1º BLOCO...2 I. Abertura de Contas...2 2º BLOCO...6 I. Cheques - Aspectos Gerais e Características...6 3º BLOCO... 12 I. Minha Casa Minha Vida...



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Transcrição:

1º BLOCO...2 I. Abertura de Contas...2 2º BLOCO...6 I. Cheques - Aspectos Gerais e Características...6 3º BLOCO... 12 I. Minha Casa Minha Vida... 12

I. ABERTURA DE CONTAS No ato de abertura de uma conta-corrente, os bancos devem apresentar aos clientes todas as condições básicas para movimentação e encerramento de conta. Essas condições devem constar, obrigatoriamente, no contrato de abertura de conta-corrente. O contrato de abertura de conta corrente deve constar: Direitos e deveres Condições para entrega de talões de cheque Descontos previstos Tarifas que são cobradas e que poderão ser cobradas Condições para a liberação de empréstimo, entre outros. Este é o modelo de contrato do BB, disponível em http://www.bb.com.br/portalbb. Para estabelecer um relacionamento bancário, as pessoas devem comprovar o seu domicílio. No caso das pessoas jurídicas de direito privado, o seu domicílio é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial em seu estatuto ou atos constitutivos. Para a doutrina, domicílio é a sede jurídica da pessoa - tanto física, quanto jurídica ou seja é o local onde a pessoal exerce seus direitos e cumpre suas obrigações_. O art. 75 do CC disciplina expressamente o domicílio das pessoas jurídicas de direito público interno. Art.75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I. Da União, o Distrito Federal; II. Dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III. Do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; IV. Das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. Resolução 3518 de 6 de dezembro de 2007 do Banco Central do Brasil, Art. 2º É vedada às instituições de que trata o art. 1º a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais a pessoas físicas, assim considerados aqueles relativos a: I. Conta corrente de depósitos à vista: a) Fornecimento de cartão com função débito; b) Fornecimento de dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, de acordo com a regulamentação em vigor e as condições pactuadas; c) Fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente; d) Realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de auto-atendimento; e) Fornecimento de até dois extratos contendo a movimentação do mês por meio de terminal de auto-atendimento; f) Realização de consultas mediante utilização da internet; g) Realização de duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de auto-atendimento e/ou pela internet; h) Compensação de cheques; II. Conta de depósitos de poupança: a) Fornecimento de cartão com função movimentação;

b) Fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente; c) Realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento; d) Realização de até duas transferências para conta de depósitos de mesma titularidade; e) Fornecimento de até dois extratos contendo a movimentação do mês; f) Realização de consultas mediante utilização da internet; g) Fornecimento do extrato de que trata o art. 12. 1º É vedada a cobrança de tarifas em contas à ordem do poder judiciário e para a manutenção de depósitos em consignação de pagamento de que trata a Lei nº 8.951, de 13 de dezembro de 1994. 2º Com relação ao disposto no caput, inciso I, alínea "b", é facultado à instituição financeira suspender o fornecimento de novos cheques quando: I. Vinte ou mais folhas de cheque, já fornecidas ao correntista, ainda não tiverem sido liquidadas; ou II. Não tiverem sido liquidadas 50% (cinquenta por cento), no mínimo, das folhas de cheque fornecidas ao correntista nos três últimos meses. Resolução 3518 de 6 de dezembro de 2007 do Banco Central do Brasil, Art. 6º É obrigatória a oferta a pessoas físicas de pacote padronizado de serviços prioritários, cujos itens componentes e quantidade de eventos serão determinados pelo Banco Central do Brasil; 1º O valor cobrado pelo pacote padronizado de serviços mencionado no caput não pode exceder o somatório do valor das tarifas individuais que o compõem, considerada a tarifa correspondente ao canal de entrega de menor valor. Resolução 2747 do Banco Central do Brasil de 28 de junho de 2000, Altera normas relativas à abertura e ao encerramento de contas de depósitos, a tarifas de serviços e ao cheque. Art.2º A ficha-proposta relativa a conta de depósitos à vista deverá conter, ainda, cláusulas tratando, entre outros, dos seguintes assuntos: I. Saldo exigido para manutenção da conta; II. Condições estipuladas para fornecimento de talonário de cheques; III. Revogado; IV. Obrigatoriedade de comunicação, devidamente formalizada pelo depositante, sobre qualquer alteração nos dados cadastrais e nos documentos referidos no art. 1º desta Resolução; (A obrigatoriedade de comunicação pelo depositante, por escrito, de qualquer mudança de endereço ou número de telefone). A incidência de tarifas deve estar consignada no contrato firmado entre a instituição financeira e o depositante; não se admite, contudo, a cobrança de taxas para ressarcimento de despesas com a\ emissão de boletos de cobrança ou carnês, ainda que contratualmente previstas. Quanto à abertura de conta-corrente de pessoas físicas e pessoas jurídicas, seus aspectos, cuidados e documentos: I. Qualificação do depositante: a) Pessoas físicas: nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil, nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo, número, data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.) Para abertura de conta de depósito, é necessário preencher a ficha-proposta de abertura de conta, que é o contrato firmado entre banco e cliente; dispor de quantia mínima, caso exigida pelo banco; e apresentar os originais dos seguintes documentos: no caso de PESSOA FÍSICA: documento de identificação (carteira de identidade ou equivalente, como, por exemplo, a carteira nacional de habilitação nos moldes previstos na Lei 9.503, de 1997); inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF); comprovante de residência. NÃO é necessário o comprovante de renda.

