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Transcrição:

2 Outubro, 2015 Boletim Informativo Base decidirá em novembro os encaminhamentos das lutas de 2016 Em 18, 19 e 20 de novembro, os trabalhadores rodoviários de todo o estado do Paraná participarão das Assembleias Gerais Extraordinárias para discutir as reivindicações a serem cobradas junto às empresas em 2016. Cada sindicato filiado à Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) fará uma rodada de Assembleia em seus respectivos municípios, para apresentar à categoria o rol básico da pauta de reivindicações aprovado no Seminário de Negociações Coletivas da Fetropar e deliberar sobre as principais demandas da base. Estão convocados a participar das Assembleias, todos os trabalhadores rodoviários associados ou não aos sindicatos, que trabalham nas empresas de transportes de cargas em geral, de passageiros, os motoristas, motociclistas, ajudantes de motoristas, carregadores, operadores de máquinas e empilhadeiras em geral, que atuam nas demais empresas dos demais setores econômicos e são categoria diferenciada a teor do 3º do art. 511 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para garantir a ampla participação da categoria e um processo transparente e democrático, nas votações serão utilizadas urnas itinerantes, que deverão percorrer os principais locais de trabalho nas empresas, sedes e subsedes dos sindicatos, conforme edital de convocação. As cédulas terão opções favoráveis e contrárias aos pontos do rol de reivindicações. Assim os sindicatos terão uma visão clara daquilo que os trabalhadores de sua área de atuação querem e esperam nas negociações coletivas do próximo ano. Os trabalhadores também terão a garantia de sigilo e poderão votar naquilo que realmente acreditam sem qualquer tipo de interferência, já que a votação será secreta. Para garantir bons resultados e avanços nos direitos trabalhistas, a Fetropar e os sindicatos filiados contam com a participação de cada trabalhador nas Assembleias. Com a presença ampla da base nos debates e deliberações, os sindicatos poderão trabalhar para defender ainda melhor os interesses e direitos da sua categoria. É fundamentado nas decisões dos trabalhadores que cada sindicato com o apoio da Federação fará o enfrentamento junto a empresas e sindicatos patronais por melhores condições de trabalho, salários e valorização profissional. Participe das Assembleias e ajude a melhorar o futuro da categoria.

Boletim Informativo Outubro, 2015 3 BALANÇO Fetropar mantém aumentos reais para os trabalhadores diante da crise Apesar da crise econômica, a categoria dos trabalhadores rodoviários conquistou índices de ganhos reais em 2015. Este é o parecer feito pelo economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Sandro Silva, que analisou a conjuntura econômica e as negociações coletivas do exercício 2015 da Fetropar e de seus sindicatos filiados. Neste ano, a conjuntura nacional de crise política, fiscal e econômica, de aumento da inflação, perspectiva de queda do Produto Interno Bruto (PIB) e de mudanças significativas na política econômica do governo federal fez com que os avanços nas negociações reduzissem um pouco em relação a 2014, segundo o economista. Mas, mesmo assim, ainda tiveram resultados positivos aos trabalhadores. Neste ano, as Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho (CCTs/ACTs) da Fetropar e seus sindicatos conquistaram índice de aumento real médio acima da inflação aos trabalhadores de 0,5%. Apesar desse cenário, o balanço das negociações coletivas da Federação é bastante positivo diante do cenário difícil. Em cerca de 85% das negociações, os sindicatos conquistaram, junto ao patronal, reajustes que resultaram em ganhos reais para as categorias. Ao todo, 45,45% das