REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AOS DISCENTES NAD DA UNIESP - FACSAL

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Transcrição:

2014 REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AOS DISCENTES NAD DA UNIESP - FACSAL

Sumário CAPÍTULO I DA CONCEITUAÇÃO...1 CAPÍTULO II DA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO...1 CAPÍTULO III DAS FINALIDADES...2 CAPÍTULO IV DOS OBJETIVOS...2 CAPÍTULO V DO FUNCIONAMENTO...4 CAPÍTULO VI DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO...7 CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS...7

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AOS DISCENTES (NAD) DA UNIESP FACSAL CAPÍTULO I DA CONCEITUAÇÃO Art. 1º O Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Discentes (NAD) é um órgão de apoio acadêmico, vinculado à Diretoria-Geral, cujas ações multidisciplinares são direcionadas ao atendimento e orientação dos acadêmicos da UNIESP Faculdade de Santa Luzia, no que se refere à superação das dificuldades que venham a apresentar e que afetem o desempenho dos mesmos, proporcionando meios para a formação integral, cognitiva, relação intra e interpessoal e inserção profissional e social. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO Art. 2º O NAD será composto por professores da unidade, mantendo a seguinte composição: a) Coordenador, com formação em Psicologia e/ou Psicopedagogia, b) Psicólogo, com formação clínica e organizacional; c) Pedagogo, com formação em Pedagogia e especialização em Psicopedagogia. 1º. No ato de sua implementação, o NAP será constituído unicamente por um psicólogo. 2º. A composição prevista no caput deste artigo será implantada progressivamente, de acordo com o crescimento da demanda da instituição. Art. 3º O NAD, sempre que necessário, desenvolverá ações articuladas com os setores/segmentos: 1. Direção-Geral 2. Diretor Acadêmico 3. Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão. 4. Comissão Permanente de Avaliação 1

5. Coordenações de Cursos. 6. Docentes 7. Discentes CAPÍTULO III DAS FINALIDADES Art. 4º O Núcleo de Apoio Psicopedagógico aos Discentes (NAD) tem por finalidade oferecer aos docentes/discentes da UNIESP-FACSAL, apoio psicopedagógico institucional para melhoria do processo de ensino-aprendizagem e do relacionamento interpessoal, visando buscar a democratização da sua permanência, integração e participação nesse centro de ensino; CAPÍTULO IV DOS OBJETIVOS Art. 5º São objetivos do NAD: I. Identificar com os alunos, os problemas de ordem psicológica ou psicopedagógica que interfiram na aprendizagem; II. III. IV. Propor e implementar ações preventivas de promoção à saúde mental dos discentes buscando apoiá-los em conflitos emocionais e desequilíbrios mentais provenientes da natureza do curso, evitando o abandono do curso, e as resoluções inadequadas de conflitos que possam ter incidência em suas vidas profissionais e familiares. Oferecer acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos através de ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate e encaminhamento para serviços de saúde mental, disponíveis na comunidade ou clínicas especializadas, quando for o caso; Disponibilizar serviços de orientação profissional e vocacional, através de visitas, palestras, oficinas, aplicação e análise de testes vocacionais; V. Investir nas potencialidades e disponibilidades evidenciadas pelos alunos, através do estímulo à canalização desse diferencial em monitorias de ensino ou encaminhamento para bolsas acadêmicas da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão; 2

VI. VII. VIII. IX. Oferecer um acolhimento especial aos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou por transferência viabilizando sua integração ao meio universitário; Orientar os alunos concluintes de cursos de graduação para inserção no mercado de trabalho por meio de oficinas sobre planejamento de carreira, orientações sobre a elaboração do Curriculum Vitae, preparação para entrevista de emprego e outras atividades relacionadas às demandas dos concluintes; Colaborar com a manutenção do clima de trabalho institucional, através do cultivo da excelência das relações interpessoais, principalmente no que se refere à relação aluno-professor-conhecimento; Enfatizar a participação discente no processo de autoavaliação institucional utilizando seus resultados como forma de articulação do apoio que necessitam. CAPÍTULO V DO FUNCIONAMENTO Art. 6º O NAD funcionará em sala específica para essa finalidade, visando preservar a privacidade de seus usuários, cujo encaminhamento para atendimento poderá ocorrer nas seguintes condições: I. Demanda espontânea dos alunos; II. Encaminhamento pelos professores: a. Em situação de sala de aula, quando reconhecerem parâmetros de dificuldades de aprendizagem mais severos que os comuns; b. Quando o aluno apresentar comportamentos de ordem emocional e/ou social que sejam destoantes do modo habitual e que interfiram nas relações interpessoais estabelecidas em sala de aula. III. Pela Coordenação e/ou Diretoria, quando identificada alguma dificuldade nas interações interpessoais e no processo de ensino-aprendizagem. 1º.: O docente ou integrante da coordenação que identificar a necessidade de atendimento psicológico em sala de aula ou no convívio social de algum aluno, deverá buscar a coordenação do NAP para preenchimento de uma ficha de 3