Sendo o contrato de abertura de conta um acordo entre as partes, a instituição financeira não é obrigada a abrir uma conta específica. Quanto à abertura de conta-corrente de pessoas físicas e pessoas jurídicas, seus aspectos, cuidados e documentos. O Analfabeto pode ser titular de conta bancária desde que apresente um procurador, que deve ser nomeado por meio de procuração pública lavrada em Cartório, que nela descreva os poderes desse procurador especificamente para essa situação: Abrir e movimentar a conta em nome do titular/depositante. Para este caso, como dentre outros, é uma exigência da legislação brasileira que seja assim. Uma vez que, a Procuração Simples (ou particular) são aquelas cujos textos são elaborados pelo próprio interessado e que deverão ter a assinatura do outorgante (quem, outorga/concede) reconhecida, a fim de que produzam efeitos perante terceiros. O jovem menor de 16 anos precisa ser representado pelo pai, pela mãe ou pelo responsável legal. O maior de 16 e menor de 18 anos não emancipado deve ser assistido pelo pai, pela mãe ou pelo responsável legal. CONDIÇÕES ESPECIAIS Jovem Emancipado - É o maior de 16 e menor de 18 anos com autorização formal para praticar atos da vida civil como se já tivesse completado 18 anos. Uma pessoa pode ser emancipada nas seguintes circunstâncias: concessão dos pais por meio de escritura pública ou por decisão judicial. casamento civil, observada a idade mínima de dezesseis anos, salvo exceções legais. exercício de emprego público efetivo. conclusão de curso de ensino superior. declaração por meio de sentença judicial da emancipação do menor em razão da participação em sociedade civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, quando o menor tiver economia própria. Analfabetos - Se a pessoa for analfabeta ou souber apenas assinar o nome, ela deve ser representada por procurador nomeado por instrumento público (em cartório), com poderes especiais para abrir e movimentar contas de depósitos. "Conta-salário" é um tipo especial de conta de registro e controle de fluxo de recursos, destinada a receber salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. A "conta-salário" não admite outro tipo de depósito além dos créditos da entidade pagadora e não é movimentável por cheques. O empregado pode transferir o seu salário para outra conta diferente daquela aberta pelo empregador, sem precisar pagar tarifa por isso. A indicação da conta a ser creditada deve ser comunicada pelo beneficiário à instituição financeira por escrito ou por meio eletrônico legalmente aceito como instrumento de relacionamento formal, em caráter de instrução permanente. A instituição é obrigada a aceitar a ordem no prazo máximo de cinco dias úteis contados da data do recebimento da comunicação. Caso o empregado formalize o pedido no banco contratado pela empresa pagadora, os recursos devem ser transferidos para o banco escolhido pelo empregado, no mesmo dia do crédito, até as 12h. O empregado também pode optar pelo saque dos recursos da própria "conta-salário" ou pela sua transferência para conta de depósitos aberta no mesmo banco. Outro benefício é a isenção de algumas tarifas sobre essas contas. "conta-salário" é vedada a cobrança de tarifa nas transferências dos recursos para outra instituição financeira, para crédito à conta de depósito de titularidade do beneficiário, conjunta ou não, desde que esses valores sejam transferidos pelo valor total creditado, admitida a dedução de parcelas de empréstimo, de financiamento ou de arrendamento mercantil, contratados na "conta-salário". Na transferência parcial do crédito para outra instituição financeira pode ser cobrada tarifa, mesmo que seja uma só transferência. Se a transferência for para outra conta na mesma instituição financeira, é vedada a cobrança de tarifa nas transferências pelo valor total ou parcial dos créditos. Também não podem ser cobradas tarifas por: Fornecimento de cartão magnético, a não ser nos casos de pedidos de reposição decorrentes de perda, roubo, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição financeira; Realização de até cinco saques, por evento de crédito; Acesso a pelo menos duas consultas mensais ao saldo nos terminais de auto-atendimento ou diretamente no guichê de caixa; Fornecimento, por meio dos terminais de auto-atendimento ou diretamente no guichê de caixa, de pelo menos dois extratos contendo toda a movimentação da conta nos últimos trinta dias; Manutenção da conta, inclusive no caso de não haver movimentação.

Posso abrir uma "conta-salário"? É necessário que seja firmado um contrato ou convênio entre a instituição financeira e o empregador. A "conta-salário" não é aberta por iniciativa do empregado. A "conta-salário" é aberta por iniciativa do empregador, que é responsável pela identificação dos beneficiários. Para servidores e empregados públicos a adoção da conta-salário passou a ser obrigatória em 2 de janeiro de 2012. Até essa data, podiam ser feitos pagamentos de salários por meio de contas comuns, desde que os contratos firmados entre o órgão público e a instituição financeira incluíssem cláusulas vedando a cobrança de tarifas dos beneficiários para, no mínimo, os seguintes serviços: Transferência, total ou parcial, dos créditos para outras instituições; Saques, totais ou parciais, dos créditos; e Fornecimento de cartão magnético e de talonário de cheques para movimentação dos créditos. É obrigatória a utilização de "conta-salário" para os empregados da iniciativa privada? Para os serviços de execução de folha de pagamento prestados pelas instituições financeiras ao setor privado, a adoção da conta-salário é obrigatória desde 2 de janeiro de 2009. conta-salário" não é movimentável por cheques. Os beneficiários do INSS podem ter "conta-salário"? Não. As disposições da conta-salário não se aplicam aos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, verifique com o INSS sobre a existência de regulamentação semelhante que alcance os benefícios pagos por aquele instituto. Base normativa: Resolução CMN 3.402, de 2006; Resolução CMN 3.424, de 2006; Circular 3.336, de 2006; Circular 3.338, de 2006. As instituições financeiras bancárias estão adotando medidas importantes para aumentar a segurança de seus bancos de dado se aprimorar o marketing de relacionamento. Entre estas, exigem se dos clientes documentos de identificação pessoal, senhas, assinaturas eletrônicas e outros cuidados. Quando a iniciativa do encerramento de conta-corrente for do próprio cliente, para sua segurança, ele deve ser orientado a entregar ao banco correspondência em que solicita o encerramento de sua conta, a verificar se todos os cheques emitidos foram compensados e a entregar ao banco os cheques ainda em seu poder. Quando o encerramento da conta for pedido do cliente; Serão, as seguintes obrigações: Solicitar, por escrito, ao banco o encerramento da conta, exigindo recibo na cópia da solicitação; Verificar se todos os cheques emitidos foram compensados para evitar que seu nome seja incluído no CCF pelo motivo 13 (conta encerrada); Entregar ao banco as folhas de cheque ainda em seu poder, ou apresentar declaração de que as inutilizou; Solicitar o cancelamento dos débitos automáticos em conta, caso existentes; Manter recursos suficientes para o pagamento de compromissos assumidos com a instituição financeira ou decorrentes de disposições legais. EXERCÍCIOS 1. No ato de abertura de uma conta-corrente, os bancos devem apresentar aos clientes todas as condições básicas para movimentação e encerramento de conta. Essas condições devem constar, obrigatoriamente, no contrato de abertura de conta-corrente. 2. Para estabelecer um relacionamento bancário, as pessoas devem comprovar o seu domicílio. No caso das pessoas jurídicas de direito privado, o seu domicílio é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial em seu estatuto ou atos constitutivos. 1 - CORRETO 2 - CORRETO GABARITO

