Publicado no: Boletim de Serviço Especial nº 01, de 13 de janeiro de 2015 ANEXO I INSTITUI O PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES DA AUTORIDADE PUBLICA OLÌMPICA DA FINALIDADE Art. 1º - Regulamentar a execução do Programa de Assistência à Saúde no âmbito da APO, em conformidade com os pressupostos da legislação federal que trata do custeio de despesas com saúde suplementar, na forma do disposto no art. 230, da Lei n.º 8.112, de 11.12.90, com redação dada pela Lei n.º 9.527, de 10.12.97, Decreto n.º 4.978, de 03.03.2004, alterado pelo Decreto n.º 5.010, de 09.03.2004, e na Portaria nº 625, de 21 de dezembro de 2012, publicada no DOU nº 247, de 24 de dezembro de 2012, da Ministra de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão. DA MODALIDADE DE ASSISTÊNCIA Art. 2º - Os serviços de Assitência à Saúde serão prestados por meio de auxílio de caráter indenizatório, mediante ressarcimento de parte das despesas com plano de saúde contratado pelo beneficiário. Art. 3º - Os valores adotados para efeito de ressarcimento pela APO, obedecerão às regras da Portaria nº 625, de 21 de dezembro de 2012, da Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, publicada no DOU nº 247, de 24 de dezembro de 2012. DOS BENEFICIÁRIOS Art. 4º - Serão considerados beneficiários para fins deste Programa de Assistência à Saúde os servidores cedidos, requisitados, nomeados para cargo em comissão sem vínculo com a Administração Pública, designados para funções gratificadas, bem como os dependentes constantes dos assentamentos funcionais dos servidores. Art. 5º - São beneficiários, na qualidade de dependente do servidor:
a) O cônjuge, o companheiro ou a companheira na união estável; b) O companheiro ou a companheira na união homoafetiva, obedecidos os mesmos critérios adotados para o reconhecimento da união estável; c) a pessoa separada judicialmente, divorciada, ou que teve a sua união estável reconhecida e dissolvida judicialmente, com percepção de pensão alimentícia; d) Os filhos e enteados, solteiros, até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez; e) Os filhos e enteados, entre 21 (vinte e um) e 24 (vinte e quatro) anos de idade, dependentes economicamente do servidor e estudantes de curso regular reconhecido pelo Ministério da Educação; e f) O menor sob guarda ou tutela concedida por decisão judicial, observado o disposto nas alíneas "c", "d" e "e". DA COMPROVAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ECONÔMICA Art. 6º - Caso algum dependente não conste no assentamento funcional do servidor, este deverá regularizar a situação junto à Superintendência de Gestão Corporativa, por meio de declaração de dependência econômica, que ficará arquivada na respectiva pasta funcional. Art. 7º - Sendo o servidor(a) e cônjuge servidores públicos, ficarão os dependentes vinculados àquele que os declarar para fins de Imposto de Renda. Art. 8º - Os servidores requisitados e cedidos com ônus deverão manifestar, por escrito, a opção pela percepção do benefício pelo órgão de origem ou pelo órgão de exercício. Art. 9 - A dependência econômica, para fins de percepção do benefício da saúde suplementar, deverá ser comprovada na forma abaixo especificada: I cônjuge com a apresentação da certidão de casamento; II companheiro(a) declaração de união estável entre pessoas sem impedimentos decorrentes de outra união (solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos); III o companheiro ou a companheira na união homoafetiva, obedecidos os mesmos critérios exigidos no inciso II; IV filhos até 21 anos com apresentação da certidão de nascimento; V filhos, estudantes universitários, entre 21 e 24 anos com apresentação da certidão de nascimento ou carteira de identidade e CPF, bem como da declaração comprobatória de matrícula em estabelecimento de ensino superior;
VI filho excepcional ou inválido com apresentação da certidão de nascimento e do laudo médico; VII menor sob guarda com apresentação de termo de guarda e certidão de nascimento; VIII enteados até 21 anos mediante a apresentação da declaração anual de imposto de renda, apresentação da certidão de nascimento e declaração de união estável/certidão de casamento do servidor; IX enteados, estudantes universitários, entre 21 e 24 anos mediante a apresentação da declaração anual de imposto de renda, apresentação da certidão de nascimento, declaração de união estável/certidão de casamento do servidor e da declaração comprobatória de matrícula em estabelecimento de ensino superior; Parágrafo único. O pai ou padrasto, a mãe ou madrasta, dependentes economicamente do servidor, conforme declaração anual de Imposto de Renda, que constem no seu assentamento funcional, poderão ser inscritos no plano de saúde contratado pelo servidor, desde que o valor do custeio seja assumido pelo próprio servidor, observados os mesmos valores com ele conveniados ou contratados. Art. 10 São casos de perda da qualidade de beneficiários: I - dos titulares: a) licença para tratar de interesses particulares; b) afastamento sem remuneração; c) exoneração, vacância ou demissão; d) cancelamento da inscrição, a pedido ou de ofício; e) óbito; e f) retorno ao órgão de origem. II dos dependentes: a) perda da condição de beneficiário por parte do titular; b) perda de sua condição de dependente, em qualquer das hipóteses previstas neste Regulamento; c) cancelamento da inscrição, a pedido ou de ofício; d) óbito; e e) exclusão do nome do beneficiário-dependente, por parte do beneficiáriotitular, da declaração de dependência econômica para fins do imposto de renda.
