DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI



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Transcrição:

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI

SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - FGV PREVI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 CONTEÚDO Parecer dos auditores independentes Quadro 1 - Balanço patrimonial Quadro 2 - Demonstração do resultado Quadro 3 - Demonstração do fluxo financeiro Notas explicativas às demonstrações contábeis

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos associados e administradores Sociedade Civil FGV de Previdência Privada - FGV Previ 1 Examinamos os balanços patrimoniais da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada - FGV Previ, levantados em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e as respectivas demonstrações do resultado e do fluxo financeiro correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. A determinação da composição do exigível atuarial foi conduzida sob a responsabilidade do consultor atuarial externo à entidade, e a nossa opinião, no que se refere à adequação dos cálculos atuariais, está baseada exclusivamente no parecer desse consultor. 2 Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3 Em nossa opinião, baseados em nossos exames e no parecer do atuário quanto à adequação dos cálculos atuariais (exigível atuarial), as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada - FGV Previ, em 31 de dezembro de 2004 e de 2003, o resultado de suas operações e o fluxo financeiro correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2005 José Luiz de Souza Gurgel Sócio-contador CRC RJ 087339/O-4 Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 S RJ

SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - FGV PREVI NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 (Em reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Sociedade Civil FGV de Previdência Privada é uma entidade fechada de previdência privada, estabelecida sob a forma de sociedade civil, de caráter não econômico e sem fins lucrativos, tendo como objetivo principal a instituição, operação e manutenção de planos privados de concessão de benefícios, conforme definido na legislação, em seu estatuto, no regulamento básico e no plano de aposentadoria. A entidade foi constituída em 19 de junho de 1996, de acordo com a autorização de funcionamento concedida pela Portaria nº 3.335 do Ministério da Previdência Social, publicada no Diário Oficial da União de 7 de junho de 1996, tendo como patrocinadora instituidora a Fundação Getúlio Vargas. 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis são de responsabilidade da administração e foram elaboradas de acordo com a padronização, critérios contábeis e normas estabelecidas pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e da Secretaria da Previdência Complementar (SPC), Resolução nº 05, de 30 de Janeiro de 2002, alterada pela resolução nº 10, de 05 de julho de 2002. No programa administrativo, o item Recursos Oriundos de Outros Programas representa a soma das transferências do programa de investimentos. No programa previdencial, o item Resultado dos Investimentos Previdenciais representa o valor líquido da importância transferida do programa de investimentos, a título de remuneração dos respectivos investimentos. Na apresentação da demonstração do fluxo financeiro, o item Entradas nos programas previdencial e administrativo representa o ingresso de recursos provenientes do recebimento de suas receitas e o item Saídas, representa os pagamentos por conta das respectivas despesas. No programa de investimentos os valores positivos representam o ingresso de recursos provenientes de operação de resgates e os valores negativos representam as saídas de recursos provenientes de operações nos diversos mercados.

As principais práticas contábeis são assim resumidas: a Receitas e despesas As receitas e despesas são registradas segundo o regime de competência. b b.1. Aplicações financeiras - Programa de Investimentos Considerando as disposições da Resolução CGPC n.º 04/2002, os títulos e valores mobiliários são classificados em: Títulos para Negociação quando adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição; estes são avaliados mensalmente ao valor de mercado e seus efeitos reconhecidos em conta específica no resultado. Títulos mantidos até o vencimento quando a intenção da administração, e considerando a capacidade financeira da entidade, é manter os referidos títulos em carteira até o vencimento, considerando prazos mínimos de vencimento e classificação de risco do título e são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos. b.2 Renda Fixa São avaliados pelo valor de aplicação, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, não excedendo o valor de realização. b.3 Renda Variável As aplicações no mercado à vista estão representadas por ações de companhias abertas, avaliadas pelo valor de mercado com base na cotação média das ações nos pregões das bolsas de valores, no último dia do exercício. A contrapartida do ajuste entre o valor registrado e o valor de mercado, apurado mensalmente, é contabilizada no resultado do exercício. 2