I. CHEQUES - ASPECTOS GERAIS E CARACTERÍSTICAS De acordo com o glossário divulgado pelo BACEN, destinatário do cheque é o Participante contra quem é sacado o cheque (instituição financeira sacada) e a quem são remetidas as informações e a imagem do cheque. O prazo de bloqueio dos cheques varia em função dos seus valores. Para a liberação dos depósitos de cheques com valores inferiores a R$ 300,00, o prazo é de até dois dias úteis, contados a partir do dia útil seguinte ao do depósito. Acima do valor-limite - um dia útil, contado do dia útil seguinte ao do depósito; Prazos de entrega de cheque devolvido ao cliente depositante, em função da relação entre a praça de depósito e a da dependência de relacionamento do cliente. Mesmas praças - Até dois dias úteis, contados do fim do prazo de bloqueio; Praças distintas - Até sete dias úteis, contados do fim do prazo de bloqueio. O cheque pode ser preenchido com tinta de qualquer cor? Sim, porém os cheques preenchidos com outra tinta que não azul ou preta podem, no processo de microfilmagem, ficar ilegíveis. O cheque, disciplinado pela Lei 7.357/85 e pela Convenção de Genebra, é uma ordem de pagamento à vista, considerando-se não escrita qualquer menção em contrário. No Brasil tornou-se recorrente o uso de cheques pré-datados (na realidade pós-datados), os credores do cheque, normalmente, respeitam tal data. Um cheque apresentado antes do dia nele indicado (pré-datado) pode ser pago pelo banco, pois se trata de uma ordem de pagamento à vista, válida para o dia de sua apresentação ao banco, mesmo que nele esteja indicada uma data futura. Se houver fundos, o cheque pré-datado é pago; se não houver, é devolvido pelo motivo 11 ou 12. Do ponto de vista da operação comercial, divergências devem ser tratadas na esfera judicial. Existem dois prazos que devem ser observados: Prazo de apresentação, que é de 30 dias, a contar da data de emissão, para os cheques emitidos na mesma praça do banco sacado; e de 60 dias para os cheques emitidos em outra praça; e Prazo de prescrição, que é de 6 meses decorridos a partir do término do prazo de apresentação. Mesmo após o prazo de apresentação, o cheque é pago se houver fundos na conta. Se não houver, o cheque é devolvido pelo motivo 11 (primeira apresentação) ou 12 (segunda apresentação), sendo, neste caso, o seu nome incluído no CCF. Quando apresentado após o prazo de prescrição, o cheque é devolvido pelo motivo 44, não podendo ser pago pelo banco, mesmo que a conta tenha saldo disponível. O cheque deve conter: Da emissão e da forma do cheque: Art.1 - O cheque contém: I. A denominação "cheque" inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; II. A ordem incondicional de pagar quantia determinada; III. O nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); IV. A indicação do lugar de pagamento; V. A indicação da data e do lugar de emissão; VI. A assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais. (a assinatura poderá ser por chancela mecânica ou processo equivalente). Essas são as características obrigatórias que devem constar em uma folha de cheque. Não havendo a obrigatoriedade dos "centavos a cima". Em relação à transmissão do cheque: O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa à ordem, é transmissível por via de endosso; O endosso deve ser puro e simples, reputando-se não escrita qualquer condição a que seja subordinado; o endosso transmite todos os direitos resultantes do cheque. Se o endosso é em branco, pode o portador: completá-lo com o seu nome ou com o de outra pessoa; endossar novamente o cheque, em branco ou a outra pessoa; transferir o cheque a um terceiro, sem completar o endosso e sem endossar e o endosso em um cheque passado ao portador torna o endossante responsável, nos termos das disposições que regulam o direito de ação, mas nem por isso converte o título em um cheque à ordem.

Um dos recursos disponibilizados pelos bancos para os clientes movimentarem suas contas correntes é o cheque. Por ser uma ordem de pagamento à vista de fácil manuseio, o cheque é um dos títulos de crédito mais utilizados. E dentre suas principais características temos que os bancos podem recusar o pagamento de um cheque em caso de divergência ou insuficiência na assinatura. Títulos de crédito de grande utilização, tanto no mercado interno quanto no externo, o cheque e a letra de câmbio são produtos bancários importantes para a circulação de riquezas e servem de garantia ao sistema financeiro como um todo. O cheque pode ser emitido de três formas: Nominal (ou nominativo) à ordem: só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do beneficiário; Nominal não à ordem: não pode ser transferido pelo beneficiário; e Ao portador: não nomeia um beneficiário e é pagável a quem o apresente ao banco sacado. Não pode ter valor superior a R$ 100. Para tornar um cheque não à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a expressão não à ordem, ou não-transferível, ou proibido o endosso, ou outra equivalente. Cheque de valor superior a R$100 tem que ser nominal, ou seja, trazer a identificação do beneficiário. O cheque de valor superior a R$100 emitido sem identificação do beneficiário será devolvido pelo motivo '48-cheque emitido sem identificação do beneficiário - acima do valor estabelecido'. O relacionamento diário com os bancos é uma realidade inseparável da vida da maioria das pessoas. Hoje, praticamente tudo passa por eles: pagamento e recebimento de salários, pensões, aposentadorias, taxas, contas, compras, impostos, investimentos, empréstimos, depósitos, saques em dinheiro e transferência de valores. As contas-correntes, portanto, adquirem grande importância. Cartilha Febraban, edição n.º 3, 2005 (com adaptações). No caso de encerramento de conta-corrente, há obrigatoriedade da devolução das folhas de cheque em poder do correntista ou de apresentação de declaração de que as inutilizou. Os produtos e serviços financeiros têm características próprias e particulares; apesar disso, não é incomum tentar agrupá-los por afinidade. Os bancos procuram atender seus clientes oferecendo uma ampla gama de produtos e serviços, desde os mais comuns até aos mais sofisticados. O contrato de cheque especial é considerado um contrato sem garantias. Com relação ao Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), operacionalizado pelo Banco do Brasil. Qualquer banco pode fornecer a seus clientes a informação quanto à inclusão do seu nome no CCF, vedada a cobrança de qualquer tarifa por esta pesquisa e pelas normas atuais, quando se trata de conta corrente e conjunta, são incluídos no CCF os nomes e CPF de todos os titulares da conta conjunta. Hot Money e ao Cheque Especial são tipos de empréstimo, sendo o primeiro destinado a pessoas jurídicas e o segundo destinado tanto a pessoas físicas quanto jurídicas. Hot Money - em sua origem, designa fundos aplicados em ativos financeiros, em diversos países, que atraem pela possibilidade de ganhos rápidos devido a elevadas taxas de juros ou a grandes diferenças cambiais. São operações de curtíssimo prazo, em que os recursos podem ser deslocados de um mercado para outro com muita rapidez. Esses recursos são administrados por especuladores no mercado de câmbio e caracterizam-se por alta volatilidade, em oposição às aplicações de bancos centrais, bancos de investimento ou investidores domésticos. Por essa particularidade, são considerados causadores de turbulências nos mercados financeiros, em algumas situações. No Brasil, o termo hot money, amplamente empregado por bancos comerciais, por extensão de sentido aplica-se também a empréstimos de curtíssimo prazo (de 1 a 29 dias). Esses empréstimos têm a finalidade de financiar o capital de giro das empresas para cobrir necessidades imediatas de recursos. Cheque especial - Operações de crédito vinculadas a contas-correntes mediante a utilização de limite de crédito pré-estabelecido sem necessidade de comunicação prévia à instituição financeira. Cheque é uma ordem de pagamento à vista, dada a um banco, por alguém que tenha fundos disponíveis junto ao mesmo, em favor próprio ou de terceiro. Ele continua sendo um importante instrumento de pagamento no Brasil, embora tenha havido redução em seu uso nos últimos anos, devido, principalmente, a sua substituição por instrumentos eletrônicos. Tem formato e características básicas padronizados e as suas folhas contêm registros magnéticos que possibilitam a leitura automática de seus dados fundamentais por magnetic ink character recognition (MICR - é utilizado para a impressão de cheques bancários em estoque em branco. Ao contrário de toner (tinta) utilizado para a impressão de texto gerais, MICR tem um teor de óxido de ferro de modo a que possa ser lido por equipamento de processamento de banco electrónico. Se o equipamento não consegue ler o cheque eletrônico, então ele deve ser processado manualmente. A "linha de banco" é composto por caracteres impressos na parte inferior e que contém o banco de informação de encaminhamento. Primeiro utilizados por bancos norte-americanos, em 1956, tornou-se o padrão em 1963. Dos dois possíveis conjuntos de fontes, E-13B e CMC-7, os EUA utilizam o E-13B mostrado abaixo).

Lei 7.357/85 - Art. 6º O cheque não admite aceite considerando-se não escrita qualquer declaração com esse sentido. Art.8º Pode-se estipular no cheque que seu pagamento seja feito: I. A pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa à ordem ; II. A pessoa nomeada, com a cláusula não à ordem, ou outra equivalente; III. Ao portador. Parágrafo Único - Vale como cheque ao portador o que não contém indicação do beneficiário e o emitido em favor de pessoa nomeada com a cláusula ou ao portador, ou expressão equivalente. Art.9º O cheque pode ser emitido: I. À ordem do próprio sacador; II. Por conta de terceiro; III. Contra o próprio banco sacador, desde que não ao portador. Qual o procedimento do banco quando o cheque apresentar valor numérico diferente do valor por extenso? Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece o valor escrito por extenso no caso de divergência. Indicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece a indicação da menor quantia no caso de divergência. Com relação à indicação do valor correspondente aos centavos, não é obrigatória a grafia por extenso, desde que: O valor integral seja especificado em algarismos no campo próprio da folha de cheque; A expressão "e centavos acima" conste da folha de cheque, grafada pelo emitente ou impressa no final do espaço destinado à grafia por extenso de seu valor. Art.12 "Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece esta no caso de divergência. Indicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da menor quantia." Os depósitos em poupança realizados por meio de cheque, desde que este não seja devolvido, devem ser considerados a partir do dia do depósito, independentemente do prazo de liberação do cheque. O cheque, também conhecido como moeda escritural, não tem curso forçado, ou seja, não é de aceitação obrigatória. É um dos produtos bancários mais importantes, porque é produto de linha de frente, que leva o nome da instituição financeira bancária. No que se refere ao produto cheque, é uma ordem de pagamento à vista, porém não é considerado dinheiro. Cheque é um título de crédito com pagamento à vista, não comporta o aceite, que a lei expressamente veda, considerando, quando dispuser, como cláusula não escrita (art. 6º). A regra geral é que o endossante do cheque garante o seu pagamento. O cheque possui alguns requisitos formais. Na falta de indicação especial, o lugar designado ao lado do nome do sacado é considerado o lugar de pagamento, ou seja, como se fosse emitido na praça. O cruzamento geral do cheque pode ser convertido em cruzamento especial, mas este não pode ser convertido em cruzamento geral. Cheque cruzado geral (branco): não consta o nome de um banco entre as linhas. Cheque cruzado especial (preto): consta o nome de um banco entre as linhas. O cheque cruzado geral pode se tornar um cheque cruzado especial, pois apenas se colocaria o nome do banco no cheque, mas o contrário não pode ser feito, já que isso representaria uma rasura do cheque. 1º O cruzamento é geral se entre os dois traços não houver nenhuma indicação ou existir apenas a indicação banco, ou outra equivalente. O cruzamento é especial se entre os dois traços existir a indicação do nome do banco. 2º O cruzamento geral pode ser convertida em especial, mas este não pode converter-se naquele. Lei n o 7.357, de 2 de setembro de 1985 - lei do cheque. Art.35 O emitente do cheque pagável no Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dada por aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato.

Parágrafo Único - A revogação ou contra-ordem só produz efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, pode o sacado pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição, nos termos do art. 59 desta Lei. O correntista pode impedir o pagamento de um cheque já emitido? Sim. Existem duas formas: Oposição ao pagamento ou sustação, que pode ser determinada pelo emitente ou pelo portador legitimado, durante o prazo de apresentação; Contra-ordem ou revogação, que é determinada pelo emitente após o término do prazo de apresentação. Os bancos não podem impedir ou limitar o direito do emitente de sustar o pagamento de um cheque. No entanto, os bancos podem cobrar tarifa pela sustação, cujo valor deve constar da tabela de serviços prioritários da instituição. No caso de cheque devolvido por sustação, cabe ao banco sacado informar o motivo alegado pelo oponente, sempre que solicitado pelo favorecido nominalmente indicado no cheque ou pelo portador, quando se tratar de cheque cujo valor dispense a indicação do favorecido. Lei n o 7.357, de 2 de setembro de 1985 - lei do cheque. Art.36 Mesmo durante o prazo de apresentação, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito. 1º A oposição do emitente e a revogação ou contra-ordem se excluem reciprocamente. 2º Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente. Lei n o 7.357, de 2 de setembro de 1985 - lei do cheque. Art.37 A morte do emitente ou sua incapacidade superveniente à emissão não invalidam os efeitos do cheque. Com a globalização e a evolução da tecnologia, aumentaram as tentativas de fraudes contra o sistema financeiro. Os bancos têm trabalhado incessantemente na tentativa de barrar os hackers e os estelionatários. O BACEN criou o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF). Dessa forma, pode-se obstar que clientes estelionatários continuem emitindo cheques sem fundos. Os motivos que geram a inclusão automática do correntista no CCF são: Motivo 12: cheque sem fundos - 2ª Apresentação; Motivo 13: conta encerrada; Motivo 14: prática espúria. Quando a conta corrente é conjunta, quem será incluído no CCF? O Banco Central determinou, em 5 de dezembro de 2006, que será incluído no CCF apenas o nome e o respectivo CPF do titular emitente do cheque. A normatização anterior previa que deveriam ser incluídos os nomes e os respectivos CPFs de todos os titulares da conta conjunta. As instituições financeiras tiveram prazo até 2 de julho de 2007 para adequar seus sistemas para incluir apenas o titular emitente. As inclusões feitas com base na normatização anterior deverão ser corrigidas, a pedido do inscrito no CCF, até quinze dias após a formalização do pedido, sem ônus para os inscritos. Na compensação de cheque de valor igual ou superior ao valor de referência para liquidação bilateral de cheques (VLBcheque), o pagamento à instituição acolhedora será efetuado por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas, em caráter irrevogável e incondicional. O VLB-Cheque equivale a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais). Motivos de devolução de Cheques Classificação Cheques sem provisão de fundos: 11 - Cheque sem fundos - 1ª apresentação; 12 - Cheque sem fundos - 2ª apresentação; 13 - Conta encerrada;

14 - Prática espúria. Impedimento ao pagamento: 20 - Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio de folhas de cheque em branco; 21 - Cheque sustado ou revogado; 22 - Divergência ou insuficiência de assinatura; 23 - Cheques emitidos por entidades e órgãos da administração pública federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do art. 74, 2º, do Decreto-Lei nº 200, de 25.2.1967; 24 - Bloqueio judicial ou determinação do Banco Central do Brasil; 25 - Cancelamento de talonário pelo participante destinatário; 26 - Inoperância temporária de transporte; 27 - Feriado municipal não previsto; 28 - Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio; 30 - Furto ou roubo de cheque; 70 - Sustação ou revogação provisória. Cheque com irregularidade: 31 - Erro formal (sem data de emissão, com o mês grafado numericamente, ausência de assinatura ou não registro do valor por extenso); 33 - Divergência de endosso; 34 - Cheque apresentado por participante que não o indicado no cruzamento em preto, sem o endossomandato; 35 - Cheque fraudado, emitido sem prévio controle ou responsabilidade do participante ("cheque universal"), ou ainda com adulteração da praça sacada, ou ainda com rasura no preenchimento. Apresentação indevida: 37 - Registro inconsistente; 38 - Assinatura digital ausente ou inválida; 39 - Imagem fora do padrão; 40 - Moeda inválida; 41 - Cheque apresentado a participante que não o destinatário; 42 - Cheque não compensável na sessão ou sistema de compensação em que apresentado; 43 - Cheque, devolvido anteriormente pelos motivos 21, 22, 23, 24, 31 e 34, não passível de reapresentação em virtude de persistir o motivo da devolução; 44 - Cheque prescrito; 45 - Cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e utilização de recursos financeiros do Tesouro Nacional mediante Ordem Bancária; 48 - Cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido sem a identificação do beneficiário; 49 - Remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido pelos motivos 12, 13, 14, 20, 25, 28, 30, 35, 43, 44 e 45. Emissão indevida: 59 - Informação essencial faltante ou inconsistente não passível de verificação pelo participante remetente e não enquadrada no motivo 31; 60 - Instrumento inadequado para a finalidade; 61 - Item não compensável; 64 - Arquivo lógico não processado / processado parcialmente. 6. A serem empregados diretamente pela instituição financeira contratada 71 - Inadimplemento contratual da cooperativa de crédito no acordo de compensação; 72 - Contrato de compensação encerrado. Base Regulamentar: Resolução nº 1.631/1989 (Regulamento Anexo); Resolução nº 2.090/1994;

Circular nº 3.226/2004; Circular nº 3.532/2011; Circular nº 3.535/2011; e Manual Operacional da Compe. Cheques devolvidos pelos motivos 26, 27, 37, 38, 39, 41, 42 e 64 não podem ser devolvidos ao cliente depositante. EXERCÍCIOS 1. O prazo de bloqueio dos cheques varia em função dos seus valores. Para a liberação dos depósitos de cheques com valores inferiores a R$ 300,00, o prazo é de até dois dias úteis, contados a partir do dia útil seguinte ao do depósito. 2. O cheque é considerado pelo Banco Central uma ordem de pagamento à vista e um título de crédito com características peculiares. O cheque cruzado, por exemplo, poderá ser pago somente em forma de depósito em conta. 3. Com relação ao uso do cheque bancário: de acordo com a legislação em vigor o cheque é definido como uma ordem de pagamento á vista. 1 - CORRETO 2 - CORRETO 3 - CORRETO GABARITO

I. MINHA CASA MINHA VIDA O que é o Minha Casa Minha Vida: Lançado em abril de 2009, é um programa do Governo Federal em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos. Programa Minha Casa, Minha Vida 2013 e 2014: Faz parte do programa nacional de Habitação e os mutuários podem financiar usando a tabela SAC SAC o Sistema de Amortização é Constante, cuja característica é diminuir um percentual fixo da dívida desde o início do financiamento ou a Tabela Price - principal característica é o valor fixo das prestações. O programa Minha Casa Minha Vida em 2013 ocorreu nos seguintes estados: Acre, Ceará, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Pará, Amazônia, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Pernambuco, Espírito Santo, Amapá, Maranhão, Rondônia, Rio de Janeiro, Alagoas, Roraima, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina. Em 2014 é possível que se repita nos mesmos estados disponíveis até então. Juros do Minha Casa Minha Vida por Faixa de renda: Através da Cohab, para Famílias com renda de até 3 salários mínimos; Famílias com renda de 3 a 5 salários mínimos - Juros de 5% ao ano além da TR; Famílias com renda de 3 a 6 salários mínimos - Juros de 6% ao ano; Famílias com renda de 6 a 10 salários mínimos - Juros com 8,16% ao ano e TR. O cadastro no Minha Casa Minha Vida 2013 e 2014 poderá ser realizado nas prefeituras dos municípios participantes ou nos locais de movimento social de cada localidade. Através do site oficial do programa e ou da Caixa é possível encontrar mais informações sobre o programa. Acesse: www.caixa.gov.br/habitacao e www.minhacasaminhavida.gov.br. Saiba mais sobre os programas de habitação do Governo: http://www.programadogoverno.org/category/programa-habitacional/ Casa própria para quem precisa e desenvolvimento para o Brasil este é o lema adotado. HABITAÇÃO URBANA Para famílias com renda até R$ 1.600,00 Existem duas maneiras de participar do programa Minha Casa, Minha Vida: Indicação pelo Município ou Governo do Estado/Distrito Federal: Se você que não tem renda ou possui renda familiar bruta mensal até R$ 1.600,00, reside em capital, região metropolitana ou município com população igual ou superior a 50 mil habitantes e não tem imóvel, pode procurar a Prefeitura da sua cidade. As famílias a serem beneficiadas são indicadas e selecionadas pelo município ou Governo do Estado/Distrito Federal Você deve estar cadastrado no CADÚNICO. A Prefeitura inclui, mantém e atualiza esse cadastro. A execução das obras do empreendimento é realizada por Construtora contratada pela CAIXA, que se responsabiliza pela entrega dos imóveis concluídos e legalizados. Sua casa é financiada em 120 prestações. E o valor das prestações é calculado de acordo com a sua renda familiar, sendo 5% da sua renda, mas nunca menor que R$ 25,00. Inscrição e seleção: O processo de seleção e indicação das famílias ao Programa é feito pela Prefeitura onde está sendo construído o imóvel, mediante inscrições gratuitas dos interessados. As famílias selecionadas serão comunicadas sobre a data de sorteio das unidades e da assinatura do contrato de compra e venda. O Programa prevê cotas para idosos, pessoas com deficiência ou pessoas com mobilidade reduzida. Vantagem:

