Campanha salarial dos radialistas já está nas ruas



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Transcrição:

Radialista, tome uma atitude de categoria Criado em maio de 1989 DEVOLUÇÃO GARANTIDA SINDICALIZE-SE! CORREIOS IMPRESS0 ANO XXIV Nº 72 JORNAL DO SINDICATO DOS RADIALISTAS/RJ Filiado à Sede: Rua Leandro Martins, 10 12º andar Centro CEP 20080-070 Rio de Janeiro - RJ Em entrevista exclusiva, professor Helder Molina, da Uerj, fala sobre a importância dos sindicatos nas conquistas históricas dos trabalhadores Páginas 4 e 5 É HORA DE FAZER VALER A NOSSA VOZ! Campanha salarial dos radialistas já está nas ruas T endo por inspiração o exemplo dos milhões de jovens que saíram às ruas de todo o país para exigir mais transparência, mais justiça, menos corrupção e melhor qualidade nos serviços públicos, chegou a hora dos radialistas do estado do Rio de Janeiro também demonstrarem a mesma força de mobilização para avançar nas conquistas da nossa categoria. A campanha pela renovação do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, para o período 2013/2014, já está em pleno andamento. Vamos lutar, com mais disposição do que nunca, por um reajuste de 11,5% para os salários - com 5% de aumento real; fim da compensação das horas extras, piso salarial unificado em R$ 1.397,25 e Participação nos Resultados ou Abono de 50%. Editorial, página 2 Lançada, em Brasília, a Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Radialistas Página 3 Sindicalização vai às empresas Página 5 Plantão do Sindicato filia mais um companheiro na Acerp Demissões em massa na RecNov continuam Dispensa de mais 300 trabalhadores, após audiência sob mediação do Ministério Público do Trabalho, leva radialistas a paralisar por um dia as gravações na RecNov e o Sindicato a entrar com nova denúncia contra a empresa na Procuradoria Regional do Trabalho Página 3

2 Miguell Walther Costa Presidente A voz das ruas e a campanha salarial Estamos novamente em plena campanha salarial, buscando o reconhecimento do esforço produtivo que nós, radialistas, temos feito ao longo deste ano, com muita dedicação e trabalho, muito trabalho. Desta vez, nos sentimos mais fortalecidos pelo respaldo de milhares de brasileiros que saíram às ruas para exigir um país mais justo e solidário, com melhores serviços públicos, principalmente nos hospitais, nos postos de saúde e nas escolas. Um atendimento digno nos serviços de saúde e mais investimentos na educação, visando a um ensino de qualidade, que possibilite a todos o exercício da cidadania. Essas são as palavras de ordem ouvidas e lidas nas manifestações em todo o país! Este ano, porém, a nossa mobilização precisa ser ainda maior, porque além do desafio que nos envolve anualmente nesta época que antecede à data-base dos radialistas do Estado do Rio de Janeiro que é a busca por melhores condições salariais e de trabalho para nossos profissionais, somos chamados a contribuir como cidadãos em lutas que têm de ser encampadas por toda a classe trabalhadora. Precisamos de união para eliminar de vez o fantasma que ronda todos os trabalhadores brasileiros: o Projeto de Lei n. 4.330/2004, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB/BA), que pretende legalizar a terceirização do trabalho no país. Esse projeto, caso seja aprovado da forma como está, significaria enormes prejuízos às históricas conquistas da classe assalariada, pondo em risco até mesmo direitos trabalhistas já consagrados. É necessário também unirmos forças aos nossos(as) companheiros(as) dos outros estados brasileiros para garantir uma antiga aspiração da categoria a identidade profissional do radialista, com validade nacional pela aprovação do Projeto de Lei nº 1005/2007, da deputada federal Manuela D Ávila (PCdoB/RS), que teve parecer favorável do relator, deputado federal João Campos (PSDB/GO) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste projeto. Temos, então, a nobre tarefa de enviar e-mails para os deputados federais da bancada do Rio de Janeiro que compõem a CCJC (veja, na página 8 desta edição, como isso deve ser feito). Portanto, mãos à obra! Outra luta importante para os radialistas de todo o Brasil é a regulamentação do piso nacional unificado da categoria, tratado no Projeto de Lei nº 3.982/2012, que agora se encontra seriamente ameaçada depois da recente aprovação de um substitutivo, pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, cujo texto desfigura completamente a proposta inicial. Para tentar reverter a situação, o deputado André Moura (PSC/SE), autor do projeto original, lançou no dia 21 de agosto último a Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Radialistas, cujo objetivo é fortalecer o texto original que, em seu curso na comissão de trabalho, sofreu emenda e foi transformado, mudando seu objetivo. Neste sentido, é de suma importância também a participação de todos, para juntos pressionarmos os parlamentares a partir de cada estado. Isso tudo, é claro, sem deixar de empenhar nossos melhores esforços para a conquista dos objetivos específicos da categoria, que envolvem a campanha salarial 2013/2014. Nesta jornada de lutas, que, como sempre, se anuncia difícil principalmente diante do absurdo desrespeito e do descaso com os trabalhadores que vêm sendo praticados pelas grandes empresas do setor, como a Record/RecNov, EBC e Rede Globo vamos reivindicar, como principais pontos da pauta de negociação aprovada em assembleias já realizadas na capital e no interior do estado, reajuste salarial de 11,5% (com 5% de aumento real), piso salarial unificado de R$ 1.397,25, fim da compensação das horas extras e Participação nos Resultados ou Abono de 50%. Para fortalecer este movimento, nós contamos mais do que nunca com