b.4 Classificação dos investimentos Títulos para negociação 2004 2003 Custo Mercado Custo Mercado Renda fixa: 60.367 70.491 48.387 53.388 Notas do Tesouro Nacional 11.021 15.322 7.966 12.644 Certificado de Depósito Bancário 10 32 23 54 Quotas de Fundos de Investimento Financeiro 18.494 24.312 17.424 17.713 Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento 30.602 30.602 22.754 22.754 Debêntures 240 223 220 223 Renda variável: 1.669 6.680 4.172 5.780 Mercado à vista 1.585 6.596 4.172 5.780 Juros sobre capital próprio 84 84 3 EXIGÍVEL OPERACIONAL O exigível operacional da entidade apresenta a seguinte composição: 2004 2003 125 110 Programa previdencial 60 69 Utilizações a pagar 60 69 Programa administrativo 65 41 Serviços de terceiros 52 28 Administração de investimentos 12 11 Retenções a recolher 1 2 4 IMPOSTO DE RENDA Com a Medida Provisória 2.222, a entidade optou pelo Regime Especial de Tributação - RET, onde esta passou a vigorar a partir de setembro de 2001. A FGV-PREVI deixou de provisionar e recolher o referido imposto, amparada no artigo 6º da mesma medida provisória, por ser patrocinada por uma entidade imune. 3

5 EXIGÍVEL ATUARIAL PROVISÕES MATEMÁTICAS As provisões matemáticas e fundos são formados a partir das contribuições dos participantes, das patrocinadoras e da rentabilidade obtida com a aplicação do patrimônio e foram calculadas por atuário externo com base nos planos e técnicas atuariais aprovadas pela Secretaria da Previdência Complementar (SPC). Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos Representa o valor atual dos compromissos futuros da entidade com os participantes/ dependentes que já estão em gozo de benefícios de prestação continuada, aposentadoria e pensão. Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder Representa o valor atual dos compromissos futuros da entidade com os participantes que ainda não estão em condições de receber algum benefício pela entidade. As provisões matemáticas apresentaram a seguinte movimentação: Benefícios concedidos Benefícios a conceder Total Saldos em 31 de dezembro de 2002 639 36.934 37.573 Variação no exercício 803 17.970 18.773 Saldos em 31 de dezembro de 2003 1.442 54.904 56.346 Variação no exercício 1.375 15.774 17.149 Saldos em 31 de dezembro de 2004 2.817 70.678 73.495 Em 31 de dezembro de 2004, a Sociedade Civil FGV de Previdência Privada possui 1.024 (1.053 em 2003) participantes ativos, 24 (10 em 2003) participantes aposentados e 8 (6 em 2003) dependentes recebendo benefício de pensão. 6 FUNDOS Valor definido pelo atuário na data da avaliação atuarial com o objetivo de cobertura de anti-seleção de riscos, oscilações de riscos ou mesmo para alocar recursos destinados a futuras alterações de plano. 4

7 DESPESAS DO PROGRAMA ADMINISTRATIVO Conforme Resolução nº 05, de 30 de janeiro de 2002 alterada pela resolução nº 10, de 05 de julho de 2002, as despesas necessárias à administração e controle dos investimentos poderão ser custeadas pelo programa de investimento, por meio de transferências interprogramas. As despesas administrativas comuns aos programas da Sociedade Civil FGV de Previdência Privada foram rateadas entre a administração previdencial e a administração dos investimentos a fim de destacar o real custo de cada programa, da seguinte maneira: Administração previdencial Administração dos investimentos Preverconsult / Mercer / Astra 100% 0% Abrapp /Gerais 100% 0% Ernest & Young / Trevisan 100% 0% Gestão dos Investimentos 0% 100% Custódia / Centralização 0% 100% 8 MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO Em 30 de outubro de 2003, foi aprovado pelo CGPC, a Resolução no. 6, regulamentando os institutos da portabilidade e do benefício proporcional diferido, criados pela Lei Complementar no. 109, de 29 de maio de 2001. Estes novos institutos somente passaram a ser aplicados, após as alterações nos regulamentos dos planos de benefícios estarem aprovados pela Secretaria de Previdência Complementar, dentro dos prazos legais estabelecidos pelo governo. 9 FATOS RELEVANTES Lei no. 11.053, de 29 de dezembro de 2004, publicada no DOU em 30 de dezembro de 2004: Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário; Dispensa a partir de 1º de janeiro de 2005 o recolhimento do imposto de renda sobre os rendimentos financeiros dos recursos das provisões matemáticas, reservas técnicas e fundos dos planos de benefícios de entidade de previdência complementar; Revoga a partir de 1º de janeiro de 2005 a Medida Provisória 2.222, de 4 de setembro de 2001 e Cria um regime alternativo de tributação para planos CD/CV, PGBL/VGBL e FAPI pagos no momento do recebimento do resgate ou benefício. 5

Resolução CGPC nº 13, de 1º de outubro de 2004: A Resolução CGPC nº 13 estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas entidades fechadas de previdência complementar. * * * 6