NORMA MUNICIPAL Nº. 054

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Transcrição:

NORMA MUNICIPAL Nº. 054 Portaria Nº.054. de 05 de julho de 2001 Norma de Armazenamento Externo de Contêineres de Resíduos Sólidos ORIGEM: Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos PALAVRA CHAVE: Resíduos Sólidos Urbanos classificados como:: 1. Resíduos Domiciliares - resíduos comuns ou orgânicos, resíduos comerciais resíduos volumosos, e materiais recicláveis. 2. Resíduos de Serviços de Saúde: resíduos infectantes ou biológicos, resíduos especiais ou químicos, rejeitos radioativos, resíduos perfurocortantes resíduos comuns e materiais recicláveis. 3. Resíduos: de portos, aeroportos, terminais rodoviários, ferroviários e marítimos. 1. OBJETIVO Esta norma fixa procedimentos para a construção do armazenamento externo de contêineres de resíduos sólidos, de forma ordenada, sanitariamente adequada e garantindo condições de segurança. 2. DEFINIÇÃO O armazenamento externo de contêineres destina-se a abrigar contêineres temporariamente de resíduos sólidos, previamente embalados em sacos plásticos, colocados à disposição da coleta e transporte externo. 1. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Lei Federal 11.445 de 05 de janeiro de 2007 Estabelece diretrizes nacionais para o Saneamento Básico. Decreto Federal Nº. 5.940 de 25 de outubro de 2006 - Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública Federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. Resolução CONAMA 005/93 - Estabelecem definição, classificação e procedimentos mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. 1

3. APLICAÇÃO Portaria 1.884/GM - 1994 - Elaboração de Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - Ministério da Saúde NBR - 10.004 - Resíduos Sólidos - Classificação NBR -12.810 - Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde NBR 12.807 - Resíduos de Serviços de Saúde - Terminologia NBR 12.808 - Resíduos de Serviços de Saúde - Classificação Decreto nº 7.765 de 08 de março de 2000 - Dispõe sobre a ligação de efluentes à rede pública de esgotamento sanitário e dá outras providências. Lei Municipal nº. 5.503 de 18 de fevereiro de 1999 - Código de Polícia Administrativa do Município do Salvador Leis nº. 3.853/88 e nº. 3.377/84 - Ordenamento, Ocupação e Uso do Solo. Decreto Municipal nº. 7.700 de 14 de outubro de 1986 - Regulamento de Limpeza Urbana do Município do Salvador Lei nº. 3.903/88 - Código de Obras Decreto Municipal nº. 12.066 de 07 de agosto de 1998 - Padronização de Acondicionadores Decreto Municipal nº. 12.133 de 08 de outubro de 1998 Gestão de Entulho. Decreto Municipal nº. 16592 de 2006 Repassa para os geradores a responsabilidade pelo manejo dos Resíduos de Serviço de Saúde (RSS). Esta norma destina-se aos seguintes empreendimentos: I. Residencial (pluridomiciliar e misto) II. Comercial III. Estabelecimentos de serviços de saúde IV. Terminal rodoviário, ferroviário, porto e aeroporto. 4. VIABILIDADE DE COLETA A Viabilidade de Coleta é dada exclusivamente para os Resíduos classificados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT/NBR Nº. 10.004/04 como classe II A (não perigosos e não inertes), sendo de responsabilidade do Poder Público, a coleta, remoção e destinação dos Resíduos Sólidos Domiciliares, conforme o art. 160 da Lei 7.186 de 27 de dezembro de 2006 e deverá ser solicitada a LIMPURB, através de requerimento e anexos o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e peças gráficas. 4.1. Requerimento A solicitação será requerida pelo responsável do empreendimento/atividades, contendo a assinatura do requerente com as seguintes especificações: I. Identificação do empreendimento: razão social, nome fantasia e CGC. II. Localização do empreendimento: endereço completo, indicação do local. III. Natureza da obra que pretende executar. IV. Responsável legal pelo empreendimento: nome, telefone, fax ou e-mail, V. Responsável técnico pelo projeto: nome, telefone, fax ou e-mail formação profissional, inscrição no CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. VI. VII. Caracterização do empreendimento. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) para os grandes geradores de Resíduos Domiciliares e o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção e Demolição (PGRCD) para os grandes geradores de resíduos da construção e demolição e o Plano de Gerenciamento dos resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) para todas as unidades de serviços de saúde. 2