Não existe pagamento de taxa de inscrição no Programa Minha Casa Minha Vida. Indicação pelas Entidades Organizadoras: Se você possui renda familiar mensal bruta até R$ 1.600,00, pode ser beneficiário do Programa por meio da indicação de uma Entidade Organizadora habilitada pelo Ministério das Cidades, na qual você seja associado. Além disso, você deve estar cadastrado no CADÚNICO. As entidades podem ser as cooperativas, associações ou entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, com atribuições de organizar e apoiar as famílias no desenvolvimento de cada uma das etapas dos projetos voltados para a solução dos seus problemas habitacionais. As Entidades são responsáveis perante a CAIXA pela execução do empreendimento, juntamente com os beneficiários, com a Comissão de Acompanhamento de Obras - CAO e com a Comissão de Representantes - CRE Sua casa é financiada em 120 prestações. E o valor das prestações é calculado de acordo com a sua renda familiar, sendo 5% de sua renda, mas nunca menor que R$ 25,00. Para famílias com renda até R$ 5.000,00. Se a renda familiar mensal bruta for de até R$ 5.000,00 existem várias opções de financiamentos para escolher a que mais combina com suas necessidades. Financiamento com até 30 anos para pagar. Como Funciona: A caixa recebe e analisa a sua documentação, e, após a aprovação do seu cadastro, mostra para você as condições permitidas para a compra do seu imóvel, como, por exemplo, possibilidade de usar o fgts, o valor de financiamento, a prestação e o prazo para pagar; Depois da aprovação do seu cadastro, a caixa faz a avaliação do seu imóvel, e você assina o contrato. Você terá cobertura pelo fundo garantidor de habitação popular (fghab) em caso de morte ou invalidez permanente (mip), danos físicos no imóvel (dfi), perda temporária de renda. O que é preciso para comprar seu imóvel: Ter mais de 18 anos ou ser emancipado com 16 anos completos; ser brasileiro ou possuir visto permanente no país; possuir capacidade civil e de pagamento; não ter nome em cadastros de devedores, como serasa e cspc; o imóvel deve ser novo (imóvel novo: é aquele construído ou em fase de construção a partir de 26 mar 2009 e que tenha: até 180 dias da expedição do "habite-se" ou documento equivalente, expedido por órgão municipal competente emitido a partir de 26.03.2009 ou que tenha ultrapassado 180 dias, mas não foi habitado ou alienado ou doado); não ter recebido desconto em financiamento habitacional anterior; não ser proprietário, cessionário ou não ter compromisso de compra de outro imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, independente do percentual de propriedade, em um dos locais abaixo: No município de domicílio, incluindo os limítrofes e integrantes da mesma região metropolitana; No município de exercício de ocupação principal, incluindo os limítrofes e integrantes da mesma região metropolitana; No município onde pretende fixar residência. Não possuir financiamento habitacional ativo, nas condições estabelecidas para o sistema financeiro de habitação (sfh), em qualquer parte do país; Não ser titular de direito de aquisição de imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, onde mora nem onde pretenda morar, inclusive arrendamento; A prestação não pode ser maior que 30% da sua renda familiar mensal bruta; Sua renda familiar bruta deve ser até r$ 5.000,00 por mês; O imóvel deve ser utilizado para sua moradia; Não ter sido beneficiado no pmcmv; A garantia do seu financiamento é a alienação fiduciária do imóvel (o bem é dado como garantia de pagamento ao financiamento, mas você usa o bem até o fim do pagamento do financiamento). Vantagens de financiamento: Financiamento no sistema financeiro de habitação (sfh); até 30 anos para pagar; utilização do seu fgts como parte do pagamento do imóvel ; taxa de juros a partir de 5%; redução na taxa de juros de 0,5% para quem possui conta ativa ou inativa com saldo do fgts e que tenha 36 contribuições sob o regime do fgts; desconto para famílias com renda bruta até r$ 3.275,00;

O fundo garantidor de habitação popular (fghab): Reduz o custo final do financiamento habitacional; Garante o pagamento da prestação mensal em caso de desemprego e redução temporária da capacidade de pagamento; Assume o saldo devedor do financiamento imobiliário, em caso de morte e invalidez permanente; Assume as despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel conforme condições estabelecidas no fghab. O que você paga até a contratação: Taxa de avaliação da proposta de 1,5% sobre o valor do financiamento, no ato da assinatura do contrato; Primeiras contribuições ao FGHab. Durante o financiamento: Parcela de amortização e juros; Contribuições ao FGHab; Taxa de administração, de r$ 25,00 se renda bruta familiar mensal superior a r$ 3.275,00. Atualização monetária anual calculada, a cada aniversário do contrato, sobre o saldo devedor. Limites de renda familiar bruta mensal: De R$ 465,00 a R$ 5.000,00: para imóveis nos municípios das regiões metropolitanas ou equivalentes, municípios-sede de capitais estaduais ou municípios com população igual ou superior a 250 mil. De R$ 465,00 a R$ 4.300,00: nos demais municípios. Limites de financiamento: O valor do imóvel corresponde ao maior valor entre a venda e a compra e depende da avaliação da caixa e do que você pode pagar por mês: Imóvel até r$ 190 mil: no distrito federal ou em municípios das regiões metropolitanas ou equivalentes dos estados do rj e sp; Imóvel até r$ 170 mil: em municípios com população igual ou superior a um milhão ou em municípios-sede de capitais estaduais; Imóvel até r$ 145 mil: em municípios com população igual ou superior a 250 mil ou integrantes de regiões metropolitanas ou equivalentes, inclusive, da região integrada do distrito federal e entorno - ride; Imóvel até r$ 115 mil: em municípios com população igual ou superior a 50 mil; Imóvel até r$ 90 mil: para demais regiões. Construção: Essa linha de financiamento ajuda você a construir uma casa em seu terreno ou comprar um terreno e construir sua casa. com juros baixos e até 30 anos para pagar. depois da aprovação do seu cadastro, a caixa faz a avaliação terreno, a análise do seu projeto e você assina o contrato. O terreno deve ser próprio, no caso de construção sem compra do terreno; Limites de renda familiar bruta mensal: De R$ 465,00 a R$ 5.000,00: para imóveis nos municípios das regiões metropolitanas ou equivalentes, municípios-sede de capitais estaduais ou municípios com população igual ou superior a 250 mil. De R$ 465,00 a R$ 4.300,00: nos demais municípios. você terá cobertura pelo fundo garantidor de habitação popular (fghab) em caso de morte ou invalidez permanente (mip), danos físicos no imóvel (dfi), perda temporária de renda. Compra de imóvel na planta: O imóvel na planta é um imóvel que ainda não foi construído. o importante é ver todos os detalhes do projeto antes de escolher o melhor. Financiamento no sistema financeiro de habitação (sfh); Até 30 anos para pagar; Utilização do seu FGTS como parte do pagamento do imóvel;

Você terá cobertura pelo fundo garantidor de habitação popular (fghab) em caso de morte ou invalidez permanente, danos físicos no imóvel, perda temporária de renda; Conclusão da obra e legalização do empreendimento garantida por meio da contratação de seguro pela construtora; Você recebe seu imóvel assim que ele ficar pronto. O que você paga Até a contratação: Primeira contribuição ao FGHab. Durante a construção: Parcela de juros; Contribuição ao FGHab; Taxa de administração. Durante o financiamento: Parcela de amortização e juros; Contribuição ao fghab; Taxa de administração. Limites de renda familiar bruta mensal: de R$ 465,00 a r$ 5.000,00: para imóveis nos municípios das regiões metropolitanas ou equivalentes, municípios-sede de capitais estaduais ou municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes. de R$ 465,00 a r$ 4.300,00: nos demais municípios. Você pode perder o imóvel adquirido no programa minha casa minha vida? Isso pode acontecer quando você atrasa o pagamento de duas ou mais prestações. Nesse caso, a dívida é cobrada toda de uma vez e você não pode comprar outro imóvel com os descontos e vantagens do Programa Minha Casa Minha Vida. HABITAÇÃO RURAL Famílias com renda bruta até R$ 15.000,00 por ano: Se você é agricultor familiar ou trabalhador rural e possui renda familiar bruta anual de até R$ 15.000,00, você pode obter subsídios de até R$ 25.000,00 para aquisição de material de construção para produção da sua moradia, e de até R$ 15.000,00 para a reforma, ampliação ou conclusão de sua casa por meio do Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR. O acesso ao programa se dá por meio de grupos de no mínimo 4 e no máximo 50 famílias organizadas por uma entidade sem fins lucrativos ou pelo Poder Público que apresenta a proposta à CAIXA para análise. O que é? É um Programa criado pelo Governo Federal no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida. O programa atende a todos os municípios do país e permite a compra de material para viabilizar a construção de uma casa nova ou a conclusão/reforma e/ou ampliação da moradia já existente. Os recursos são do Orçamento Geral da União - OGU e concedidos ao agricultor familiar ou trabalhador rural para aquisição do material de construção e pagamento de mão de obra, para construir a sua casa. O Valor é de até R$25.000,00 para construção da casa e de até R$ 15.000,00 para conclusão/reforma e/ou ampliação da casa existente. O Programa Nacional de Habitação Rural viabiliza a participação das famílias beneficiadas na construção das suas casas, na gestão dos recursos financeiros e na manutenção dos bens e/ou serviços gerados proporcionando o desenvolvimento comunitário. Cidadania: O programa estimula a participação coletiva dos agricultores e trabalhadores rurais na solução de seus problemas de moradia no campo.

