Inovação e competitividade na indústria de energia eólica. Vivian Sebben Adami Produttare Consultores Associados



Documentos relacionados
O Grupo e a Tecnologia IMPSA. Parque Parajuru - CE

Fabricação nacional de aerogeradores Situação atual e perspectivas. 04 de junho de 2009

Perspectivas da Energia Eólica no Mundo e no Brasil

Apoio do BNDES a Concessões e PPPs em Infraestrutura. Rio de Janeiro Abril de 2012

MAPEAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DA INDÚSTRIA EÓLICA NO BRASIL

Sistemas de Geração Eólica

Elbia Melo. Presidente Executiva ABEEólica

EEE934 Impactode GD àsredes Elétricas (

Programa demonstrativo para inovação em cadeia produtiva selecionada. Energia eólica

Apoio do BNDES ao Setor de Energias Renováveis

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DA GERAÇÃO EÓLICA NO BRASIL

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Ventos favoráveis a fontes alternativas impulsionam energia eólica no Brasil

Histórico. 900 AC Moinho persa.

AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DE UNIDADE DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA ACIONADA POR UM GERADOR EÓLICO DE PEQUENO PORTE

O Mercado de Energia Eólica E e no Mundo. Brasil: vento, energia e investimento. São Paulo/SP 23 de novembro de 2007

Matriz elétrica brasileira Eólica

Energia Eólica. História

Energia e Desenvolvimento Humano

POLÍTICAS PÚBLICAS E PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS PARA A PROMOÇÃO

Energias Renováveis e Eficiência Energética


2 Eólica. 2.1 Projeto de criação do Centro Coppe de Tecnologia em Energia Eólica

Energia Eólica. Seminário de Geração de Energia Distribuída. Marco Aurélio Wobeto Meller

Panorama do setor de energia eólica

O Mercado de Energia Eólica E e no Mundo

Chesf investe em eólicas e afasta risco de apagão no Nordeste João Magalhães Jornal O Dia 06/08/2015

III SEMINÁRIO MERCADOS DE ELETRICIDADE E GÁS NATURAL

Energia Eólica. Desarrollo de servicios e industria nacionales en el nuevo mercado de generación eólica: El caso de Brasil

COMPORTAMENTO DOS GERADORES DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADOS EM TURBINAS EÓLICAS DE PEQUENO PORTE

potencial, competitividade e políticas Nivalde J. de Castro (GESEL/IE/UFRJ) André Luis S. Leite (GESEL/IE/UFRJ) Guilherme A. Dantas (GESEL/IE/UFRJ)

ProGD. Ações de estímulo à geração distribuída, com base em fontes renováveis. Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica

EEE934 Impactode GD àsredes Elétricas (

AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO MOTOR INCLUEM...

Energia Eólica Setembro de 2015

Workshop CPFL Energia

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 14- Energia Eólica. Sorocaba, Maio de 2016.

A Tecnologia eólica na geração de energia elétrica

Oportunidades e Restrições ao uso da Energia Eólica no Brasil

Voltar a explorar o mar

Caminhos da Engenharia Brasileira Instituto de Engenharia As vantagens do Brasil Da geografia ao modelo de concessões

Mercado de equipamentos para fontes alternativas espera crescimento de 16% para 2013

ENERGIA RENOVÁVEIS & EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O projecto T.Urban. Micro turbinas eólicas de alta eficiência e baixo custo para ambientes urbanos e construídos

GESTÃO DE ATIVOS COM APLICAÇÃO DE POJETO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA CARGILL

MERCADO. Introdução: UNIDADE I - INFRAESTRUTURA ELÉTRICA SIMPLIFICADA DOS AEROGERADORES E CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA


INSERÇÃO DAS ENERGIAS ALTERNATIVAS RENOVÁVEIS NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

Inovação Tecnológica na WEG

"Condições de viabilidade da microgeração eólica em zonas urbana " Caracterização do mercado

CPFL ENERGIAS RENOVÁVEIS S.A. CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE. CONSULTA PÚBLICA n o 007/2013

Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil CONCEITOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O IMPACTO DA GERAÇÃO EÓLICA NA REDE BÁSICA FLAVIA FERREIRA

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

AJUSTE DO DESEMPENHO DINÂMICO DE UM SISTEMA DE GERAÇÃO EÓLICA COM GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO. Leonardo dos Santos Canedo

SENADO FEDERAL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE (CMA)

ENERGIAS ALTERNATIVAS E TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO LIMPAS: DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Seminário Energia + Limpa: conhecimento, sustentabilidade e integração. Linhas de financiamento para empresas e consumidores

Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

A GERAÇÃO EÓLICA E OS DESAFIOS PARA A OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

EQUIPAMENTO ELÉCTRICO DOS GERADORES EÓLICOS

ÚNICA EMPRESA BRASILEIRA FABRICANTE DE AEROGERADORES DE GRANDE PORTE, DE 800 A 2400 kw.