identificação de problemática e encaminhamento para futura solicitação de comparecimento do discente, docente ou funcionário do corpo administrativo ao Núcleo. 2º. O docente poderá receber orientações (devolutivas) dos profissionais do NAD acerca das dificuldades apresentadas pelos alunos atendidos no núcleo, no limite das informações estritamente necessárias a solucionar impasses originados na relação aluno-professor-conhecimento; Art. 7º Os atendimentos realizados pelo NAP visam a promover uma maior adequação do discente/docente ao processo psicopedagógico em suas vertentes emocionais, de aprendizagem, de ensino e de interação com os demais participantes desta relação. Tais atendimentos baseiam-se nas esferas científicas da Psicologia e da Psicopedagogia, possuindo as seguintes cargas e características: a) atendimento individual de 40 minutos; b) atendimento em grupo, de no máximo três integrantes, de 40 minutos; c) atendimentos breves de 30 minutos, com fins a sanar questões específicas e pontuais, sem gravidade. 1º. A classificação do tipo de atendimento é atribuição do psicólogo responsável. Art. 8º Os atendimentos realizados pelo NAP não visam a solução dos problemas psicológicos dos atendidos, mas a informação, o diagnóstico e, se for o caso, o encaminhamento dos atendidos a profissionais para tratamento psicoterapêutico de maior duração. Considerando seus objetivos, os atendimentos têm a seguinte estrutura: I. Atendimento individual: até 4 (quatro) sessões, dependendo da necessidade do profissional para o diagnóstico, ou diante da gravidade do caso; II. Atendimento em grupo: de 2(duas) a 5 (cinco) sessões, dependendo da demanda do grupo e da resposta dada para sanar o problema; III. Atendimento breve: 1 (uma) Art. 9º Os alunos que, por ventura, necessitem de uma intervenção mais especializada ou mesmo duradoura deverão ser encaminhados para centros de apoio psicológicos que atendam de forma mais efetiva estas demandas. 4

Parágrafo Único: O NAP não atende chamados de caráter emergencial. Neste caso, o indivíduo deve ser encaminhado ao hospital, para atendimento especializado. Art. 10 Os atendimentos serão registrados em formulários específicos (prontuários) para essa finalidade, resguardados o sigilo e privacidade das informações prestadas pelo corpo docente e discente, especialmente no que se refere às sessões de aconselhamento e atendimento individual feitas pelos profissionais de psicologia, conforme as normas e resoluções do Profissional; (Resolução CFP 07/2003; 01/2009). Art. 11 Ao final de cada semestre letivo, o Coordenador do NAD encaminhará ao Diretor-Geral um relatório com a finalidade de sistematizar os dados de atendimento e compor documento que relacione, qualitativa e quantitativamente, as atividades exercidas pelo NAD e que proponha ações para melhorias na comunidade acadêmica. Art. 12 Caberá aos profissionais que atuam no NAP, a responsabilidade pela manutenção do sigilo profissional quanto aos atendimentos e documentação, observando-se os seguintes parâmetros: I. Os relatórios não deverão identificar os atendidos, em respeito ao sigilo das sessões, sendo relacionados apenas numericamente e de forma ampla, os atendimentos individuais e em grupo; II. Os prontuários dos atendidos devem ser guardados em armários fechados e trancados, permitido o respectivo acesso somente aos membros do NAD com formação em Psicologia; III. É vedado aos discentes, docentes e corpo administrativo, inclusive aos membros das Coordenações, a leitura dos prontuários, de maneira a preservar a integridade social e moral dos atendidos; 5

Parágrafo Único: No caso da extinção do serviço ou da substituição de funções ou profissionais da área clínica serão adotados os procedimentos do Art.15, do Código de Ética Profissional/CFP. CAPÍTULO VI DOS USUÁRIOS DO SERVIÇO Art. 13 Os serviços prestados pelo NAD serão ofertados a indivíduos que cumpram as seguintes exigências: I. Discentes devidamente matriculados nos cursos oferecidos por esta IES; II. Docentes vinculados à demanda discente, sendo que os casos serão devidamente analisados, para que ocorra o atendimento ao professor, caso necessário; III. O atendimento aos familiares dos discentes, só será realizado em caso de necessidade devidamente justificada pelos profissionais competentes do NAP. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 14 Os casos omissos e as interpretações do presente regulamento serão dirimidos pela direção da Faculdade, com a Coordenação do NAD e Coordenação de Curso; Art. 15 O presente regulamento entra em vigor na data de aprovação pela Direção-Geral da Faculdade. Santa Luzi 21 de Novembro de 2014 Raul Carlos de Mello Diretor Cláudia Angélica do Carmo Reis Coordenadora do NAD 6

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