você, radialista do Rio de Janeiro! Assim, estamos realizando, ao longo de todo este mês de agosto, a nossa Campanha de Sindicalização, convidando companheiros e companheiras para participarem de todas as lutas que estamos empreendendo, na busca incansável por uma sociedade mais justa e solidária, com mais liberdade, desenvolvimento e distribuição de renda. Venham conosco! Informativo oficial do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão, Cabodifusão, DISTV, MMDS, TV a Cabo, TV por Assinatura e Similares do Estado do Rio de Janeiro Presidente - Miguell Walther Costa (Acerp) Vice-Presidente - José Carlos Gonçalves Barba (TV Globo) DIRETORES Emilio Esposito Junior (TV Globo) Paulo Roberto Moreira (Rede TV!) Clovis Alberto Antonioli (TV Globo) Ivan José da Conceição (TV Globo) Paulo Roberto da Rocha Vianna (Acerp) Cláudio de Almeida (Rádio Tupi) José Luiz Soares do Nascimento (Rádio Globo) Waldemir Telles Pessoa (TV Globo) Marco Antônio Ferreira Damiano (TV Globo) Francisco Carlos Galdino Barbosa (Rádio Difusora Carioca) Sandro Gomes Gama (Rede Record) Marcio Bispo do Nascimento (TV Record) Priscila Tavares Ieker (TV Record) Antônio de A. Fanzeres Fº (TV Globo) Erlinto Pinheiro (Rádio Sociedade de Friburgo) Marco Antônio da Cruz Gomes (TV Record) Andréa Bussolo Araújo (Sistema Transrio de Comunicação) Leonel Querino da Silva (Acerp) Jimi Gaertner Bunn (Rede Record) Conselho Fiscal Humberto Olegário da Cunha Filho (Acerp), Maurílio Ferreira Floriano (Acerp), José Ricardo Evangelista Mathura (Acerp), Roberto Martiniano (TV Globo), Carlos Henrique T. Ricardo (Rádio Record - Campos), Ailton de Sá Júnior (Rádio Cultura Fluminense - Campos) Conselho de Ética Carlos Alberto Pimenta dos Reis (TV Globo), Marcelo Fanzeres Pitanga (TV Globo), Edna Fátima Barbosa Raposo (TV Globo), Irany Ferreira dos Santos (TV Globo), Sebastião Manoel da Silva (TV Record), Guilardo Antônio Santos Fortuna (TV Globo) Endereço: Rua Leandro Martins, 10 5º e 12º andares Centro RJ Telefones: (21) 2253-8903 / 2253-8914 / 2253-8952 E-mail: radialistasrj@radialistasrj.org.br Na Internet: www.radialistasrj.org.br Produção Editorial: Texto Final Serviços Editoriais Ltda. ME Editor Responsável: Lauro Freitas Fº (Jorn. Prof. nº 16.629 MTb/RJ) Reportagem e Fotografia: Gabriela Gomes Diagramação: Adriano Antunes dos Santos Revisão de Texto: Magda Frediani Tiragem: 6.000 exemplares Impressão: Monitor Mercantil As opiniões e artigos assinados são de exclusiva responsabildade de seus autores, não refletindo necessariamente a posição da diretoria do Sinrad-RJ

3 Radialistas da RecNov paralisam gravações diante de novas demissões Sindicato entra com nova denúncia no MPT para tentar frear continuidade do processo de dispensa coletiva Embora tenha se comprometido diante da procuradora Lúcia de Fátima dos Santos Gomes, do Ministério Público do Trabalho, a abrir um canal de negociação com o Sindicato dos Radialistas/RJ para tentar amenizar o impacto nefasto das demissões em massa promovidas pela emissora ao longo do ano, a direção da Record Novelas (RecNov) voltou a surpreender negativamente na manhã do dia 23 de julho último, com a notícia da dispensa de mais de 300 companheiros(as) e a ameaça de novas demissões. Esta atitude arbitrária provocou uma reação imediata dos profissionais radialistas que trabalham nos estúdios de gravação da RecNov, que decidiram Comissão da Câmara aprova substitutivo que tira caráter nacional do piso da categoria Reviravolta na questão da regulamentação do piso salarial dos radialistas. No último dia 12 de junho, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou o parecer do relator do Projeto de Lei nº 3.982/2012 (que regulamenta o piso nacional da categoria), deputado Alex Canziani (PTB/PR), cujo texto, no entanto, desfigura completamente a proposta inicial. O projeto original estabelece o piso nacional da categoria em R$ 2.488,00 para a jornada de 30 horas, com reajuste anual pelo INPC. O relator paralisar as atividades até que a direção da empresa se pronunciasse com clareza sobre qual seria o destino dos(as) empregados(as) após o término das produções atualmente em curso, não obtendo, contudo, nenhuma resposta até o final do dia, quando o movimento foi encerrado. Por sua vez, o Sindicato dos Radialistas, igualmente pego de surpresa pela continuidade das demissões em massa pela RecNov, deu entrada imediatamente na Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região em uma nova denúncia, requerendo ao Ministério Público do Trabalho providências urgentes no sentido de barrar esta calamitosa situação, que já vitimou até agora mais de 1.200 companheiros e companheiras radialistas. na CTASP, porém, aceitou emenda substitutiva do deputado Darcísio Perondi (PMDB/RS), que elimina o valor nacional do piso e joga a discussão dos valores salariais para as negociações por estado em acordo coletivo. Ou seja, a emenda ao PL do piso nacional acaba com a definição nacional de um valor mínimo a ser pago pelas empresas aos profissionais da categoria. Os radialistas brasileiros consideram uma traição que os deputados da CTASP tenham aprovado um relatório substitutivo ao projeto que, de fato, retira a possibilidade de a categoria ter um piso salarial nacional regulamentado em lei. Lutaremos até o fim A situação é extremamente grave e o clima de tensão e incerteza toma conta de todo o quadro funcional da RecNov. Tudo porque a direção da emissora indica, com essas novas dispensas, que prosseguirá com seu plano de demissões coletivas, sem dó nem piedade. Em contato com a procuradora Lúcia de Fátima, no dia 16 de agosto, a mesma orientou que o Sindicato peticionasse ao Ministério Público do Trabalho a impossibilidade de acordo, tendo em vista os últimos