Plano Básico de Benefícios - PBB



Documentos relacionados
Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC

Plano Básico de Benefícios - PBB

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010

Política de Investimentos 2015 a 2019 Plano DE GESTÃO AdministrativA

9) Política de Investimentos

Política de Investimentos PGA a 2015

Demonstrações Financeiras Banrisul Foco IRF - M Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo CNPJ: /

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS. Av. Gabriel de Lara, 1307 Leblon Paranaguá PR Cep (041) CNPJ

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Política de Investimentos 2014 a 2018

ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO CAIXA BRASIL IDkA IPCA 2A TÍTULOS PÚBLICOS RENDA FIXA LONGO PRAZO

PROPOSTA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

CARTA-CIRCULAR Nº 854. DEPARTAMENTO DO MERCADO DE CAPITAIS Iran Siqueira Lima CHEFE. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES BANRISUL MERCADO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ/MF /

Gestão Ativa Perfil Renda Fixa Renda Variável Super Conservador 100% 0% Conservador 80% 20% Moderado 65% 35% Agressivo 50% 50%

I - o modelo de gestão a ser adotado e, se for o caso, os critérios para a contratação de pessoas jurídicas autorizadas ou credenciadas nos termos da

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI

Análise da. Resolução CMN que altera a Resolução CMN 3.792

FUMPRESC FUNDO MULTIPATROCINADO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR SANTA CATARINA

POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE JAGUARÃO-RS PARA O EXERCÍCIO DE 2014

Mensagem da Administradora

Resolução Principais Aspectos

Política de Gestão de Risco Financeiro

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº /

Perfis. de Investimento

PÉROLA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (CNPJ nº / ) (ADMINISTRADO PELA SOCOPA SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S/A)

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012

Política de Investimento a 2019

Bungeprev Fundo Múltiplo de Previdência Privada Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - Visão Celular CRT

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Demonstrações Financeiras

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 ) Introdução

Política de Investimentos. Plano de Benefícios

perfis de investimento

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO Vigência: 30/06/2016

Demonstrações Financeiras Banrisul Foco IMA Geral Fundo de Investimento Renda Fixa Longo Prazo CNPJ: /

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SANTOS

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO TRAVESSIA INVESTIMENTO NO EXTERIOR

RESOLUÇÃO Nº Da Alocação dos Recursos e da Política de Investimentos. I - as disponibilidades oriundas das receitas correntes e de capital;

Fundos de Investimento

RESOLUÇÃO Nº Da Alocação dos Recursos e da Política de Investimentos. I - as disponibilidades oriundas das receitas correntes e de capital;

Política de Investimentos 2016 a 2020

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

MUTUOPREV RELATÓRIO ANUAL DO PLANO DE BENEFÍCIOS II

Política de Investimento. Plano de Benefícios Sebraeprev

Simulado CPA 20 Gratis

Sumário. Planos de Contribuição Variável

Indice. Anexos. Mensagem do Diretor-Presidente...5 Institucional...7 Gestão Previdencial...13 Gestão dos Investimentos...25 Gestão Administrativa...

RELATÓRIO DE CONTROLES INTERNOS DO CONSELHO FISCAL

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES SEM RESSALVA

FGP FUNDO GARANTIDOR DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS CNPJ: / (Administrado pelo Banco do Brasil S.A.)

Dúvidas e Sugestões Sobre a Regulação do Capital Adicional de Risco de Crédito

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE

RaizPrev Entidade de Previdência Privada. Política de Investimentos Plano de Benefícios Raiz

31 de março de 2015 e 2014 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações financeiras

Política de Investimentos 2016 a 2020

Gestão de Riscos Circular 3.477/2009

4º Trimestre / 15

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

Relatório Gerencial do 3º Trimestre de 2014 CSHG Realty Development FIP.

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Demonstrações Financeiras

Política Institucional

CAFBEP - CAIXA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA AOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ

Política de Investimento. Plano de Benefícios Sebraeprev

Banrisul Previdência Municipal Fundo de Investimento Renda Fixa de Longo Prazo

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Banco Rodobens. 2º Trimestre 2015

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Banco Rodobens. 1º Trimestre 2015

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

Política de Investimentos INSTITUTO BANESE DE SEGURIDADE SOCIAL. PGA - Plano de Gestão Administrativa

Divulgação de Resultados 3T15

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Março de 2016

Política de Investimento a 2019

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO PBD

III Encontro de Gestores RPPS do Estado do MT

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

Política de Investimento a 2019

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PLANO BD 2016 A 2020 PREVIBAYER SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

Posição e Desempenho da Carteira - Resumo HSBC INSTITUIDOR FUNDO MULTIPLO - ARROJADA MIX 40

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

NUCLEOS Instituto de Seguridade Social. Relatório de acompanhamento da Política de Investimento e resumo do Demonstrativo de Investimentos (DI)

VALORA GESTÃO DE INVESTIMENTOS LTDA

3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL...7

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCICIO DE 2013 (Valores expressos em R$ mil)

Versão Revisada em 1º de Outubro de 2015

Transcrição:

Plano Básico de Benefícios - PBB Política de Investimentos - Período 2014 a 2018 19/11/2013 Ativos 1 - Fundamentação da Política Alocação dos Recursos - 2014 a 2018 Renda Fixa 4.780,6 70,8% 4.744,4 69,9% 5.580,6 77,8% 5.904,0 77,4% 6.257,0 76,9% Renda Variável 1.802,0 26,7% 1.967,4 29,0% 1.521,2 21,2% 1.656,3 21,7% 1.804,0 22,2% Investimentos Estruturados 5,0 0,1% 5,0 0,1% 5,0 0,1% 5,0 0,1% 5,0 0,1% Fundo de Investimento em Participações 5,0 0,1% 5,0 0,1% 5,0 0,1% 5,0 0,1% 5,0 0,1% Imóveis 108,1 1,6% 23,6 0,3% 23,2 0,3% 22,9 0,3% 30,0 0,4% Operações com Participantes 45,0 0,7% 39,0 0,6% 34,1 0,5% 31,5 0,4% 29,5 0,4% Outros 1/ 10,4 0,2% 10,4 0,2% 10,4 0,2% 10,4 0,1% 10,4 0,1% Recursos Garantidores 6.751,2 100% 6.789,7 100% 7.174,5 100% 7.630,1 100% 8.136,0 100% Gestão Administrativa 311,4 309,9 299,0 284,7 272,0 Total do Patrimônio 7.062,6 7.099,6 7.473,5 7.914,8 8.408,0 Rentabilidade 2014 2016 2017 Meta Atuarial (IPCA + 4% a.a.) 10,14% 9,77% 9,48% 9,44% 1/ Provisão para dividendos, juros sobre o capital próprio - JCP e realizável 2015 11,76% 13,19% Limites de Alocação dos Recursos - 2014 12,07% 12,22% A partir do fluxo financeiro do passivo atuarial, que confirma a plena maturidade do PBB, a alocação dos respectivos recursos observa obrigatoriamente a liquidez e o menor risco, de sorte que os benefícios sejam realizados com primazia. Como a concentração dos pagamentos de benefícios do Plano ocorre nos prazos curto e médio, a estratégia de alocação pauta-se na prevalência da carteira de Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B, de modo que as obrigações previdenciárias estejam cobertas por esses títulos. Ademais, para tornar patente a solidez financeira do PBB, estima-se que o montante das aplicações em títulos públicos atingirá valor correspondente às exigibilidades do Plano (provisões matemáticas, exigíveis operacional e contingencial e fundos). Considerando que as contribuições estão suspensas desde 2008, os recursos a serem direcionados para títulos públicos serão provenientes da venda de ativos das carteiras de renda variável e de imóveis. A fim de manter o equilíbrio do PBB frente aos compromissos atuais e futuros, a rentabilidade dos investimentos, ao longo dos anos, deverá ser compatível com a meta atuarial, atualmente equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA acrescida de juros de 4% a.a. 12,96% Alocação em 2014 /1 Permitido Segmento Resolução Mínimo Alvo Máximo CMN 3.792 Renda Fixa 58,3% 70,8% 79,6% 100,0% Renda Variável 19,5% 26,7% 40,8% 70,0% Investimentos Estruturados 0,1% 0,1% 0,1% 20,0% Imóveis 0,3% 1,6% 2,2% 8,0% Operações com Participantes 0,6% 0,7% 2,7% 15,0% /1 em relação aos Recursos Garantidores Em R$ milhões 2018 9,44% 1

