internacionalizar Seguro de Investimento Direto Português no Estrangeiro COSEC



Documentos relacionados
SEGURO CAUÇÃO COM A GARANTIA DO ESTADO

internacionalizar Seguros COSEC com Garantia do Estado Fichas de Produtos

REFORMA ATIVA PPR ESTRATÉGIA TESOURARIA

Mercados. informação regulamentar. Andorra Condições Legais de Acesso ao Mercado

SEGURO MILLENNIUM TRIMESTRAL ANOS 2ª SÉRIE (NÃO NORMALIZADO)

Mercados. informação regulamentar. República Checa Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. República Dominicana Condições Legais de Acesso ao Mercado

Preçário COFIDIS SUCURSAL DE INSTITUIÇÃO DE CRÉDITO COM SEDE NA UNIÃO EUROPEIA

Simulação de Crédito Pessoal

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado

CONDIÇÕES GERAIS LEVE PPR - 2.ª SÉRIE - G763500

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à Ordem

FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA GERAL INFORMAÇÃO PRÉ-CONTRATUAL

Visita a Portugal do importador. Exclusivos Camacho

Aviso do Banco de Portugal n. o 10/2014

FICHA DE INFORMAÇÃO NORMALIZADA GERAL INFORMAÇÃO PRÉ-CONTRATUAL

Mercados. informação regulamentar. Reino Unido Condições Legais de Acesso ao Mercado

Fidelity Poupança FUNDO AUTÓNOMO FIDELITY POUPANÇA AÇÕES TARGET 2045

Anexo II Programa INOV Contacto - Estágios Internacionais Edição

internacionalizar Seguro de Créditos à Exportação COSEC

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

B) Projecto de Proposta de Lei Regime fiscal das sociedades desportivas. Projecto de Proposta de Lei

Os riscos do INVESTIMENTO ACTIVO MAIS, produto financeiro complexo, dependem dos riscos individuais associados a cada um dos produtos que o compõem.

Fidelity Poupança FUNDO AUTÓNOMO FIDELITY POUPANÇA TARGET 2040

Bankinter, S.A., Sucursal em Portugal Preçário de Títulos, Fundos e Seguros de Investimento

Crédito Habitação BPI - Ficha de Informação Geral

Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Desportivo

REAL PPR Condições Gerais

Preçário BNP PARIBAS LEASE GROUP, SA SUCURSAL. Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS Consulte o FOLHETO DE TAXAS DE JURO

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem

Anexo ao Aviso do Banco de Portugal nº 18/2012 ANEXO

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010

Regulamento de Taxas da Freguesia de Santo António

Prospecto Informativo Invest Tecnologia (Ser. 12/1)

Setembro 2013 LEGAL FLASH I ANGOLA SIMPLIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES CAMBIAIS DE INVISÍVEIS CORRENTES

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

NORMA sobre regras e princípios relativos à aprovação dos planos de investimentos referentes ao Sistema Logístico da CLC Companhia Logística de

Depósito Indexado Retorno Mercado Acionista abril/13 EUR Produto Financeiro Complexo. - Prospeto Informativo -

Junta de Freguesia de Lanhelas CONCELHO DE CAMINHA

Preçário RCI BANQUE SUCURSAL PORTUGAL BANCOS. Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS Consulte o FOLHETO DE TAXAS DE JURO

FINANCIAMENTO DE UNIDADES DE I&D ( )

TEXTO ATUALIZADO. Artigo 1.º Objeto

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO AVISO DE CANDIDATURA FEVEREIRO 2012

1 Freguesia de Seixas CONCELHO DE CAMINHA

Condições de Oferta dos Serviços STV

Regime de Reavaliações

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

OBRIGAÇÕES DE CAIXA FNB Remuneração Garantida 2006 Instrumento de Captação de Aforro Estruturado Prospecto Informativo da Emissão

PROTOCOLO SOBRE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE INVESTIMENTOS PROVENIENTES DE ESTADOS NÃO PARTES DO MERCOSUL

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

Prospecto Informativo Invest Índices Mundiais (Ser. 11/1)

Simulação de Crédito Imobiliário

prospecto simplificado skandia perfil

Pagamento do prémio: O prémio é único, sendo devido antecipadamente pelo tomador do seguro.