negociações trouxeram até 1% de ganho real para os trabalhadores; 36,36% tiveram de 1,01% a 2%; e 3,03% conquistaram aumento real acima de 2,01%. Além disso, 12,12% dos Acordos e Convenções tiveram reajuste igual ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com Silva, essa característica se estendeu aos reajustes dos pisos salariais. Em média, neste ano, foi 0,8% de aumento real. Apresentaram até 1% de ganho real 37,5% dos pisos; esse mesmo percentual também se aplica aos pisos com aumento real na faixa de 1,01% a 2%. Acredito que o preparo que a Fetropar faz anualmente de análise conjuntural ajudou muito a manter os ganhos. Outro ponto importante é a comunicação com os trabalhadores, que acaba legitimando a pauta e a própria negociação com o setor empresarial, destaca Silva. As perspectivas para 2016 são melhores, de acordo com o economista. Mesmo com o cenário de incertezas que o país enfrenta, Silva destaca que o quadro pode melhorar com a expectativa de redução da inflação e com a mobilização da classe trabalhadora para a mudança da política econômica. Se conseguirmos reverter esses problemas políticos e econômicos, podemos ter negociações melhores em 2016, finaliza o economista. NEGOCIAÇÕES 2015 85% conquistaram aumento real aumento real acima de 2,01% 3,03% 45,45% aumento real de até 1% aumento real de 1,01% a 2% 36,36% 12,12% igual ao INPC

4 Outubro, 2015 Boletim Informativo SEMINÁRIO Dirigentes sindicais discutem conjuntura e se preparam para 2016 De 28 a 30 de outubro, cerca de 90 sindicalistas de todas as entidades filiadas à Fetropar participaram do XV Seminário Preparatório para as Negociações Coletivas para o Ano de 2016. O evento, realizado no Camboa Resort Hotel em Paranaguá, contou com diversas palestras e mesas de debate para esclarecer os dirigentes sobre a situação atual, proporcionar a troca de experiências e prepará-los para os desafios no próximo período. JUDICIÁRIO Abrindo o ciclo de palestras do evento, a vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9) e desembargadora, Ana Carolina Zaina, falou sobre O Poder Judiciário: Moderação e Mediação na Solução dos Conflitos Coletivos. De acordo com Ana, a mediação do poder judiciário nada mais é do que um processo de construção da norma pelas categorias envolvidas e de emancipação dos trabalhadores em busca de uma cidadania plena, com acesso a todos os seus direitos, e de sua concretude. O acordo e a conciliação entre as partes em prol da categoria, devem se sobressair sempre nas negociações. Quando o juiz julga em afronta ao desejo das partes, mesmo que a decisão seja legal sem nenhuma erronia técnica, ela perde a legitimidade no meio social quando não atende ao sentimento de justiça à quem se destina, destacou Ana. Para a vice-presidente, o papel dos dirigentes sindicais, atuando junto ao judiciário e aos advogados, é fundamental para garantir que os trabalhadores tenham seus direitos realizados na prática. A legitimidade do dirigente é essencial para que a mediação se realize em nome do que é justo. Quando os senhores escrevem o Acordo Coletivo, podem nos dizer se será exequível na prática e não será somente um pedaço de papel, afirmou Ana. ECONOMIA Nos debates sobre a economia brasileira, o economista do Dieese Sandro Silva, fez uma abordagem sobre O Brasil Econômico Balanço/2015 e Perspectivas/2016. De acordo com Silva, o Brasil enfrentou uma crise fiscal, que ocasionou uma política e agora chegou a uma crise econômica, que está trazendo reflexos negativos aos trabalhadores com o aumento do índice de desemprego, e da informalidade e a queda da renda. Segundo ele, o capital financeiro e os bancos tem sido os mais privilegiados nessa conjuntura. O pobre paga mais impostos e quem suga dinheiro é o setor financeiro, ressaltou.