procedimentos da empresa RecNov que continuou demitindo sem procurar o Sindicato para negociar. Nos próximos dias ela deverá encerrar a mediação e instaurar outro procedimento, após estudar a situação. para garantir que a proposta original do deputado André Moura seja aprovada, em defesa da valorização da categoria, ressalta o coordenador da Fitert, José Antônio Jesus da Silva. O projeto ainda terá que ser submetido à Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) e ao plenário da Câmara, onde pode sofrer emendas. Depois tem que tramitar no Senado Federal. No dia 21 de agosto último, foi realizado no salão verde da Câmara dos Deputados, em Brasília, o evento de instalação da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Salarial dos Radialistas, presidida pelo líder do PSC, deputado federal André Moura (SE), autor do Justificativas da empresa não convencem Durante a audiência de mediação realizada na tarde do dia 10 de julho último, na sede da Procuradoria do Trabalho da 1ª Região, na tentativa de justificar a enorme quantidade de dispensas, uma das representantes da RecNov, a advogada Juliana Perdigão Dias Lobato, alegou que as demissões ocorreram por conta da diminuição do produto (novelas) motivada pela queda de audiência, com a consequente redução dos anunciantes e parceiros comerciais, o que teria afetado o faturamento da empresa. Disse, ainda, que a produção de novelas e minisséries é a única atividade da RecNov e que todas as rescisões de contrato foram feitas dentro do prazo legal. Contudo, como já era esperado, Projeto de Lei 3982/2012, que assegura aos radialistas piso salarial, fixado com periodicidade mínima anual mediante convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho, referenciado por jornada negou que a emissora esteja terceirizando a sua produção por intermédio da Cia. de Cinema, conforme denunciou o Sindicato ao Ministério Público do Trabalho. Representado pelo presidente Miguell Walther Costa e pelo advogado Nicola Manna Piraino, o Sindicato dos Radialistas/ RJ argumentou que, mesmo diante da alegada necessidade de reestruturação do seu quadro funcional, a RecNov deveria ter negociado previamente com a entidade dos trabalhadores uma forma menos traumática de efetuar esse enxugamento. E que, diante da atual situação, é preciso chegar a um acordo, já que entre os(as) demitidos(as) se encontram companheiros e companheiras com vários anos de casa e outros(as) que enfrentam problemas de saúde. de trabalho e respectivos setores de atuação. O objetivo da Frente Parlamentar é garantir o apoio de parlamentares e partidos para a aprovação da proposta original. Parlamentares e representantes da Fitert no lançamento da Frente pela valorização da categoria dos radialistas

4 ENTREVISTA / Helder Molina, professor e pesquisador sindical Somente sindicatos fortes garantem os direitos do trabalhador No momento em que o Brasil vivencia um despertar de consciências, principalmente por parte da juventude, que com indignação e coragem saiu às ruas para exigir um país mais justo, mais honesto e com melhor qualidade de vida, a classe trabalhadora também é chamada a participar desse movimento cívico, que significa uma oportunidade de ampliar conquistas e reparar injustiças históricas. Nesse contexto, volta à tona com força total a discussão sobre o papel dos sindicatos como instrumento de mobilização e aglutinação das categorias e de organização das pautas e agendas de luta, de acordo com os objetivos de cada segmento profissional. Foto: arquivo pessoal Para dar uma ideia mais clara acerca do que significa o movimento sindical, no mundo e no Brasil, e qual a sua importância na vida do trabalhador, a reportagem do RadioaTiVo conversou com o professor Helder Molina, educador e pesquisador sindical, considerado um dos maiores especialistas do assunto no país. Nesta entrevista, Molina que é professor da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), bacharel e licenciado em História, pós-graduado em História do Brasil Contemporâneo, mestre em Educação e doutor em Políticas Públicas e Formação Humana destaca, entre outros aspectos, as vantagens que tem um profissional ao ser sindicalizado. Descreva quando, como e por que surgiu o movimento sindical no mundo. E quais as grandes conquistas da História obtidas pelo sindicalismo? Os sindicatos existem para defender os direitos dos trabalhadores. Nossos direitos são frutos de muitas lutas e para garanti-los temos que ter sindicatos fortes e de luta. Hoje temos emprego, salário, previdência, plano de saúde, e tantos outros direitos garantidos. Mas milhões de trabalhadores ainda não têm esses direitos. Amanhã, quem garante que não estaremos sem emprego, vivendo na informalidade, sem salário, sem renda, sem direitos, sem futuro? É pensando nisso que nos organizamos em sindicatos. Os direitos que os trabalhadores têm, hoje, são frutos de muitas lutas, vindas desde o século XIX. Duros combates e mobilizações para melhorar a vida dos trabalhadores se deram não só no Brasil (desde a escravidão), mas no mundo inteiro. A luta pela definição, e depois pela redução da jornada de trabalho, vem de 150 anos. Quando não havia sindicatos, nem direitos trabalhistas, era o patrão quem decidia o preço da força de trabalho e a duração da jornada. Eram de 14 ou 16 horas diárias, e o trabalho das crianças e mulheres não era remunerado. Só na década de 1920 os trabalhadores conquistaram a jornada de 8 horas diárias. E, no Brasil, isso só foi garantido na lei em 1932. A vida produtiva de um trabalhador não passava de 25 anos de trabalho. Viravam bagaços humanos nas engrenagens das fábricas. Só a partir de 1910 foram garantidos o descanso aos domingos e o direito a férias. E essas conquistas