Coordenadoria da Moralidade Administrativa INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12/CMA/2008 ÁREA: ADMINISTRAÇÃO DIRETA, FUNDOS E FUNDAÇÕES DO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ



Documentos relacionados
MUNICÍPIO DE GUARANIAÇU Estado do Paraná CNPJ /

Prefeitura Municipal de Brejetuba

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/2014 SGA SISTEMA GERAL DE ADMNISTRAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 01, de 29 de janeiro de 2015.

INSTRUÇÃO nº 01/09 - PREVIMPA

Instrução Normativa 002/2009

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPÉ GABINETE DO PREFEITO

RECOMENDAÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 13 DE JULHO DE 2012.

o Vereador que firma o presente vem pelas prerrogativas garantidas na Lei Orgânica Municipal

Estado de Alagoas CONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA RESOLUÇÃO N 18/2010

Art. 2º O horário de funcionamento da AGU, de segunda a sexta feira, é de 07:00 horas às 20:00 horas, ininterruptamente.

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM, no uso de suas atribuições legais, DECRETA: CAPÍTULO I DA JORNADA DE TRABALHO

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS

CONSIDERANDO, ainda, a necessidade e conveniência de consolidar todas as regras relativas aos veículos oficiais; CAPÍTULO I. Das Disposições Gerais

ESCRITÓRIO CENTRAL DO PROGRAMA LBA Departamento de logística NORMATIZAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE E UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 567/GDGSET.GP, DE 15 DE SETEMBRO DE 2009

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PRESIDÊNCIA PORTARIA CNMP-PRESI N.º 88 DE 26 DE OUTUBRO DE 2010.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO CEARÁ Autarquia Federal criado pela Lei Nº 5.905/73 Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros Genebra

DECRETO Nº 034/2013. O Prefeito do Município de Sertanópolis, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais e considerando:

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS RESOLUÇÃO Nº 79/2009

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

O Consórcio Publico Portal do Sertão, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR. CONTROLE DE FROTA INSTRUÇÃO NORMATIVA 001/2014

REGULAMENTO DE CEDÊNCIA E UTILIZAÇÃO DA VIATURA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DO COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA GRE Nº 001, DE 21 DE MARÇO DE 2011

RESOLUÇÃO N.º 202/2016

RESOLUÇÃO Nº 10, DE 20 DE OUTUBRO DE 2010

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Decreto Nº de 21/09/2009

DIÁRIO OFICIAL Nº de 31/03/2009

Considerando a necessidade de promover o efetivo acompanhamento dos contratos de materiais e serviços no âmbito da Administração Pública Estadual;

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

Município de Alfândega da Fé Câmara Municipal

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA

NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DE ÔNIBUS / MICRO ÔNIBUS / VAN Subfrota Câmpus de São José do Rio Preto VIGÊNCIA A PARTIR DE

IN RECURSOS HUMANOS ÍNDICE 09/2011 AUXÍLIO-TRANSPORTE GENERALIDADES 1 1/2 NORMAS GERAIS 2 1/5 BENEFICIÁRIOS 3 1/1 PAGAMENTO 4 1/3

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

decorrentes de descumprimento total ou parcial de contrato fica regulamentado por

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT

RESOLUÇÃO INSTRUÇÃO Nº 127 CLASSE 19ª BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL. Relator: Ministro Arnaldo Versiani. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral.

CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

DOS PROCEDIMENTOS QUANTO À OCORRÊNCIA DE SINISTROS COM VEÍCULOS DO RECEBIMENTO DE BENS DOADOS PELA Receita Federal do Brasil (RFB)...

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

INSTRUÇÃO NORMATIVA 006/2014-UNEMAT

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA. RESOLUÇÃO Nº 1.066, DE 25 DE SETEMBRO de 2015.

DECRETO Nº 353 DE 25 DE MARÇO DE 2014

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE ITIQUIRA

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SCJ Nº 001/2013 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA DÉCIMA OITAVA REGIÃO, no uso de suas

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

REGIMENTO INTERNO DA FEIRA COMERCIAL, INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DA FESTA DE MAIO DE TEUTÔNIA 2016

CAPÍTULO I - VIGÊNCIA E ABRANGÊNCIA CAPÍTULO II - REMUNERAÇÃO E PAGAMENTO

RESOLUÇÃO N. 006, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2010, DO REITOR DA UFTM.

Ano IV - Número 203 Curitiba, quinta-feira, 27 de setembro de 2012 Página 3

Ato nº 99/GP/TRT 19ª, de 16 de junho de 2015.

*DECRETO Nº 2.101, DE 18 DE AGOSTO DE 2009.

Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu

RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 17/CUn DE 10 DE ABRIL DE Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Federal de Santa Catarina

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 92, DE 18 DE JUNHO DE 2009

PORTARIA Nº 22, DE 1º DE ABRIL DE 2008.

Circular 407/2011 São Paulo, 06 de Dezembro de 2011.

Considerando o constante no Processo nº / ;

DECRETO Nº , DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 8 DE JULHO DE 2008

REGULAMENTO REGULAMENTO DA BIBLIOTECA GETÚLIO VARGAS

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PARNAMIRIM Casa Antônio Lustosa de Oliveira Cabral CNPJ n.º /

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL

REGULAMENTO DA PORTARIA - DOS LOCAIS DE ACESSO AO CLUBE. - DOCUMENTOS A SEREM EXIGIDOS.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

RESOLUÇÃO DP Nº , DE 27 DE JANEIRO DE 2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 008, DE 27 JUNHO DE R E S O L V E

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARAÇU ESTADO DE MINAS GERAIS

ROSANA MARTINELLI, PREFEITA MUNICIPAL DE SINOP, ESTADO DE MATO GROSSO, EM EXERCÍCIO, no uso de suas atribuições legais; D E C R E T A:

Luiz A. Paranhos Velloso Junior Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ID

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO N.º 182 DE 09 DE SETEMBRO DE 2005

MANUAL ASSISTÊNCIA 24 HORAS

RESOLUÇÃO/PRESI DE 07 DE DEZEMBRO DE 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 24 DE MARÇO DE 2014

PORTARIA N 014, DE 30 DE JUNHO DE 1999

Versão: 1ª. Palavras-chave: Veículos Oficiais; Transportes; transporte institucional, serviços comuns

Estabelecer os critérios e os procedimentos para a disponibilização de veículos para deslocamento de pessoas e materiais no âmbito do PJAC.

DECRETO Nº ,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

GERÊNCIA DE ORIENTAÇÕES, NORMAS E PROCEDIMENTOS GONP SETOR DE ORIENTAÇÃO - SEOR

A REITORA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições legais, resolve:

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSSUNTOS JURÍDICOS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 110, DE 21 DE JULHO DE 2010

PROVIMENTO Nº 29/2005

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 001/2013

ANEXO II DOS TERMOS DE COOPERAÇÃO TECNICA-FINANCEIRA AGENTE REGIONAL TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA FINANCEIRA Nº /2007

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

Pagamento de Despesa por Meio de Adiantamento. DNT/SSSCI/SF Março 2013

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 301/CDEP.SEGPES.GDGSET.GP, DE 24 DE JUNHO DE 2016

CAPÍTULO V. Da Garagem e Estacionamento

Considerando a necessidade de implementação de medidas para a efetiva redução das emissões de poluentes por veículos automotores;

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.494, de 20 de novembro de O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

DECRETO Nº DE 16 DE NOVEMBRO DE 2015 D E C R E T A

Transcrição:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12/CMA/2008 ÁREA: ADMINISTRAÇÃO DIRETA, FUNDOS E FUNDAÇÕES DO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ ASSUNTO: INSTRUMENTO NORMATIVO HISTÓRICO DELIBERAÇÃO VIGÊNCIA PROTOCOLO Nº DESCRIÇÃO Nº DATA A PARTIR DE

Instrução Normativa nº 12 /CMA/2008 Dispõe sobre os procedimentos gerais do gerenciamento e controle da frota de máquinas, caminhões e equipamentos em geral, sob responsabilidade da Secretaria de Obras e Serviços Municipais do Município de Itajaí. A COORDENADORIA DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA, no uso das atribuições e considerando o artigo 23 da Lei Complementar nº 56 de 12 de maio de 2005, e suas alterações, bem como o Decreto nº 7.719 de 10 de novembro de 2005, resolve: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Esta Instrução Normativa visa efetivar o gerenciamento e controle da frota de máquinas, caminhões e equipamentos em geral, sob responsabilidade da Secretaria de Obras e Serviços Municipais do Município de Itajaí, cujo objetivo é padronizar, uniformizar, controlar e disciplinar a identificação, guarda, conservação e utilização dos equipamentos. Art. 2º Para fins desta Instrução Normativa consideram se máquinas, caminhões e equipamentos em geral: retro escavadeira, pá carregadeira, patrola, tratores, tobata, escavadeira hidráulica e todos os demais instrumentos necessários para a execução de obras e serviços municipais, além de veículos usados para estes fins, tais como: ônibus, automóveis e outros.