2 - Alocação dos Recursos 2.1 - Segmento de Renda Fixa No segmento de renda fixa, os recursos serão direcionados preferencialmente para títulos públicos, principalmente NTN-B, em razão de serem indexados ao IPCA, contabilmente classificados como mantidos até o vencimento e registrados, portanto, pela curva do papel. Observado o fluxo do passivo atuarial, também poderão ser adquiridos também títulos para negociação, sujeitos à marcação a mercado, para suprir desencaixes de curto prazo. Na hipótese de os investimentos em títulos públicos não serem atrativos em função das taxas de juros reais praticadas pelo Tesouro Nacional ou de os vértices ofertados não se mostrarem adequados às necessidades do fluxo de caixa, poderão ser realizadas aplicações de recurso em Certificados de Depósito Bancário - CDB, Depósitos a Prazo com Garantia Especial - DPGE e Letras Financeiras - LF, limitadas, no conjunto, a 5% dos Recursos Garantidores, com o objetivo de fazer face a desembolsos de curto e médio prazos. Quando propostas, as alocações em CDB e LF serão obrigatoriamente realizadas em bancos de grande porte com baixo risco de crédito. No caso dos DPGE, a fim de assegurar a liquidação da operação, mesmo na hipótese de inadimplência da instituição emissora, as operações serão realizadas até o limite de garantia do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. Quanto aos Fundos de Investimentos em Renda Fixa - FIRF, a alocação restringe-se a montante suficiente para satisfazer as necessidades de caixa do Plano, porquanto a rentabilidade auferida pode situar-se abaixo da meta atuarial. 2.2 - Segmento de Renda Variável No segmento de renda variável, consideram-se vendas para os próximos anos, buscando ajustar a representatividade da carteira no conjunto dos investimentos, em virtude da maturidade e da condição superavitária do PBB. A realização dos ativos da carteira de ações observará aspectos como perspectivas, valoração, remuneração e custo corrigido, de sorte que o desinvestimento seja efetuado sem a ocorrência de perdas financeiras ao Plano. Não obstante, a manutenção de parte dos recursos em renda variável define-se como importante, a fim de diversificar os investimentos e otimizar a rentabilidade patrimonial. Para se adequar às expectativas conjunturais poderão ser realizadas realocações na carteira de renda variável, de modo que o portfolio do PBB seja composto por papéis dos setores que apresentem os melhores fundamentos e projeções de valorização. Adicionalmente, a fim de incrementar a rentabilidade do Plano, bem como atenuar impactos decorrentes da desvalorização de papéis em momentos de maior oscilação, serão realizadas operações de empréstimo de ações. 2.3 - Segmento de Investimentos Estruturados Atualmente, o PBB tem apenas uma aplicação em FIP, que está em processo de desinvestimento, restando somente um ativo operacional. Devido à maturidade do Plano, não estão previstas novas alocações nessa modalidade de investimentos. 2

2.4 - Segmento de Imóveis No segmento de imóveis, a política continua sendo a de desimobilização, conforme Plano de Alienação de Imóveis - PAI iniciado em maio de 2006. Além das vendas, consideram-se, também, as depreciações anuais e as reavaliações previstas para 2015 e 2018, conforme regulamentação em vigor. Nessas reavaliações, o acréscimo estimado corresponde a 42,0%, equivalente à média das três últimas atualizações efetuadas (2006, 2009 e 2012). Quanto aos valores depositados em Juízo em favor da Centrus, mantém-se na projeção os saldos relativos aos processos de desapropriação dos imóveis situados nas cidades de Campinas (SP) e do Rio de Janeiro (RJ), tendo em conta não existir expectativa de encerramento das controvérsias. 2.5 - Segmento de Operações com Participantes Permanece em vigor a política de conceder empréstimos aos participantes e assistidos do PBB. No entanto, estima-se que nos próximos anos ocorra redução do saldo dessa carteira, considerando que as amortizações deverão superar a demanda por crédito. Quanto aos financiamentos imobiliários, a concessão continua suspensa, de modo que a participação na composição dos recursos diminuirá nos anos seguintes. Assim, no cômputo total, a participação do segmento de operações com participantes no conjunto dos investimentos deverá apresentar redução no período de 2014 a 2018. 3 - Operações com Derivativos Se e quando as condições macroeconômicas recomendarem, poderão ser utilizadas operações com derivativos de renda fixa e de renda variável em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros nos próximos cinco anos, como instrumento de proteção e na modalidade com garantia, conforme abaixo: Limite Máximo Percentual Para Proteção 100% /1 Para Exposição 0 /1 do valor das posições detidas à vista O objetivo da realização de tais operações é proporcionar a redução do risco a que estão expostas as carteiras integrantes dos segmentos de renda fixa e de renda variável. Na execução de operações com derivativos, serão observados os procedimentos de controle e de avaliação do risco de mercado e demais riscos envolvidos nessa modalidade de aplicação, de acordo com o previsto na Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, e no Regulamento de Aplicações dos Recursos Garantidores das Reservas, Fundos e Obrigações, em especial a aprovação final pelo Conselho Deliberativo, independentemente do valor da operação. 4 - Meta de Rentabilidade dos Segmentos de Aplicações Em relação a cada segmento de aplicação, a Centrus adota os seguintes benchmark s para monitorar o desempenho de seus investimentos: 3

Segmento de Aplicação Renda Fixa Renda Variável Imóveis Investimentos Estruturados Operações com Participantes Benchmark Taxa Selic Ibovespa Meta Atuarial Meta Atuarial Meta Atuarial 5 - Expectativa de Rentabilidade 6 - Apreçamento dos Ativos No processo de apreçamento de seus ativos financeiros, a Fundação segue as melhores práticas de mercado, primando pela transparência, objetividade e consistência das informações e utilizando metodologias e fontes de referência a seguir descritas. 6.1 - Renda Fixa Em se tratando de investimentos em títulos públicos, adota-se como fonte de referência para negociação a taxa indicativa divulgada diariamente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - Anbima. Quanto à metodologia de apreçamento, utiliza-se o preço da curva do papel no caso dos títulos levados a vencimento e o preço unitário - PU divulgado pela Anbima para os marcados a mercado. As operações de compra de títulos públicos com compromisso de revenda no dia seguinte (compromissadas de um dia), registradas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, são marcadas a mercado e o preço de compra dos títulos observa a taxa divulgada pela Anbima. Os FIRF são avaliados pelo valor da cota repassada pelas respectivas instituições gestoras. Os CDB, os DPGE e as LF são avaliados pela taxa contratada e as debêntures pelas taxas indicativas divulgadas diariamente pela Anbima. 6.2 - Renda Variável Segmento 2014 2015 2016 2017 2018 Meta Atuarial (IPCA + 4% a.a.) 10,14% 9,77% 9,48% 9,44% 9,44% PBB 11,76% 13,19% 12,96% 12,07% 12,22% Renda Fixa 11,29% 12,10% 11,83% 11,67% 11,71% Renda Variável 13,33% 14,04% 13,66% 13,64% 13,64% Imóveis 5,16% 46,38% 6,62% 7,16% 41,13% Operações com Participantes 12,59% 12,27% 11,71% 11,48% 11,47% As ações são apreçadas pela cotação de fechamento divulgada pela BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, de Mercadorias & Futuros. Na hipótese de o ativo permanecer por mais de seis meses sem negociação, será utilizado o valor patrimonial da ação ou o custo de aquisição, dentre eles o menor, consoante explicita a Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009. As ações objeto de empréstimo são valorizadas a mercado diariamente, pelo respectivo preço de fechamento no dia divulgado pela BM&FBovespa. A taxa da operação é definida no momento da pactuação e calculada a cada dia, pro rata temporis, até o vencimento ou a liquidação antecipada. 6.3 - Investimentos Estruturados Para os fundos que permitem aquisição de ações de companhias fechadas (cujos papéis não são negociados em bolsas de valores), como os Fundos de Investimento em Participações - FIP, adota- 4