foram à custa de muitas greves, mobilizações de massas, sofrendo repressões violentas, torturas, prisões, desaparecimentos, mortes. As operárias queimadas vivas numa fábrica de Chicago, nos EUA, são uma prova disso. Os grandes banqueiros e empresários só acumulam lucros porque exploram os trabalhadores. Dinheiro não nasce em árvore, nem cai do céu. O lucro privado ou estatal é produto da exploração do trabalho e do trabalhador e da ausência de políticas sociais de distribuição da riqueza e dos benefícios gerados pelo trabalho humano, ou quando o Estado vira um comitê de negócios e interesses das classes que dominam a sociedade e monopolizam a economia. E, no Brasil, quais foram as principais conquistas? O 13º salário foi conquistado após grandes greves, confrontos sangrentos, desde 1953, em São Paulo. E só foi reconhecido em lei em 1962, no governo Goulart, após uma década de lutas. As leis de aposentadoria, contra acidentes de trabalho, da licença-maternidade, da periculosidade e insalubridade, fundo de garantia por tempo de serviço, todas, foram resultados de muitas lutas, sem nenhuma dádiva do Estado e dos patrões. Foram presos mais de cinco mil trabalhadores metalúrgicos, em greve, na frente do sindicato, em São Paulo. Para conquistar um direito que os trabalhadores já tinham na Europa, no Japão e nos EUA, menos no Brasil. Questão social no Brasil sempre foi caso de polícia. Nada veio por bondade dos patrões, dádiva do Estado, vontade de Deus, ou por sorte de alguns trabalhadores. Ao contrário, só a resistência, a organização, a luta e a mobilização coletiva trazem conquista e direitos. E qual a importância do movimento sindical na história do nosso país? O movimento sindical foi decisivo para a conquista da democracia, dos direitos sociais, da liberdade, em diversos momentos da história brasileira. Para citar só alguns exemplos: a conquista da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) foi fruto das lutas dos anarcossindicalistas, comunistas e socialistas. O conjunto de direitos conquistados, que expus na resposta da pergunta anterior, também foi conseguido pela organização sindical. Os sindicatos participaram das mobilizações que deram fim à ditadura militar no Brasil e organizaram a resistência às políticas de mercado, impostas no período do presidente Fernando Henrique Cardoso, na década de 1990, em defesa do patrimônio público e dos direitos dos trabalhadores, que foram duramente atacados pelo empresariado e pelo governo. Sabemos que as entidades sindicais representam o conjunto das suas respectivas categorias nas negociações coletivas. Uma vez que a filiação sindical não é obrigatória no Brasil, quais são as vantagens e a importância de o profissional ser sindicalizado? O trabalhador sindicalizado tem direito garantido de assistência jurídica, seja individual ou coletiva, com advogados nas áreas trabalhista, previdenciária e cível (atendendo a demandas administrativas e judiciais de condomínio, taxas, contratos, direitos lesados, defesa do consumidor). Tem também direito a descontos em diversas instituições de ensino, lazer, esporte, saúde e outras, com as quais o sindicato mantiver convênio. Uma negociação salarial é longa, difícil, cansativa, com avanços e recuos, ainda mais em tempos de crise. O sindicato negocia duramente para que você tenha reajustes sobre o salário, sobre o tíquete e todas as outras cláusulas que envolvem valores monetários. Tenha certeza de que, se dependesse da empresa, você receberia 0% de reajuste salarial e seus direitos seriam reduzidos e os benefícios retirados. Só não nos atacam mais porque lutamos coletivamente, e porque o sindicato luta com você. No setor privado, o sindicato tem negociado Acordos de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com várias empresas e você pode se mobilizar e incluir sua empresa nessa relação. Isso não significa que abandonamos nossa luta contra a propriedade privada e o capitalismo. Mas trata-se de receber parte do que nos é tirado pelos patrões. Só o sindicato pode negociar e assinar a PLR. Pela CLT, o sindicato detém o monopólio da negociação coletiva.

5 ENTREVISTA / Helder Molina, professor e pesquisador sindical Mesmo sendo um desconto opcional, muitos trabalhadores ainda veem com certa reserva a contribuição assistencial. Fale um pouco sobre a função e os objetivos dessa contribuição. Todo trabalhador tem direito de se sindicalizar, exercer sua cidadania sindical, opinar, discordar, propor, eleger e ser eleito, desde que participe ativamente da vida de seu sindicato. Nunca é demais registrar: do céu só cai a chuva, os raios de sol e as bênçãos da fé. Todos os direitos trabalhistas, direitos sociais e políticos que temos hoje foram conquistados através de muitas lutas da organização sindical, dos movimentos sociais. Tudo é fruto de lutas. Se lutando já é difícil, sem luta é muito mais! O sindicato, ao cobrar contribuição assistencial dos trabalhadores não sindicalizados, faz um ato de justiça, pois as despesas de uma campanha salarial são grandes, e os direitos e benefícios, quando conquistados e garantidos, são distribuídos a todos e todas, tanto para aqueles que lutaram quanto para os que não lutaram. Não é justo que só os sindicalizados se responsabilizem pelos custos. Os sindicalizados sustentam a entidade sempre, antes e após as campanhas salariais. Dessa forma, a contribuição assistencial se torna necessária, pois ela visa garantir recursos para as despesas da campanha salarial, como cálculos e acompanhamentos estatísticos e socioeconômicos, assessoria jurídica, produção de boletins, viagens para negociações, materiais, jornais, publicações de editais etc. A categoria dos radialistas é a mais numerosa do segmento de comunicação, porém, no