender com elevado grau de satisfação aos usuários. Em 2009 com a inclusão de novos 328 municípios além da necessidade de utilização de equipamentos e softwares de ECG de empresas distintas acarretou em um aumento considerável na complexidade da operação criando a necessidade imediata de automação no ambiente. Para isto foi desenvolvido um novo agente de software para reduzir este grau de complexidade do ambiente. A fim de solucionar o problema de recebimento dos exames com a menor intervenção humana possível foi desenvolvido, em 2007, um Agente (software) na linguagem Delphi e instalado na central com as seguintes premissas: (a) receber os arquivos de eletro; (b) identificar por meio do histórico criado no banco de dados a realidades deste arquivo, eliminando duplicidades e erros de formatação; (c) distribuí-los aos médicos participantes do plantão. Além desse Agente, foi desenvolvido um portal na linguagem PHP e banco de dados MySQL, concentrando-se assim todos os serviços do Centro de Telessaude, sendo um deles a postagem dos eletrocardiogramas que já haviam recebido o laudo. Após verificarmos o aumento da complexidade e principalmente da taxa de erro de identificação e transmissão de exames a partir do cliente remoto, foi construído um novo Agente (software) na linguagem Java e instalado em todos os pontos remotos (municípios) com as seguintes premissas: a) Conferir o tipo de arquivo (o formato do arquivo é configurável, hoje é aceito XML, DICOM e arquivos proprietários) b) Verificar sistema de conexão (testa a conexão de internet, alem de verificar a conexão do protocolo escolhido para envio (FTP ou SMTP). Possui sistema de redundância onde os arquivos que estão disponíveis para envio, ficam aguardando resposta positiva da conexão) c) Compactar o arquivo de exame, reduzindo o tamanho do arquivo, pois em um fluxo de 1000 eletros reduzindo cerca de 30 k por arquivo é um ganho considerável em banda de comunicação de dados. d) Padronizar a nomenclatura do arquivo para posterior identificação pela central de telessaude e) Controlar o verssionamento para atualização automática dos pontos remotos sem necessidade de intervenção do operador 1662

f) Garantir a compatibilidade de mais de um modelo de equipamento e software de eletrocardiograma, trabalhando na mesma rede através do uso de arquivos padronizados (XML). 6. Resultados Com a introdução desses dois agentes foi possível atender o crescimento da demanda de eletrocardiogramas ao longo dos anos mantendo-se a mesma estrutura física e de pessoal. A tabela 1 apresenta o acréscimo no número de municípios atendidos com considerável aumento no número de exames realizados. Com uma expansão em curso até o final de 2010 teremos 607 municípios conectados a rede e uma estimativa de realização de 218.520 exames/ano e média mensal de 18.210 ECG/mês, se considerarmos uma média de 30 exames/mês/municípios. Tabela 1: Evolução da utilização do Sistema de Telessaúde Ano Nr. municípios Nr.exames Média/mês Média / município. 2006 61 6.601 943 25 2007 157 31.697 2.641 26 2008 232 112.255 9.354 34 2009 279 159.512 13.292 45 Além de garantir o atendimento, os Agentes de Softwares introduzidos permitem registrar todo o fluxo do atendimento gerando as estatísticas essenciais ao gerenciamento do setor, mantendo a qualidade das informações com segurança e confiabilidade que as informações clínicas devem ser tratadas. 7. Conclusão A adoção de agente de software no ponto remoto (município) facilita o atendimento aos usuários pela simplicidade na operação do sistema, suprimindo várias etapas no envio dos exames, aumentando assim, a adesão e o uso do recurso disponibilizado. Por sua vez, o uso de um agente de software na central tem permitido o crescimento rápido no número de exames realizados com conseqüente aumento da base instalada de municípios sem um acréscimo considerável na infra-estruturar necessária para bom desenvolvimento do serviço de telessaude, garantindo a sustentabilidade da teleassistencia e ainda reduzindo o custo por exame pela alta capacidade de aumento na escala de atendimento. Convém ressaltar que a utilização do agente de software no ponto remoto, permitiu também a independência com relação ao hardware e software proprietários, fato comum na área de equipamentos médicos, padronizando o processo de aquisição e 1663

transmissão dos exames através do uso de um padrão aberto (XML). Esta em estudo a utilização do padrão AECGHL7. Outro fator relevante é que o agente de software garante a confiabilidade das informações, pois consolida e disponibiliza as informações dos atendimentos, facilitando e agilizando o acesso a estes dados potencializando assim a rapidez e a capacidade de acerto na tomada de decisões. Referencias Bibliográficas: Alkmim MBM; Ribeiro ALP; Carvalho GGR; Abreu MP; Figueira RM; Carvalho MLB. Success Factors and Difficulties for Implementation of Telehealth System for Remote Villages: Minas Telecardio Project Case in Brazi. Journal of ehealth Technology and Application, Vol 5, No. 3, September 2007, ISSN 1881-4581. Japão, p 197-202. Alkmim MBM; Caiaffa WT; Cardoso CS; Alves HJ; Carvalho ML; Bastos GR; Ribeiro AL. Minas Telecardio: Telecardiology in the Public Health System of Minas Gerais, Brazil. In: Med-e-Tel 2007 The International Educational and Networking Forum for ehealth, Telemedicine and Health ICT, 2007, Luxeburgo. Proceedings. Luxemburgo: Med-e-Tel 2007, 2007. p 187-190. Campos FE; Haddad AE; Wen CL; Alkmim MBM; Cury P. The National Telehealth Program in Brazil: an instrument of support for primary health care. Latin American Journal of Telehealth, v. 1, p. 39-52, 2009. Leles, F.A.G., Figueira, R.M., Abreu, M.P., Alkmim, M.B.M. (2009) TeleMinas Saúde: inovando a implementação da Telessaúde em Minas Gerais, Brasil. In: IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde. Belo Horizonte. 1664