Geração de Energia Elétrica Mundial ( ) Em bilhões (10 9 ) de MW

ARGENTINA Planta II Mendoza

A geração eólio-elétrica no mundo

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 005 /2014

Política Energética Brasileira Panorama da Biomassa

UM ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DINÂMICAS ELÉTRICA E MECÂNICA DE UM GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO ACOPLADO À REDE ELÉTRICA

Geração de Energia Elétrica


Geração Distribuída no Brasil: Oportunidades e Desafios. Prof. Edmar de Almeida GEE-IE-UFRJ

O que é Energia eólica?

MERCADO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA. Jurandir Picanço

Prof. Dr. Luiz Antonio Rossi UNICAMP - Brasil. GEFES Grupo de Estudos em Fontes Eólica e Solar. São Carlos, 22 de Maio de 2015.

Energia Competitiva para o Nordeste: Energia Limpa e Renovável

POWER FUTURE PROINFA: POLÍTICA PÚBLICA DE ENERGIA RENOVÁVEL LAURA PORTO

SET/10 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NA COPA DE 2014 E OLIMPÍADAS DE 2016

Integração de Parques Eólicos Offshore nas Estratégias de Reposição de Serviço de Redes Continentais

Soluções Energéticas para o seu negócio

As PCHs no contexto energético futuro no Brasil

Deutsche Bank CEO Day São Paulo Junho de Tractebel Energia GDF SUEZ - todos os direitos reservados

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA

Energia Eólica Maio / 2015

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia

Informe Técnico do ETENE

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade

FÁBIO GALIZIA RIBEIRO DE CAMPOS GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTE EÓLICA COM GERADOR ASSÍNCRONO CONECTADO A CONVERSOR ESTÁTICO DUPLO

DEMANDA GT. Arranjos alternativos para geração eólica

Mercado de Energia Elétrica

Inventário de Emissões e Estratégias de Neutralização. Desafios dos Projetos de Crédito de Carbono

Esta apresentação foi feita pela Dra. Laura Porto, Diretora de Energias Renováveis do MME, durante um evento em Brasília.

Tecnologia, qualidade e energia a serviço da economia

Uma análise econômica compromissada com o futuro da energia eólica

MILLS, UMA HISTÓRIA ENTRELAÇADA AO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL.

Renova Energia São Paulo, 18 de novembro de 2011

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA PNMC

Energia e produtividade por um mundo melhor ABB em Portugal

Procedimentos para Estudo de Coordenação das Proteções Elétricas em Centrais de Geração Eólica

Transcrição:

Inovação e competitividade na indústria de energia eólica Vivian Sebben Adami Produttare Consultores Associados

Capacidade Instalada (MW) Fonte 2011 2012 2013 %13/12 Hidreletrica 82.459 84.294 86.708 2,9% Termica¹ 31.243 32.778 38.167 16,4% Nuclear 2.007 2.007 2.007 0,0% Eolica² 1.426 1.894 2.259 19,3% Capacidade Disponivel 117.135 120.973 129.141 6,8% ¹Inclui biomassa, gás, petróleo e carvão mineral ²Inclui solar Fonte: Estudo Eletrosul maio de 2014

Evolução do preço do Preço médio de contratação (R$/MWh) Fonte: Apresentação CCEE (Renex 2013)

Evolução do preço do Preço médio de contratação (R$/MWh)

* * A-3 (nov/13) Fonte: Apresentação CCEE (Renex 2013)

Evolução da capacidade instalada Fonte: Boletim dados Abeeólica Janeiro de 2014

Modelo de contratação Os leilões pelo menor preço estimulam a busca constante por projetos competitivos - sites com os maiores potenciais eólicos - menores custos de instalação Outros países buscam reduções de custo e melhor desempenho de geração para diminuir/ eliminar a dependência de subsídios Inovação