Parágrafo Primeiro. A Secretaria de Obras e Serviços Municipais será responsável pelo gerenciamento, e guarda das máquinas, caminhões e equipamentos mencionados neste instrumento. Parágrafo Segundo Qualquer manutenção e/ou compra de peça, equipamento ou acessório deverá ser obrigatoriamente requisitada à Secretaria de Governo, Planejamento, Orçamento e Gestão através da Central de Veículos. Parágrafo Terceiro. As máquinas, caminhões e equipamentos devem ser utilizados de acordo com as recomendações do fornecedor e da fábrica. Parágrafo Quarto. O gestor da Secretaria de Obras e Serviços Municipais nomeará um responsável pela coordenação e organização de serviços mencionados nesta Instrução Normativa. Art. 3º Todos as máquinas, caminhões e equipamentos são de patrimônio público, somente podendo ser utilizados para e execução de serviço público, sendo terminantemente proibida a utilização para outras finalidades e/ou interesses particulares. Parágrafo único: O uso indevido destes equipamentos públicos é passível de aplicação de penas disciplinares e sanções civis e administrativas aos responsáveis/envolvidos, conforme cada caso. Art. 4º A solicitação das máquinas, caminhões e equipamentos para serviços locais, ou seja, dentro dos limites do Município deverá ser efetuada, preferencialmente, com antecedência de 24 horas, através do responsável pela coordenação e organização de serviços, por ordem de prioridade, informando data, horário, itinerário, tipo de serviço e permanência no local de destino. CAPÍTULO II DO GERENCIAMENTO E CONTROLE DA FROTA DE MÁQUINAS, CAMINHÕES E EQUIPAMENTOS EM GERAL

Art. 5º A partir da data de publicação desta Instrução Normativa determina se a obrigatoriedade do controle de entrada e saída dos caminhões, máquinas e equipamentos em geral, do pátio da Secretaria de Obras e Serviços Municipais, com a identificação do motorista, devidamente habilitado e autorizado a dirigir, de forma a exigir e registrar os destinos e demais dados necessários ao controle da frota, desde que autorizado, por escrito, pelo respectivo Secretário ou servidor designado pelo mesmo. Parágrafo Primeiro. O portão principal do acesso ao pátio da Secretaria de Obras e Serviços Municipais deverá permanecer fechado e, será proibida a saída ou entrada de máquinas, caminhões e equipamentos sem o registro das atividades pelo responsável designado. Art. 6º O deslocamento das máquinas, caminhões e equipamentos será efetuado mediante autorização do responsável, devendo constar no registro de movimentação, ou seja, no Diário de Bordo (Anexo I) o tipo de equipamento, a placa, nome do condutor, data e hora de saída e chegada, destino, nome do solicitante e quilometragem de saída e chegada. Parágrafo único. Os condutores deverão se limitar a executar o percurso preestabelecido no registro de movimentação, sendo proibido o desvio para qualquer outro, exceto em casos excepcionais, nos quais a mudança de itinerário ou de serviço deverá ser autorizada pelo responsável pela coordenação e organização de serviços, com a devida anotação no diário de bordo. Art. 7º A autorização da saída das máquinas, caminhões e equipamentos, independentemente do órgão solicitante, somente poderá se dar por ordem do Secretário da Secretaria de Obras e Serviços Municipais e dos Coordenadores das Coordenadorias Regionais ou por delegação dos mesmos à servidor autorizado. Parágrafo único. O não cumprimento do caput deste artigo configura imputação de responsabilidade ao (s) envolvido (s) nos termos da lei. Art. 8º Os veículos serão abastecidos através de autorização de abastecimento expedida pelo responsável, conforme modelo (Anexo II).

