Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

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Transcrição:

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783 km 2, sendo o sétimo estado em extensão territorial. Além da extensa área territorial e localização geográfica privilegiada, caracteriza-se também por apresentar considerável percentual de áreas degradadas potencialmente aptas de recuperação com uso de espécies florestais e condições de clima e solo bastante favoráveis a esses cultivos. Entre elas, destacam-se solos predominantemente classificados como latossolo, topografia de baixa declividade, formada por terras planas (chapadões), clima com duas estações bem definidas, sendo um período marcadamente chuvoso e outro com baixos índices pluviométricos. Entretanto, embora existam condições ambientais favoráveis ao cultivo de florestas de produção, essa atividade permaneceu pouco desenvolvida durante muitos anos. De acordo com dados do IBGE, até 1993 os produtos da silvicultura com maior relevância no Estado de Goiás eram lenha e carvão vegetal, oriundos predominantemente de eucalipto. Em 1993, a quantidade produzida foi de 125.331 m 3 e 74.110 toneladas, respectivamente. Esses correspondiam a apenas 0,5 % e 4,0 % do total produzido no Brasil, respectivamente. Tudo isso, principalmente, em razão da distância de Goiás das principais unidades industriais do segmento de florestas plantadas, bem como dos mercados fornecedores de insumos e dos grandes mercados consumidores. Além do mais, em razão da disponibilidade de recursos madeiráveis nativos e o menor custo envolvido, a atividade extrativista predominou durante muito tempo no Estado. O IBGE também mostra que, em 1993, a produção estadual de lenha e carvão vegetal, oriundos do extrativismo, somaram 2.338,88 m 3 e 282.510 toneladas, respectivamente, quantidade bastante superior em relação àquela disponibilizada pela silvicultura na mesma época. Para lenha, este foi o maior valor obtido nos últimos 19 anos (FIGURA 1). A produção de carvão apresentou oscilações, seguida de queda acentuada a partir de 2007 (FIGURA 2). Os principais fatores que contribuíram para a queda na produção extrativista foram esgotamento de vários recursos nativos, incremento na fiscalização por parte dos órgãos ambientais e aumento crescente da oferta por produtos oriundos da silvicultura. 1

2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Fonte: IBGE (2012). Figura 1. Série histórica da produção de lenha, oriunda de extração vegetal e silvicultura, no Estado de Goiás. 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Fonte: IBGE (2012). Figura 2. Série histórica da produção de carvão vegetal, proveniente de extração vegetal e silvicultura, no Estado de Goiás. No decorrer dos anos, com o intenso desenvolvimento dos setores agrícola, industrial e mineral alcançado em Goiás, além da restrição no uso de madeira oriunda 2

de extrativismo e também do aumento populacional, a silvicultura com eucalipto tem se expandido de forma expressiva, principalmente para atender as demandas por biomassa para uso energético. Atualmente, o Estado é um dos líderes no ranking nacional da produção de commodities minerais e agrícolas, além de produtos pecuários. Segundo dados do Instituto Mauro Borges, a indústria da mineração em Goiás é bastante diversificada, com sete polos distribuídos pelo Estado e, que ocupam posições importantes na cadeia produtiva nacional, como a produção de amianto (1º colocação no ranking nacional), vermiculita (1º), níquel (1º), fosfato (1º), cobre (2º), ouro (2º) e nióbio (2º) (INDICADORES, 2013). Com relação aos produtos agrícolas, destacam-se as produções de sorgo (1º), tomate (1º), soja (3º), algodão (3º), feijão (3º), cana de açúcar (3º) e milho (5º). O Estado também ocupa importantes colocações na produção pecuária nacional de vacas leiteiras (2º), gado de corte (3º), suínos (5º) e aves (6º). Ressalta-se que o uso da biomassa florestal tem sido requerido em várias etapas em muitos desses setores. No que se refere à produção de lenha por meio de plantios florestais, houve aumento de 110%, em cenário nacional, nos últimos 19 anos. Os Estados de Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo despontam como os maiores produtores nacionais. Embora o Estado de Goiás não ocupe lugar de destaque na produção de lenha em nível nacional, houve um aumento expressivo (1.670%) na produção de lenha nos últimos 19 anos. A Figura 3 mostra os maiores produtores de lenha, de silvicultura, por município do Estado de Goiás. Os municípios de Rio Verde, Catalão, Niquelândia, Campo Alegre de Goiás, Ipameri e Silvânia, juntos, produziram 72% da lenha consumida no Estado em 2012. Além de maior produtor estadual, o município de Rio Verde desfruta da terceira colocação no ranking dos municípios brasileiros com maior produção de lenha de silvicultura. Inserido na Região Sudoeste de Goiás, consiste no segundo município mais competitivo do Estado, com crescimento agrícola avançado nas últimas três décadas, além de agroindústrias de produção de óleos de soja e, mais recentemente, a referida região destaca-se também na criação intensiva de suínos e aves. A região de Niquelândia possui uma das maiores reservas de níquel do mundo, explorada por duas grandes mineradoras. Adicionalmente, está localizada na Região do Norte Goiano, em que a criação de bovinos e suínos, além de elos entre produção e abate, são também bem desenvolvidos. Os municípios de Catalão, Campo Alegre de Goiás, Ipameri e Silvânia fazem parte da Região do Sudeste Goiano. Essa região apresenta localização geográfica 3

estratégica, em decorrência da proximidade de grandes centros consumidores como Brasília, Goiânia e Triângulo Mineiro. A região é também caracterizada pela expressiva produção de grãos e criação de aves, em contínuo crescimento, além de indústria minero-química e agroindústrias. Salienta-se que o uso da madeira como fonte de energia também tem sido requerido em muitas etapas desses diferentes setores. Quanto ao carvão vegetal de silvicultura, a produção estadual tem decaído nos últimos anos (FIGURA 2). Esse fato pode ser explicado pela sua substituição, em grandes empresas mineradoras instaladas em Goiás, por cavacos de madeira ou outros combustíveis; crises enfrentadas pelo setor siderúrgico nacional, até então possível consumidor desse carvão; distâncias de outros mercados consumidores e preço do carvão vegetal. Assim, atualmente, a lenha tem sido utilizada em muitos fornos de geração de energia térmica para secagem de grãos, na geração de vapor d água em caldeiras de esmagadoras de soja e frigoríficos, por exemplo, e na forma de cavacos em fornos siderúrgicos goianos. Tem sido também tradicionalmente utilizada em fornos de cocção de alimentos, em grande parte das residências presentes na zona rural, além de pizzarias e panificadoras. A lenha é também a fonte de energia mais utilizada no setor de cerâmicas. Com isso, é inegável a importância da madeira no cenário estadual, sendo a lenha a quarta fonte de energia primária mais consumida. De forma geral, por questões de sustentabilidade, há tendência de aumento constante no uso de fontes de energias renováveis, como é o caso da biomassa florestal. Além do mais, a recente liberação de recursos financeiros advindos do Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Programa ABC) amplia as perspectivas de desenvolvimento das florestas, seja em monocultivos tradicionais ou em sistemas de integração, principalmente para recuperação de áreas degradadas. A crescente pressão dos órgãos ambientais pela redução do desmatamento e pela conservação de florestas nativas enaltece ainda mais o papel das florestas plantadas. Em análise das principais tendências do setor florestal brasileiro, está previsto cenário positivo para cultivo do eucalipto na Região Centro-Oeste, haja vista a consolidação de novas fronteiras florestais brasileiras e da importância da silvicultura na mitigação de possíveis mudanças climáticas, com reconhecimento e valorização dos créditos de carbono gerados pelas florestas em crescimento e ampliação do mérito do setor florestal na economia do país. Em vista da aptidão brasileira ao cultivo de florestas, atualmente, a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da 4

República está em fase de estruturação da Política Nacional de Florestas Plantadas (PNFP). Esta visa aumento da área de florestas plantadas no país por meio de mecanismos de fomento econômico, com redução dos riscos e com maior inserção de pequenos e médios produtores neste mercado, além de gerar emprego e renda. Ao mesmo tempo, prima pela ampliação da matriz energética do país, com compromisso com a sustentabilidade ambiental. Em parelelo a essas ações, nota-se também que algumas entidades têm se articulado na criação de estímulos e/ou de arranjos produtivos locais ao cultivo de florestas, a exemplo do bem sucedido Plano Estadual de Florestas lançado pelo Governo de Mato Grosso do Sul. Neste cenário, observa-se uma conjuntura bastante favorável e rentável ao cultivo de florestas no Estado de Goiás, em especial eucalipto, para atender demandas de uso energético da madeira. 5

Fonte: IBGE (2012) Figura 3. Mapa do Estado de Goiás com destaque para a localização dos maiores produtores de lenha, oriunda de silvicultura, por município. 6