Os custos de instalação 4% 14% 12% 70% Fonte: Adaptado de Braselco 2012

O aerogerador Nacele 45% Pá 22% Cubo do rotor 8% Torre 25%

Conceitos e tecnologias Velocidade de rotação velocidade fixa (VF) velocidade variável limitada (VVL) velocidade variável (VV) Regulagem de força ou mecanismo de controle controle estol (stall) controle de estol ativo controle de passo (pitch) Trem de acionamento (drive train) com caixa de engrenagem (multiplicadora) sem caixa de engrenagem (acionamento direto) com rotor de gaiola (squirrel cage induction generator - SCIG) Tipo de gerador gerador de indução (assíncrono) gerador síncrono com rotor ventilado (wound rotor induction generator - WRIG) duplamente excitado (doubly fed induction generator (DFIG) de excitatriz com ímãs permanentes (permanent magnet synchronous generator PMSG) excitado eletricamente - com enrolamento de campo (electrically excited synchronous generator EESG), também chamado de would rotor synchronous generator WRSG)

Modelos comercializados no Brasil OEM Aerog. SEM caixa (país de origem) Modelos Aerogerador - BR (potencia nominal) Conceito Características do Gerador Controle de Potência Mecânica Diâmetro rotor - DR / Altura eixo AE UNIPOWER IWP-70 (1.5MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador síncrono de excitatriz com ímãs permanentes (PMSG) DR 70m AE 72 a 100m IMPSA (Argentina) www.impsa.c om UNIPOWER IWP-83 (2.1MW) UNIPOWER IWP-85 (2.0MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador síncrono de excitatriz com ímãs permanentes (PMSG) Gerador síncrono de excitatriz com ímãs permanentes (PMSG) DR 83m AE 72 a 100m DR 85m AE 60 a 72m UNIPOWER IWP-100 (2.0MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador síncrono de excitatriz com ímãs permanentes (PMSG) DR 103m AE 85 a 100m AGW 110 (2.1MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador síncrono de excitatriz com ímãs permanentes (PMSG) DR 110m AE 80 ou 120m WEG (Brasil) www.weg.net AGW 100 (2.2MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador síncrono de excitatriz com ímãs permanentes (PMSG) DR 100m AE 80 ou 120m AGW 93 (2.3MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador síncrono de excitatriz com ímãs permanentes (PMSG) DR 93m AE 80 ou 120m WOBBEN (Alemanha - subsidiária da Enercon) www.wobben.com.br E-82 (2.0 a 3.0MW) E-92 (2,3MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador síncrono excitado eletricamente com enrolamento de campo (EESG) Gerador síncrono excitado eletricamente com enrolamento de campo (EESG) DR 82m AE 78 a 138m DR 92 m AE 85 a 104m

Modelos comercializados no Brasil OEM Aerog. COM caixa (país de origem) Modelos Aerogerador - BR (potencia nominal) Conceito Características do Gerador Controle de Potência Mecânica Diâmetro rotor - DR / Altura eixo AE GE (EUA) www.gepower. com www.geenergy.com GE 1,6-100 (1,6MW) GE 1,7-100 (1,7MW) GE 1,85-82,5 (1,85MW) Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) (elétrico) (elétrico) (elétrico) DR 100m AE 80 a 96m DR 100m AE 80 a 96m DR 82,5m AE 80m ALSTOM (França) www.alstom.co m GAMESA (Espanha) www.gamesac orp.com ECO 110 (3,0MW) ECO 122 (2,7MW) G97 (2,0MW) G114 (2,5MW) Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial IGBT (back-to-back) Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial IGBT (back-to-back) Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial IGBT e controle eletrônico PWM Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial IGBT e controle eletrônico PWM Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) (elétrico) (elétrico) (hidráulico) (hidráulico) DR 110m AE 75 a 100m DR 122m AE 89m DR 97m AE 78 a 120m DR 114m AE 80 a 125m ACCIONA (Espanha) www.accionaenergia.com AW116/3000 (3,0MW) Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial IGBT e controle eletrônico PWM Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) (hidráulico) DR 116 AE 100 a 120m VESTAS (Dinamarca) www.vestas.co m *V100 (1,8 a 2,0MW) *V90 (3,0MW) Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) (hidráulico) (hidráulico) DR 100m AE 80 e 95m DR 90m AE 65 a 105m SIEMENS (Alemanha) www.siemens. com.br/energy *SWT-2,3-101 (2,3MW) Velocidade variada com conversor de frequência plena Gerador de indução com rotor de gaiola (SCIG) sem slip rings DR 101m AE 80 a 100m SUZLON (Índia) www.suzlon.co m **S95 e S97 (2,1MW) Velocidade variada com conversor de frequência de escala parcial (Woodward s CONCYCLE ) Gerador de indução duplamente excitado (DFIG) com slip rings DR 95 e 97m AE 80 a 100m

Modelos comercializados no Brasil Acionamento com multiplicador Fonte: Gamesa Acionamento direto Fonte: Enercon/Wobben Acionamento direto Fonte: IMPSA

Crescimento dos aerogeradores Fonte: adaptado de IEA (2013)

Crescimento dos aerogeradores no Brasil Fonte: elaboração própria

Crescimento dos aerogeradores

Tendências tecnológicas mundiais Mercado offshore Aerogeradores de 10 a 15MW Pás mais longas mais leves Fundações subaquáticas flutuantes (offshore) Materiais alternativos Trem de acionamento híbrido de média velocidade Sistemas de controle integrados e operações inteligentes

Tendências tecnológicas mercado onshore Maximização da energia gerada Torres mais altas (acima de 100m) e ultra-altas (200 metros) Rotores e potências cada vez maiores Refinamento contínuo dos projetos e dos processos produtivos para redução do custo de material e das cargas estruturais no aerogerador para maior eficiência, confiabilidade e durabilidade No Brasil adequação às condições de ventos locais aerogeradores maiores, mais simples e eficientes

Cadeia produtiva nacional 7 montadoras de aerogeradores (credenciadas no BNDES) 13 fábricas de torre (aço, concreto, híbrida e treliçada) 4 fabricantes de pás Diversos fabricantes de subcomponentes e insumos Baixa competitividade em custos Aço Tributos Logística Mão e obra Evolução do modelo industrial - montagem local do aerogerador e fabricação local de componentes Conhecimento tecnológico - processos de montagem dos aerogeradores e processos de fabricação de torres, pás e de grandes componentes caldeirados, fundidos, forjados e usinados. Falta de domínio tecnológico para o desenvolvimento do projeto da maior parte destes componentes.

Algumas questões importantes a considerar Empresas multinacionais dificilmente se dedicarão a projetos muito específicos para uma região. A localização de componentes associada à obtenção de financiamento, embora incentive a produção, não necessariamente representa um aporte de conhecimento relevante ao País. Há dependência estrangeira para itens de alta tecnologia como sistemas de controle, sensores, anemômetros, imãs permanentes, caixa multiplicadora e rolamentos de alta precisão. As montadoras de base nacional estão ainda no estágio inicial da tecnologia, buscando absorver conhecimentos.

Oportunidades e Desafios Focalização de ações de PD&I nos itens do aerogerador que representem parcelas significativas do custo e maiores impactos no desempenho do aerogerador as pás - 22% do custo e alto impacto no desempenho as torres - cerca de 25% do custo o sistema de controle - alto impacto no desempenho Para desenvolvimento local e/ou adaptações são necessários Parcerias tecnológicas Centros de testes e certificação Financiamento para pesquisa Rede de Inovação Centros de formação e pesquisa Rotas estratégicas

Foco das políticas de fomento à eólica no Brasil - criação do mercado - estruturação de uma cadeia produtiva Iniciativas em curso Recentemente lançamento de programas de apoio ao desenvolvimento tecnológico - Inova Energia - chamada pública da ANEEL WEG + TRACTEBEL - R$ 160 milhões para desenvolver um aerogerador de 3,3MW com tecnologia 100% nacional e projetado para as condições de vento nacionais IMPSA - desenvolvimento de aerogeradores de até 3,5MW, adaptados aos ventos nordestinos, com rotor de 150m de diâmetro e torre até 150m, com entrada para painel solar Eletrosul, o Instituto Ideal e a FURG de Rio Grande (RS) - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Energia Eólica do Sul (CPDEO-Sul).

Obrigada! Vivian Sebben Adami (051) 9155 0115 vivian.sebben.adami@gmail.com