Boletim Informativo Outubro, 2015 5 SEMINÁRIO A economia teve um baixo crescimento neste ano, com a inflação alta passando de 9,5% nacionalmente, e de 10% em Curitiba, a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) em 14,25%, e o aumento do volume de crédito, segundo o economista. Para a situação econômica melhorar em 2016, Silva defende a necessidade de mobilização dos trabalhadores. Se não invertermos a lógica da política econômica de redução de despesas, aumento da receita e corte de direitos para priorizar o pagamento de juros da dívida interna, podemos levar o país a uma recessão e demorar para voltar a crescer. Precisamos da união para reverter esse cenário, destacou. POLÍTICA A mesa O Brasil e o Paraná Político Balanço/2015 e Perspectivas/2016, contou com a participação do docente do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Ricardo Oliveira, e trouxe uma reflexão sobre os problemas políticos. Segundo o palestrante, a origem dos problemas de má concentração de renda no país e da priorização da disputa pelo poder em detrimento dos direitos da população, pode ser encontrada no monopólio dos detentores do poder no país ligados ao setor empresarial e não às causas sociais dos trabalhadores. No Paraná, a situação não se difere. De acordo com o professor, o poder político é como uma herança passada nas famílias tradicionais, muitas delas inclusive detém o poder desde o século 19. A política se tornou um negócio de família aqui, frisou. Outra característica da política brasileira é o modelo de privatização e extorsão da população pelos grandes grupos do capital financeiro. Esses grupos empresariais, do capital financeiro e da grande mídia são uma ameaça à democracia e aos interesses dos trabalhadores, pois procuram suprir direitos, reduzir salários e privatizar, destacou o docente. Nos debates, os dirigentes sindicais destacaram a importância da união para combater esse modelo imposto em nossa sociedade. NEGOCIAÇÕES Para fundamentar as discussões sobre as negociações coletivas, Sandro Silva fez a Análise das Negociações Coletivas do Exercício 2015, apresentando aos dirigentes sindicais um balanço de todos os Acordos e Convenções realizados Fetropar e seus sindicatos neste ano e ainda as perspectivas econômicas para as negociações no próximo período. Após a apresentação dos dados da Federação, os dirigentes sindicais foram divididos em cinco Grupos de Trabalho (GTs) para discutir e analisar as negociações da Fetropar e dos sindicatos tanto conjuntas quanto individuais deste ano e os desafios das negociações coletivas de 2016. Cada grupo debateu separadamente os balanços e perspectivas das entidades e, depois de alguns minutos, compartilharam com toda a plenária suas opiniões, fazendo críticas e dando sugestões para o andamento das negociações no próximo período. Temos que pensar muito na estratégia de negociação, e isso depende muito do compromisso de cada entidade sindical. Sem isso não conseguimos ser felizes no andamento, destacou o presidente da Fetropar, João Batista da Silva. ASSEMBLEIA No último dia do Seminário, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária da Fetropar. Após analisar cada um dos 97 pontos do rol básico de reivindicações e documentações do dissídio coletivo para a campanha salarial de 2016, os dirigentes aprovaram por unanimidade a pauta. (Confira o rol na página 6). Neste ano o rol sofreu algumas modificações principalmente em relação aos itens que tratavam da lei 12.619/2012. Foram incluídas cláusulas relativas às terceirizações, especificações de pisos salariais para vários cargos, e de benefícios e do cumprimento das empresas à dispositivos legais. Os dirigentes aprovaram ainda a nova