REGULAMENTO INTERNO. Capítulo I Princípios Gerais. Artigo Primeiro Objecto



Documentos relacionados
Regulamento de Funcionamento das Acções de Formação

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO

Regulamento de Formação da B-Training, Consulting

Guia de Apoio ao Formando. Formação à distância

REGULAMENTO DA ACTIVIDADE FORMATIVA

REGULAMENTO DE MOBILIDADE DE DIPLOMADOS Leonardo da Vinci

CAPÍTULO I. Objectivos e Definição. Artigo 1º. Objectivos

REGULAMENTO INTERNO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO HAPINEZ CENTRO DE EXCELÊNCIA PARA A PSICOLOGIA. Pág.1/19

CIRCULAR INFORMATIVA

REGULAMENTO DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE FERREIRA DO ZÊZERE REGULAMENTO DO BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS SECÇÃO I DEFINIÇÕES. ART.1º Objectivo. ART.

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

MUNICÍPIO DE MELGAÇO REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO E SERVIÇOS PRESTADOS NA «PORTA DE LAMAS DE MOURO»

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Regulamento Interno da PROMUNDO Associação de Educação, Solidariedade e Cooperação Internacional

MANUAL DE SUPERVISÃO DE ESTÁGIO

MANUAL DE CERTIFICAÇÃO DOS LENÇOS DE NAMORADOS DO MINHO

Regulamento Interno. Artigo 1º (Missão)

Regulamento. 5. O Concurso 50/50, promovido pelo ACM, IP, lançado pela primeira vez em 2015, assume um carácter experimental.

Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro

NUCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO - NUPE PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIC REGULAMENTO/2015

FORMULÁRIO E RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA GESTÃO CULTURAL E DAS ARTES. Guia de Candidatura

Critérios Gerais de Avaliação

REGULAMENTO INTERNO DO FORMANDO E-LEARNING PQ.11.01/B 2014/03/31 Página 1 de 9

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

Universidade de Cruz Alta

REGULAMENTO DAS PROVAS ORAIS DE AVALIAÇÃO E AGREGAÇÃO

CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO - MONTANTE ÚNICO

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Cinfães

MANUAL DO PROGRAMA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO CAMPUS COLINAS DO TOCANTINS-TO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ- BREVES FACULDADE DE LETRAS

GINÁSIO DA ATFCUL REGULAMENTO

PROTOCOLO ENTRE. Considerando que:

Regulamento PAPSummer 2016

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR

REGULAMENTO SOBRE INSCRIÇÕES, AVALIAÇÃO E PASSAGEM DE ANO (RIAPA)

Índice 1. Introdução Objetivo e Âmbito do Manual do Voluntariado Definições Voluntariado Voluntário

Recrutamento de um dirigente para a Autoridade da Mobilidade e dos. Transportes Ref.ª DAR/AMT Regulamento do Concurso

Regimento. Conselho Municipal de Educação de Mira

CURSO DE INICIAÇÃO PEDAGÓGICA - CIP REGIMENTO DA REGIÃO DE LEIRIA

PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. 1) Objecto e finalidades da revisão do regime jurídico da avaliação:

Regimento do Conselho Municipal de Educação do Concelho de Marvão. Preâmbulo

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

REGULAMENTO INTERNO DE QUALIFICAÇÃO

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

FICHA TÉCNICA DO CURSO

Manual do Estagiário ESCS

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

REGULAMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS. ESCOLA SECUNDÁRIA QUINTA do MARQUÊS

REGULAMENTO Regulamento do programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (LLP) ERASMUS Mobilidade de Alunos Missão de Estudos e Estágios

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

Ministérios das Finanças e dos Negócios Estrangeiros

Notas: I - A presente portaria encontra-se atualizada de acordo com os seguintes diplomas:

JUNTA DE FREGUESIA DE BAGUIM DO MONTE

Regulamento Programa REDE DE RESIDÊNCIAS: EXPERIMENTAÇÃO ARTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 2.ª edição Direcção-Geral das Artes e Ciência Viva

1. O que é? 2. O que se pretende? 3. Quem pode concorrer?

PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2016 REGULAMENTO

Licença Especial Ciclomotores anos

S.R. DA EDUCAÇÃO E ASSUNTOS SOCIAIS. Portaria Nº 57/1999 de 22 de Julho

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA ACADÊMICA EM CURSOS SUPERIORES E SUBSEQUENTES

GUIA PRÁTICO PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO - MONTANTE ÚNICO

TERMO DE ACEITAÇÃO DA DECISÃO DE APROVAÇÃO

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GOLEGÃ

Proporcionar ao Corpo Docente a participação de monitores junto ao desenvolvimento de suas disciplinas.