Rio de Janeiro, somente pouco mais de um terço da categoria já é sindicalizada. O que o senhor diria para esses outros dois terços que ainda não se filiaram? Nossos direitos foram todos conquistados nas lutas. O sindicato é o instrumento coletivo de combate de classe, e só a luta coletiva faz frear e recuar o avanço incivilizatório do capital quanto aos direitos da classe trabalhadora. Campanha de Sindicalização percorre as empresas durante todo o mês de agosto P elo terceiro ano consecutivo, o Sindicato dos Radialistas/RJ promoveu ao longo de todo o mês de agosto, na capital e no interior do estado, a Campanha de Sindicalização e Atualização Cadastral, cujo objetivo é proporcionar aos profissionais radialistas que ainda não são sindicalizados a oportunidade de se filiarem à entidade representativa dos trabalhadores da categoria, sem que para isso precisem sair de seu ambiente de trabalho. Representantes do Sindicato percorreram as principais empresas de radiodifusão da capital e do interior, realizando plantões em dias e horários preestabelecidos, nos quais os radialistas, além de receberem todas as informações sobre as vantagens e a importância de se sindicalizar, puderam formalizar a sua adesão. Da mesma forma, para os que já são associados, mas que estão com seus dados cadastrais desatualizados, a campanha oferece facilidade para o recadastramento, habilitando-os a voltarem a receber todas as informações sobre as atividades do Sindicato e sobre as lutas da categoria. Vivemos agora, no Brasil e no mundo, um momento significativo para os trabalhadores em geral, com enormes desafios à manutenção dos postos de trabalho. E, por isso, tornase necessário, mais do que nunca, que cada profissional radialista tome a atitude, em seu próprio benefício e no da categoria como um todo, de mostrar o verdadeiro sentido do lema: a união faz a força! E a sindicalização é esse elo que promove a união de A equipe do Sindicato durante o plantão da sindicalização na RIT TV toda uma classe e a torna mais forte e atuante, ressalta o companheiro Miguell Walther Costa, presidente do Sindicato. A iniciativa de visitar as empresas uma vez por ano (sempre no mês de agosto), iniciada em 2011, tem sido muito bem-sucedida. Ao todo, nos dois anos anteriores, a campanha angariou 680 novos sócios, além de 810 companheiros(as) que se recadastraram. Neste ano, foram 197 filiações e 180 atualizações de cadastro, o que significa que mais 377 radialistas - dos quais, 82 do interior do estado - vieram reforçar a nossa base para as lutas em prol do conjunto da nossa categoria. Miguell destaca que os radialistas compõem a categoria mais numerosa no segmento da comunicação. Temos potencial para sermos uma das mais influentes e organizadas. Por que, então, desperdiçarmos esta oportunidade?, indaga. Entre outras vantagens, o Sindicato dos Radialistas/RJ oferece aos associados assistência jurídica gratuita e orientação trabalhista especializada. E, ainda, atendimento odontológico, uma ampla sede campestre para lazer e descontos em diversos convênios e parcerias, tudo isso extensivo aos dependentes diretos. Por isso, o Sindicato dos Radialistas/RJ renova esse convite muito especial a você, companheiro e companheira radialista que ainda não é associado(a): junte-se a nós!, convida Miguell, lembrando que a filiação pode ser feita, a qualquer momento, através do site www. radialistasrj.org.br. O mutirão da sindicalização visitou também a Acerp

6 Canal da SAÚDE DENTÁRIA O que é tártaro e como preveni-lo Tártaro, às vezes também chamado de cálculo, é a placa bacteriana ou biofilme dental que endurece na superfície dos dentes. O tártaro também pode se formar sob a gengiva e irritar os tecidos gengivais. Além disso, o tártaro dá à placa bacteriana um espaço maior e propício para o seu crescimento, o que pode levar a problemas mais sérios, como as cáries e a gengivite. O tártaro não só prejudica a saúde dos seus dentes e gengivas, mas também é um problema estético. Substância porosa, o tártaro absorve as manchas com mais facilidade. Assim, para aquelas pessoas que fumam, ou tomam chá ou café, é ainda mais importante que evitem a formação do tártaro. Como saber se tenho tártaro? Ao contrário da placa bacteriana, que é uma película incolor, o tártaro é uma formação mineral facilmente visível, se estiver acima do nível da gengiva. O sinal mais comum é uma cor marrom ou amarela nos dentes na região da margem gengival. Só o dentista pode diagnosticar e remover o tártaro. Como evitar a formação do tártaro? Somente a escovação correta, especialmente se feita com a ajuda de um creme dental antitártaro, e o uso do fio dental podem reduzir a formação da placa bacteriana e do tártaro. Depois de formado, só o dentista pode retirar o tártaro dos dentes. O processo de retirada do tártaro, feito com instrumentos especiais, é conhecido como raspagem. O Sindicato dos Radialistas/RJ oferece a todos os associados e seus dependentes assistência odontológica gratuita, em seu moderno e bem equipado consultório na sede administrativa do Centro Rua Leandro Martins, nº 10 / 5º andar. Atendimento com hora marcada nos seguintes dias e horários: segunda e terça-feira, das 13h às 17h; quarta-feira, das 17h às 20h; e quinta-feira, das 9h às 17h. O agendamento de consultas é feito, de segunda a sexta-feira, pelos telefones: 2253-8903 / 2253-8914 ou 2253-8952 ramal 30, no horário de 9h30min às 17h30min. Rádio Tupi remove radialistas do quadro de funcionários Em uma manobra digna da ditadura de 1964, radialistas foram usurpados do direito de pertencer à categoria. A Rádio Tupi AM/FM removeu do quadro de funcionários parte dos radialistas para o Jornal do Commercio, com o objetivo de sonegar direitos conquistados pela categoria. Apesar da lucratividade histórica da rádio, os companheiros radialistas tiveram seus benefícios reduzidos e quinquênio congelado. Sem aviso prévio ou bala Juquinha, o desfalque só foi percebido no contracheque, quando o adicional noturno, as horas extras e o adicional de insalubridade tiveram seus valores reduzidos, já que o sindicato que representa o Jornal do Commercio tem suas conquistas paralelas à CLT. A contribuição dos sócios radialistas não está sendo repassada ao Sindicato e o saldo do Fundo de Garantia dos funcionários com até 30 anos de casa, ou mais, está congelado, ou seja, foi aberta uma nova conta de FGTS para parte dos funcionários radialistas da Rádio Tupi transferidos para o Jornal do Commercio. Tamanho desrespeito aos funcionários gerou uma chuva de denúncias: horas extras, insalubridade e periculosidade não pagas; acúmulo de função; horário de intervalo não respeitado e um quinquênio não pago. Em face dessas denúncias, a Rádio Tupi fez um acordo com os funcionários atingidos, mas só pagou uma parte do que foi acordado. Acerp e EBC rejeitam diálogo com trabalhadores Por conta da intransigência e de certa arrogância dos representantes da Acerp e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), terminou sem acordo a reunião entre as duas empresas e os sindicatos dos Radialistas/RJ e dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, que aconteceu no dia 22 de julho, sob a mediação do Ministério do Trabalho e Emprego. Requerida, em conjunto, pelos sindicatos das duas categorias, a negociação tinha como objetivo solucionar uma série de irregularidades decorrentes da falta de profissionais radialistas e jornalistas nos quadros das empresas, acarretando, entre outros problemas, sobrecarga de trabalho, falta de regularidade do horário, escalas apresentadas com pouca antecedência de seu cumprimento e, ainda, desrespeito ao intervalo interjornada de 11 horas de descanso entre uma jornada e outra, conforme determina a CLT. Porém, longe de demonstrar qualquer disposição em discutir soluções de consenso para corrigir as distorções denunciadas pelos trabalhadores, as duas empresas adotaram uma postura inflexível, se limitando a informar que a necessidade de pessoal será sanada com um concurso público a ser realizado neste mês de agosto, descartando, pelo menos a princípio, a contratação de profissionais temporários para aliviar a situação. Sobre a questão das escalas, a Acerp jogou a responsabilidade para a EBC que, por sua vez, alegou ser uma empresa pública de âmbito nacional e que, por este motivo, sempre firmou Acordo Coletivo de Trabalho com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicação e Publicidade. Mesmo sem sucesso nessa tentativa, o Sindicato dos Radialistas/RJ vai continuar denunciando e tomar as medidas cabíveis, agindo para preservar os direitos e os interesses dos(as) companheiros(as) da Acerp/EBC. ADVOGADOS TRABALHISTAS Horário de Plantão 2ª e 3ª feira: 14h às 18h Dr. Nicola 4ª e 6ª feira: 13h às 17h Dr. Luiz Alexandre Direito do Trabalho: atende às relações e questões trabalhistas em geral, atuando judicialmente no foro trabalhista, além de prestar esclarecimentos e tirar dúvidas sempre que necessário. ADVOGADOS CÍVEIS E PREVIDENCIÁRIOS Horário de Plantão (Sede do Centro) 2ª feira: 9h às 13h Dr. Luís Henrique 5ª feira: 13h às 17h Dr. Alisson 6ª feira: 9h às 13h Dr. Luís Henrique Horário de Plantão (Sede Campestre) 4ª feira: 9h às 17h Dr. Alisson Direito do Consumidor (Juizado Especial Cível Estadual): atendimento às questões envolvendo pequenas causas e orientações quanto aos direitos e deveres do consumidor; Direito Civil (Justiça Comum): atendimento de interesses envolvendo sucessão e inventários, contratos de locação em geral e em ações de natureza indenizatória; Direito de Família (Separação/Divórcio Consensual): atendimento instrutivo e de caráter homologatório só serão patrocinadas causas em que o divórcio for consensual em seu todo; Direito Previdenciário: assuntos referentes a requerimento, revisão e alteração de benefícios previdenciários em geral. ESTAGIÁRIOS DE DIREITO De segunda a sexta-feira: 10h às 16h 11h às 17h SECRETÁRIA De 2ª a 6ª feira de 8h até 17h Keila SERVIÇO ODONTOLÓGICO Cirurgião Dentista: Dr. Carlo Fioravante Atendimento na Sede do Sindicato, no Centro: Segunda e Terça-feira 13h às 17h Quarta-Feira - 17h às 20h Quinta-Feira 9h às 17h Recepção: Segunda a Sexta: 8h às 17h. Agendamento de consultas pelos tels.: 2253-8903 / 2253-8914 ou 2253-8952 ramal 30, no horário de 9h30min às 17h30min. Serviços prestados gratuitamente: Aplicação tópica de flúor; controle de placa bacteriana, orientação de higiene oral e técnica de escovação; radiografia periapical; polimento de coronária (arcada superior/inferior); raspagem subgengival e alisamento radicular; raspagem supragengival; restauração em amálgama de prata; restauração em resina composta; capeamento pulpar; pulpectomia emergência. O atendimento é extensivo a todos os dependentes do sócio. SEDE CAMPESTRE Estrada dos Bandeirantes, 6.471 Curicica Jacarepaguá (em frente ao Projac) Tels: 2441-7210, 2441-7211 Campo de futebol society com grama sintética, churrasqueiras, cantina, salão de festas. Agende sua festa, churrasco ou partida de futebol. Reservas no local. Hidroginástica (com piscina aquecida): De 3ª a 6ª feira das 7h às 8h e de 8h às 9h Treinamento Funcional: De 2ª a 6ª feira das 10h às 11h 2 vezes na semana - R$ 65,00 3 vezes na semana - R$ 75,00 4 vezes na semana - R$ 90,00 (Sócios e dependentes cadastrados não pagam) Escola de Futebol: 2ª, 4ª e 6ª Feiras - 9h às 10h Valor: R$ 30,00 (Dependentes cadastrados não pagam) Informações sobre inscrições pelos telefones: 2441-7210 e 2441-7211.

