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Transcrição:

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA INDEPENDENTE PARA ELABORAÇÃO DE PARECER PARA CERTIFICAÇÃO DO RELATÓRIO DE CONTROLE PATRIMONIAL - RCP REFERENTE AO ANO DE 2013, CONFORME MANUAL DE ORIENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA VERSÃO 4/2012, APROVADO PELO DESPACHO Nº 514, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2012. Página 1 de 10

1. OBJETO Constitui-se objeto do presente Termo de Referência a contratação de empresa de auditoria para elaboração de parecer para certificação do Relatório de Controle Patrimonial-RCP referente ao ano de 2013, conforme manual de orientação dos trabalhos de auditoria versão 4/2012, aprovado pelo Despacho ANEEL nº 514, de 10 de fevereiro de 2012, Regulado pela Resolução ANEEL 367/2009. 2. LEGISLAÇÕES PERTINENTES a) A primeira necessidade de organização de uma lista de unidades de propriedade esteve presente no texto do Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pelo Decreto nº 28.545, de 24 de agosto de 1950, sob o titulo Classificação para Empresas de Energia Elétrica, e vigorou até 31 de dezembro de 1978; b) Em 26 de fevereiro de 1957, a publicação do Decreto nº. 41.019 (Código de Águas), estabeleceu nos seus artigos nº. 54, 55 e 56 a exigência do inventário da propriedade, determinando que sua organização obedecesse as instruções expedidas pela Divisão de Águas; c) Em 12 de novembro de 1968, foi publicado o Decreto nº 63.598 que estabelece a Lista de Unidades de Propriedade e de Retirada para contabilização de adições, retiradas e substituições de bens e instalações no setor elétrico. Sua finalidade, basicamente, foi indicar o que deve ser considerado Despesa e o que deve ser considerado Investimento. Esse Decreto não dispõe sobre a forma de cadastramento dos bens e instalações, para o efetivo controle do cadastro da propriedade; d) Em 13 de abril de 1983, foi publicada pelo hoje extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE, a Portaria DNAEE/DG/nº 036, que regulamentou o inventário da propriedade, determinando que fosse, a partir daquela data, atualizado e mantido organizado o Cadastro da Propriedade, em conformidade com as Instruções para Contabilização e Controle do Ativo Imobilizado, anexas à citada Portaria; e) Posteriormente, a Portaria DNAEE/DG/nº 036 foi atualizada pela Portaria DNAEE nº. 815, de 30 de novembro de 1994, em função de alterações na legislação e modificações de procedimentos de controle de bens patrimoniais; f) Em 26 de dezembro de 1996, com a promulgação da Lei n 9.427, foi instituída a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, passando a executar as funções de Órgão Regulador e Fiscalizador das atividades concedidas no Setor Elétrico; Página 2 de 10

g) A ANEEL, por meio da Resolução nº. 015, de 24 de dezembro de 1997, considerando a necessidade de atualização do Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, em face da modernização e automação das instalações das empresas, alteraram as Instruções para Contabilização e Controle do Ativo Imobilizado, aplicável aos concessionários e permissionários do serviço público de energia elétrica; h) No período seguinte, entre 1999 e 2007, a ANEEL publicou alguns regulamentos que estabeleceram procedimentos e critérios para a realização dos processos de revisão tarifária periódica, em cumprimento ao estabelecido nos contratos de concessão, que orientam:... proceder à revisão tarifária periódica dos valores das tarifas reguladas, alterando-os para mais ou para menos, tendo em vista as mudanças na estrutura de custos e de mercado da concessionária, os níveis de tarifas observados em empresas similares no contexto nacional e internacional, os estímulos à realização de investimentos, à eficiência e à modicidade das tarifas...; i) A conclusão dos trabalhos de adequação, atualização e revisão da Portaria DNAEE n 815/1994, originou o presente manual, denominado "Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico - MCPSE", estabelecido pela Resolução ANEEL nº. 367, de 02 de junho de 2009, que contempla as instruções gerais de controle patrimonial e as instruções de cadastro de bens e instalações do patrimônio do serviço outorgado, bem como as instruções de envio de dados e informações periódicas de controle patrimonial; j) Entre outras orientações e determinações apresentadas na Resolução ANEEL nº. 367, de 02 de junho de 2009, as concessionárias, permissionárias e autorizadas, obrigadas à utilização do MCPSE, deverão elaborar anualmente o Relatório de Controle Patrimonial - RCP, de acordo com modelo e procedimentos de envio pelo canal de transferência de arquivos eletrônicos (http://duto.aneel.gov.br) a serem definidos pela ANEEL, devendo ser previamente auditado por empresa de auditoria independente, devidamente registrada na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, conforme procedimento a ser estabelecido pela ANEEL. 3. ORIENTAÇÕES GERAIS Determinações: O procedimento de amostragem deve obedecer ao disposto no Programa de Trabalho constante do Anexo 1 deste Manual. As exceções identificadas pelos auditores independentemente de serem ajustadas pela administração da Concessionária deverão ser reportadas em detalhes no Relatório Final de Auditoria. Página 3 de 10

Documentos que devem ser solicitados formalmente e antecipadamente à Concessionária com antecedência mínima de 05 dias da data de entrada da equipe em campo: a) Relatório de Controle Patrimonial (RCP) - Planilha apresentada no sítio da ANEEL, devidamente preenchida; b) Laudo de Avaliação preparado por consultor externo para fins de base de remuneração e versão final homologada pela ANEEL na última revisão tarifária. 4. PROGRAMA DE TRABALHO DETALHADO: a) Confrontar o Valor Original Contábil (VOC) total informado no RCP com o total da última Base de Remuneração informada e homologada pela ANEEL, acrescida das atualizações, com a finalidade de verificar se o RCP está contemplando o total do imobilizado e intangível; b) Confrontar as informações do RCP do Valor Original Contábil VOC por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle patrimonial; c) Confrontar as informações de Reavaliação Regulatória Compulsória (Diferença) por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle patrimonial; d) Confrontar as informações do RCP da Correção Monetária Especial por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle patrimonial; e) Confrontar as informações de Depreciação / Amortização do Valor Original Contábil - VOC por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle patrimonial; f) Confrontar as informações de Depreciação/ Amortização da Reavaliação Regulatória Compulsória (Diferença) por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle patrimonial; g) Confrontar as informações de VALOR TOTAL DA DEPRECIAÇÃO ACUMULADA REGULATÓRIA por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle patrimonial; h) Confrontar as informações de Bens 100% Depreciados VNR por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle patrimonial; i) Verificar, através da conciliação entre o Sistema de Informações Geográficas - SIG e o sistema contábil de registro patrimonial, que a quantidade total de bens elétricos Página 4 de 10

cadastrados é a mesma nos dois sistemas e confere com a coluna Quantidade no relatório RCP, por Grupo de bens; j) Selecionar 5 Tipos de Unidade de Cadastro (TUC), considerando critério de maior valor no total do imobilizado e destas selecionar 5 itens do tipo do bem (totalizando 25 bens) e testar que a depreciação está sendo calculada com base na taxa de depreciação estabelecida pela ANEEL; k) Verificar se a estrutura de controle de cada bem ou instalação está composta pelos seguintes campos: Contrato de Concessão; ODI; TI; CM; TUC; UC (A1;A2;A3;A4;A5;A6); IdUC; UAR; Conta Contábil; Data de incorporação. Campos com códigos definidos pela ANEEL: TI; CM; TUC; A1;A2; A3; A4;A5;A6. Número de dígitos numéricos:xx.xxx.xxx.xx.xx.xx.xx.xx.xx. Número de dígitos numéricos: (2). (3). (3). (2). (2). (2).(2).(2).(2) (conforme itens 6.2.1 a 6.2.3.1 do MCPSE). Certificar que estas informações constam do RCP e do sistema informatizado de controle do imobilizado; l) Com base na amostra de bens selecionados no item 10 deste programa de trabalho, verificar se o Tipo de Instalação TI (bens e instalações) que compõem as Ordens de Imobilização ODI estão cadastrados e classificados de acordo com a codificação proposta no item 6.6 e 6.7 do MCPSE; m) Com base na amostra de bens selecionados no item 10 deste programa de trabalho, verificar se a classificação por tipo de UC foi feita de forma adequada, seguindo o nível de detalhamento exigido pelo Manual; n) Com base na amostra de bens selecionados no item 10 deste programa de trabalho, verificar se o cadastro das UC s atende às duas formas propostas no item 7.1 e 7.2 do MCPSE; e o) As principais observações e constatações encontradas deverão estar incluídas no Relatório do Auditor Independente. 4. PERÍODO PARA REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS Iniciará imediatamente após assinatura do contrato e terá (01) mês para a execução dos trabalhos. A CONTRATADA atuará e apoiará a ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA nos questionamentos que por ventura ocorrer, sobre os números auditados, até o momento da homologação pela ANEEL. Página 5 de 10

6. RELATÓRIOS A SEREM EMITIDOS PELA AUDITORIA Os seguintes documentos devem ser protocolados em via impressa a Superintendência de Fiscalização Econômica Financeira SFF, aos cuidados do Superintendente, conforme prazos estabelecidos nas Instruções Gerais do MCPSE: a) Planilhas impressas (Conforme Anexo I do manual de auditoria do RCP v4) devidamente rubricadas (para fins de identificação) pela administração da Concessionária e pelos auditores independentes, e também em meio digital; b) Termo de responsabilidade assinado pelas partes envolvidas (Conforme Anexo 2 do manual de auditoria do RCP v4); c) O relatório dos auditores independentes com os comentários e validação de cada um dos itens constantes do Anexo 1 do manual de auditoria do RCP v4; e d) Cópia da carta de representação da administração da Concessionária fornecida ao auditor independente. Ressaltamos que para obediência ao prazo estabelecido para encaminhar formalmente as informações à Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira SFF é aferida pelo registro no protocolo da ANEEL e não pela data da entrega na agência dos correios. (*)Site onde pesquisar o Despacho e anexos: WWW.aneel.gov.br fiscalização econômica financeira manual de contabilidade e outros RCP. 7. PREÇO: A Eletrobras Distribuição Rondônia remunerará a Contratada, pela prestação dos serviços objeto do presente Termo de Referência, o valor global estimado de até R$ 63.000,00 (sessenta e três mil reais). 8. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO: O pagamento da fatura dos serviços prestados será efetuado através de ordem bancária até o 15º dia após apresentação da nota fiscal/recibo à CONTRATANTE. O faturamento se dará com a ocorrência do adimplemento dos eventos a seguir mencionados e da seguinte forma: Os pagamentos serão efetuados exclusivamente à CONTRATADA, através de ordem bancária, devendo informar a CONTRATANTE, por escrito, o nome e o número do banco, a agência e o número da conta corrente do referido banco; Página 6 de 10

Os serviços prestados serão faturados, após a conclusão do trabalho com a entrega dos relatórios protocolados na ANEEL; 9. OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE a) Proporcionar todas as facilidades para que a CONTRATADA, possa desempenhar de forma satisfatória os serviços objeto do presente Termo de Referência; b) Efetuar os pagamentos a CONTRATADA por escrito, conforme condições estabelecidas neste Termo de Referencia; c) Notificar a CONTRATADA, através do Departamento de Contabilidade - DFC, fixando-lhe prazos para correção de irregularidades encontradas na prestação dos serviços; d) Notificar a CONTRATADA, por escrito, de todas as penalidades, multas, suspensão dos serviços ou sustação de pagamentos, todas as vezes que for comprovado pelo Departamento de Contabilidade DFC, quaisquer inobservâncias das exigências contratuais. 10. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA: a) Executar os serviços de acordo com as normas emanadas pela Resolução 367, de 02 de junho de 2009; b) Utilizar profissionais devidamente qualificados para o pleno desempenho dos trabalhos; c) Proceder com ou sem autorização expressa da CONTRATANTE a substituição do profissional, que não demonstre possuir as habilidades indispensáveis à execução das tarefas ou revele comportamento inconveniente ou insatisfatório E pleno desempenho dos encargos que lhe forem confiados; d) Guardar absoluto sigilo sobre quaisquer informações ou documentos a que tiver acesso no decorrer dos serviços e não transmitir quaisquer informações a terceiros sem autorização, por escrito, da CONTRATANTE; e) Permitir que a CONTRATANTE fiscalize, a qualquer tempo, a execução dos serviços contratados, ficando assegurado à CONTRATANTE, o direito de aceitá-lo ou não; f) Arcar com todos os encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais e comerciais resultantes da prestação dos serviços, não transferindo à Eletrobrás Distribuição Rondônia a responsabilidade por seu pagamento, nem onerando o objeto deste contrato; Página 7 de 10