Freguesia de Gouveia

DGAJ/DF. Curso em E-learning

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE RESOLUÇÃO CONSUN Nº 009/2012

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE LETRAS (PORTUGUÊS/INGLÊS E SUAS LITERATURAS) REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE LETRAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO SABUGAL. Relatório de AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DA BOLSA DE AUDITORES

Manual do Trabalho de Conclusão de Curso

A(s) Indisciplina(s), Bullying e Gestão de Conflitos

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Bacharelado em Sistemas de Informação. Capítulo I Das Disposições Preliminares

Manual de candidatura por via electrónica

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

PROJETO DE REGULAMENTO DO PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO NORMA JUSTIFICATIVA

ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE BOVINOS DE RAÇA BARROSÃ ESTATUTOS

EDITAL Abertura de Processo Seletivo

Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO Capítulo I Princípios Gerais Artigo Primeiro Objecto O presente Regulamento define o regime de funcionamento interno do Centro de Formação Ciência Viva reconhecido pelo Ministério da Educação, através do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Professores, com o número CCPFC/ENT-NI-109/14. Artigo Segundo Âmbito O Centro de Formação foi criado para proporcionar cursos de formação e acções de curta duração, para docentes, que contribuem para o desenvolvimento de competências e para o aumento da literacia científica de vários graus de ensino. Artigo Terceiro Sede do Centro O Centro de Formação Ciência Viva situa-se no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, Alameda dos Oceanos, Lote 2.10.01, 1990-223 Lisboa.

Capitulo II Comissão Pedagógica Artigo Quarto Constituição da Comissão Pedagógica A Comissão Pedagógica do Centro de Formação Ciência Viva tem a seguinte constituição: Sofia Lucas (Responsável do Centro de Formação) Ana Noronha Carlos Catalão Leonel Alegre Inês Oliveira Sofia Lourenço A Comissão Pedagógica poderá ser extensível consoante a área do curso de formação ou acção de curta duração. Artigo Quinto Competências do Responsável do Centro de Formação São competências do Responsável do Centro de Formação: a) Representar o Centro de Formação; b) Coordenar e gerir o processo de formação contínua dos Educadores e Professores; c) Elaborar o Plano de Formação do Centro; d) Promover a organização das acções previstas no plano de formação do centro; e) Manter actualizado o regulamento do Centro.

Artigo Sexto Competências da Comissão Pedagógica São competências da Comissão Pedagógica: a) Emitir recomendações sobre aspectos pedagógicos e da organização do Centro; b) Aprovar o recrutamento dos formadores do Centro; c) Aprovar serviços de apoio ao desenvolvimento das actividades do Centro; d) Acompanhar a execução do plano de acção do Centro; e) Validar os cursos de formação e acções de curta duração. Capitulo III Formadores Artigo Sétimo Requisitos dos Formadores Podem ser formadores, no âmbito das áreas de formação previstas no Regime Jurídico da Formação Contínua, os docentes que possuam as habilitações consideradas no artigo 31º, estando dependente da sua acreditação junto do Conselho Científico- Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC). Capitulo IV - Formandos Artigo Oitavo Inscrição As inscrições efectuam-se online, no website do Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva, através do preenchimento de um formulário.

Artigo Nono Selecção No processo de selecção dos formandos são ponderados os seguintes critérios, pela ordem indicada: a) Ser docente destinatário do curso de formação ou acção de curta duração em que se inscreve; b) Motivação para a frequência e futuras aplicações em contexto escolar; c) Data de entrada da inscrição. Artigo Décimo Convocação/Confirmação A convocação dos candidatos é sempre feita via email (é feita uma comunicação aos não seleccionados pela mesma via). Artigo Décimo Primeiro Pagamento O Centro de Formação Ciência Viva disponibiliza acções gratuitas e não gratuitas. No caso das não gratuitas, o pagamento inclui a inscrição na formação, materiais a utilizar e certificado de formação. Após a constituição das turmas, os formandos seleccionados serão contactados via email para efectuarem o pagamento, através de transferência bancária, nos prazos estipulados. O NIB é enviado ao docente aquando da sua convocação sendo obrigatório o envio do comprovativo da transferência para centroformacao@cienciaviva.pt.

Artigo Décimo Segundo Desistências No caso de o curso de formação ou acção de curta duração não ocorrer por falta de condições de realização, a entidade formadora compromete-se a encontrar uma forma de o/a ministrar numa outra turma ou mês. Caso isso não aconteça procederá à devolução da totalidade do valor da inscrição. No caso do formando querer desistir, a totalidade paga apenas é devolvida se for comunicado à entidade formadora com, pelo menos, 6 dias úteis antes do início do curso de formação ou acção de curta duração. Caso contrário não haverá lugar a qualquer devolução. Artigo Décimo Terceiro Assiduidade A assiduidade em sala será confirmada através da assinatura do formando na folha de presenças, na posse do respectivo formador da acção. A folha de presenças será assinada por cada sessão de formação. O formando terá que assistir a 2/3 da duração do curso de formação ou acção de curta duração, de acordo com o artigo 13º, Capítulo II, Secção II, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores. Artigo Décimo Quarto Faltas/Ausências Qualquer ausência deverá ser por motivos de força maior e dará lugar, ainda que esta se encontre dentro dos limites permitidos, ao preenchimento da folha de justificação de faltas e à sua entrega ao formador. Os documentos comprovativos, quando existirem, deverão ser entregues no Centro de Formação Ciência Viva.