4.2. Validade O Atestado de Viabilidade de Coleta terá o prazo de 01 (um) ano e prescreverá independente de notificação ao interessado. 4.3. Peças Gráficas Além do exigido anteriormente, deverá acompanhar o requerimento o projeto de engenharia para o armazenamento de resíduos sólidos, contendo a assinatura do autor do projeto, do responsável pela execução das obras, em duas cópias, acompanhado, no mínimo, das seguintes peças gráficas: I. Planta de localização do empreendimento, indicando a localização do armazenamento externo de container. II. Planta de urbanização discriminando o número de unidades imobiliárias. III. População estimada (fixa e flutuante). IV. Qualificação e quantificação dos resíduos sólidos gerados. V. Indicação do esquema simplificado do sistema de esgoto e elétrico do armazenamento. VI. Projeto Arquitetônico do armazenamento de contêineres de resíduos, com plantas baixas, seções ou cortes e elevação da fachada. 5. PROJETO DO ARMAZENAMENTO EXTERNO DE CONTÊINERES 5.1.Condições das vias O armazenamento temporário de contêineres de resíduos deverá estar localizado em área de fácil acesso ao carro coletor da coleta interna e externa, possível manobra aos veículos coletores de transporte externo e obedecerá aos seguintes critérios: As vias de acesso ao abrigo de resíduo devem conter: I. Largura mínima 6,00 m; II. Pavimentação que suporte o peso mínimo de 30 toneladas; III. Raio de curvatura mínima 8,00 m; IV. Rampa máxima 12% Nota: Observar-se-ão os recursos no traçado geométrico das vias de acesso no local de acondicionamento e outras providências para segurança do tráfego utilizando sinalização gráfica. 5.2. Especificações do armazenamento Deverá ser construído em alvenaria, próximo a via pública, fácil acesso do veículo coletor, e das divisas vizinhas, em ambiente cercado e separado por boxes para cada tipo de resíduo gerado além de: Identificar (simbologia) em cada box, conforme o tipo de resíduo armazenado conforme Norma NBR 7500 da ABNT; Tempo de estocagem dimensionado de acordo com a geração de resíduos e com permanência equivalente para dois dias; Dimensionar de acordo com a geração de resíduos e de forma a comportar o equivalente à geração de dois dias; Resíduos químicos ou especiais conforme orientações da SESAB/CRA; Resíduos radioativos, conforme orientação da CNEN; 3

Possuir cobertura, sendo teto, piso e paredes revestidos com material liso, lavável, impermeável e de fácil limpeza, desinfecção e descontaminação; Possuir paredes com altura mínima de 1,80m; Piso e paredes internas na cor clara, sem degraus, (cantos arredondados) a prova de choque, abrasão e corrosão; Tomada elétrica e ponto de luz; Abertura para ventilação (1/10 do piso), protegida com tela milimétrica; Proteção contra roedores e outros vetores; Porta, com abertura para fora, voltada para a parte interna do empreendimento, (nunca para a via pública), próxima a via pública de acesso, largura proporcional aos contêineres e dotada de proteção inferior, superior e lateral (borracha), dificultando o acesso de vetores; Ponto de água com torneira baixa; Ralo sifonado com tampa e ligado à rede de esgoto ou fossa, caso não exista rede pública de esgoto, devendo permanecer em completa higiene. Fechar a área, constituindo em um ambiente exclusivo, onde estão localizados os diferentes tipos de abrigos de resíduos, com dispositivo para mantê-la fechada, vedando o acesso de terceiros. Notas: O estabelecimento gerador de resíduos de serviços de saúde cuja produção não exceda a 150 L por dia, pode optar pela instalação de um armazenamento reduzido com dimensões proporcionais à produção de resíduos para até dois dias e a capacidade dos acondicionadores de resíduos. O estabelecimento, gerador de resíduo cuja quantidade seja inferior ou igual a 100 litros por dia é dispensado da obrigatoriedade na construção de armazenamento externo de contêineres, desde que os resíduos estejam devidamente embalados em saco plástico e estocados em contenedores padronizados e específicos para cada tipo de resíduo. O abrigo (box) deverá conter dispositivos para mantê-lo fechado, vedando-se o acesso de terceiros, catadores de materiais recicláveis, vetores e animais. Possuir uma área especifica anexa para limpeza e higienização de carro de coleta interna, contenedores e outros utensílios ou equipamentos utilizados no manejo dos resíduos. Dotada de cobertura, iluminação, ponto de água preferencialmente quente e sob pressão, piso impermeável, ralo sifonado ligado a rede de esgoto. Não é permitido o transporte interno de resíduos de serviços de saúde transitar em vias e logradouros públicos. Para o armazenamento dos resíduos de serviços de saúde observar Portaria nº 121, de 24 de julho de 1996, do INMETRO, referente à indicação do extintor de incêndio para o armazenamento químico inflamável; a Resolução CNEN-NE-6.05 - Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radioativas e as orientações da Vigilância Sanitária/SESAB para os rejeitos radioativos e a afinidade ou reatividade química (embalagens, sobra de produtos, tintas, solventes etc.) para os resíduos químicos. 6.3. Considerações gerais Após a conclusão da obra, o responsável deverá comunicar à LIMPURB para fins de vistoria e inserção no roteiro de coleta dos Resíduos Sólidos Domiciliares conforme previsto no art. 35. inciso IV da Lei 3903/88 (Código de Obra). Toda e qualquer proposta deverá permitir a perfeita proteção do material 4

