O trauma da poesia inconsciente



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Transcrição:

O trauma da poesia inconsciente Marlise Eugenie D Icarahy Psicanalista, doutoranda do Programa de pós-graduação em Psicanálise da UERJ e psicóloga da Prefeitura do Rio de Janeiro. O complexo de Édipo, ou castração simbólica, é um marco psíquico que produz dois efeitos principais: o Supereu (FREUD, 1923/ 2006) e a fantasia representação bate-se numa criança (FREUD, 1919/ 2006), fantasia através da qual o sujeito se insere no campo da neurose e da perversão. Essa fantasia é tão importante que Lacan a cunha de fundamental, fantasia última, fantasia terminal, coisa primitiva, a organização primordial mais profunda (LACAN, 1957/ 1995: 117), poesia inconsciente 1, em suma, ela é a síntese de todas as outras fantasias que revestem o gozo sexual. Nos casos de neurose e perversão, a posição que o sujeito tende a ocupar nessa fantasia é a matéria prima com a qual o psicanalista lida. Isso porque a posição de gozo condensada na fantasia é a matriz da repetição ao qual o sujeito se vê acometido, ela é a raiz de seus sintomas que se infiltra na própria percepção que o sujeito tem da realidade. No Seminário, livro 14, A lógica da fantasia, Lacan postula que o trauma, assim como o é para Freud, não é mais que a fantasia (LACAN, 1966-1967/ inédito) 2. Lacan (1958/ 1999) toma a fantasia analisada por Freud (1919/ 2006) bate-se numa criança como o paradigma da fantasia fundamental: por fantasia fundamental me refiro ao que Freud marca como o segundo tempo da análise de bate-se numa criança 3 (MILLER, 1984/ 1986:21). Freud inicialmente atribui a gênese da neurose a um trauma decorrente de uma sedução sofrida na infância. Mas logo, ele percebe que o trauma diz respeito à posição inconsciente de cada analisando numa cena, na outra cena. Essa cena inconsciente recebe o nome de fantasia e adquire o valor de realidade psíquica, uma vez que é ela que é lembrada, narrada e descrita em análise. Em 1919, Freud descobre uma fantasia recorrente tanto em homens quanto em mulheres, fossem eles neuróticos ou perversos, que estava associada ao gozo sexual. Ele apresenta a estrutura e a constelação média 4 dessa fantasia no texto Bate-se numa criança (1919/ 2006). Ao analisar essa fantasia, Freud (1919/ 2006) deduz que a culpa 1 LACAN, 1966-1967 Inédito. Lição de 11 de janeiro de 1967. 2 Livre tradução de: el traumatismo no es más que fantasma (LACAN, 1966-1967/ inédito). 3 Livre tradução de: Por fantasma fundamental me refiero a lo que Freud acentúa como segundo tiempo del análisis de Se pega a un niño (MILLER, 1984/1986:21). 4 Livre tradução de: constelación media (FREUD, 1919/ 2006:182).

apontada pelos analisandos, e intimamente ligada à fantasia, indicava que no inconsciente bater equivalia a amar, graças ao poder antitético das palavras, através do qual a um mesmo significante pode-se atribuir diferentes significados, às vezes opostos, como é o caso de bater e amar. Freud (191/ 2006) conclui, assim, que a fantasia bate-se numa criança ou ama-se uma criança é um resíduo do complexo de Édipo. É a cicatriz de um novo arranjo psíquico, que expressa, por um lado, a inscrição da Lei - e do desejo-, mas que, ao mesmo tempo, impõe a repetição de um gozo que não esconde sua raiz, pré-edípica, além do principio do prazer. Então, definamos aquilo que consideramos que seja tomado por Lacan como paradigmático nessa fantasia para caracterizar a fantasia fundamental. Sustentamos que o paradigmático seja que a pessoa que fantasie situe-se na posição de objeto do Outro e extraia dessa posição um gozo masoquista, que como explicita Freud (1919/ 2006) é o cerne da fantasia. Na investigação que a criança faz dos porquês das coisas, o que ela se empenha realmente em saber é qual seria o desejo do Outro. A criança constrói, bem no espaço vazio em que se situa o enigma do desejo do Outro - Che vuoi? - uma interpretação inconsciente sobre o objeto que ela própria seria para satisfazer ao desejo e ao gozo Outro. A fantasia fundamental é essa interpretação inconsciente que recobre o que era um vazio, um enigma, estabelecendo uma relação entre um objeto a e um sujeito dividido por esse enigma. Então, embora a fantasia fundamental seja construída com significantes absolutamente particulares a cada sujeito - e bate-se é só o exemplo paradigmático para se estudar o que está em jogo na fantasia-, o que Freud (1919/ 2006) e Lacan (1958/ 1998) enfatizam é que a fantasia mantém sempre uma estrutura gramatical 5. Há, na fantasia fundamental, a função do significante que capta onde o sujeito se subordina a ele, a ponto de por ele ser subornado (LACAN, 1958/ 1998:599). Isso significa que há uma relação entre significantes primordiais que aponta o lugar de gozo daquele sujeito, que se vê capturado nessa relação. Assim, o sujeito de desejo é efeito da posição de objeto nessa relação de gozo. 5 O inconsciente estruturado como linguagem é uma formulação de Lacan baseada nos estudos freudianos sobre as formações do inconsciente. Tema bastante trabalhado no Seminário, Livro 5, As formações do inconsciente, e nos Escritos, em A instância da letra (LACAN, 1957/ 1998).

Nesse sentido, a estrutura fantasística determina o que é mais singular àquele sujeito, ou seja, a posição infantil a partir da qual ele obtém o gozo sexual, e, ao mesmo tempo, essa estrutura caracteriza o estranho que lhe habita, undheimelich. Dito de outro modo, a fantasia fundamental é a marca da sua forma singular de se ligar ao Outro na obtenção do gozo sexual. Mas por que essa posição singular do sujeito, que lhe dá acesso ao gozo sexual, interessaria ao trabalho de análise? Decantar significantes importantes na estrutura da fantasia interessa, na medida em que essa posição de objeto do Outro que o sujeito ocupa na fantasia - de objeto batido, explorado, desprezado, seja lá qual for a forma singular ali em questão- costuma transbordar, se infiltrar, nas posições que o sujeito se coloca nas suas relações de trabalho, amorosas, familiares, de amizade, etc, produzindo mal-estar e sintoma. É como se essa posição de objeto de gozo do Outro, na especificidade em que comparece na fantasia, se impusesse como uma repetição nas diferentes relações que o sujeito estabelece. Daí a importância do analista, junto com o analisando, ir decantando, através da sua escuta flutuante, os significantes que apontam para essa posição de gozo particular frente ao Outro. Esse trabalho de decantação significante permite ao sujeito ampliar o leque de significação como fez Freud, com bater, que também pode ser amar; que também pode ser o que o sujeito associar livremente, tirando o peso de cola imaginária significante- significado único. Ou seja, esvazia-se o peso da significação em jogo e do sofrimento frente ao seu trauma individual. Então, o benefício de uma análise, talvez, possa ser pensando como o manejo que se adquire em relação aos significantes em jogo na fantasia. Se, por um lado, no gozo sexual, se permanece submetido a esses significantes que apontam para a forma singular daquele sujeito ser objeto do Outro, por outro lado, o trabalho de análise permite que não se precise repetir essa posição em todas as outras relações da vida, no trabalho, no amor, na família. Talvez, seja essa a liberdade possível em relação à fantasia. Ou seja, poder usufruir dessa via facilitada através da qual se obtém o gozo sexual, na medida em que ela aponta a posição particular de objeto do Outro, mas, ao mesmo tempo poder ocupar outras posições frente ao Outro, no trabalho, no amor, sem precisar repetir essa posição de gozo em tantos laços sociais. Acreditamos que essa seja a plasticidade psíquica, para usar a expressão de Freud, que se adquire com uma análise: poder atribuir ao trauma particular, que é a fantasia, certa leveza, a leveza de uma estrutura significante, que nos marca, mas nos

marca como uma poesia inconsciente particular, poesia com a qual é possível brincar, desdobrar significados, ampliando um pouco, pelo menos, seu leque de possibilidades, produzindo alguma coisa diferente com o mal-estar que nos acomete. REFERÊNCIAS CABAS, A. G. O sujeito na psicanálise de Freud a Lacan. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2009. FERENCZI, S. A criança mal acolhida e sua pulsão de morte. (1929). In: Obras completas. São Paulo: M. Fontes, 1992. p. 47-51. FINK, B. O sujeito e o desejo do outro. In: O sujeito lacaniano. Rio de Janeiro, J. Zahar, 1998. p. 71-92. FREUD, A. Introdução à psicanálise. Palestra de 1922-35. Londres: The Hogarth Press, 1974. FREUD, S. Projeto para uma psicologia científica (1950[1895]). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v.1. p. 335-445.. Proyecto de psicología (1950[1895]). In:. Obras completas Sigmund Freud, Buenos Aires: Amorrortu, 2007. v.1. p. 323 446.. Três ensaios sobre a sexualidade (1905). In:. Edição standard brasileira das Obras Psicológicas completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 7. p.117-231.. O Tema dos Três Escrutínios (1913). In:. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 12. p.313-325.. Sobre o narcisismo: uma introdução (1914). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 14.p. 323 446.. Introducción del narcisismo (1914). In:. Obras psicológicas completas Sigmund Freud, Buenos Aires: Amorrortu, 2007. v. 14. p. 65-98.. A pulsão e suas vicissitudes (1915) In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v.14. p. 115-143.. Um caso de paranóia que contraria a teoria psicanalítica (1915). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 14. p. 268-279.. Conferência XXIII. Os caminhos para a formação dos sintomas (1916-1917). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 16. p. 3 61 378. FREUD, S. Uma criança é espancada (1919a). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud.. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 17. p.193-218.. Pegan a un niño (1919a). In:. Obras completas Sigmund Freud. Buenos Aires: Amorrortu, 2006. v. 17. p. 174 200.. O Estranho (1919b). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 17. p. 235-273.. Além do princípio do prazer (1920). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.. v. 18. p. 11-76.. O eu e o id (1923) In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 19. p. 15-80.. El yo y el ello (1923-1925). In:. Obras completas Sigmund Freud,. Buenos Aires: Amorrortu, 2007. v. 19 p. 3 66.. El problema económico del masoquismo (1924). In:. Obras completas Sigmund Freud, Buenos Aires: Amorrortu, 2007. v. 19p. 163 176.. O problema econômico do masoquismo(1924) In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 19p.173-188.. A dissolução do complexo de Édipo (1924) In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 19. p.191 209.. Algumas conseqüências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos (1925). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 19. p. 273-286.. A negativa (1925). In:. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 19. p.263-269.

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