Coordenação e Membros da Comissão de Negociações Coletivas para 2016. Foram eleitos como coordenadores: José Aparecido Faleiros, Jonas Cleiton Comissio, Alcir Antônio Ganassini, Valdemar Ribeiro do Nascimento e Edimilson Pereira da Mata. LANÇAMENTO Outro acontecimento importante do Seminário foi o lançamento da Revista Eletrônica do TRT9, sobre a Nova Lei do Motorista, a lei 13.013/2015. De acordo com o juiz Federal do Trabalho, Luciano Coelho, o material traz diversos artigos, sentenças e acórdãos sobre a nova lei, abordando as principais mudanças trazidas e suas implicações aos trabalhadores.

Rol de negociação 01. VIGÊNCIA 33. ANOTAÇÃO DE COMISSÕES NA CTPS 02. ABRANGÊNCIA 34. DESCONTO NO SALÁRIO 03. CORREÇÃO SALARIAL 35. MULTAS DO PODER PÚBLICO 04. AUMENTO SALARIAL E PRODUTIVIDADE 36. DANOS EM VEÍCULOS E ACESSÓRIOS 05. PISOS SALARIAIS: SETOR ECONÔMICO 37. HORAS-EXTRAS INDÚSTRIAS EM GERAL 38. ADICIONAL NOTURNO 06. PLR/PPR 39. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA 07. ADIANTAMENTO 40. COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-DOENÇA 08. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO E ACIDENTÁRIO 09. ESTABILIDADE 41. PAGAMENTO DO REPOUSO 10. ESTABILIDADE DA EMPREGADA GESTANTE 42. GARANTIA DO REPOUSO REMUNERADO 11. PAIS ADOTIVOS 43. TRABALHO EM DIA DE CHUVA 12. AUXÍLIO-CRECHE E FILHO EXEPCIONAL 44. SISTEMA DE CONTROLE DOS PASSAGEI- 13. GARANTIA DE EMPREGO PRÉ-APOSEN- ROS E A DUPLA FUNÇÃO TADORIA 45. MULTA PELO ATRASO NO PAGAMENTO 14. GARANTIA DE EMPREGO DIAGNÓSTICO DE SALÁRIO LER/DORT 46. JORNADA DE TRABALHO DO ESTUDANTE 15. GARANTIA DE EMPREGO NO ALISTAMEN- 47. LICENÇA A ESTUDANTE TO MILITAR 48. AUSÊNCIAS LEGAIS 16. GARANTIA DE EMPREGO POR TRANSFE- 49. CONTAGEM DO TEMPO GASTO EM RÊNCIA DO EMPREGADO TRANSPORTE HORAS IN ITINERE 17. ANOTAÇÕES NA CARTEIRA PROFISSIONAL 50. INÍCIO DAS FÉRIAS 18. INDENIZAÇÃO POR RETENÇÃO DA CTPS 51. CANCELAMENTO/ADIAMENTO DEFÉRIAS 19. DUPLA FUNÇÃO 52. FÉRIAS PROPORCIONAIS 20. RECRUTAMENTO 53. AVISO PRÉVIO 21. EMPREGADOS NOVOS 54. DISPENSA DE AVISO PRÉVIO 22. TERCEIRIZAÇÃO 55. COMUNICAÇÃO MOTIVO DE PENALIDADE 23. ASSINATURA DE DOCUMENTOS 56. ASSISTÊNCIA SINDICAL NAS RESCISÕES 24. REMUNERAÇÃO COM PAGAMENTO EM CONTRATUAIS CONTA-SALÁRIO 57. CARTA DE RECOMENDAÇÃO 25. COMPROVANTE DE PAGAMENTO 58. ATESTADOS DE AFASTAMENTO E SALÁRIOS 26. UNIFORME E MATERIAL PARA TRABALHO 59. LICENÇA PARA EXAME PRÉ-NATAL 27. JORNADA DE TRABALHO DA CATEGORIA 60. GARANTIA DE SALÁRIO NO PERÍODO DE PROFISSIONAL AMAMENTAÇÃO 28. JORNADA DE TRABALHO PARA OS TRA- 61. ELEIÇÃO DA CIPA BALHADORES EM TRANSPORTES DE CARGAS 62. MEDICAMENTOS PARA ACIDENTADOS EM GERAL. PARÁGRAFO PRIMEIRO 63. FUNDO DE COMPLEMENTAÇÃO PREVI- 29. LIMPEZA DOS VEÍCULOS DENCIÁRIO DE AUXÍLIO-DOENÇA E ACIDEN- 30. PASSE LIVRE TE DE TRABALHO 31. EMPREGADOS COMISSIONADOS 64. ATESTADO MÉDICO E ODONTOLÓGICO 32. COMISSÕES SOBRE COBRANÇA 65. PLANO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA MÉDICA 66. ASSISTÊNCIA MÉDICA AOS ACIDENTADOS, DOENTES E PARTURIENTES 67. SEGURO DE VIDA DOS MOTORISTAS PRE- VISTO NA LEI 13.103/2015 68. SEGURO DE VIDA DOS MOTOCICLISTAS PROFISSIONAIS 69. SEGURO DE VIDA PARA DEMAIS EMPREGADOS 70. AUXÍLIO-FUNERAL 71. ALIMENTAÇÃO, ESTADIA E BANHO 72. CESTA BÁSICA 73. KIT DE ASSISTÊNCIA/KIT DE ESTRADA 74. LIVRO (FICHA) DE BORDO/LIVRO DE ANO- TAÇÃO DE MANUTENÇÃO 75. TICKET/VALE-REFEIÇÃO 76. VALE-TRANSPORTE 77. ASSISTÊNCIA JURÍDICA 78. EMPREGADO SINDICALIZADO 79. DESCONTO EM FOLHA 80. RELAÇÃO NOMINAL DE EMPREGADOS 81. ATIVIDADES SINDICAIS 82. QUADRO DE AVISO SINDICAL 83. LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE SINDICAL 84. CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL E/OU CON- TRIBUIÇÃO NEGOCIAL 85. FUNDO ASSISTENCIAL, DE FORMAÇÃO PRO- FISSIONAL E/OU CONTRIBUIÇÃO PERMANENTE 86. FUNDO DE PENSÃO 87. RESPONSABILIDADE NO ACIDENTE DE TRÂNSITO 88. DESCONTOS DECORRENTES DE MULTAS DE TRÂNSITO INERENTES À PROFISSÃO 89. MENORES APRENDIZES 90. PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS 91. MANUTENÇÃO DAS DEMAIS CLÁUSULAS DO INSTRUMENTO NORMATIVO ANTERIOR 92. ADICIONAL PENOSIDADE/PERICULOSIDADE 92.1 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 93. MEDICINA E SEGURANÇA NO TRABALHO 94. TRABALHO DECENTE 95. NORMAS PREVISTAS NAS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO DAS CATEGORIAS PREPONDERANTES 96. LOCAÇÃO DE MOTO E TAXA DE ENTREGA 97. PENALIDADES SETORES ECONÔMICOS A SER APLICADO O ROL BÁSICO DE REIVINDICAÇÕES 2015: Abrange todos os empregados das empresas de transporte de passageiros em geral, turismo, freteamento, freteamento de estudantes, urbano, interdistrital, municipal, metropolitano, intermunicipal, interestadual, internacional, de transporte de cargas em geral, empresas de logística, transporte de malotes e motoristas, ajudantes de motorista, carregadores, movimentadores de mercadorias, motociclistas e operadores de máquinas em geral leves e pesadas, operadores de empilhadeiras, condutores de veículos rodoviários categoria diferenciada, com vínculo empregatício nas empresas dos setores de indústrias em geral e da construção pesada, cooperativas, comércio retalhista de combustíveis, estabelecimentos escolares, empresas de refeições coletivas, hotéis, bares, pizzarias, churrascarias, restaurantes, hospitais, casas de saúde, clínicas e laboratórios, comércio varejista e atacadista, concessionários e distribuidores de veículos, peças e acessórios para veículos, empresas de serviços contábeis de assessoramento, perícias e pesquisas e comércio varejista de combustíveis minerais e álcool, cooperativas em geral, rural, agropecuário e industrial, empresas prestadoras de serviços, de transportes de passageiros em automóveis de aluguel (táxi), entidades culturais e lazer, comunicação, estacionamento e lava-car, locadoras de veículos e bens móveis, asseio e conservação, comércio, proprietárias de veículos de auto socorro, remoção e resgate de veículos e equipamentos de guinchos, distribuição e revenda de gás liquefeito de petróleo e gás natural, publicidade, radiofusão, televisão, de jornais e revistas, estabelecimentos de créditos, concessionárias de rodovias, distribuidoras de derivados de petróleo e lubrificação, engenharia e arquitetura e demais setores econômicos que tenham registrados empregados já citados, representados pela entidade profissional do setor de transporte rodoviário, segundo a base territorial do sindicato profissional.

Boletim Informativo Outubro, 2015 7 avaliação Fetropar analisa negociações e destaca união para conquistar avanços A união entre os sindicatos e a Federação é fundamental para conseguirmos boas negociações, essa é a avaliação do secretário de Negociações Coletivas e Jurídico da Fetropar, José Aparecido Faleiros que teve seu mandato até agosto de 2015, e do atual ocupante da secretaria, Jaceguai Teixeira. Em uma análise das negociações feitas com as empresas durante o exercício de 2015, Jaceguai e Faleiros destacaram que foi preciso muita insistência e força para garantir os direitos dos trabalhadores, renovando todos os instrumentos normativos até agora e sem que nenhum trabalhador tivesse prejuízos salariais. Neste ano, houve duas etapas muito distintas nas negociações, principalmente em questão do cenário econômico nacional. Até maio, a inflação se manteve em torno de 8% acumulado, fazendo com que a Federação tivesse mais margem para negoiar com as empresas e conquistasse a maior parte dos