Parágrafo Primeiro. O abastecimento será realizado nos reservatórios de óleo diesel da Secretaria de Obras e Serviços Municipais ou em posto credenciado, determinado pela Administração Pública e vencedor do processo licitatório. Parágrafo Segundo. Haverá uma planilha para cada veículo, que identificará os gastos mensais com quilometragem e abastecimento, gerenciada por responsável, conforme modelo de Despesas com Combustível (Anexo III). Art. 9º Diariamente, os condutores deverão registrar no Diário de Bordo (Anexo VI) a quilometragem inicial e final. Parágrafo Único Os condutores deverão também efetuar a verificação diária nos equipamentos sob sua direção ou responsabilidade, no início e final do expediente, e comunicar quaisquer falhas ou defeitos verificados, efetuando o registro de observação no Diário de Bordo visando providenciar em tempo hábil, o imediato ajuste e/ou conserto, com supervisão e orientação da Secretaria de Obras e Serviços Municipais. Art. 10 Qualquer manutenção e/ou compra de peça, equipamento ou acessório deverá ser obrigatoriamente requisitada à Secretaria de Obras e Serviços Municipais. Art. 11 Os dados e informações constantes da ficha de controle de veículos, os dados da planilha de controle dos gastos mensais com abastecimento, assim como outros gastos com manutenção serão registrados em programa específico para emissão de relatório mensal, que permita identificar o custo de manutenção de cada veículo, do km rodado e consumido ou hora trabalhada. Art 12 Nenhuma máquina, caminhão ou equipamento poderá deslocar se sem a documentação legal e sem o perfeito funcionamento do hodômetro, luzes e freio. Art. 13 Encerrada a circulação diária, as máquinas, caminhões e equipamentos deverão ser recolhidos ao pátio da Secretaria de Obras e Serviços Municipais, obedecendo o horário de expediente da Prefeitura Municipal de Itajaí, a saber: a)até às 18.00 horas, quando o expediente de trabalho for normal das 08.00 às 12.00 horas

e das 14.00 às 18.00 horas; b)até às 19.00 horas, quando o expediente de trabalho for em horário especial de verão, das 13.00 às 19.00 horas. c)até às 13.00 horas, quando o expediente de trabalho for em horário especial de verão, das 7.00 às 13.00 horas. d)após estes horários, com prévia comunicação à Central de Veículos e sua autorização, quando o veículo estiver à serviço e/ou em viagem. Parágrafo único. Somente com autorização do Secretário da Secretaria de Obras e Serviços Municipais, dos Coordenadores das Coordenadorias Regionais ou por delegação dos mesmos à servidor autorizado, as máquinas, caminhões e equipamentos poderão permanecer no local da obra ou serviço, desde que, comprovada sua necessidade. Art. 14. Ao final de cada dia, o Secretário de Obras e Serviços Municipais receberá, do responsável um relatório da movimentação das máquinas, caminhões e equipamentos pelos quais é responsável, com a devida contagem dos equipamentos no final do dia e devida comunicação de qualquer desfalque ou desvio dos mesmos. CAPÍTULO III DA POLÍTICA DISCIPLINAR PARA OS MOTORISTAS / CONDUTORES Art. 15 A condução das máquinas, caminhões e equipamentos somente poderá ser realizada por motorista profissional ou servidor, devidamente habilitado e autorizado, que detenha a obrigação respectiva em razão do cargo ou da função que exerça. Parágrafo Único Os servidores públicos municipais, dos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Municipal Direta, Fundos e Fundações, no interesse do serviço e no exercício de suas próprias atribuições, quando houver insuficiência de servidores ocupantes do cargo de motorista, poderão dirigir veículos oficiais, de transporte individual de passageiros, desde que possuidores da Carteira Nacional de Habilitação e devidamente autorizados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade a que pertençam, através de Portaria publicada no Jornal Oficial do Município. Art. 16 A Carteira Nacional de Habilitação, deverá ser compatível ao tipo de veículo que o condutor irá utiliza, conforme a Lei nº 9.503, de 23/09/97, a saber:

a) Categoria A condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral; b) Categoria B condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista; c) Categoria C condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; d) Categoria D condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista; e) Categoria E condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi reboque ou articulada, tenha seis mil quilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer. Art. 17 Fica expressamente proibida a utilização das máquinas, caminhões e equipamentos: I em qualquer atividade de caráter particular ; II no transporte de familiares de servidores públicos ou de pessoas que não estejam vinculadas às atividades da Administração Direta, Fundos e Fundações; III aos sábados, domingos e feriados, salvo autorização do Secretário de Obras e Serviços Municipais; IV desvio e guarda em residências particulares. Art. 18 Os condutores dos veículos do Município de Itajaí devem obedecer a Lei 9.503 (Código de Trânsito Brasileiro), de 23 de setembro de 1997. Art. 20 Em caso de colisão das máquinas, caminhões e equipamentos, fica o condutor obrigado a permanecer no local do acidente até a realização de perícia, bem como comunicar à Secretaria de Obras e Serviços Municipais sobre o sinistro e registrar ocorrência na Delegacia de Polícia.