DO AUXÍLIO DE CARÁTER INDENIZATÓRIO, MEDIANTE RESSARCIMENTO Art. 11 - O servidor poderá escolher qualquer Plano de Saúde existente no mercado, sendo limitado o ressarcimento a um único valor para qualquer que seja o plano escolhido. Art. 12 - Para fazer jus ao benefício o servidor deverá, obrigatoriamente, apresentar à Superintendência de Gestão Corporativa, cópia do termo ou contrato de adesão a Plano de Saúde, acompanhada do original, constando-o como titular, sem rasuras ou emendas, a comprovação de pagamento da mensalidade, bem como formulário de adesão de ressarcimento à saúde, constante do Anexo II, da Resolução que institui o Programa de Assistência à Saúde Suplementar da Autoridade Pública Olímpica. Parágrafo único. O auxílio poderá também ser requerido para cobrir despesas com planos de assistência odontológica. Art. 13 - O valor a ser despendido com ressarcimento será estabelecido, anualmente, de acordo com a dotação específica consignada para fazer frente às despesas. 1º Caberá a Superintendência de Gestão Corporativa, a divulgação por meio de portaria, do valor referente ao ressarcimento, no limite estabelecido pela Diretoria Executiva. 2º Não haverá qualquer desconto sobre o ressarcimento creditado aos servidores. Art. 14 - O ressarcimento será devido a partir do mês em que o requerimento for protocolado junto à Superintendência de Gestão Corporativa, desde que haja disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros passíveis de custear o pagamento do benefício. 1º A Superintendência de Gestão Corporativa deverá, à vista do comprovante, verificar a veracidade das informações. 2º O auxílio será consignado no contracheque do titular do benefício e será pago sempre no mês subsequente à apresentação, pelo servidor, de cópia do pagamento do boleto do plano de saúde, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês. Art. 15 - É de exclusiva responsabilidade do servidor: a) o pagamento das mensalidades à entidade mantenedora de seu plano; b) a apresentação do comprovante de quitação mensal do plano contratado até o 5º (quinto) dia útil de cada mês; c) a comunicação de qualquer alteração que afete a percepção do ressarcimento; d) as consequências quanto à rescisão do contrato de adesão. 1º O atraso na entrega do comprovante de quitação do plano contratado, implicará no cancelamento do ressarcimento, devendo o servidor solicitar nova adesão.