reajustes de 1,5% a 2%. Tivemos negociações com reajuste de 10% e a inflação abaixo de 8%, contou Faleiros. Já a partir de junho, a inflação disparou no país e hoje chega próximo aos 10%. Além disso, a dificuldade financeira de alguns setores, como o de gás e do comércio, também dificultou as negociações e segurou os índices de reajuste. Quanto mais alta a inflação, mais dificultosa fica a mesa de negociação. Com algumas empresas tivemos que negociar muito para conseguir o acordo, afirmou Jaceguai. Segundo o secretário da Federação, outro fator que dificultou as negociações foi a imposição de pautas das empresas, que também usavam o aumento do desemprego como justificava para tentar suprimir direitos. Além disso, tentavam desconsiderar a categoria como diferenciada e impor os mesmo reajustes concedidos à categoria preponderante a maioria cobrindo apenas o INPC. No setor diferenciado, nosso reajuste é pela categoria preponderante, mas como negociamos cláusulas específicas como a alimentação, seguro de vida e pisos salariais, conseguimos fazer a renovação dessas cláusulas nos patamares dos 10%, sendo superior aos demais trabalhadores, esclareceu Faleiros. Para Jaceguai, a união dos dirigentes faz toda a diferença no resultado das negociações. O modelo de negociação que a Federação tem em conjunto com os sindicatos faz com que a gente tenha mais força para negociar. Até mesmo sindicatos patronais já admitiram que esse é o melhor sistema que tem, frisou. De acordo com os dirigentes da Federação, 2016 deverá ser um ano com muitos desafios para os trabalhadores e também para as negociações, principalmente em vista da 2016 DEVERÁ SER UM ANO COM MUITOS DESAFIOS POR ISSO O MOVIMENTO PELA BASE E UNIÃO SÃO FUNDAMENTAIS PARA GARANTIR AVANÇOS. inflação alta, aumento do desemprego e a instabilidade política. Por isso o movimento pela base e união são fundamentais para garantir avanços. É muito difícil prever o futuro, mas temos que ter habilidade e continuar unidos fazendo um trabalho conjunto. O sindicato precisa estar presente e manter o contato com os trabalhadores para captar suas necessidades fundamentais e passar para eles a realidade da conjuntura. Os dirigentes tem que ter pé no chão para manter a categoria consciente e ser duros nas lutas, finalizou Faleiros.

8 Outubro, 2015 Boletim Informativo sindical Sindicato forte, trabalhador seguro O objetivo das entidades sindicais é defender os direitos e os interesses dos trabalhadores que representa. Para conseguir fazer uma prática sindical combativa e ter força para enfrentar o patronal de igual para igual, os sindicatos precisam do apoio e da contribuição de sua base. Por isso, nas Assembleias Gerais Extraordinárias que serão realizadas de 18 a 20 de novembro pelos sindicatos ligados à Fetropar, os trabalhadores também decidirão sobre as contribuições assistencial e de formação profissional descontada dos empregados e sobre o fundo assistencial, pago pelas empresas ao sindicato e à Federação pelos serviços assistenciais à categoria. No pleito, as questões referentes a cada contribuição serão apresentadas aos tra- balhadores, que deverão votar a aplicação dos pagamentos no exercício de 2016. É com os recursos das contribuições, do fundo assistencial e das mensalidades pagas voluntariamente pelos filiados, que os sindicatos têm sua sustentabilidade. Somente assim, as entidades conseguem ter melhores condições para lutar pelos trabalhadores e dar suporte à categoria, mantendo sua estrutura sede e funcionários, oferecendo serviços de atendimento jurídico, assistência médica, psicológica, entre outros. A contribuição de cada trabalhador é essencial para o sindicato se manter forte nas lutas. Com a entidade