Regulamento Geral de Taxas e Licenças

O Depósito a Prazo pode ser constituído por prazos entre 30 e 365 dias. Prazo. Taxa Anual Nominal Bruta (TANB) 0,5000%

INFORMAÇÃO PARA ACESSO À LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

FREGUESIA DE CANAVIAIS Concelho de Évora PROJECTO DE REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE CANAVIAIS

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social

Linha de Crédito PME INVESTE V

Projeto de REGULAMENTO DA TABELA DE TAXAS E LICENÇAS DA FREGUESIA DE CEDOVIM

Que tipos de seguro/operações são explorados no ramo vida? Os seguros e operações do ramo Vida são:

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

Regulamento Municipal de Inspecção e Manutenção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes

JUNTA DE FREGUESIA DE ANOBRA

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE NEIVA

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

CÓDIGOS TRIBUTÁRIOS EDIÇÃO DE BOLSO

FIDELIDADE PROTEÇÃO FUNERAL fidelidade.pt CONDIÇÕES GERAIS PROTEÇÃO PESSOAL E FAMILIAR

SEGURO UNIT LINKED CA INVESTIMENTO -1ª SÉRIE (Não Normalizado)

PROSPECTO INFORMATIVO Depósito Indexado - Produto Financeiro Complexo

Município de Oliveira do Hospital PROJETO DO REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS EMPRESARIAIS

Mercados. informação regulamentar. República Democrática do Congo Condições Legais de Acesso ao Mercado

Entidades intervenientes

REGULAMENTO PARA PLANOS DE COMERCIALIZAÇÃO E VENDA. Capítulo I. Objecto e condições de elegibilidade das candidaturas. Artigo 1º.

A NOVA DIRETIVA EUROPEIA SOBRE CRÉDITO HIPOTECÁRIO

Simulação de Crédito Imobiliário

1 / 2 Condições de Utilização do Crédito Pessoal

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FACTO RELEVANTE INFORMAÇÃO PRÉVIA RELATIVA À ACTIVIDADE E RESULTADOS OBTIDOS PELO GRUPO BANIF NO 1º SEMESTRE DE 2005

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015

PROJETO DE LEI N.º 90/XIII/1.ª

circular ifdr Certificação de despesas relativas a um Grande Projeto previamente à decisão de aprovação do projeto pela Comissão Europeia SÍNTESE

Investimento português em Cabo Verde - Aspectos fiscais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à Ordem

Prospeto Informativo Depósito Indexado Empresas Inovadoras BBVA

Prospecto Informativo Invest Petrolíferas Mar-16

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social

VIAGEM IBIZA SPRING BREAK 2013

Transcrição:

internacionalizar Seguro de Investimento Direto Português no Estrangeiro COSEC Novembro de 2013

Índice O Que é o Seguro de Investimento Português no Estrangeiro 3 Objetivo do Seguro 3 Beneficiários do Seguro 3 Cobertura Geográfica do Seguro 3 Objetivo do Investimento Seguro 3 Tipo de Investimento Seguro 3 Requisitos do Investimento Seguro 4 Formas de Realização do Investimento Seguro 4 Riscos Seguros 4 Factos Geradores dos Riscos Seguros 5 Percentagem de Cobertura 5 Período do Seguro 5 Taxa de Prémio 5 Legislação de Enquadramento 6 Contactos 6 Ficha Técnica 6 2

O QUE É O SEGURO DE INVESTIMENTO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO É um instrumento da política de internacionalização das empresas portuguesas, concedido pela COSEC com a garantia do Estado português. OBJETIVO DO SEGURO Cobrir os prejuízos causados pelos riscos a que os investimentos no estrangeiro estão expostos, devido à ocorrência de factos de natureza política que se verifiquem no país de destino do investimento. BENEFICIÁRIOS DO SEGURO Pessoas coletivas com sede em Portugal. Pessoas singulares de nacionalidade portuguesa, desde que associadas a pessoas coletivas com investimentos seguros. Instituições de crédito com sede em Portugal. COBERTURA GEOGRÁFICA DO SEGURO Todos os mercados, tendo em conta critérios de análise de risco-país. Contudo, face à natureza dos riscos a segurar (apenas os resultantes de factos de natureza política), este seguro destina-se, preferencialmente, a investimentos a realizar em países fora da área da OCDE. OBJETIVO DO INVESTIMENTO SEGURO Constituição de empresa. Aquisição total ou parcial de empresa já constituída (incluindo a aquisição no âmbito de um processo de privatização). Modernização, expansão e/ou reconversão da atividade de uma empresa. Abertura de sucursal, agência, escritório de representação ou estabelecimento, desde que contabilisticamente autonomizados. TIPO DE INVESTIMENTO SEGURO Capital investido (participação societária, dotação de capital, prestação suplementar de capital, etc.). Rendimentos a reinvestir e/ou a repatriar decorrentes do investimento (lucros, dividendos). Produto resultante de alienação onerosa de títulos representativos do investimento ou da liquidação voluntária da empresa estrangeira. 3