2º Não haverá pagamento retroativo em virtude da entrega do comprovante de quitação fora do prazo estabelecido na alínea b deste artigo. 3º Constatado, a qualquer tempo, pagamento indevido a título de ressarcimento, o servidor deverá devolver os valores recebidos, conforme disposto no parágrafo 3º do art. 46 da Lei n.º 8.112/90. 4º Deverá ser comunicado à Superintendência de Gestão Corporativa, no prazo de 30 (trinta) dias, quaisquer ocorrências que impliquem na perda da condição de dependente bem como qualquer alteração dos dados cadastrais do próprio servidor e seus dependentes, para que sejam providências as medidas cabíveis na folha do mês corrente ou no mês imediatamente seguinte; DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS Art. 16 - Os recursos orçamentários necessários para execução da assistência à saúde suplementar dos servidores, serão calculados semestralmente com base no número de beneficiários devidamente cadastrados na Superintendência de gestão Corporativa e no valor per capita estabelecido pela Diretoria Executiva. Parágrafo único. Anualmente, a Superintendência de Gestão Corporativa, fará a estimativa das despesas para a execução do Programa, prevendo o montante dos recursos orçamentários a serem alocados, observadas as responsabilidades pertinentes. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 17 - Os casos omissos e as situações consideradas especiais serão examinados pela Superintendência de Gestão Corporativa e submetidos à consideração da Diretoria Executiva para deliberação. Art. 18 - A APO, por intermédio da Superintendência de Gestão Corporativa, poderá promover campanhas sociais abordando temas como: o uso de drogas, tabagismo, alcoolismo, doenças sexualmente transmissíveis, medicina do trabalho e, campanhas de caráter preventivo como: vacinação, exames periódicos e outras relacionadas à qualidade de vida do servidor, verificada a disponibilidade orçamentária e financeira. Art. 19 - Caberá à área Contábil o acompanhamento dos recursos consignados na rubrica referente à Assistência Médica dos servidores. Art. 20 - Incorrerá em falta grave o servidor que omitir ou prestar informações falsas ou incorretas, respondendo civil, penal e administrativamente pelos efeitos delas decorrentes. Art. 21 Os contratados temporários de que trata a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, e os militares das Forças Armadas ativos e inativos, não poderão ser considerados como beneficiários para efeito de assistência à saúde. Art. 22 - Cumpre ao beneficiário-titular:
I comunicar à Superintendência de Gestão Corporativa, no prazo designado neste Regulamento: a) as ocorrências que determinem a perda da condição de beneficiáriodependente; b) qualquer alteração que implique a atualização de dados cadastrais do próprio beneficiário ou de seus dependentes; II manter permanentemente atualizado o seu cadastro de dependentes para fins de abatimento do imposto de renda retido na fonte, junto à Superintendência de Gestão Corporativa; III requerer a imediata exclusão do dependente e/ou o cancelamento da assistência quando: a) for modificado ou deixar de subsistir qualquer requisito formal ou material caracterizador da relação de dependência econômica; b) o dependente referido nas alíneas e e f do art. 5º deste Regulamento passar a auferir rendimento próprio; c) o dependente referido na alínea e do art. 5º deste Regulamento concluir ou perder a condição de aluno no curso regular de ensino médio ou superior; d) o nome do beneficiário for retirado do cadastro de dependentes para fins de abatimento do imposto de renda retido na fonte. 1º A omissão no cumprimento do disposto nos incisos I a III deste artigo implicará o ressarcimento, pelo beneficiário-titular, dos valores correspondentes aos benefícios eventualmente percebidos. 2º Os efeitos decorrentes da recuperação da condição de dependência dar-se-ão: I para o caso de beneficiário-dependente previsto no art. 5º, alínea e : a) a partir da data que o dependente completou 21 anos, caso o beneficiáriotitular requeira a manutenção da dependência e comprove que o dependente reunia àquela data os requisitos exigidos neste Regulamento; b) a contar do momento em que se configurou a dependência, caso o beneficiário-titular requeira a inclusão ou reinclusão de dependente cuja condição de dependência ocorra após completar de 21 anos; II para os demais casos, a partir da data da protocolização da documentação comprobatória, acompanhada de requerimento de inclusão ou reinclusão no Programa de Assistência à Saúde.
ANEXO II PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE FORMULÁRIO DE ADESÃO Nome: Situação Funcional: Lotação/Órgão de Origem: Unidade de Exercício na APO: Matrícula SIAPE: CPF: Tel. Resid. End. Residencial: e-mail: Operadora de Plano de Saúde contratada: Ramal: Data de Adesão: DEPENDENTES Nome Parentesco Data de Nascimento ( ) DECLARO PARA FINS DE PROVA JUNTO À APO, SEREM VERDADEIRAS AS INFORMAÇÕES AQUI PRESTADAS. ( ) DECLARO NÃO RECEBER BENEFÍCIO SEMELHANTE EM MEU ÓRGÃO DE ORIGEM Assinatura do Funcionário RIO, / / BSB, / / RIO, / / Assinatura do responsável pela concessão
ANEXO III DECLARAÇÃO Declaro, para fins de habilitação para concessão do benefício de Assistência a Saúde da APO, que meu cônjuge, companheiro(a) e/ou dependente não usufrui de benefício equivalente junto ao seu empregador. Rio de Janeiro, / /. Nome do servidor/empregado: Assinatura: