CEP C 2 2011.1 Doc 7b (COP C 2 2011.1-Doc 7b) Comissão 2 (Encomendas) Propostas relativas ao Regulamento das Encomendas Postais Propostas dos Países-membros (Item 7b da pauta) 1. Assunto Propostas de modificação do Regulamento das Encomendas Postais. Referências/Parágrafos 1 a 3 e anexos 1 a 4 2. Decisões esperadas A Comissão 2 é convidada a: pronunciar-se sobre a necessidade das modificações propostas e, se for o caso, sobre sua adoção; aprovar a entrada em vigor das modificações adotadas em 1º de janeiro de 2012. 4 e anexos 1 a 4 I. Introdução 1. Segundo as disposições do artigo 12.1 do Regulamento Interno do Conselho de Operações Postais (COP), as propostas relativas aos Regulamentos submetidos ao COP pelos Países-membros entre dois Congressos devem ser notificadas ao Secretário Geral pelo menos seis semanas antes da abertura da sessão ao longo da qual elas serão analisadas. Elas só serão levadas em consideração se o COP aprovar sua urgente necessidade. As propostas notificadas ao Secretário Geral menos de seis semanas antes da abertura da sessão só podem ser levadas em consideração se o COP assim decidir, e pela maioria dos votos dos membros presentes e votantes. / 2. A Secretaria Internacional recebeu as propostas a seguir, relativas ao Regulamento das Encomendas Postais (anexos 1 a 4): Proposta da Grécia e da Turquia visando modificar o sistema de bônus sobre as quotas-partes territoriais de chegada para as encomendas, dividindo o bônus de 10% concedido para os eventos EMC, EMD, EMH/I em três elementos distintos independentes (art. RC 192) (anexo 1). Proposta da França visando modificar o artigo RC 194, referente aos gastos de trânsito aplicados às encomendas em trânsito a descoberto, a fim de permitir aos países de trânsito recuperar melhor suas despesas (anexo 2). Duas propostas da França instaurando a transmissão das mensagens CARDIT/RESDIT e PRECON/RESCON como solução de substituição da transmissão dos formulários CN 38 e CN 41 DOT.PCL 19.04.2011 Br.
2 (anexos 3 e 4). Tais propostas serão analisadas durante a reunião do Grupo «Transporte», sob a cota CEP C 1 GT 2011.1 Doc 6, em 6 de maio de 2011. 3. Todas as propostas reproduzidas nos anexos foram recebidas dentro dos prazos. II. Decisões esperadas 4. A Comissão 2 é convidada a: pronunciar-se sobre a necessidade das modificações propostas e, se for o caso, sobre sua adoção; aprovar a entrada em vigor das modificações adotadas em 1º de janeiro de 2012. Berna, 24 de março de 2011
CEP C 2 2011.1 Doc 7b.Annexe 1 (COP C 2 2011.1 Doc 7b.Anexo 1) Encomendas, Regulamento Proposta Artigo RC 192 Quotas-partes territoriais de chegada GRÉCIA, TURQUIA Modificar o 3.1.1 da seguinte forma: 3.1.1 O bônus de 10% é aplicado Os bônus a seguir são aplicados sobre a taxa de base, se o operador designado fornecer dados de rastreamento sobre as encomendas e transmitir, sem interrupção, os elementos dos dados relativos aos eventos de rastreamento obrigatórios a todos os operadores parceiros, conforme o artigo RC 163.1.1 e buscando os, os objetivos fixados no artigo RC 164 e as exigências mínimas de desempenho fixadas pelo Conselho de Operações Postais para ter direito a um bônus: 3.1.1.1 3% para os eventos EMC; 3.1.1.2 3% para os eventos EMD; 3.1.1.3 4% para os eventos EMH/EMI. Motivos. 1. O rastreamento é o único elemento de serviço que dá direito a um bônus de 10%, enquanto que todos os outros elementos dão direito a um bônus de 5%. A não realização de uma meta de desempenho para apenas uma das componentes desse elemento de serviço tem, portanto, uma forte repercussão sobre as receitas mais forte que qualquer outro elemento. 2. Quando o bônus para o fornecimento do elemento «rastreamento» foi introduzido pelo 24 º Congresso, ele não estava ligado a nenhuma exigência mínima de desempenho, simplesmente ao fornecimento dos únicos elementos de dados de rastreamento obrigatórios. 3. Segundo as novas disposições introduzidas pelas resoluções CEP 10/2010.1 e CEP 11/2010.1, o operador designado deve, para obter o pagamento do bônus de 10% associado ao fornecimento do elemento de serviço «rastreamento», não apenas fornecer todos os elementos de dados de rastreamento obrigatórios, mas também cumprir todas as exigências mínimas de desempenho para as três componentes (a troca de mensagens EMSEVT referente aos eventos EMC, EMD e EMH/EMI, incluída na resolução CEP 11/2010.1). 4. Diante disso, o fornecimento do elemento de serviço «rastreamento» no nível de desempenho exigido tornou-se muito mais difícil, já que ele exige a obtenção de porcentagens mínimas de resultados para as três componentes. Assim, em um número considerável de casos, os operadores designados cumprem uma - ou mesmo duas das exigências mínimas de desempenho, sem, contudo, receberem o bônus de 10%. Isso não parece muito justo e desestimula os operadores designados que chegam a cumprir determinadas exigências mínimas (por vezes bem mais elevadas que aquelas fixadas no Regulamento) e não são recompensados por isso. 5. Diante de tudo o que foi mencionado, a divisão desse bônus de 10% em três partes (associadas às três exigências mínimas de desempenho) poderia permitir que um número maior de operadores designados se beneficiasse dele, total ou parcialmente. A solução proposta respeita a lógica que norteou a implantação original do bônus associado ao elemento de serviço «rastreamento» (três elementos de dados de rastreamento obrigatórios), permitindo, assim, uma aplicação mais amena e mais equitativa das exigências mínimas de desempenho no sistema de bônus.
2 6. Além disso, considerando a importância e a dificuldade de cumprir as diversas exigências mínimas de desempenho do serviço de rastreamento, o evento final (H/I em relação a D, isto é, a entrega ao destinatário) é o mais importante dos três e deveria, portanto, dar direito a um bônus mais relevante que os outros dois. É por isso que se propõe lhe agregar um bônus de 4%, contra 3% para os outros dois. Apoios. Dinamarca, Espanha Finlândia, Itália, Noruega, Suécia.
CEP C 2 2011.1 Doc 7b.Annexe 2 (COP C 2 2011.1 Doc 7b.Anexo 2) Encomendas, Regulamento Proposta Artigo RC 194 Quota-parte territorial de trânsito FRANÇA Modificá-lo da seguinte forma: 1. As taxas aplicáveis ao cálculo da quota-parte territorial de trânsito para as expedições fechadas, conforme o artigo 33.2 da Convenção, são as seguintes: 1.1 a 1.4 (Sem alteração.) 2. Para as encomendas em trânsito a descoberto, os operadores designados intermediários são autorizados a reclamar uma quota-parte previamente fixada de 0,40 DES por objeto. 2bis. Para as encomendas em trânsito a descoberto e as encomendas mal encaminhadas, os operadores designados intermediários são autorizados a reclamar uma quota-parte de trânsito, cujo montante eles fixam livremente, composta de: 2bis.1 2bis.2 uma taxa por objeto, compreendendo o custo de tratamento do objeto pelo operador designado de trânsito, inclusive transporte interno, que varia segundo o país de destino, bem como uma remuneração suplementar fixa para a produção dos eventos J e K; uma taxa por quilograma, calculada com base no peso real do objeto, correspondente ao custo do transporte internacional por superfície ou aéreo assumido pelo operador designado de trânsito quando o objeto deixa seu território. 2ter. As taxas aplicáveis ao cálculo da quota-parte territorial de trânsito são definidas por cada operador designado de trânsito de maneira a lhe permitir cobrir seus gastos, e são indicadas nas tabelas CP 81 e CP 82. 2quater. Se um operador designado de trânsito não publica suas condições de trânsito, uma taxa geral de trânsito (a definir) é aplicada. Motivos. A proposta tem por objetivo: aplicar tarifas adaptadas para permitir aos operadores designados de trânsito cobrir seus gastos reais e integrar à quota-parte territorial de trânsito a remuneração do transporte interno (isto é, o encaminhamento das expedições entre o correio permutante e o aeroporto ou de um correio permutante a outro); faturar o custo do transporte internacional segundo: o peso real (supressão dos escalões de 500 g para o transporte aéreo); o custo real, de onde ocorreria a supressão das tabelas tarifárias da UPU, que não refletem a realidade econômica; harmonizar a unidade de peso para os dois níveis de serviço aéreo (prioritário e S.A.L.).
CEP C 2 2011.1 Doc 7b.Annexe 3 (COP C 2 2011.1-Doc 7b.Anexo 3) Encomendas, Regulamento Proposta Artigo RC 182 Entrega das expedições FRANÇA Modificar o 2 da seguinte forma: 2. Encomendas aéreas e encomendas de superfície transportadas por via aérea (S.A.L.) 2.1 As expedições de encomendas aéreas a serem entregues ao aeroporto são acompanhadas das guias CN 38. 2.2 As expedições a serem entregues ao aeroporto são acompanhadas de cinco vias, por escala aérea, da guia de entrega CN 38 quando se trata de encomenda aérea, ou CN 41 quando se trata de encomenda de superfície transportada por via aérea (S.A.L.). 2.2bis Senão, uma guia CN 38 ou CN 41 eletrônica pode ser transmitida, por meio das mensagens EDI padronizadas apropriadas, ao invés da guia em suporte papel devidamente assinada. 2.3 Uma via da guia CN 38 ou CN 41, assinada no ato da entrega das expedições pela companhia aérea ou pelo organismo encarregado do serviço terrestre, é guardada pelo correio remetente. 2.3bis O operador designado de origem envia uma mensagem CARDIT padronizada ao invés de entregar duas vias da guia CN 38 ou CN 41. O operador designado de origem exige da companhia aérea, ou da entidade responsável pelos serviços terrestres, a captura eletrônica dos dados de recebimento da expedição e o envio desses dados em uma mensagem padronizada RESDIT para confirmar o recebimento da expedição, ao invés de assinar as vias da guia de entrega. 2.4 Duas vias da guia CN 38 ou CN 41 são mantidas no aeroporto de embarque pela companhia que transporta as expedições. 2.4bis A companhia aérea deve guardar os dados CARDIT e os dados de recebimento RESDIT em seu sistema e compartilhar esses dados com a entidade encarregada dos serviços terrestres nos aeroportos de entrega e de destino da expedição. 2.5 Duas vias da guia CN 38 ou CN 41 são inseridas em um envelope CN 45. Elas são transportadas em uma sacola de bordo do avião ou em outra mala especial onde são guardados os documentos de bordo. Na chegada ao aeroporto de descarregamento das expedições, a primeira via, devidamente assinada no ato da entrega das expedições, é mantida pela companhia aérea que transportou as expedições. A segunda via acompanha as expedições até o correio ao qual a guia CN 38 ou CN 41 é encaminhada. 2.5bis O operador designado de origem envia uma mensagem PRECON padronizada ao operador designado ao qual a guia CN 38 ou CN 41 é encaminhada. 2.6 As guias CN 38 ou CN 41 transmitidas eletronicamente pelo transportador aéreo podem ser aceitas no correio permutante de chegada quando as duas vias mencionadas no 2.4 não estão imediatamente disponíveis. Neste caso, duas vias da guia CN 38 ou CN 41 são assinadas pelo representante da companhia aérea no aeroporto de destino antes da entrega ao operador designado de recepção. Salvo nos casos previstos nos 2.6.1 e 2.6.2, uma via é assinada pelo operador designado de recepção no momento do recebimento das expedições e guardada pelo
2 transportador aéreo. A segunda via, em todos os casos, acompanha as expedições até o correio ao qual a guia CN 38 ou CN 41 é encaminhada. 2.6.1 Os operadores designados que implantaram um sistema de recebimento eletrônico para as expedições das encomendas que lhes são transmitidas pelos transportadores aéreos podem utilizar os dados desse sistema ao invés das guias CN 38 ou CN 41, conforme indicado no 2.6. Ao invés da via assinada dos formulários CN 38 ou CN 41, o operador designado de recepção pode fornecer ao transportador aéreo uma versão impressa dos dados eletrônicos referentes ao recebimento da expedição. 2.6.2 Os operadores designados que trocam mensagens EDI para as expedições e as remessas de encomendas também podem utilizar as mensagens EDI relativas ao recebimento ao invés das guias CN 38 ou CN 41, conforme indicado nos 2.6 e 2.6.1. Ao invés da via assinada dos formulários CN 38 ou CN 41, o operador designado de recepção pode transmitir a mensagem EDI relativa ao recebimento. O operador designado de origem exige da companhia aérea o envio de uma mensagem RESDIT padronizada de entrega, e o operador designado que recebe a expedição envia uma mensagem RESCON ao operador designado de origem ao invés de uma via assinada da guia CN 38 ou CN 41. A companhia aérea mantém os dados de entrega em seu sistema, e os operadores designados também conservam os dados de entrega em seu sistema. 2.7 e 2.8 (Sem alteração.) Motivos. Em sua resolução C 54/2008, o 24º Congresso decidiu que «qualquer modificação aos Regulamentos quanto à troca de objetos postais internacionais deve conduzir à eliminação progressiva da utilização dos documentos em suporte papel e favorecer os processos baseados na captura eletrônica das informações e na troca informatizada de dados» (EDI). Um número crescente de operadores designados desmaterializa os documentos que acompanham suas expedições e remessas; a presente proposta visa adaptar o Regulamento para assegurar essas trocas adaptando o processo estabelecido para os documentos em suporte papel à transmissão de dados desmaterializados. Os operadores designados que desmaterializam os documentos que acompanham as expedições e as remessas por eles trocadas farão isso dentro de um plano regulamentar apropriado, enquanto que os operadores designados que ainda não estão prontos para desmaterializar essas informações continuarão aplicando o processo relativo ao suporte papel, que permanece inalterado. Proposta correlativa: modificação do artigo RL 190 do Regulamento das Correspondências. Documento de referência: CEP C 1 GT 2011.1 Doc 6b.
CEP C 2 2011.1 Doc 7b.Annexe 4 (COP C 2 2011.1 Doc 7b.Anexo 4) Encomendas, Regulamento Proposta Artigo RC 183 Verificação das expedições FRANÇA Modificar o 5 da seguinte forma: 5. Quando as constatações feitas por um correio permutante são suscetíveis de citar a responsabilidade de uma empresa de transporte, elas devem, na medida do possível, ser subscritas pelo representante da referida empresa, bem como pelo operador designado de trânsito ou de destino que se encarrega das expedições e confirma a ausência de anomalias. Esse visto pode aparecer seja no boletim de verificação CP 78, cuja cópia é entregue à empresa, seja, segundo o caso, nas guias CN 37, CN 41 ou CN 38 que acompanham a expedição. Em caso de reservas com relação ao serviço de transporte, estas devem ser indicadas nas cópias da guia CN 37, CN 38 ou CN 41. Por analogia, os operadores designados que trocam informações por via eletrônica podem aplicar os processos descritos no artigo RC 182.2.6 a 6.2. Motivos. A presente proposta provém da proposta de modificação do artigo RC 182.2. Ela tem por objetivo reportar-se às novas disposições. As novas disposições incluídas no artigo RC 182.2 estabelecem um processo para os operadores designados que desmaterializam os documentos que acompanham suas expedições e remessas. Proposta correlativa: modificação do artigo RL 194 do Regulamento das Correspondências. Documento de referência: CEP C 1 GT 2011.1 Doc 6d.