se o valor patrimonial das ações calculado trimestralmente, a partir das demonstrações financeiras auditadas de tais empresas. 6.4 - Derivativos Os ativos são apreçados tomando-se por base a cotação de fechamento do pregão da BM&FBovespa. 6.5 - Imóveis Todos os imóveis da carteira são reavaliados trienalmente. Quando colocados à venda, são apreçados mediante avaliação específica, na forma prevista na regulamentação em vigor. 6.6 - Operações com Participantes Os empréstimos e os financiamentos imobiliários são apreçados de acordo com as taxas contratadas, observados os critérios técnicos aprovados pelo Conselho Deliberativo e pela Diretoria- Executiva, sob a prudência de se resguardar a meta de rentabilidade atuarial. 7 - Tipo de Gestão A gestão dos ativos de renda fixa e de renda variável integrantes da carteira própria dos planos administrados pela Centrus é realizada internamente. Quando terceirizada dá-se, preferencialmente, por fundos exclusivos. 8 - Limite de Concentração Os investimentos dos recursos dos planos administrados estão sujeitos aos seguintes limites estabelecidos na Resolução CMN nº 3.792, de 2009, e nas demais instruções e regulamentos complementares: Alocação por Emissor Limite /1 Tesouro Nacional 100% Instituição Financeira 2% Companhia aberta 10% Fundo referenciado /2 10% Sociedade de Propósito Específico - SPE 10% /1 em relação aos Recursos Garantidores PBB do plano /2 fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas Concentração por Emissor Limite Capital Total - Companhia aberta ou SPE 25% Capital Votante - Companhia aberta 25% Patrimônio Líquido 25% - Instituição financeira 25% - Fundo referenciado /1 25% - Fundo de investimento estruturado /2 25% /1 fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas /2 fundo de investimento em participações e fundos de investimento imobiliário Concentração por Investimento Limite Títulos e Valores Mobiliários - mesma série 25% Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FDIC - mesma classe ou série 25% Empreendimento imobiliário - mesmo empreendimento /1 25% /1 limite se aplica a desenvolvimento de projetos 5