Artigo Décimo Quinto Pontualidade A pontualidade deverá ser respeitada pelo formando, de acordo com o cronograma definido para o curso de formação ou acção de curta duração, de forma a não perturbar o bom funcionamento da mesma. Assim, existe uma tolerância máxima de 20 minutos, no início de cada sessão. Artigo Décimo Sexto Avaliação Sem prejuízo da utilização de outras formas de avaliação complementares, todos os cursos de formação ou acções de curta duração em regime presencial serão objecto de três modalidades de avaliação: Avaliação Contínua: durante a formação presencial, os formandos serão avaliados no que concerne ao trabalho desenvolvido e empenho evidenciado nas tarefas propostas pelos formadores. Avaliação Final: no final da formação presencial, os formandos terão que produzir um trabalho (fora da carga horária de formação presencial) de acordo com o que for solicitado pelos formadores. Avaliação Reacção: questionário de avaliação do formando que irá ocorrer no final da formação presencial e tem como objectivo recolher informações acerca das reacções dos formandos aos conteúdos, aos objectivos, às metodologias utilizadas, ao desempenho do formador e a auto-avaliação do formando.

Artigo Décimo Sétimo Certificação No final do curso de formação ou acção de curta duração e após a conclusão do processo de avaliação, o Centro de Formação Ciência Viva emitirá o certificado de formação. As segundas vias dos certificados, quando solicitadas, serão pagas pelos formandos e terão um custo de cinco euros, reservando-se ao Centro de Formação Ciência Viva o direito de alterar este valor. Artigo Décimo Oitavo Reclamações Independentemente da avaliação e das sugestões que entendam dar, os formandos podem apresentar reclamações referentes à formação, através do preenchimento da ficha de reclamações dirigida à Direcção da Ciência Viva (ANCCT - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica), que garantirá uma análise das mesmas e uma resposta oportuna aos seus autores num período máximo de um mês. Capitulo V- Obrigação das Partes Artigo Décimo Nono Entidade Formadora São obrigações da entidade formadora: a) Dar seguimento aos objectivos, sendo responsável pela concepção do programa de formação, dos conteúdos pedagógicos e de toda a documentação de apoio, e agindo de acordo com os princípios apresentados neste documento; b) Cumprir atempadamente as formalidades de divulgação de toda a actividade formativa anual, da recepção, selecção, convocação e confirmação dos participantes. c) Seleccionar, contactar e remunerar os formadores;

d) Prestar, sempre que pedido por parte interessada, informações precisas relativamente ao desenvolvimento do curso de formação ou acção de curta duração; e) Fornecer aos formandos o programa e calendário do curso de formação ou acção de curta duração assim como a documentação de apoio às sessões formativas; f) Permitir o acesso a equipamentos e materiais educativos necessários à frequência do curso de formação ou acção de curta duração; g) Garantir uma boa relação com todos os colaboradores. Artigo Vigésimo Formandos São obrigações dos formandos: a) Frequentar com assiduidade e pontualidade o curso de formação ou acção de curta duração; b) Integrar-se com o máximo de empenho nas actividades formativas, participando activamente em todas as tarefas propostas com vista ao seu desenvolvimento e formação; c) Tratar com cortesia os formadores, os colaboradores da entidade formadora, os colegas de formação e restantes pessoas com quem podem entrar em contacto nas sessões de formação; d) Zelar pela preservação e conservação, relativamente a instalações, material didáctico e mobiliário, usando-os de forma adequada; e) Informar a Ciência Viva caso surjam quaisquer problemas; f) Cumprir as regras de funcionamento definidas.

Artigo Vigésimo Primeiro Formadores São obrigações dos formadores: a) Contribuir para a formação e realização dos formandos, promovendo o desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade. b) Ser assíduo e desempenhar as funções com dedicação e pontualidade, respeitando os horários de formação estabelecidos. c) Registar a assiduidade dos formandos e o sumário da sessão formativa. d) Preparar as sessões de formação, incluindo materiais educativos de apoio. e) Responsabilizar-se pelo uso adequado de equipamentos e instalações. f) Tratar com cortesia os formandos. g) Usar meios adequados de avaliação dos formandos atendendo aos objectivos de cada curso de formação ou acção de curta duração. Centro de Formação Ciência Viva www.pavconhecimento.pt centroformacao@cienciaviva.pt +351 21 891 71 00 Alameda dos Oceanos, Lote 2.10.01, 1990-223 Lisboa