Parágrafo Primeiro. Será instaurada, quando necessário, sindicância ou processo administrativo disciplinar, caso o acidente resulte em dano ao erário ou a terceiros, com o fito de apurar a responsabilidade. Parágrafo Segundo. Se o laudo pericial, sindicância ou processo administrativo disciplinar concluir pela responsabilidade (dolo ou culpa) do condutor, este responderá pelos danos causados, pelas avarias e quaisquer prejuízos resultantes do acidente e indenizará o erário. Parágrafo Terceiro. Se o laudo pericial, sindicância ou processo administrativo disciplinar concluir pela responsabilidade (dolo ou culpa) de terceiro envolvido, o Município oficiará ao condutor ou proprietário do veículo, para o devido ressarcimento dos prejuízos causados. Art. 22. Os motoristas profissionais exercerão atividades produtivas nos intervalos em que estarão disponíveis na Central de Veículos, visto que é vedado qualquer tipo de jogo no horário de trabalho, conforme Lei nº 2960/1995 Regimento Jurídico dos Servidores Públicos. CAPÍTULO IV DAS MULTAS DE TRÂNSITO DOS VEÍCULOS DO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ Art. 23 Todos os Autos de Infrações dos veículos da Administração Municipal de Itajaí deverão ser endereçadas à Central de Veículos na Rua José Pereira Liberato, 1899 Bairro São João, 88303 400 Itajaí SC. Art. 24 O pagamento de multas advindas de infrações de trânsito cometidas por servidores quando da condução de veículos de propriedade do Município é de inteira responsabilidade da Prefeitura, a qual também compete adotar as medidas necessárias visando ao ressarcimento da despesa ao erário por parte do responsável pela infração.

Art. 25 A Central de Veículos tem a responsabilidade de comunicar e encaminhar os Autos de Infrações ao condutor, para que este apresente a Defesa Prévia e Recurso à Junta Administrativa de Recursos de Infração (JARI). Art. 26 O condutor que dispensar a Defesa Prévia e assumir diretamente a responsabilidade da infração e o ônus da mesma, efetuará o ressarcimento da multa através de pagamento em parcela única ou parcelado, mediante instrumento legal cabível. Parágrafo Único O pagamento parcelado poderá ser efetuado de acordo com os seguintes procedimentos: a) o condutor infrator de qualquer norma de trânsito fica responsável pelo pagamento da constante multa da Notificação de Autuação, podendo, se quiser, autorizar o desconto mensal do parcelamento em sua folha de pagamento, respeitando o valor limite para desconto de acordo com a legislação municipal, bem como, salário percebido pelo mesmo. b) caso assim decida, o condutor infrator se compromete pelo pagamento da Notificação. Art. 27 Os procedimentos citados no Art. 26 serão conduzidos pela Central de Veículos, com supervisão do Departamento de Logística e no caso da letra a, único, será conduzido concomitantemente com a Secretaria de Gestão de Pessoal. Art. 28 No que diz respeito ao ônus dos recursos que forem indeferidos pela Junta Administrativa de Recursos de Infração (JARI), quanto à quitação dos Autos de Infração, aplica se o disposto no Art. 26. Art. 29 O condutor que se recusar a pagar o Auto de Infração, após ter se utilizado de todas as garantias dos princípios do contraditório e da ampla defesa (Defesa Prévia e Recursos JARI), que lhe são cabíveis, e tiver contra si a caracterização de infração, o pagamento da multa, responderá a processo de Inquérito Administrativo, até a sentença final. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 30 Os servidores designados a exercerem atividades relacionadas neste IN deverão obedecer às ordens do Secretário da pasta e as determinações desta Instrução Normativa e demais dispositivos legais. Art. 31 Os Secretários, Coordenadores, Diretores, Motoristas e Servidores Públicos em geral, responsáveis pelos equipamentos públicos no âmbito do Poder Executivo, terão responsabilidade solidária no caso de negligência dos procedimentos desta Instrução Normativa. Art. 32 O não cumprimento do preceituado nesta Instrução Normativa pelos motoristas/condutores e servidores públicos, em geral, implicará em sanções civis e administrativas, conforme dispositivos legais. Art. 33 Revogam se todas as disposições em contrário. Art. 34 A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação. Itajaí, 18 de abril de 2007. IDALINA MARIA BONI Coordenadora da Moralidade Administrativa

ANEXO I Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ Secretaria de Governo, Planejamento, Orçamento e Gestão Central de Veículos Fone: 3344 1888 DIÁRIO DE BORDO Equipamento: Placa: Motorista: Data H.Saída H.Chegada Destino Solicitante Km Saída Km Chegada Motorista

ANEXO II PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAJAÍ AUTORIZAÇÃO DE FORNECIMENTO Nº da Secretaria de Obras e Secretarias Vinculadas ao Abastecimento Posto Secretaria Litros de Gasolina Litros de Óleo Velocímetro Litros de Álcool Veículo Placa nº Itajaí, de de 200 3

Ass. Motorista Ass. Funcionário Responsável 4

ANEXO III 11