Instrução Normativa SIT 98/2012 do Ministério do Trabalho e Emprego



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Transcrição:

Instrução Normativa SIT 98/2012 do Ministério do Trabalho e Emprego

"Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideias para mudar" Francis Bacon, filósofo inglês Dificuldades enfrentadas pelas empresas Falta de Estímulo Governamental Benefício Previdenciário(art. 203, V, da CF) Faltademãodeobra- CorridadoOuro Head Hunters de PCD s Autos de Infração reiterados e exagerados Falta de Qualificação Empresas com atividades diferenciadas ignoradas pela fiscalização Descumprir a norma, cumprindo-a Baixo Grau de escolaridade Dificuldades de Acessibilidade

Números da fiscalização sobre a Lei de cotas De acordo com o MTE, as contratações de PCDs, sob ação da fiscalização têm aumentado anualmente. Em 2009, foram contratados 26.449 profissionais. Em 2010, foram contratados 28.752 profissionais. Em 2011, foram contratados 34.395 (aumento de 19,62%). Restam ainda mais de 24 milhões de brasileiros e brasileiras com deficiência mais de 100 milhões de envolvidos indiretamente se consideradas as famílias (Fonte: (http://portal.mte.gov.br/imprensa/mte-atualiza-norma-de-fiscalizacao-sobre-inclusao-de-pessoascom-deficiencia.htm)

Novidades trazidas pela IN SIT nº 98 do MTE ANTES IN nº 20/2001 do MTE (revogada) DEPOIS IN nº 98/2012 do MTE Terminologia Portador de Deficiência Pessoa com Deficiência Base Legal Internacional Base Legal Nacional (art. 93 da Lei 8.213/91) Convenção nº 159 da OIT de 1983 (tratava da reabilitação profissional e empregode Pessoas Deficientes) Decreto 3.298/99 Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência de 2006 Convenção dos os Direitos das PCD, que ganhou força de Emenda Constitucional(art. 5º, 3º da CF (Decreto nº 6.949/2009) e demais leis

Objetivo Principal da fiscalização ANTES IN nº 20/2001 do MTE (revogada) Inserção Social contratação geração de novos empregos aos Portadores de Deficiência ou Reabilitados DEPOIS IN nº 98/2012 do MTE Inclusão Social participar desde o processo de captação no mercado de trabalho, sua contratação, adaptação no ambiente de trabalho, acessibilidade, isonomia e igualdade de oportunidades perante os demais empregados, podendo acompanhar até o eventual desligamento. Preocupação coma carreira do PCD ou reabilitado

Finalidade ANTES IN nº 20/2001 do MTE (revogada) Criar Procedimentos a serem adotados pela fiscalização do Trabalho DEPOIS IN nº 98/2012 do MTE Uniformizar Procedimentos já adotados pelos AFT e sanar omissões contidas na IN nº 20/2001 Ações Programáticas Competência CAGED Nacional Omissa (art. 3º) SRTE da matrizda empresa para finsde cotade PCD SRTE de qualquer estabelecimentopara fins da boa inclusão Exceção: AFT pode pedir a centralização de competência, que dependerá de autorização do Superint. Reg. Trab. Empr

Caracterização da PCD para fins de cota ANTES IN nº 20/2001 do MTE (revogada) Decreto 3.298/99 (rol taxativo) Tipos de Deficiência: Física Auditiva Visual Mental Múltipla CID 10 (Classificação Internacional da doença) DEPOIS IN nº 98/2012 do MTE (Artigo 7º) Decreto 3.298/99 Decreto 5.296/2004 Convenção dos os Direitos das PCDde 2009 (novo paradigma) que deficiência é um conceito em evolução (alínea e do preâmbulo) Conceito: Todo ser humano que, em decorrência de sua disfunção orgânica e (ou) da estrutura do corpo, estando em contato com fatores ambientais que possam ser considerados barreiras, sejam estas culturais, físicas ou sociais, sofre restrições ou limitações na vida em sociedade. (Karla Reita de Faria Leal Desembargadora TRT)

Tentando definir deficiência para fins da cota legal A IN 98/2012 foi clara ao prestigiar também a Convenção Internacional sobre os Direitos da PCD. Art. 1 da Convenção define PCD como aquelas que têm impedimento de longo prazo (?) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Interpretação não pode ser literal pois o Brasil adota os seguintes tipos de deficiência: física auditiva, visual, mental e múltipla. Há como harmonizar esses diferentes conceitos pois o art. 4 (item 4) da Convenção prevê expressamente que havendo regra mais benéfica na legislação do Estado Parte, deverá prevalecer a regra mais benéfica à PCD.