9 - Participação em Assembleias de Acionistas A participação da Centrus em assembleias de acionistas será obrigatória se o investimento representar 10% ou mais dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados ou se a sua participação no capital votante ou total da companhia investida for igual ou superior a 10%. A Fundação poderá comparecer à assembleia de acionistas de qualquer das companhias que detenha ações, conforme a sua conveniência, em face dos assuntos em pauta, mesmo no caso de investimento não enquadrado no critério de representatividade acima. 10 - Avaliação e Controle de Risco A gestão de riscos da Centrus segue as diretrizes da Política de Gerenciamento de Risco aprovada pelo Conselho Deliberativo, que tem como meta principal possibilitar a análise dos riscos, das suas grandezas e dos seus impactos sobre as atividades da Fundação, permitindo a gestão de ocorrências de perdas e o desenvolvimento de planos de ação para correção. Na Política de Gerenciamento de Risco estão expostos os procedimentos operacionais e administrativos adotados pelas áreas operacionais da Centrus, no sentido de minimizar as vulnerabilidades a que está exposta. O gerenciamento de riscos da Fundação é de responsabilidade da própria área operacional, respondendo os respectivos gestores pelo levantamento e pela mitigação dos riscos envolvidos na execução de cada processo ou rotina. A prática de delegar aos gestores das áreas operacionais esse gerenciamento, cabendo ao Comitê de Controles Internos e Compliance - Cocic o acompanhamento, deixa claro que essa tarefa não está circunscrita à responsabilidade da alta administração da Centrus, mas implementada por todas as partes envolvidas nos processos. Com relação ao risco de mercado, em especial, a Fundação utiliza, além do Sistema de Controle da Divergência não Planejada, exigido pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc, o Sistema de Controle e Avaliação de Risco de Mercado (VaR). No que diz respeito ao risco de crédito de instituições financeiras e não financeiras, a Centrus leva em consideração a avaliação de, no mínimo, duas agências de reconhecida reputação em funcionamento no país e serão consideradas aceitáveis as que obtiverem as seguintes avaliações. Agência Curto Prazo Rating Nas aplicações em depósito a prazo até o montante de cobertura do Fundo Garantidor de Créditos - FGC regularmente disciplinado pelo CMN é dispensada a obrigatoriedade da observância da parametrização acima disposta, sem prejuízo da exigência de a instituição emissora contar com rating de pelo menos duas agências de classificação de risco de crédito. 11 - Governança Corporativa e Responsabilidade Social Longo Prazo Austin Rating AAA - A AAA - A Fitch Rating F1 (bra) AAA - A Moody's BR-1 Aaa.br - A.br Standard & Poor's A1 AAA - A Com gestão voltada para o desenvolvimento econômico-social da comunidade e zelando por boas práticas de governança corporativa, as empresas socialmente responsáveis tendem a atrair mais investimentos e, consequentemente, a proporcionar melhores retornos aos acionistas. 6

Nesse sentido, a Centrus busca alocar recursos em ativos de empresas que atendam aos Princípios de Responsabilidade Social, levando em consideração, na tomada de decisão para seleção de investimentos, os seguintes aspectos: Governança prioriza companhias que estejam listadas no Novo Mercado, Nível 2 ou Nível 1 da BM&FBovespa; Relatórios de Sustentabilidade se a empresa publica documentos sobre suas ações de natureza socioambientais, com foco na relevância e na clareza das informações prestadas; Políticas inclusivas se a empresa adota políticas de não-discriminação e políticas afirmativas com relação a mulheres, negros e portadores de deficiência; Certificação social se a empresa adota padrão de tratamento social responsável aos seus trabalhadores, como, por exemplo, SA8000; Meio ambiente se a empresa não sofreu autuação por dano ambiental; Investimentos sociais se a empresa adota programa de investimentos sociais. A Fundação depreende que ao observar aspectos que envolvem responsabilidade socioambiental em seus investimentos preservará os interesses dos participantes e assistidos, bem como altos valores éticos e morais. Soma-se a isso o fato de que empresas que adotam esses princípios estão menos expostas a riscos e apresentam boa rentabilidade no médio e longo prazos, com investimentos sustentáveis. Para atestar seu compromisso em relação às boas práticas de sustentabilidade social, a Centrus aderiu, em 2006, aos Princípios para o Investimento Responsável - PRI, cujas características básicas estão relacionadas com transparência, governança e consideração das questões ambientais e sociais. Brasília (DF), 4 de dezembro de 2013. Helio Cesar Brasileiro Diretor-Presidente José Antonio Marciano Diretor de Aplicações 7