sindical fortalecida, o trabalhador fica mais seguro e consegue melhores condições de trabalho e de vida. Participe dessa decisão e ajude seu sindicato a crescer. Para esclarecer dúvidas ou fazer denúncias, entre em contato com o seu sindicato. Participe da luta por melhores salários e condições de trabalho. Filie-se ao seu sindicato! FETROPAR Rua Prof. Dr. Pedro Ribeiro Macedo da Costa, 720 Vila Isabel CEP: 86709-430 Telefone: (41) 3244-2523 / (41) 3244-2369 E-mail: fetropar@fetropar.org.br APUCARANA SINCVRAAP Rua Ponta Grossa, 965 Centro CEP: 80320-330 Telefone: (43) 3422-6033 E-mail: sincvrap@uol.com.br ARAPONGAS SINDMOTOS-NORTE PR Rua Corruíra, 427 Jardim Cristóvão CEP: 86709-430 Telefone: (43) 3252-7065 E-mail: sindmotosnorte@gmail.com CAMPO MOURÃO SITROCAM Rua São José, 1636 Centro CEP: 87303-190 Telefone: (44) 3016-2853 E-mail: sitrocam@brturbo.com.br CASCAVEL SINETRAPITEL Rua Érico Veríssimo, 1291 Alto Alegre CEP: 85805-050 Telefone: (45) 3035-1469 / (45) 3037-5151 E-mail: sinetrapitel@hotmail.com CASCAVEL SITROVEL Rua Fortunato Bebber, 1822 São Cristóvão CEP: 85816-300 Telefone: (45) 3227-3350 E-mail: comissio@fundacaoiguacu.com.br / hilmar@certto.com.br CURITIBA SINDEESMAT Rua XV de Novembro, 266, 10 andar Centro CEP: 80020-919 Telefone: (41) 3222-6969 / (41) 3222-6473 E-mail: sindeesmat@sindeesmat.org.br CURITIBA SINDIMOC Rua Tibagi, 520 Centro CEP: 80060-110 Telefone: (41) 3234-8600 / (41) 3219-9800 E-mail: sindimoc@sindimoc.org.br CURITIBA SINTRACARP Rua Sant ana, 650 Jardim Botânico CEP: 80210-070 Telefone: (41) 3019-6318 E-mail: marla@sintracarp.com.br CURITIBA SINTRAMOTOS Rua Desembargador Westephalen, 1032 Rebouças CEP: 80230-100 Telefone: (41) 3014-8604 / (41) 3023-8604 E-mail: sintramotos@sintramotos.com.br CURITIBA SITRO Rua José de Alencar,1144 Alto da XV CEP: 80040-070 Telefone: (41) 3030-9500 E-mail: sindicondutores@terra.com.br DOIS VIZINHOS SINTRODOV Av. México, 1085 / CEP: 85660-000 Telefone: (46) 3536-1899 E-mail: sintrodov@sintrodov.org.br FRANCISCO BELTRÃO SITROFAB Rua Pernambuco, 111 / CEP: 85601-300 Telefone: (46) 3055-1142 E-mail: sitrofab@wopm.com.br GUARAPUAVA SINTRAR Rua Prof. Carlita Guimarães Pupo, 60 Bom Sucesso CEP: 85035-340 Telefone: (42) 3624-2117 E-mail: sintrar@almix.com.br LONDRINA SINTTROL Rua Acre, 340 / CEP: 86026-500 Telefone: (43) 3322-2242 E-mail: sintrol@sercomtel.com.br MARINGÁ SINDIMOTOS-NOROESTE Av. Tiradentes, 1.430, 1º andar, sala 2 CEP: 87013-260 Telefone: (44) 3023-6404 E-mail: sindimotos2010@hotmail.com MARINGÁ SINTTROMAR Av. Dona Sophia Rasgulaeff, 367 CEP: 7013-250 Telefone: (44) 3226-4144 E-mail: sinttromar@sinttromar.org.br PARANAGUÁ SINDICAP Rua Manoel Corrêa, 2490 Palmital CEP: 83206-030 Telefone: (41) 3422-8526 E-mail: presidente@sindicap.org.br PATO BRANCO SINTROPAB Rua Paraná, 502 Centro CEP: 85501-090 Telefone: (46) 3225-2011 E-mail: sintropab@sintropab.org.br PONTA GROSSA SINTROPAS-PG Rua Balduíno Taques, 480, 3º andar, sala 3 Centro CEP: 84010-050 Telefone: (42) 3223-1023 / (42) 3222-3178 E-mail: sintropaspg@outlook.com PONTA GROSSA SITROPONTA Rua Balduíno Taques, 480, 1º andar Centro CEP: 84010-050 Telefone: (42) 3224-1404 E-mail: sindicato.pg@googlemail.com TELÊMACO BORBA SINCONVERT Rua Euclides Bonifácio de Londres, 167 CEP: 84264-010 Telefone: (42) 3273-1727 E-mail: sinconvert@brturbo.com.br TOLEDO SINTTROTOL Rua São João, 7360 Jardim Giselli CEP: 85900-050 Telefone: (45) 3378-2949 E-mail: sinttrotol@brturbo.com.br UMUARAMA SINTRAU Av. Arapongas, 3767 Zona 2 CEP: 87502-180 Telefone: (44) 3624-3393 / (44) 3624-0938 E-mail: sintraumuarama@hotmail.com UNIÃO DA VITÓRIA SINTRUV Rua Barão do Cerro Azul, 432 CEP: 84600-000 Telefone: (42) 3522-7454 E-mail: sintruv@twinturbo.com.br