Famílias com renda bruta de R$ 15.000,00 até R$ 60.000,00 por ano: Agricultor familiar ou trabalhador familiar com renda familiar bruta anual de R$ 15.000,01 até R$ 60.000,00 para adquirir material de construção para sua moradia. O agricultor familiar que comprovar o seu enquadramento no PRONAF - Programa Nacional da Agricultura Familiar, mediante apresentação da DAP - Declaração de Aptidão ao PRONAF, em um dos Grupos B, C, D ou V. O trabalhador rural deve comprovar a renda de acordo com a sua atividade. O programa atende a todos os municípios do país e permite a compra de material de construção para viabilizar a construção de uma casa nova ou a conclusão/reforma e/ou ampliação da moradia já existente. Facilidade: As prestações são semestrais e a primeira vence seis meses após a assinatura do contrato. Flexibilidade: Os recursos podem ser utilizados para financiamento da compra do material de construção e/ou pagamento da mão de obra, com o prazo máximo de 10 anos para pagar. Quais os juros, prazos e renda dos produtos que compõem o Programa Minha Casa Minha Vida? Programa MCMV para famílias com renda mensal de até R$ 1.600,00, indicadas pela Prefeitura ou Governo do Estado/Distrito Federal. Prazo da alienação - 120 meses; Taxas de juros - não há; Prestações limitadas a 5% da renda familiar mensal, com valor mínimo de R$ 25 mensais. Programa MCMV - Entidades, para famílias com renda mensal de até R$ 1.600,00, organizadas de forma associativa, em parceria com entidades sem fins lucrativos habilitada pelo Ministério das Cidades. Prazo da amortização - 120 meses; Taxas de juros - não há; Prestações limitadas a 5% da renda familiar mensal, com valor mínimo de R$ 25 mensais. Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR Grupo 1 Concessão de subsídio, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), aos agricultores familiares e trabalhadores rurais com renda familiar bruta anual de até R$ 15.000, para produção da unidade habitacional; Prazo de construção: 4 a 12 meses; Taxas de juros: não há; Prestação: 4% do valor do subsídio são devolvidos pelo beneficiário ao OGU, a título de contrapartida, da seguinte forma: 4 parcelas anuais, sem juros e sem atualização monetária, cada uma delas equivalente a 1% do valor total dos subsídios recebidos pelo beneficiário. A primeira parcela vence um ano após a assinatura do contrato. Grupos 2 e 3: Subsídio e financiamento com recursos do OGU e do FGTS para agricultores familiares e trabalhadores rurais com renda bruta anual de R$ 15.000,00 até R$ 60.000, para aquisição de material de construção para produção da unidade habitacional; Prazo de amortização: 10 a 20 semestres (5 a 10 anos); Prazo de construção: 4 a 12 meses; Taxas de juros: Grupo 2 5% a.a.; Grupo 3 entre 6% e 7,16% a.a; Para beneficiários titulares de conta vinculada do FGTS, com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS, a taxa nominal de juros será reduzida em 0,5% a.a. Programa Nacional de Habitação Urbana, CCFGTS conjugado com o seguro do Fundo Garantidor de Habitação FGHab, para famílias com renda bruta mensal de até R$ 5.000,00

Prazo da amortização até 360 meses; Taxas de juros. Quais as fontes de recursos do programa? Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) que é aportado ao FAR - Fundo de Arrendamento residencial e ao FDS Fundo de Desenvolvimento Social e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Quais os subsídios concedidos? Como se dão a isenção de seguro e o acesso ao Fundo Garantidor da Habitação (FGHab)? No âmbito do Minha Casa Minha Vida Recursos FAR e Recursos FDS, Faixa 1 do Programa, os subsídios são concedidos sobre a forma de desconto nas prestações mensais, pois o beneficiário paga mensalmente o valor correspondente a 5% de sua renda familiar ou R$ 25, por 120 meses. Os recursos direcionados à moradia variam entre R$ 49.000 e R$ 76.000, em função da localização e tipologia do imóvel. Para a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida Recursos OGU, FDS e FAR, não há cobrança de seguro, no entanto há coberturas por morte ou invalidez permanente (MIP) e danos físicos do imóvel (DFI). A opção pelo FGHab (faixas 2 e 3) é feita na assinatura do contrato. O fundo cobre tanto os casos de MPI e DFI quanto os de perda temporária de renda. A cobertura por perda de renda se dá por meio de financiamento das prestações não quitadas no período de utilização (máximo de 36 meses, dependendo da renda familiar). O retorno da utilização deve ocorrer imediatamente após cessar a utilização (recuperação da renda familiar ou atingimento do prazo máximo de utilização), por meio do recálculo do encargo mensal. A CAIXA exige infraestrutura urbana mínima para construir imóveis pelo Minha Casa Minha Vida? Para enquadrar os empreendimentos no programa, exige-se a contratação de soluções para infraestrutura: abastecimento de água, esgotamento sanitário, pavimentação, energia elétrica, iluminação pública e coleta de resíduos sólidos. Na área do empreendimento, essas soluções são financiáveis com recursos do programa o que contribui para tornar viáveis empreendimentos mesmo em municípios com pouca capacidade de investimento em infraestrutura urbana. No período de análise dos empreendimentos, a área de Engenharia da CAIXA analisa o entorno para verificar se os equipamentos sociais existentes escolas, creches, postos de saúde e postos policiais são suficientes para atender à nova demanda. Caso não sejam suficientes, verifica-se junto à prefeitura se há terreno disponível para a construção desses equipamentos e disposição do poder público municipal para mantê-los depois de concluídos. Essa é uma condição essencial para a aprovação do projeto. Em caso positivo, ou seja, existindo terreno e disposição da prefeitura em manter os equipamentos, a União disponibiliza recursos necessários para sua construção, o que ocorre simultaneamente à produção das unidades habitacionais. O que a CAIXA tem feito para ampliar a capacidade de atendimento do programa? A CAIXA tem aprimorado seus processos, simplificado rotinas e ampliado a rede de correspondentes para atender a esse aumento da demanda. Promove reuniões permanentes com entidades representativas do setor da construção civil e com gestores municipais, de modo a melhorar permanentemente, tanto os produtos, quanto os processos. O Minha Casa Minha Vida estimulou uma demanda represada por habitação no País. Há como manter aquecido esse processo da construção civil? Uma das maiores inovações do Minha Casa Minha Vida foi transformar carência em demanda, por meio da inserção, no mercado, de grande segmento até então abaixo da chamada linha do financiamento. Trata-se do segmento atendido pela faixa 1 Recursos FAR/OGU, em que os subsídios ultrapassam 90% do valor do imóvel, uma vez que as famílias pagam apenas 5% de sua renda familiar, com no mínimo R$ 25 por mês, durante 120 meses, e podem adquirir imóveis com valor de até R$ 96 mil, dependendo da região. Isso fez surgir um nicho de mercado para as construtoras, que puderam passar a construir imóveis para esse segmento social. Assim, a faixa 1 teve duplo impacto social (combate direto ao déficit habitacional, atendendo um segmento que responde por mais de 90% desse déficit) e econômico, uma vez que criou importante espaço para a produção de imóveis, gerando renda e emprego.

