Entenda como o vírus é transmitido, os sintomas e como se proteger.

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Transcrição:

O Influenza A (H1N1) voltou a atacar este ano - e mais cedo do que o esperado, causando 75% dos casos de doenças respiratórias registrados no país, no momento. Entenda como o vírus é transmitido, os sintomas e como se proteger.

Influenza, H1N1, gripe? Qual a diferença?! Pode parecer confuso, mas é simples: "Influenza" é como é chamado o vírus da gripe. Só que existem três tipos: A, B, e C. O Influenza C é a gripe comum, e não causa nada além daquele mal-estar chato. Já os tipos A e B são mais preocupantes, pois podem causar epidemias sazonais. A onda de H1N1 é culpa só do tipo A - e por outras pandemias, como a gripe suína e a aviária.

Quais os sintomas? Uma pessoa com H1N1 tem sintomas muito parecidos com os da gripe comum: febre alta (acima de 38ºC), calafrios, tosse violenta, falta de ar, dor de garganta, dores muito fortes pelo corpo, falta de apetite, vômitos e diarréia. A única diferença em relação à gripe normal é a intensidade dos sintomas - a gripe H1N1 deixa você bem mais fraco. Por isso, a recomendação é procurar um médico assim que surgirem os primeiros sinais da doença, o que pode demorar entre 3 e 5 dias após o contágio.

Como a doença é transmitida? O H1N1 é transmitido principalmente pelas mãos quando você toca em um objeto contaminado e depois mexe na boca, no nariz ou nos olhos, por exemplo. Lembre-se: qualquer objeto pode estar contaminado, mas em espaços de grande circulação pública, as chances de contaminação são ainda maiores. Não à toa, maçanetas e seguradores de ônibus e metrô são campeões em contágio. O Influenza A também pode ser transmitido pela tosse, por espirros ou pelo contato Com a saliva de alguém contaminado.

Tente lavar as mãos sempre, com água e sabão ou álcool gel, principalmente quando chegar da rua. O Ministério da Saúde também recomenda que apertos de mão, abraços e muita proximidade sejam evitados nessa época de grandes chances de contágio. Manter uma alimentação saudável e ter o sono em dia também são ações que ajudam a manter a imunidade lá no alto.

Posso me vacinar no sistema público? Nem todo mundo tem direito à vacina gratuita, apenas pessoas nos grupos de risco: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pacientes com doenças que comprometam a imunidade. Há risco de a gripe evoluir para uma pneumonia. Indivíduos pertencentes ao grupo de risco precisam tomar ainda mais cuidado.

A vacina da rede pública é a mesma da rede particular? Quem determina a composição necessária dos vírus contidos na vacina é a OMS (Organização Mundial de Saúde) que se baseia na maior circulação observada de vírus no hemisfério norte no ano anterior. Em novembro de 2015, a ANVISA endossou a orientação da OMS e a vacina trivalente 2016, que contem os vírus determinados pela OMS, está sendo produzida pelo Instituto Butantan de São Paulo. Importante reiterar que todas estas vacinas da rede pública ou privada, trivalente ou tetravalente protegem eficazmente contra os vírus da gripe de 2016.

A VACINA DA GRIPE A PROTEGE CONTRA TODOS OS TIPOS DE GRIPE? A gripe é causada pelo vírus influenza. Os tipos mais preocupantes no momento são o influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B, aos quais a vacina se destina. Não há proteção contra outros tipos de vírus. O paciente, que tomar a dose contra a gripe A poderá desenvolver outros tipos de infecções respiratórias, como resfriados.

Tipos e Composição Existem duas vacinas: a Trivalente e a Tetra ou Quadrivalente. Trivalente: A (H1N1); A (H3N2); Influenza B (subtipo Brisbane). Esta pode ser aplicada em bebês com mais de 6 meses de idade. Tetra ou Quadrivalente: A (H1N1); A (H3N2); 2 vírus Influenza B (subtipos Brisbane e Phuket). Pode ser usada somente depois dos 3 anos.

Depois da aplicação, quando a dose começa a fazer efeito? Dentro de 15 dias, em média.

A vacina tem contraindicações? Alérgicos à proteína do ovo não devem tomá-la.

Se eu tomei vacina no ano passado, preciso tomar esse ano também? Sim. Perdem-se anticorpos ao longo de um ano, mas quem tomou a dose no ano passado ainda pode ter retido alguma parcela de imunidade. O ideal é fazer a vacina anualmente porque os tipos de vírus influenza circulantes podem não ser os mesmos de um ano para outro.

Como posso me prevenir da doença? A recomendação do Ministério da Saúde é para se evitar locais com aglomeração de pessoas, pois isso reduz o risco de contrair a doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas. Por isso, o uso de máscaras pela população não é recomendado pelo Ministério da Saúde. Entretanto, quem está doente deve fazer uso de máscara, quando estiver em contato com outras pessoas, para não transmitir o vírus.

QUANDO SE DEVE TOMAR TAMIFLU? O medicamento antiviral deve ser administrado nas primeiras 48 horas a partir do surgimento dos sintomas, período em que é mais eficaz. É necessário apresentar uma prescrição médica no sistema público de saúde ou nas farmácias.

Que atitudes locais de grande aglomeração, como escolas, cevem tomar? Ter recipientes de álcool gel para estimular a higienização das mãos e educar os frequentadores sobre atitudes de prevenção, como lavar as mãos e proteger a boca ao tossir.

Outras recomendações preventivas: Fazer frequente higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel a 71%, retirando-se os acessórios (anéis, pulseiras, relógio), uma vez que estes objetos acumulam microrganismos não removidos com a lavagem das mãos; seque mãos e punhos com papel-toalha descartável; no caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha para fechá-la; cubra nariz e boca ao espirrar ou tossir; evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca; higienize (lavar) as mãos após tossir ou espirrar; não divida objetos de uso pessoal, como toalhas de banho, talheres e copos; evite tocar superfícies do tipo maçanetas, interruptores de luz, chave, carrinhos de supermercado, caneta, torneira, entre outros; descarte luvas ou outros equipamentos de proteção individual contaminados ou tocados por mãos contaminadas; e não circule dentro de hospital usando os equipamentos de proteção individual, que devem ser imediatamente removidos e descartados após a saída do quarto, enfermaria ou área de isolamento.

Reportagem do fantástico no dia 03/04/2016 sobre H1N1. http://g1.globo.com/fantastico/videos/t/edicoes/v/drauzio-varella-tira-duvidas-sobre-vacinacontra-h1n1/4931257/