7 Radialistas da EBC não fogem à luta! No final do ano passado, radialistas concursados começaram a integrar o quadro efetivo da EBC, substituindo os companheiros da Acerp. Desde então, muitos desses companheiros se interessaram pela luta por melhores condições de trabalho e a mobilização na empresa passou ser constante. Juntamente com a comissão de empregados da EBC do Rio de janeiro, eleita democraticamente pelos trabalhadores, nosso Sindicato iniciou um trabalho de envolvimento e participação nas lutas da classe trabalhadora. O número de associados do Sindicato dentro da EBC tem Luta dos radialistas e jornalistas da empresa por plano de cargos e salários foi vitoriosa crescido proporcionalmente com o aumento do quadro de funcionários da empresa. Esta ótima notícia é reflexo da reciprocidade e da aproximação entre sindicato e categoria. Reuniões ordinárias são realizadas mensalmente com os trabalhadores e coordenadas pela comissão. Nelas, os trabalhadores expõem suas queixas e fazem denúncias de irregularidades. Na própria reunião os mesmos decidem ações a serem executadas. Em um primeiro ato envolvendo diretamente os funcionários da EBC, realizado em abril deste ano, cerca de 80 trabalhadores, entre radialistas e jornalistas, se mobilizaram em frente à TV Brasil na Avenida Gomes Freire 474. Neste ato, a luta era principalmente pela implantação do novo Plano de Cargos e Salários que valorize o trabalhador. A manifestação foi significativa e os trabalhadores obtiveram vitória. A EBC assinou contrato com a empresa FIA que está formalizando - com a ajuda dos trabalhadores - o novo plano a ser implantado. Mobilização pelas causas da categoria No dia 11 de julho último, novamente os trabalhadores se mobilizaram em mais um protesto no mesmo local (a sede da TV Brasil, no Centro). Desta vez, cerca de 100 funcionários da empresa realizaram o ato em prol de assuntos fundamentais para os trabalhadores: cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, democratização da comunicação no Brasil e valorização da comunicação pública. A EBC descumpre varias cláusulas do acordo firmado entre empresa e sindicatos. Uma das maiores queixas é o não pagamento de horas extras, já que o acordo prevê que a compensação só poderá ser feita mediante vontade do trabalhador. O Sindicato dos Radialistas/ RJ, através de ofícios diretamente Funcionários da EBC protestam pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho encaminhados à presidência da empresa, tem reafirmado todas as posições dos nossos companheiros trabalhadores, além de prestar apoio jurídico aos casos que não puderam ser resolvidos através do diálogo, inclusive denunciando ao Ministério Público do Trabalho alguns casos de descumprimento mais urgentes e graves. Sindicato vai onde o radialista está Com o objetivo de fiscalizar e garantir os direitos dos trabalhadores radialistas no interior do estado, o Departamento Jurídico do Sindicato dos Radialistas/RJ percorreu diversos municípios entre os dias 12 e 27 de março deste ano e visitou 62 empresas de radiodifusão. De acordo com um dos advogados responsáveis pela ação, Dr. Alisson Netto Neves, foi verificada nas empresas a regularidade de obrigações trabalhistas como: cumprimento da convenção coletiva, respeito ao piso salarial da categoria, fornecimento de cesta básica ou tíquete alimentação, pagamento dos contratos de trabalho e acúmulos de função previstos em lei, dentre outras situações cujo descumprimento possa ferir as prerrogativas legais dos empregados. Os municípios visitados foram: Itaperuna, Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, Angra dos Reis, Parati, Volta Redonda, Resende, Barra Mansa, Barra do Piraí, Três Rios, Petrópolis, Friburgo, Cantagalo, Cordeiro e Casimiro de Abreu. Irregularidades atingem 1.000 profissionais Em cada visita, além de um advogado do sindicato, esteve presente também um diretor. De acordo com Dr. Alisson Neves, várias irregularidades foram apuradas. Somente nestas localidades, foram identificados aproximadamente 1.000 trabalhadores radialistas com direitos trabalhistas afetados. O Departamento Jurídico separou o resultado deste trabalho pelo nível de prioridade. As empresas com Segundo o advogado Alisson Neves, nesta primeira ação no interior foram flagradas irregularidades que afetaram cerca de mil radialistas problemas mais simples receberam ofício para que seus representantes comparecessem ao sindicato, visando esclarecer os pontos levantados, justificando eventuais desvios e se comprometendo a regularizar tais questões, sob pena das providências pertinentes. Já naquelas empresas em que foram constatadas irregularidades de gravidade média, o sindicato está solicitando investigação através do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho, afirmou Dr. Neves. E completou: Por fim, com relação às empresas reincidentes e com situações mais agudas, estamos encaminhando as reclamações diretamente para a Justiça do Trabalho, por intermédio de ações próprias, conforme o caso concreto, explicou o advogado. Campos é a região mais preocupante Para Dr. Alisson Neves, apesar de terem sido encontradas irregularidades na maior parte das empresas visitadas, o quadro mais preocupante está concentrado na região de Campos dos Goytacazes e Itaperuna, onde a maioria das empresas ainda ignora várias normas contidas na Convenção Coletiva da categoria e até mesmo desrespeita direitos básicos contidos na CLT. De acordo com ele, outra rodada de visitas às empresas envolvidas nas denúncias deve ser realizada em breve, a fim de verificar a situação atual, cobrar regularização dos direitos trabalhistas e colher mais informações para subsidiar providências em favor dos interesses dos radialistas.