g) Responsabilizar-se pelo ressarcimento dos custos realizados pela CONTRATANTE, quando necessária a sua participação em audiências relativas às Reclamações Trabalhistas intentadas pelos empregados da CONTRATADA; h) Responsabilizar-se pelos danos causados a CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução dos serviços; i) Comunicar por escrito a CONTRATANTE, a ocorrência de qualquer fato ou dano verificado no local da execução do serviço, no primeiro dia útil subsequente a ocorrência; 11. DA FISCALIZAÇÃO a) A fiscalização da execução dos serviços objeto do presente Termo de Referência será exercida pelo Departamento de Contabilidade DFC, através do Processo de Controle Patrimonial, nos termos do art. 67, da Lei nº 8.666/1993; b) A fiscalização de que trata o item anterior, não exclui nem reduz a responsabilidade da CONTRATADA, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade ou em decorrência de imperfeições técnicas e/ou vícios redibitórios, inexistindo, em qualquer circunstância, corresponsabilidade da CONTRATANTE ou de seus agentes prepostos, conforme prevê o art. 70 da Lei nº 8666/1993, c) A CONTRATANTE se reserva o direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços prestados, se em desacordo com os termos do presente Termo de Referência; d) Quaisquer exigências da fiscalização da CONTRATANTE ou da ANEEL, inerentes ao objeto do presente Termo de Referência, deverão ser prontamente atendidas pela CONTRATADA sem quaisquer ônus para a CONTRATANTE. 12. PENALIDADES Pela inexecução, erro, execução imperfeita, demora na execução ou inadimplência contratual, a CONTRATADA fica sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal que lhe for imputável, às penalidades adiante previstas, aplicáveis conforme a natureza e a gravidade da falta cometida, conforme o estabelecido no art. 87, inciso I a IV, Seção II do capítulo IV - Das Sanções Administrativas da Lei nº 8.666/93. a) Advertência escrita - comunicação formal de desacordo quanto à conduta do fornecedor sobre o descumprimento de contratos e outras obrigações assumidas, e a determinação da adoção das necessárias medidas de correção. Página 8 de 10

b) Multa - O valor da multa aplicada será descontado das faturas apresentadas, da garantia do contrato ou por qualquer outro meio, inclusive judicial, observados os seguintes valores máximos: 0,5% (cinco décimos por cento) ao dia sobre o valor adjudicado em caso de atraso no cumprimento das obrigações contidas no Edital ou no contrato, limitada a incidência a 15 (quinze) dias. 20% (vinte por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de atraso no cumprimento das obrigações contidas no Edital ou no contrato por período superior ao previsto na alínea anterior, ou de inexecução parcial da obrigação assumida. O atraso superior ao décimo - quinto dia poderá ocasionar a não aceitação do objeto contratual, de forma a configurar inexecução total da obrigação assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença. 30% (trinta por cento) sobre o valor adjudicado, em caso de inexecução total da obrigação assumida. c) Suspensão do cadastro da Eletrobrás Distribuição Rondônia pelo prazo máximo de até 05 anos, conforme o caso. Referida penalidade poderá ser estendida a todas as empresas do Grupo Eletrobrás. d) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação do fornecedor perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que somente poderá ser concedida quando o contratado ressarcir a Eletrobrás Distribuição Rondônia pelos prejuízos resultantes de ação ou omissão do mesmo. e) As penalidades serão aplicadas por fato constatado pela fiscalização ou por denúncia comprovada de terceiros, sendo facultado à CONTRATADA a sua defesa prévia, num prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data da notificação do fato. f) A aplicação das penalidades acima previstas não eximirá a CONTRATADA da responsabilidade por outros danos prejuízos a que der causa por infração de cláusula ou disposição contratual, ou, ainda, por execução inadequada dos serviços. Página 9 de 10

13. DOS RECURSOS FINANCEIROS As despesas decorrentes deste Termo de Referência correrão por conta de recursos próprios da Eletrobrás Distribuição Rondônia. 14. GERENCIAMENTO DO CONTRATO O Gerenciamento do instrumento contratual estará sob a responsabilidade Departamento de Contabilidade DFC, Sr. Raimundo Oliveira Costa. 15. PRAZOS DE VIGÊNCIA CONTRATUAL a) O prazo de vigência do contrato objeto do presente Termo de Referência será de 04 (quatro) meses, contados a partir da assinatura do Contrato; b) O contrato será automaticamente rescindido quando seu objeto for concluído, mesmo que o prazo de vigência contratual acima não tenha sido alcançado. 16. RESCISÕES DO CONTRATO a) A rescisão do contrato dar-se-á em qualquer dos casos que tratam os arts. 77 a 80 e em seus incisos e parágrafos da Lei Federal N.º 8.666/93 e suas alterações. b) Será previamente facultado ao contratado o exercício da ampla defesa e do contraditório. Porto Velho, 29 de janeiro de 2014. Edney Mendonça de Lima Líder do Processo de Controle Patrimonial Raimundo Oliveira Costa Gerente de Contabilidade Página 10 de 10