O seguro poderá ainda incluir o empréstimo, associado ao investimento seguro, a conceder à empresa estrangeira pelo investidor e ou por instituição de crédito, os juros respetivos e o produto resultante de alienação onerosa de títulos representativos do empréstimo. REQUISITOS DO INVESTIMENTO SEGURO Ser novo (isto é, a transferência de capital e a utilização de empréstimo não deverão ter sido iniciadas antes da apresentação da respetiva proposta de seguro à COSEC). Ter caráter de continuidade (devendo, no caso de empréstimo, o seu reembolso ser de médio ou longo prazo). Beneficiar de proteção legal adequada no país de destino. Os rendimentos (lucros, dividendos e juros de empréstimo) a reinvestir e/ou a repatriar deverão ser repatriáveis e o seu seguro deverá ser solicitado previamente à emissão da apólice. As condições do seguro do produto resultante da alienação onerosa de títulos representativos do investimento e de empréstimo ou da liquidação voluntária da empresa estrangeira (desinvestimento) são definidas caso a caso. FORMAS DE REALIZAÇÃO DO INVESTIMENTO SEGURO Numerário. Espécie (incluindo prestação de serviços), desde que suscetível de avaliação pecuniária. Por conversão em capital social de dívidas do país de destino do investimento. Por reinvestimento de rendimentos de investimento. Por reavaliação de ativos, constituição ou incorporação de reservas ou conversão de dívidas da empresa estrangeira ao investidor (somente em caso de aumento do investimento). RISCOS SEGUROS Perda parcial ou total de titularidade ou de direitos. Perda do controlo da empresa estrangeira. Impossibilidade de operar o projeto, no todo ou em parte. Destruição, total ou parcial, ou desaparecimento de ativos corpóreos da empresa estrangeira. Impossibilidade de exercício de atividade da empresa estrangeira. Incumprimento pela empresa estrangeira das obrigações decorrentes do empréstimo seguro. Impossibilidade de transferir ou repatriar rendimentos ou outras quantias seguras decorrentes do investimento e do empréstimo. 4

Impossibilidade de obter conversão, ao câmbio de referência definido na apólice, de quantias em moeda local, para repatriar rendimentos ou outras quantias seguras decorrentes do investimento e do empréstimo. FACTOS GERADORES DOS RISCOS SEGUROS Nacionalização, Requisição, Confisco ou Expropriação e outras medidas legislativas ou administrativas de efeitos equivalentes (incluindo alteração da legislação reguladora do investimento estrangeiro, sem indemnização adequada). Guerra, Revolução ou Motim. Suspensão ou Dificuldades de Conversão ou de Transferência e Moratória Geral. Quebra de Contrato celebrado entre o Investidor e o Governo do país de destino, quando não haja possibilidade de obter ou executar decisão judicial ou arbitral. Trata-se somente de factos de natureza política, dado que o seguro não cobre atos ou factos de natureza comercial que afetem a empresa estrangeira, o investimento ou o reembolso de empréstimo associado ao investimento. PERCENTAGEM DE COBERTURA Expropriação, Guerra e Quebra do Contrato varia entre 90% e 95% do montante seguro do investimento, do empréstimo e dos rendimentos, de acordo com o país de destino do investimento. Suspensão ou Dificuldades de Transferência varia entre 70% e 95%, de acordo com o país de destino do investimento. PERÍODO DO SEGURO Deverá ser de médio ou longo prazo, não sendo, em regra, inferior a três anos, contados a partir da emissão da apólice ou da realização total do investimento, consoante o que ocorrer mais tarde. TAXA DE PRÉMIO A taxa de prémio varia entre 0,14% e 2,06% ao ano, em função dos riscos cobertos, do tipo de investimento seguro, do país de destino do investimento e da existência de Acordo Bilateral de Proteção de Investimento celebrado entre Portugal e o país de destino do investimento. A taxa de prémio incide sobre o montante seguro no início de cada anuidade. 5

LEGISLAÇÃO DE ENQUADRAMENTO Decreto-Lei nº 31/07, de 14 de fevereiro que altera o Decreto-Lei n.º 295/01, de 21 de novembro, que regula o Seguro de Investimento Português no Estrangeiro, com garantia do Estado. Despacho Conjunto nº 474/02, de 30 de abril que aprova as Condições Gerais das Apólices de Seguro de Investimento Português no Estrangeiro (ISIE) e do Seguro do Empréstimo Bancário associado (ISIE-EB) e o Tarifário. CONTACTOS COSEC Direção Internacional (Riscos Com Garantia do Estado) Tel.: + 351 21 791 38 32 / 28 Fax: + 351 21 791 38 39 E-mail: international@cosec.pt COSEC DIRETO Tel.: + 351 21 791 37 00 Fax: +351 21 791 37 20 E-mail: cosec@cosec.pt URL: http://www.cosec.pt/ FICHA TÉCNICA Título: Seguro de Investimento Direto Português no Estrangeiro COSEC Elaborado por: COSEC Companhia de Seguro de Créditos, SA Av. da República, 58 1069 057 LISBOA Edição On-line: aicep Portugal Global Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E. Avenida 5 de Outubro 101 1050-051 LISBOA Tel. Lisboa: + 351 217 909 500 Contact Centre: 808 214 214 aicep@portugalglobal.pt www.portugalglobal.pt 6 Capital Social 114 927 979,87 Euros Matrícula CRC Porto Nº 1 NIPC 506 320 120