armazenado às intempéries do material acondicionado, vedando-se o acesso de terceiros. Incentivar a educação ambiental visando a coleta seletiva e o manejo correto dos resíduos. 6.4. Base para cálculo de lixo produzido Resíduos Comuns Geração per capta 1.020 g/hab/dia; Acréscimo de 15% para os resíduos provenientes das áreas livres, limpeza de jardins e gramados, dias festivos, etc.; Peso específico 275 kg/m³; Resíduos Infectantes Geração per capta - 17gr/hab/dia Peso específico - 70,88kg/m³ 6.5.Tipos de contêineres Os contêineres devem ser de material rígido, lavável e impermeável, de forma a não permitir vazamento e com cantos arredondados, dimensões anexas. Possuir tampa articulada ao próprio corpo do equipamento e ser provido de rodas do tipo giratório, conforme Decreto Municipal nº. 12.066 de 07 de agosto de 1998 - Padronização de Acondicionadores. Nota: Todo resíduo domiciliar deverá ser previamente acondicionado em sacos plásticos, antes de ser depositado nos contêineres. A tampa do contêiner deve permanecer fechada, sem empilhamento de recipientes sobre ela. O gerador de resíduo tem que dispor de número suficiente de recipientes para cada tipo de resíduo de forma a comportar o equivalente à geração de dois dias. Os materiais perfurocortantes devem ser descartados imediatamente após o uso, em recipientes estanques, rígidos, com tampo, identificados e acondicionados nos sacos plásticos específicos de cada tipo de resíduo. Os resíduos químicos serão acondicionados em recipientes conforme especificação dos órgãos ambientais competentes e de acordo o tipo de resíduo envolvido, considerando o possível impacto ambiental e os possíveis danos à saúde pública, decorrentes da presença deste resíduo no meio ambiente. Os resíduos radioativos serão acondicionados, conforme Resolução CNEN-NE-6.05 - Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radioativas e orientações da Vigilância Sanitária/SESAB. Os resíduos da construção e demolição deverá ser acondicionado em recipientes estacionários móveis, de 5m³ ou em sacos tipo big-bag. 6.6. Identificação Cada box do armazenamento externo deverá ser identificado conforme simbologia abaixo, em local de fácil visualização, de acordo com a natureza do resíduo e baseada na norma da ABNT 5

(NBR 7500) e Norma Municipal de Segregação de resíduos de serviços de saúde, visando garantir a coleta diferenciada e segregada dos resíduos sólidos. Nota: O armazenamento poderá ser pintado nas cores de escolha dos interessados, e de preferência as que estimulem a limpeza e a preservação do ambiente. 6.7. Limpeza e desinfecção A limpeza e higienização do armazenamento deverão ser simultâneas e diárias, após a coleta externa ou sempre que ocorrer derramamento. O efluente da lavagem do armazenamento e da área de higienização deve receber tratamento adequado, conforme Decreto Estadual nº. 7.765/2000 e conforme exigência do órgão estadual e municipal de controle ambiental. O armazenamento não deve ser utilizado para guarda ou permanência de utensílios, materiais, equipamentos de limpeza ou qualquer outro objeto. A guarda de materiais e utensílios para a limpeza e higienização usados no estabelecimento de saúde deve ser feito em local próprio. MODELOS DE CONTÂINERES 6

RECICLÁVEL COMUM 7