8 Nos bastidores do RADIALISMO Foto: arquivo pessoal Discotecário, o maestro do acervo musical de uma rádio Graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em Arquivologia, Munik de Araújo Miranda, discotecária da Rádio MEC, tem 27 anos e começou sua carreira na emissora como estagiária, em 2006. No início, ela atuou no acervo fonográfico, onde permaneceu por dois anos, passando para a discoteca da emissora em julho de 2008. No Radialismo, minha única experiência até hoje é o trabalho com os arquivos no acervo fonográfico e na discoteca da Rádio MEC, contou à reportagem do RadioaTiVo. Diferente do DJ De acordo com Munik, as principais atribuições de uma discotecária são o gerenciamento, planejamento, seleção, organização, classificação, catalogação, notação, guarda, localização e etiquetagem dos documentos sonoros, assim como o abastecimento da base de dados com as informações pertinentes à busca de obras e músicas, mantendo todo o material devidamente catalogado, para uso imediato pelos produtores da emissora e pesquisadores externos. Ou seja, uma espécie de maestro regendo, com ritmo e afinação, uma série de procedimentos que vão resultar na qualidade musical que a emissora oferece a seus ouvintes. Ela explica que a diferença entre um discotecário e um DJ de rádio é que, enquanto o primeiro exerce funções ligadas à pesquisa musical e a tudo o que se relaciona ao atendimento à programação e a pesquisadores externos com buscas e sugestões musicais, além de guarda e organização do acervo musical, o DJ de rádio é responsável pela execução de músicas e criação de playlists na programação. Na opinião da radialista, para se tornar um bom discotecário é necessário ser comunicativo, participativo, saber trabalhar em equipe, ser curioso e estar sempre informado a respeito de músicas, compositores e intérpretes, assim como sobre a História da música. No nosso caso, aqui na Rádio MEC FM, precisamos ainda ter conhecimento sobre música clássica e também entender sobre novas tecnologias, explica. Prática é fundamental Atualmente cursando MBA em TV Digital, Radiodifusão e Novas Mídias, na própria UFF, Munik afirma desconhecer a existência de cursos específicos para a função. Não tenho conhecimento de cursos na área de discotecário, por isso acredito que a função se aprende na prática, opina. E continua: Os cursos que fiz no exercício da profissão foram todos voltados para a preservação e conservação das mídias do setor. Para ela, as maiores dificuldades enfrentadas no dia a dia da sua profissão estão relacionadas à desvalorização da função. As dificuldades enfrentadas são em relação à valorização do profissional e com relação ao trabalho em si, pois a velocidade das mudanças tecnológicas prejudica o acesso às mídias, conta. Munik enxerga como a maior recompensa da função a oportunidade A radialista Munik cuida da discoteca da Rádio MEC de ter acesso a um rico acervo musical e poder adquirir muito conhecimento de música, tanto popular brasileira como clássica. A jovem radialista, acredita que o atual nível salarial praticado no mercado não é compatível com a complexidade da função. Acho que a área precisa ser mais valorizada, pois é necessário ter um vasto conhecimento em diversos segmentos para atender à programação, assim como a pesquisas externas ao acervo musical, defende Munik. Campanha pela identidade funcional dos radialistas Mande seu email aos deputados da CCJ Conforme matéria publicada na edição anterior do RadioaTiVo (junho/2013), no último dia 13 de março, o deputado federal João Campos (PSDB/GO) entregou parecer favorável à aprovação do projeto de lei que institui a carteira de identificação profissional dos radialistas (PL nº 1005/2007) na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Pela proposta, o documento de identidade da categoria passaria a ter validade em todo o território nacional, sendo emitido pela Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão (Fitert), por meio dos sindicatos filiados. A luta agora é para garantir que essa antiga aspiração da categoria seja aprovada o mais rapidamente possível, para evitar transtornos aos radialistas durante a cobertura da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Para isso, a Fitert orienta os dirigentes sindicais e todos os radialistas para que atuem junto aos parlamentares de seus respectivos estados que integram a CCJ, através do envio de correspondências e e-mails. A mensagem Com o objetivo de facilitar essa tarefa, a Federação divulgou um modelo de mensagem a ser enviada, com o seguinte teor: Nobre parlamentar, O deputado João Campos protocolou nesta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), no dia 13 de março deste ano, parecer favorável à aprovação do Projeto de Lei nº 1005/2007, que institui a Carteira de Identidade Profissional do Radialista, com validade em todo o território nacional, e regulamenta que a mesma será emitida pela FITERT - Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão. Tal documento é muito importante para nossa categoria, especialmente neste momento em que o Brasil se prepara para receber a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Nesse tipo de evento, bem como na cobertura de agendas institucionais do Poder Público, é exigido o credenciamento. E a falta de um documento de identificação profissional com valor legal acaba, muitas vezes, por causar transtornos para os trabalhadores da área. Por isso, seu apoio a esta causa dos radialistas se faz ainda mais importante. Em todo o país somos cerca de 220 mil profissionais atuando em conformidade com os dispositivos da Lei nº 6.615/78. Contamos com o seu voto a favor desta propositura. Os deputados federais da bancada do Estado do Rio de Janeiro que fazem parte da Comissão são: Alessandro Molon (PT/RJ), Chico Alencar (PSOL/RJ), Eduardo Cunha (PMDB/RJ), Leonardo Picciani (PMDB/RJ), Sergio Zveiter (PSD/ RJ), Anthony Garotinho (PR/RJ), Hugo Leal (PSC/RJ) e Otávio Leite (PSDB/ RJ). Para enviar a correspondência basta copiar o modelo da mensagem acima, no site do Sindicato (www. radialistasrj.org.br) e acessar o e-mail dos respectivos parlamentares através da página oficial da Câmara dos Deputados (www.camara.gov.br).