PARECER UNATRI/SEFAZ Nº 1284/2005



Documentos relacionados
DECRETO Nº , DE 12 DE JANEIRO DE 2010 DODF de

DECRETO Nº , DE 11 DE JULHO DE Publicado no DOE n 131, de 12/07/2007

CONVÊNIO ICMS 113/96 CONVÊNIO

ANEXO 30 PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO DEPOSITÁRIO ESTABELECIDO EM RECINTO ALFANDEGADO.

PARECER UNATRI/SEFAZ Nº 206/2014

PORTARIA SAT Nº 1.376, de (DOE de )

DECRETO Nº O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, DECRETA:

ANO XXIII ª SEMANA DE MAIO DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2012 IPI ICMS - MS/MT/RO ICMS - RO LEGISLAÇÃO - RO

Decreto nº , de 19/8/ DOE MG de

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos NF-e Venda para Órgão Público - Federal

CONVÊNIO ICMS N º99/98 Publicado no DOU de Ratificação Nacional DOU de , pelo Ato COTEPE-ICMS 75/98. Alterado pelos Convs.

Pergunte à CPA. Exportação- Regras Gerais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Operação de Venda Presencial com Entrega Interestadual

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

Exportação Direta x Exportação Indireta

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

IPI ICMS - MS/MT/RO ICMS - MS ICMS - MT ICMS - RO ANO XXI ª SEMANA DE JULHO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 30/2010

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Endereço de entrega diferente do endereço principal da empresa - EFD ICMS-IPI - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Ressarcimento de ICMS ST Nota de Devolução BA

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Venda entrega futura para optantes pelo regime Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Produto de informática e automação redução de base de cálculo e alíquota - RJ

DEPÓSITO FECHADO. atualizado em 06/08/2015 alterados os itens 1 a 5

RESOLUÇÃO N 4306, DE 8 DE ABRIL DE 2011.

DOCUMENTÁRIO ESPECÍFICO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES

ANO XXVI ª SEMANA DE JULHO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 28/2015

DECRETO Nº , DE 6 DE JUNHO DE 2006

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DA FAZENDA

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Acórdão: /11/3ª Rito: Sumário PTA/AI: Impugnação: 40.

VENDA À ORDEM E VENDA PARA ENTREGA FUTURA. atualizado em 25/09/2015 alterado o item 2.2.2

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Conhecimento de Transporte Eletrônico Estado Bahia

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Base de cálculo do diferencial de alíquota EC87/ MG

15 9:; %#4)84#" <= > & 8* < 1 < 5< 1A 50 B 5 >? 5 <4,$ & B 1D > 1A E -F%. 4 G 1 #& 2 %)#! 1 D 1 H 1?I 2I 5 > <H D > < 1(

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0027, DE 10 DE SETEMBRO DE 2002

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: Sumário:

DECRETO Nº. 1336/11, DE 01 DE SETEMBRO DE 2011

ANO XVIII ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2007 BOLETIM INFORMARE Nº 09/2007 IPI ICMS - SP LEGISLAÇÃO - SP

Coordenação Geral de Tributação

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL

PRODUTOR PRIMÁRIO - Apuração e Recolhimento do ICMS em Santa Catarina. Matéria elaborada com base na legislação vigente em:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.245/2015-GSF, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2015.


ICMS/ES - Armazém geral - Remessa e retorno - Roteiro de procedimentos

PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO BRANCO ESTADO DE MINAS GERAIS Procuradoria Geral DECRETO Nº 6.487, DE 27 DE OUTUBRO DE 2011.

PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 1750 DO DIA 06/08/2012.

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA- PROCEDIMENTO FISCAL. Apresentação: Helen Mattenhauer Samyr Qbar

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPOÁ CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO

ALTERAÇÕES RECENTES NA LEGISLAÇÃO DO ICMS

LEI COMPLEMENTAR Nº 459, DE 12 DE JUNHO DE 2014.

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 46/2015

ORIENTAÇÃO SOBRE UTILIZAÇÃO. DE NFe (Nota Fiscal Eletrônica) Protocolo ICMS 42/2009 Alterado pelo Protocolo ICMS 193/2010

Anexos 4. 0 Substituição Tributária

Guia do ICMS - São Paulo: Vending Machine - Máquinas Automáticas

MANUAL DE ORIENTAÇÃO ICMS - COMPRAS GOVERNAMENTAIS

1. O que é a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e?

ARMAZENS GERAIS BREVE ESTUDO

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Impugnação: e Impugnante: F.L. Smidth Com. Industria Ltda.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Estorno de NF-e Complementar fora do prazo determinado pela SEFAZ

O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACATI, no uso de suas atribuições legais, conforme lhe confere a Lei Orgânica Municipal,

ICMS/SP - Principais operações - Venda à ordem

Coordenação-Geral de Tributação

Nota Técnica nº 446/2010/COGES/DENOP/SRH/MP. ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço. Referência: Processo Administrativo nº

RESOLUÇÃO : Nº 31/11 CÂMARA DE JULGAMENTO SESSÃO : 44ª EM: 22/07/2011 PROCESSO : Nº 0132/2010 RECORRENTE : DIVISÃO DE PROCEDIMENTOS ADM.

( RIPI/2010, art. 43, VII, art. 190, II, art. 191 e art. 497, e RICMS-SP/ Decreto nº /2000 )

PARECER Nº 328/2013/GETRI/CRE/SEFIN

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Acórdão: /13/2ª Rito: Sumário PTA/AI: Impugnação: 40.

Decreto nº , de DOE SP de

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 11 Cosit Data 8 de maio de 2013 Origem

Coordenação-Geral de Tributação

Referência: Decreto Estadual-RJ nº /14 - ICMS - NFC-e - Emissão, autorização, contingência e outros Alterações.


DECRETO Nº 072/2012. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE OLINDA, no uso de suas atribuições legais, DECRETA:

ANEXO IX - DOS DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICOS E AUXILIARES

a) Requerimento para fiscalização de produtos agropecuários (FORMULÁRIO V);

GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DE FINANÇAS COORDENADORIA DA RECEITA ESTADUAL GETRI GERÊNCIA DE TRIBUTAÇÃO

ANEXO V - CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES, PRESTAÇÕES E SITUAÇÕES TRIBUTÁRIAS (a que se refere o artigo 597 deste regulamento)

Guia do ICMS - São Paulo: Circulação de bens, materiais ou mercadorias por não contribuinte

CAPÍTULO III-A DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA E DO DOCUMENTO AUXILIAR DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA. Seção I Da Nota Fiscal Eletrônica

Art. 2º. RICMS 1º - Na importação: 1 - se a entrega da mercadoria ou bem importados do exterior ocorrer antes da formalização do

INSCRIÇÃO ESTADUAL 2ª ETAPA Últimas Alterações

2. Em Destinatário no Exterior, informe o nome e o endereço completo do destinatário no exterior;

Coordenação Geral de Tributação

CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Base de cálculo= R$ 4.879,50

ANO XXIV ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 49/2013

DECRETO Nº , DE 13 DE JANEIRO DE 2010.

ANO XXIV ª SEMANA DE JULHO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 30/2013

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2011

Relatório. Data 17 de março de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF

Coordenação-Geral de Tributação

ANO XXIV ª SEMANA DE MARÇO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 13/2013

Coordenação-Geral de Tributação

1 - INTRODUÇÃO 2 - ACRÉSCIMO FINANCEIRO

IPI ICMS - SP LEGISLAÇÃO - SP ANO XX ª SEMANA DE JANEIRO DE 2009 BOLETIM INFORMARE Nº 02/2009

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 66, inciso III, da Constituição Estadual, e

RICMS (Decreto nº /2002) RICMS/2002

CIRCULAR N Documento normativo revogado pela Circular nº de 31/10/2012.

DECRETO Nº 5627, de 10 de janeiro de O PREFEITO MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO, no uso de suas atribuições legais,

LEI ORDINÁRIA N 1693, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1985

Pergunte à CPA. Exportação de mercadorias Principais aspectos

Transcrição:

ASSUNTO: Saídas com fim específico de exportação CONCLUSÃO: Na forma do parecer A empresa, acima identificada, solicita esclarecimentos acerca de saídas com fim específico de exportação, relativamente ao Memorando de Exportação, expondo três situações a seguir transcritas: Exemplo 1: O produtor do Estado do Piauí vende soja com fim específico de exportação para Cargill Agrícola em Balsas-MA através do porto de Itaqui em São Luis-MA. Exemplo 2: O produtor vende soja com fim específico de exportação onde há a entrega do produto (soja) nas dependências do silo da Cargill em Balsa-MA onde ocorre o transbordo seguindo para o Porto de Itaqui em São Luis-MA com Nota Fiscal da Cargill com natureza da operação: Remessa para formação de lotes c/ posterior exportação. Exemplo 3: O produtor pode fazer nota fiscal global de venda com fim específico de exportação para filial da Cargil em Balsas-MA, com entrega de remessas por contra e ordem de terceiros para a Companhia Vale do Rio Doce em São Luis-MA, onde a Cargill é cessionária de Silo da CVRD em São Luis-MA. Após os exemplos acima indaga Qual o procedimento correto para acobertar o produtor fiscalmente comprovando que o seu produto foi exportado? Conforme Convênio 107/96. Preliminarmente, alertamos que a matéria sob consulta, conforme a seguir demonstrado, está disciplinada na legislação tributária estadual, incursa, portanto, nos ditames do art. 27, incisos VII e VII do Regulamento da Lei nº 3.216, de 09/07/73, aprovado pelo Decreto nº 1.697, de 07/11/73, in verbis: Art. 277. Não produzirá efeito a consulta formulada: VII - quando o fato estiver disciplinado em ato normativo publicado antes de sua apresentação; VIII - quando não descrever, completa ou exatamente, a hipótese a que se referir, ou não contiver os elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão for excusável. Passaremos a expor nosso entendimento sobre a matéria: As operações que destinem mercadorias para o exterior são imunes ao ICMS conforme determinado no art. 4ª da Lei 4.257, de 06 de janeiro de 1989, in verbis: Art. 4º São imunes ao imposto:

II - as operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e industrializados semi-elaborados, ou serviços; Parágrafo Único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: I - empresas comerciais exportadoras, inclusive tradings, ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. Regulamentando o dispositivo acima o art. 4º do Decreto nº 7.560, de13 de abril de 1989, determina: Art. 4º São imunes ao imposto: II - as operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e industrializados semi-elaborados, ou serviços; 1º Equipara-se às operações e prestações de que trata o inciso II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, bem como o serviço de transporte a ela relacionado, destinados a: I - empresas comerciais exportadoras, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 3º O estabelecimento que remeter a mercadoria para as empresas de que trata o inciso I, do 1º deverá emitir Nota Fiscal contendo, além dos requisitos exigidos pela legislação, no campo INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, a expressão: REMESSA COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO (Conv. ICMS 54/97). 5º O estabelecimento destinatário, ao emitir Nota Fiscal com a qual a mercadoria será remetida para o exterior, fará constar, no campo

"INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES" a série, o número e a data de cada Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento remetente.... 6º O estabelecimento destinatário, além dos procedimentos a que estiver sujeito conforme a legislação do seu Estado, deverá emitir:.. III - a partir de 28 de julho de 2003, o documento denominado Memorando Exportação, Anexo XXVIII, nos termos do art. 23-A do Decreto nº 9.740, de 27 de junho de 1997. 7º Até o último dia do mês subseqüente ao da efetivação do embarque da mercadoria para o exterior, o estabelecimento exportador encaminhará ao estabelecimento remetente a 1ª (primeira) via do "Memorando - Exportação", que será acompanhada de cópia do Conhecimento de Embarque referido no inciso VIII do parágrafo anterior e do comprovante de exportação, emitido pelo órgão competente. 7º Até o último dia do mês subseqüente ao da efetivação do embarque da mercadoria para o exterior, o estabelecimento exportador encaminhará ao estabelecimento remetente a 1ª (primeira) via do "Memorando - Exportação", que será acompanhada de cópia do Conhecimento de Embarque referido no inciso VIII do parágrafo anterior e do comprovante de exportação, emitido pelo órgão competente.... Pelos dispositivos legais transcritos, o produtor que realizar saída de mercadorias para o exterior ou para estabelecimento comercial exportador, tradings, armazém alfandegado ou ainda para entreposto aduaneiro, deverá emitir nota fiscal de venda com fim específico de exportação amparada pela imunidade ao ICMS. Assim com base na legislação em vigor, a operação descrita no exemplo 1 deve ser realizada através da emissão, pelo produtor estabelecido do Estado do Piauí, da Nota Fiscal de Venda com fim específico de exportação que deverá acompanhar a mercadorias até o destinatário indicado, estabelecimento da Cargill estabelecida na cidade de Balsas MA, e esta, por sua vez, ao efetivar a exportação deverá encaminhar ao estabelecimento remetente a 1ª via do Memorando de Exportação, na forma determinada no 7º do dispositivo transcrito. Quanto ao segundo exemplo, o consulente descreve a mesma operação anterior, informando que, antes da exportação a mercadorias será encaminhada pela Cargill para o Porto de Itaqui em São Luis-MA, tendo como natureza da operação Remessa para formação de lotes. Também neste caso o produtor deverá emitir a Nota Fiscal de venda para Cargill, informando que a mercadoria será exportada. A operação de remessa para formação de lotes, realizada pela empresa exportadora deverá ser realizada na forma como dispuser a

legislação do Estado do Maranhão, e na ocasião da remessa das mercadorias para o exterior deverá ser emitida a Nota Fiscal de exportação e o memorando de exportação, que será encaminhado ao produtor exportador da forma do 7º do art. 4º do RICMS, aprovado pelo Decreto nº 7.560/89. Relativamente ao terceiro exemplo, não entendemos qual seria a operação realizada entre a Cargill e a Companhia Vale do Rio Doce, assim, deixaremos de nos manifestar visto que as informações prestadas são insuficientes para o total entendimento da hipótese, recomendando que, caso seja do interesse do peticionário formule nova consulta acrescentando todos os dados necessários ao exame da matéria. Pelo exposto os documentos que comprovam a exportação, e devem ser conservados pelo prazo estabelecido na legislação para exibição ao fisco quando solicitados, são as Notas Fiscais de venda com fim específico para exportação e a via do memorando de exportação, emitido na forma dos dispositivos acima transcritos. O consulente pergunta ainda: - O produtor pode formar lotes com posterior exportação? - No memorando de exportação é correto ser mencionado no campo que se refere a dados dos documentos de remessas com fim específico de exportação, deverá constar as NF dos produtos ou as NF de remessa para formação de lotes que formou a efetiva venda para exportação. - As notas fiscais do produtor deverão ser relacionadas na NF de venda para o exterior? Ou deverão ser relacionadas no Memorando de exportação no campo que solicita os dados dos documentos de remessa com fim específico de exportação. Para opinar sobre a formação de lotes para posterior exportação feita pelo produtor seria necessário conhecer vários aspectos não informados, novamente solicitamos que o peticionário forneça maiores detalhes sobre a operação. As outras questões tratam do preenchimento do memorando de exportação, o art. 23-A do Decreto nº 9.740, de 27 de junho de 1997, regulamenta determinando, in verbis: Art. 23-A. Na saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, de que trata o 1º do art. 4º do RICMS, o estabelecimento destinatário, além dos procedimentos a que estiver sujeito conforme a legislação do seu Estado, deverá emitir, a partir de 01 de janeiro de 2002 o documento denominado "Memorando - Exportação", Anexo XXVIII, em três (3) vias, contendo, no mínimo, as seguintes indicações, ficando convalidados os procedimentos adotados, relativamente ao inciso XII, até 31 de março de 2002, e ao inciso XIII, até 31 de outubro de 2003 (Conv. ICMS 113/96):

I - denominação: "Memorando - Exportação". II - número de ordem e número da via; III - data da emissão; IV - nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento emitente; V - nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento remetente da mercadoria; VI - série, número e data da Nota Fiscal do estabelecimento remetente e do estabelecimento destinatário exportador da mercadoria; VII - número do Despacho de Exportação, a data de seu ato final e o número do Registro de Exportação por estado produtor/fabricante, a partir de 1º de janeiro de 2002(Conv. ICMS 107/01);(NR) VIII - número e data do Conhecimento de Embarque; IX - discriminação do produto exportado; X - país de destino da mercadoria; XI - data e assinatura de representante legal da emitente; XII identificação individualizada do estado produtor/fabricante no Registro de Exportação, a partir de 1º de janeiro de 2002 (Conv.ICMS 107/01); XIII - o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do impressor do memorando, a data e a quantidade da impressão, os números de ordem do primeiro e do último memorando impresso e respectiva série e subsérie e o número da AIDF, a partir de 28 de julho de 2003 (Convênio ICMS 32/03). 1º Até o último dia do mês subseqüente ao da efetivação do embarque da mercadoria para o exterior, o estabelecimento exportador encaminhará ao estabelecimento remetente a 1ª (primeira) via do "Memorando - Exportação", que será acompanhada de cópia do Conhecimento de Embarque referido no inciso VIII do caput e do comprovante de exportação, emitido pelo órgão competente. 2º A 2ª (segunda) via do "Memorando - Exportação" será anexada à 1ª (primeira) via da Nota Fiscal do remetente ou à sua cópia reprográfica,

ficando tais documentos no estabelecimento exportador, para exibição ao Fisco.... Sobre este dispositivo cabe informar que as Notas Fiscais referidas são as Notas Fiscais de venda das Mercadorias, emitida pelo produtor com destino ao estabelecimento exportador e o documento emitido pelo exportador tendo como destinatário o adquirente localizado no exterior. Lembramos, porém, que procedimento diverso pode ser autorizado ao produtor estabelecido neste Estado, mediante a concessão de regime especial que regulamente a operação, conforme autorizado pelo art. 55 da Lei nº 4.257/89. É o parecer. À apreciação superior., em Teresina, 21 de setembro de 2005. MARIA DAS GRAÇAS MORAES MOREIRA RAMOS AFTE - mat. 91081-3 De acordo com o parecer. Encaminhe-se à Superintendência da Receita, para despacho final. PAULO ROBERTO DE HOLANDA MONTEIRO Diretor/UNATRI Aprovo o parecer. Cientifique-se ao interessado. Em: / / EMÍLIO JOAQUIM DE OLIVEIRA JÚNIOR Superintendente da Receita Recebi o original Em: / /

Titular/Responsável Legal ESTADO DO PIAUÍ