Considerando o enorme déficit habitacional existente nesse segmento - mais de 5 milhões de unidades - e, também, que os recursos são integralmente subsidiados pela União, essa ação não trouxe riscos de caráter econômico nem quanto à sua sustentabilidade. Quais as principais mudanças no Minha Casa Minha Vida ocorridas a partir de 1º de novembro de 2012? As mudanças ocorreram no âmbito do Minha Casa Minha Vida Entidades - faixa 1, conforme descrito abaixo: A prestação passa a ser de apenas 5% da renda familiar ou R$ 25; Equiparação dos valores aos do Minha Casa Minha Vida FAR; Nas modalidades de financiamento contratadas diretamente com a entidade organizadora, foi permitido indicar e enquadrar famílias beneficiadas, em até 90 dias após a contratação da operação, mantendo-se as condições de enquadramento quando da formalização dos contratos de financiamento com as famílias beneficiárias (após a produção das unidades habitacionais); Admissão de empreendimento sem pavimentação em município com menos de 50 mil habitantes; Alteração dos limites de quantidade de unidades habitacionais por empreendimento. PROGRAMA NACIONAL DO MICROCRÉDITO PRODUTIVO ORIENTADO PNMPO Portal do Ministério do Trabalho e Emprego. http://portal.mte.gov.br/ O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado - PNMPO foi instituído pela Lei 11.110, de 25 de abril de 2005, e tem os seguintes objetivos gerais: Incentivar a geração de trabalho e renda entre os microempreendedores populares. Disponibilizar recursos para o microcrédito produtivo orientado. Oferecer apoio técnico às instituições de microcrédito produtivo orientado, com vistas ao fortalecimento institucional destas para a prestação de serviços aos empreendedores populares. No âmbito do PNMPO, são considerados micro-empreendedores populares as pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte, com renda bruta anual de até R$ 60 mil R$ 120 mil (Alterado pelo Decreto 6.607 de 21/10/2008). Já o microcrédito produtivo orientado é o crédito concedido para o atendimento das necessidades financeiras desse público, mediante utilização de metodologia baseada no relacionamento direto com os empreendedores no local onde é executada a atividade econômica. Para subsidiar a coordenação e a implementação do Programa, foi criado o Comitê Interministerial do PNMPO, que é composto por representantes dos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Fazenda e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Quais são os objetivos do PNMPO? Incentivar a geração de trabalho e renda entre os microempreendedores populares. Disponibilizar recursos para o microcrédito produtivo orientado. Oferecer apoio técnico às instituições de microcrédito produtivo orientado, com vistas ao fortalecimento institucional destas para a prestação de serviços aos empreendedores populares. O que é o Microcrédito Produtivo Orientado? Crédito concedido para o atendimento das necessidades financeiras de pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte, devendo ser considerado, ainda, que: O atendimento ao empreendedor deve ser feito por pessoas treinadas para efetuar o levantamento socioeconômico e prestar orientação educativa sobre o planejamento do negócio, para definição das necessidades de crédito e de gestão voltadas para o desenvolvimento do empreendimento; O contato com o empreendedor deve ser mantido durante o período do contrato de acento, visando ao seu melhor aproveitamento e aplicação, bem como ao crescimento e sustentabilidade da atividade econômica; e O valor e as condições do crédito devem ser definidos após a avaliação da atividade e da capacidade de endividamento do tomador final dos recursos, em estreita interlocução com este. Quais são as fontes de recursos do PNMPO? Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT; Parcela dos recursos dos depósitos à vista destinados ao microcrédito, de que trata o Art. 1º da Lei no 10.735, de 11 de setembro de 2003.

No âmbito do PNMPO, quem é o Microempreendedor Popular ou o Tomador Final? São pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte, com renda bruta anual de até R$ 60 mil R$ 120 mil (Alterado pelo Decreto 6.607 de 21/10/2008). Quem são as Instituições Financeiras operadoras no âmbito do PNMPO? Com os recursos do FAT: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Banco Nacional de Desenvolvimento Social - BNDES (instituições financeiras oficiais de que trata a Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990); Com a parcela dos recursos de depósitos à vista: os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e a Caixa Econômica Federal. Quem são as Instituições de Microcrédito Produtivo Orientado - IMPO que podem participar do PNMPO? As cooperativas de crédito singulares; As agências de fomento, de que trata a Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de agosto de 2001; As sociedades de crédito ao microempreendedor, de que trata a Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001; As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, de que trata a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999. Para atuar como IMPO no PNMPO, a instituição deverá se cadastrar, firmar termo de compromisso e obter habilitação junto ao Ministério de Trabalho e Emprego. A entidade interessada poderá dar início ao processo de habilitação neste site do PNMPO. Quem pode atuar como Agente de Intermediação no PNMPO? Os bancos de desenvolvimento, as agências de fomento, os bancos cooperativos e as cooperativas centrais crédito podem atuar como repassadores de recursos, Agente de Intermediação - AGI, das Instituições Financeiras Operadoras - IFO para as Instituições de Microcrédito Produtivo Orientado - IMPO. Quais tipos de operações de crédito podem ser realizadas no âmbito do PNMPO? Contratação Direta: contratação de operações com o tomador final, mediante utilização de estrutura própria; Mandato: contratação de operações com o tomador final, por intermédio de parceria com Instituição de Microcrédito Produtivo Orientado; Repasse: repasse de recursos à Instituição de Microcrédito Produtivo Orientado, podendo ser de forma direta ou via Agente de Intermediação; Aquisição de Operações de Crédito: compra de operações de microcrédito da Instituição de Microcrédito Produtivo Orientado, de forma direta ou via Agente de Intermediação. Qual o papel do Conselho Monetário Nacional - CMN no âmbito do PNMPO? Estabelecer a regulamentação da Lei nº 11.110, de 25 de abril de 2005, no que se refere às condições para utilização de parcela dos recursos dos depósitos à vista destinados ao microcrédito, de que trata o Art. 1º da Lei no 10.735, de 11 de setembro de 2003, no PNMPO. Qual o papel do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT no âmbito do PNMPO? Estabelecer a regulamentação da Lei nº 11.110, de 25 de abril de 2005, no que se refere às condições para utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT no PNMPO. Qual a composição e quais são as funções do Comitê Interministerial? Composição: Ministério do Trabalho e Emprego (Coordenador) Ministério da Fazenda Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Funções: Subsidiar a coordenação e a implementação das diretrizes do PNMPO; Definir prioridades e condições técnicas e operacionais do PNMPO;