Considerando: O reconhecimento de que a deficiência é um conceito em evolução ; A interpretação moderna acerca da inclusão social; A ideia de igualdade de oportunidades entre os seres humanos; O reconhecimento da diversidade de deficiências; Que a ideia de não discriminação deve valer inclusive entre os tipos de deficiência, não podendo o intérprete discriminar outros trabalhadores com deficiência do convívio em sociedade, que também precisam de ações afirmativas Entendemos que é possível a fiscalização ultrapassar o rol taxativo das deficiências previsto na legislação nacional, para admitir, por exemplo, um superdotado, queimado (com cicatrizes), dependente químico como PCD para fins da cota, desde que tal condição esteja amparada por laudo médico bem feito; Ressalva: Caberá à fiscalização coibir as táticas oportunistas de empresas em desvirtuar o espírito da Convenção

Laudo Médico no dia da fiscalização ANTES IN nº 20/2001 do MTE (revogada) Omissa DEPOIS IN nº 98/2012 do MTE Elaborado e assinado por profissional de saúde de nível superior, preferencialmente habilitado na área de deficiência relacionada ou em saúde do Trabalho; Deve conter: I - identificação do trabalhador com deficiência; II -referência expressa quanto ao enquadramento nos critérios estabelecidos na legislação pertinente; III - identificação do tipo de deficiência; IV -descrição detalhada das alterações físicas, sensoriais, intelectuais e mentais e as interferências funcionais delas decorrentes; V -data, identificação, nº de inscrição no conselho regional de fiscalização da profissão correspondente e assinatura do profissional de saúde; e VI -concordância do trabalhador para divulgação do laudo à Auditoria-Fiscal do Trabalho e ciência de seu enquadramento na reserva legal.

Autos de Infração Requisitos de validade ANTES IN nº 20/2001 do MTE (revogada) Art. 10, 5º AFT deverá consignar o nº de trabalhadores que deixou de ser contratado, tendo em vista a aplicação do percentual legal DEPOIS IN nº 98/2012 do MTE Art. 14 AFT deve consignar, no histórico do auto de infração, o montante de PCD ou reabilitadas que deixaram de ser contratadas; o número de empregados que serviu de base para a aplicação do percentual legal; O histórico do AI deverá conter os nomes daqueles empregados dispensados e o número total de trabalhadores da empresa fiscalizada; O AI deverá ser fundamentado em caso de caracterização de prática discriminatória;

Procedimento Especial para a ação fiscal ANTES IN nº 20/2001 do MTE (revogada) Art. 13 remetia à IN 13/99, revogada pela IN 23/2001 mesa de entendimento DEPOIS IN nº 98/2012 do MTE Art. 16 e seguintes motivos relevantes pode ser instaurado no âmbito da empresa ou por setor econômico; depende da anuência do coordenador do projeto Poderá resultar na lavratura de um Termo de Compromisso Termo de Compromisso prazo de 120 dias (como regra), sujeito à exceções Prazo de 12 meses (como regra), sujeito a exceções Deve estabelecer metas e cronogramas gradativos para o cumprimento da reserva legal Possui conteúdo obrigatório

Críticas à IN SIT 98/2012 Poderia ter definido questões que ainda geram discussão: Aceitação ou não do aprendiz com deficiência para o cumprimento da cota de PCD ecota de aprendizes; Inclusão ou não dos aprendizes e aposentados por invalidez na base de cálculo da cota legal; Termo de Compromisso (tripartite) decorrente do Procedimento Especial para ação fiscal obriga que seja via Sindicatoque nem sempre está apto/interessado ou preparado a assumir a causa; Termo de Compromisso (tripartite) firmado no MTE nem sempre é aceito pelo MPT e vice versa; Termo de Compromisso poderia ter prazo de 24 meses, nos moldes das Convenções Coletivas

Nada sobrenós, semnós" (Nothing About Us Without Us") reflexões sobre o movimento das pessoas com deficiência na áfrica do Sul, William Rowland

Luiz Eduardo Amaral de Mendonça lamaral@fasadv.com.br Sócio responsável pela área trabalhista do FAS Advogados. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC Especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo COGEAE Mestre em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC Professor de Compliance nas Relações do Trabalho, em curso de Extensão Universitária da Fipecafi/USP Membro do corpo docente da Didátika Concursos Membro da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo Membro da Câmara Paulista de Inclusão Social do Ministério do Trabalho e Emprego Membro do CESA Centro de Estudos das Sociedades de Advogados Autor de "Lei de cotas - Pessoas com Deficiência: A Visão Empresarial", publicado pela editora LTr, São Paulo: 2010 Rua Gomes de Carvalho, 1507, 5º andar -Vila Olímpia, São Paulo SP -CEP 04547-005 -Tel+55 11 3805 0222 www.fasadv.com.br